Após dar vida a aquela que seria a nova casca de sua alma, o clone de Kin se jogou em um velho sofá, localizado em um canto de sua oficina. O ser fechou seus olhos e mesmo impossibilitada de dormir ou sonhar, pode se livrar das preocupações e ansiedades que lhe consumiam a alma.
Kin se voltou a seu núcleo, o elo que lhe prendia naquele mundo, o selo de sangue que aprisionava seu chakra e sua alma. Agora, com calma, Kin percebera que seu chakra não parecia mais o mesmo do que quando ela possuía um corpo convencional, humano. Ela não sabia explicar o que de fato acontecerá consigo, o que ocasionará a mudança subta de seu chakra, mas sendo uma mulher da ciência, iria procurar descobir e possuindo um cargo de tamanha relevância dentro de Konoha, sabia o lugar ideal para procurar por respostas.
Kin abriu novamente seus olhos e se levantou do sofá, que com as molas enferrujadas, provocou um ruído engraçado. A shinobi apanhou seu equipamento e rumou para aquele que deveria ser um dos locais mais segunros da vila, o local onde Kin havia aprendido mais sobre a imortalidade e outras técnicas secretas... A biblioteca secreta de Konoha.

Considerações”:

Equipamentos”:

Jutsus Utilizados:

O sol já havia nascido e a cidade mais uma vez despertara e se encontrava fervilhando. Era quase impossível atravessar o mar de pessoas que tomavam as ruas de Konoha, seguindo rumo ao trabalho, realizando compras ou simplesmente aproveitando o sol, que permitia uma fuga das frias rajadas de vento que soavam pela vila e faziam as folhas dançar ritmicamente. Kin não sentia o calor do sol e nem mesmo as rajadas que vinham de encontro com seu rosto, ela tomava consciência dessas infrmacoes, mas essas não lhe traziam nenhum incmodo ou prazer de forma alguma.
A mulher tomou o rumo da montanha que se erguia na parte posterior da vila, um enorme paredão rochoso onde alguns importantes departamentos eram localizados. Kin era uma das poucas pessoas que conhecia todos os segredos daquele local, que conhecia o que aquele emaranhado de rochas e terra escondia em seu coração.
A jovem tratou de subir as escadas que se estendiam na camada exterior das rochas e após ter alcançado certo ponto, onde uma espécie de fenda entre duas rochas podia ser vista, Kin interrompeu a subida, desviando do caminho e adentrando na apertada e escura fenda, que conduziria, quase como em um túnel, Kin até o coração da montanha.

Considerações”:

Equipamentos”:

Jutsus Utilizados:

Kin continuou a se enfiar pela rachadura da montanha, que a cada passo parecia ficar ainda mais estreita, uma espécie de arquitetura estratégica, que impediria mais do que uma pessoa atravessar o portal por vez, dificultando uma invasão ao local secreto.
Quando finalmente uma luz surgiu no túnel, Kin soube que estava próxima ao hall de enrada da biblioteca. Sem delongas, quatro shinobis de nível especial se adiantaram a saída de Kin do túnel, cercando a mulher e a ameaçando com espadas e outras armas – Calma, sou eu -. Os guardas reconheceram aquela que cuidava de quase toda a segurança interna da vila e que vivia a frequentar os acervos da biblioteca secreta de Konoha.
Os homens se afastaram de Kin, permitindo que ela avançasse até a porta de madeira, o portal selado cuja chave poucos conheciam. Bastaram alguns selos para que as travas seladas se soltassem, fazendo com que a pesada prota de madeira se abrisse, revelando o local que parecia se estender ao infinito – Como eu amo esse lugar -.
Kin adentrou a biblioteca e as suas costas a porta voltou a se fechar, selando mais uma vez todo conhecimento do local no coração da montanha de Konoha, um local praticamente impenetrável, repleto de técnicas, mecanismos e selamentos.

Considerações”:

Equipamentos”:

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Kin passou a vagar por entre as gigantescas prateleiras de madeira que integram o local, procurando por uma seção que ela já havia por diversas vezes passado, mas nunca parado para descobrir aquilo que era contido de fato no local. Kin lembrava-se apenas dos títulos dos livros, peculiares, uma vez que tratavam de relatos a respeito de seres com chakras diferenciados “Eu acreditava que isso não passava de uma lenda, mas será possível que devido ao ritual da maldição de sangue, do Hitokugutsu, eu possa ter sofrido alterações em minha energia vital?”.
A jovem não demorou a encontrar a secao que procurava, composta por uma única prateleira, dotada de pouquíssimos livros e pergaminhos “Não é de se admirar”. Foi fácil encontrar o que procurava, o pergaminho que trazia infrmacoes a respeito do chakra escarlate “Seres dotados com esse chakra, diferente de tudo que já vi, foram capazes de dar origem a estruturas complexas, armas, com seu chakra, mas essas, diferente do que se espera, eram mais resistentes e poderosas do que qualquer metal, eram capazes de perfurar e cortar como se armadura ou defesa nada fossem”.
As histórias do pergaminho continuavam, mas aquele trecho havia chamado tanto a atenção de Kin que ela largara o pergaminho sobre a prateleira e tomara distancia dela – Será que...”. A jovem passou a concentrar seu chakra em sua mão e a molda-lo, mas o processo parecia ainda mais dificil do que ela imaginava, a força de seu chakra, condensado, era dificil de se manter – Você voltou então... Estive te procurando por todo lugar -.
O corpo original de Kin surgiu por entre o labirinto de prateleiras – Ah, é você... sim, retornei a algum tempo... Estive aperfeiçoando a Dama de Ouro e procurando algumas outras coisas relevantes... Acabo de me deparar com uma técnica que talvez seja interessante -. Kin se limitou a acenar positivamente para seu clone – O hokage solicita minha presença com urgência, eu vim apenas para apanhar os pergaminhos das marionetes... Pretendo levar a coleção completa junto comigo -. O clone acenou e então lançou para Kin dois pergaminhos que levava consigo e também as armas que eram mantidas em suas costas – Acabando aqui...- Antes de terminar a frase Kin já havia sumido.

Considerações”:

Equipamentos”:

Jutsus Utilizados:

O clone ignorou a ausência de sua mestre e voltou novamente sua concentração para aquilo que lhe era mais importante, dominar a técnica que havia descoberto por meio daqueles pergaminhos antigos. O fluxo de chakra voltou a fluir com maior intensidade do núcleo para fora do corpo do clone e esse, de colocaracao vermelha, passou a ser controlado afim de gerar a forma de um pequeno objeto, um objeto ao qual Kin estaria muito acostumada, uma agulha.
O objeto criado pelo chakra era rudimentar, não possuía um formato perfeito, uma ponta extremamente afiada... Kin amassou com forca a arma, que se partiu em dois antes de voltar a se transformar em chakra “Ainda não”. A forma da agulha não era algo exatamente fácil de ser feito, mas era o objeto ao qual Kin estivera mais familiarizada.
Com calma e afinco a jovem voltou a trabalhar seu chakra, criando primeiro uma espécie de pequeno cilindro, que aos poucos foi ganhando as pontas nas extremidades, características das agulhas “Perfeito”. Kin apanhou a arma e a depositou entre seus dedos. Sem utilizar muita forca a mulher lançou a kunai contra o chão, que como manteiga, foi perfurado pela lamina escarlate – Incrível, sua força é muito superior a de uma arma convencional -.
Kin praticou por mais alguns minutos, criando formas ainda mais simples do que a agulha, porem maiores e mais poderosas. A mulher desejava passar a noite na biblioteca, treinando sua nova técnica, mas sabia que para a missão que iria realizar naquele dia, um poder como aquele seria necessário.
O clone se desfez, levando todo o conhecimento adquirido até seu corpo original.

Considerações”:

Equipamentos”:

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