A morte é um fenômeno que ninguém pode evitar, não importa o quanto tentemos. Lidar com o acontecimento pode ser ainda mais difícil do que morrer, existindo apenas um vazio no peito de quem fica para sobreviver. Um parente, um amigo, todos farão falta e podemos apenas relembrar os bons momentos. Naquela noite chovia muito, podia sentir a força da água sobre o teto do quarto, ecoando por dentro da casa vazia, atingindo apenas minha solitária mente a viajar pelas lembranças de minha mãe fazendo um sorriso nascer em meu rosto. Por muito tempo me concentrei em evitar essas lembranças, tendo plena certeza de que nada poderia ser feito e a morte era apenas o destino de todos, mas havia pequenos detalhes na história que estavam incompletos. A incerteza do por que me fazia perder horas pensando, até noite em claro para tentar decifrar os motivos que tinham para atacar a casa naquela noite, e mais algumas hora para tentar entender o sumiço daquele homem bêbado que eu mal poderia chamar de pai, ignorando-o como imagem paterna.

Não importava quanto tempo fosse, ainda parecia como se tudo tivesse acontecido no dia anterior ao atual, tornando cada vez mais desconfortável pensar naquilo e não ter as respostas, me tirando o sono naquela noite, passando em claro mais uma vez. Quando finalmente senti o sol aparecer na janela e esquentar meu rosto, me surpreendeu algumas batidas na porta me fazendo levantar para ver quem era, esperando algum chunin entregando missão como já havia acontecido outras vezes. Antes mesmo que eu pudesse abrir a porta, um papel foi passado por baixo da mesma, lendo, percebi que se tratava de uma urgente missão por conta das recentes chuvas em Konoha. Estava preparado e alimentado, parti pelo corredor dos apartamentos até a área leste da aldeia, onde me encontraria com alguns moradores para saber perfeitamente o que estava acontecendo.

A par da situação local, decide averiguar os encanamentos da aldeia, buscando descobrir o motivo da água não escorrer e acabar alagando a região. Primeiramente parti para o foco do alagamento, onde tudo parecia ter começado. Lentamente deixei que um pedaço de osso saísse de minha mão, utilizando-o como estaca para sentir algo barrando a passagem no esgoto. Incrivelmente senti uma leve pressão na entrada do bueiro, como se fosse uma massa de folhas, madeiras e sujeiras urbanas amontoados em um bolo resistente. Cutuquei com força sentindo a massa se desfazer e ser arrastada pela pressão da água. Aos poucos o fluxo continuou fluindo e, com a ajuda de alguns moradores, conseguimos destruir toda a massa que estava impedindo a passagem e em poucas horas a água começaria a escorrer normalmente.

Apesar dos esforços para fazer com que o fluxo dos bueiros retornasse ao estado normal e escoar a água acumulada na região, a chuva continuava lutando contra meu corpo, sofrendo com os ventos gelados e a umidade do dia, precisando parar um pouco para me esquentar antes que não pudesse prosseguir com as tarefas. Infelizmente a chuva havia estragado mais do que poderíamos enxergar pelas ruas, a água que havia se acumulado ali invadiu casas, alcançando as mais diversas vítimas, inclusive uma senhorinha que não possuía condições de agir por conta própria, minha ajuda foi requisitada no local e não demorei para ir assim que me senti um pouco mais aquecido. Quando cheguei na casa daquela mulher pude entender o porquê da urgência, a lama havia tomado conta dos moveis e com a chuva continua seria impossível deixar o local completamente limpo, talvez pudesse deixar um canto mais seco e seguro para ela passar a noite e no dia seguinte voltassem para ajudá-la novamente.

A cada passo se sentia ainda mais fundo naquela lama, procurando pela casa algum utensilio que poderia me auxiliar na expulsão de toda aquela lama, talvez pudesse encontrar uma vassoura ou um rodo para arrastar aquele material, mas caso não conseguisse encontrar faria com as próprias mãos não ligando para o tempo que levasse para concluir aquilo. Aquele esforço faria eu me sentir mais aquecido, vivo e esquecendo os problemas interno que tive mais cedo, sendo um bom passa tempo apesar da situação não ser nada agradável. Conforme fui tentando livrar a casa da sujeira tentei organizar melhor o espaço levando cadeiras para um canto onde facilitaria a passagem da lama. Mais no fundo da residência, fiz questão de amontoar tecidos leves em cima da cama da mulher para evitar a umidade e o ar gelado da chuva. -- Se a senhora desejar, posso fornecer meu apartamento até a chuva passar e conseguirmos limpar tudo, apenas me avise se quiser. -- Eu fui calmo e ofereci meu apartamento, mesmo não sendo dos melhores. Continuei a arda tarefa, deixando a cama da senhora mais afastada da lama e mais seca possível.

Não pude deixar de abrir um sorriso bem grande ao ouvir a doce voz daquela senhora, ainda mais por me chamar de filho e aquilo significar tanto para mim que meus olhos se enchiam de lagrimas, deixando algumas escorrerem pela bochecha. Respirei fundo e toque o ombro dela, lhe dando um beijo na testa após tanta gentileza. -- Pode me chamar a hora que for, eu vou aparecer em segundos para te ajudar, não se esqueça disso. -- Me curvei para ela sem deixar o sorriso sumir, tendo lembranças nítidas de minha mãe. Minha felicidade não pode durar muito tempo, fui lembrado rapidamente de que estávamos em uma situação de emergência e a gritaria fora da casa me alertou do pior. -- Não saia daqui, eu vou ver o que está acontecendo. -- Rapidamente alertei a senhora e deixei a casa o mais rápido possível, me deparando com uma cena assustadora, quase rezando para que os ninjas superiores na vila estivessem por perto para utilizar seus poderosos ninjutsus, mas tive que me contentar apenas com o que possuía... a força bruta.

Não pude conter meus movimentos, que se tornaram rápidos por um instinto dentro do meu corpo, que nascia como uma fênix queimando minhas energias ao máximo. Na totalidade das minhas capacidades, avancei para o pilar de madeira ao mesmo tempo em que deixei uma parte dos meus ossos saírem do ombro, se transformando em uma curta espada, com a densidade do aço. Finquei-a contra o pilar bambo, visando atravessa-lo até atingir a outra parte da sustentação da caixa na tentativa de criar mais um apoio para o peso, este mais resistente que os outros. Se fosse necessário, eu não demoraria a fazer uma segunda estaca para fixa-la e criar ainda mais sustento, segurando firme o pilar de madeira para garantir que o mesmo não vá cair. -- Rápido, chamem alguém para dar um jeito melhor nisso! -- Eu iria me manter firme naquela posição, protegendo com a minha vida o lar de todos ali.

Diante da situação em que me encontrava era difícil raciocinar com tranquilidade, o caos gerado por uma simples chuva, algo que a natureza em si nos trazia foi suficiente para abalar toda uma aldeia, mostrando a força que o planeta tinha sobre todos aqueles que o habitavam, nos colocando em nossos devidos lugares. Era tão fácil se sentir dono do mundo quando o poder está nas mãos, porém, mesmo com tamanho poder algumas marcas em nossos corpos não permitem a evolução como seres humanos, manchando nossas mentes de detalhes que nem podemos entender. A chuva não perdoava aqueles que a combatiam e a caixa d'água mesmo que derrubando seu conteúdo nos que a seguravam parecia se manter firme com o esforço de todos ali. Cada gota era como uma luz que tornava minha mente mais clara para um momento especifico de minha vida, como as gotas quentes do sangue jorrado em minha face quando, pelas mãos daqueles ninjas, minha amada mãe se foi para me proteger. Por instante a força do meu único braço pareceu sumir, soltando a caixa d'água no instante em que a ajuda chegou, tempo suficiente para cuidar da situação para que eu pudesse descansar.

O mais importante ali era cuidar de eu mesmo, olhando para cima permitindo que as gotas me acertassem no rosto, parado na multidão como uma hipnose a cada segundo exposto a umidade. Não havia nada, não havia ninguém capaz de resolver aquela situação e duvidei por muito tempo que eu mesmo poderia servir para resolver, mas a faísca que se acendeu ao ser chamado de filho novamente me fez refletir sobre aquele dia, me fez refletir sobre a única pessoa que mal me chamava de filho... meu pai, o maldito bêbado que sumiu aquela noite deixando eu e minha mãe para morrer. Ele ao menos sabe que estou vivo? É improvável, ninguém a não ser o grande escalão de Konoha poderia saber, o portão da aldeia era tão convidativo quanto uma xicara de chá quente na chuva. Poderia ali mesmo sair em busca de resposta, retornar para minha antiga casa depois de anos ou passar de aldeia em aldeia caçando aquele que um dia chamei de pai. Passo a passo me aproximei da muralha da aldeia, observando-a enquanto a chuva parecia me aquecer como sangue quente.

Era majestosa, possuindo um semblante próprio como nenhuma outra construção existente no mundo. Cada detalhe da muralha da Aldeia de Folha me deixava comovido ao ponto de parar e apenas observar o quão sublime ela era. O sorriso em meu rosto desenvolvia bem esse sentimento, engrandecendo aquele desejo oculto de atravessa-la e iniciar uma jornada solitária, mas sabia das consequências de deixar a aldeia sem mais nem menos, não era imprudente a ponto de se tornar um nukenin. Contudo, algo sempre tocou meu peito com muita força e nesse dia eu mal pude conter aquele sentimento, a vontade era impressionante como um imã que atraia metal para si. Aquele maldito homem, bebendo sua bebida barata e nos deixando em última hora, nunca concordando com o treinamento dado por minha mãe, era possível lembrar de seu rosto nojento ao assistir o Shikotsumyaku. Comecei a acreditar que o trauma em minha vida estava sendo bloqueado por eu mesmo, afim de evitar mais dores. -- Aquele desgraçado... ele nunca gostou mesmo da mamãe... o que ele estava fazendo com a gente então? Maldito... -- Serrei os punhos e me preparei para sair dali em busca de respostas mas um chamado repentino me tirou daquela situação, não sabia se felizmente ou infelizmente.

Olhei para trás ouvindo o chamado de um dos recém chegados para ajudar com os danos proporcionados pela chuva, me acordando de um transe que me trouxe novas lembranças bloqueadas pelo trauma, agora frescas desvendando segredos sobre o ataque de anos atrás. Sem perder mais tempo saltei para cima de uma das dez casas que pareciam ter perdido as telhas no vento, carregando o material para poder começar a ajudar. Me posicionei em cima do telhado, segurando a telha com os pés, me abaixando para martelar rapidamente o prego posicionado, pois não poderia segura-lo. -- Pessoal, eu só tenho um braço... alguém segura o prego? -- Comecei a rir pela dificuldade que tinha naquela função, mas não me deixei abalar e continuei as marteladas rápidas, como um treino de velocidade e precisão. Após um bom tempo de marteladas e abaixamentos, senti meu corpo pedir um pouco de descanso e, no terceiro telhado me sentei um pouco na beirada, respirando e observando a chuva que já não incomodava meu corpo com o frio que trazia. Quando me recuperei um pouco retornei para finalizar o restante dos telhados, esperando que aquela chuva acabasse o mais rápido possível.

Longe das memorias incomodas, me dediquei exclusivamente ao trabalho, desejando ajudar aquelas pessoas que outrora salvaram a minha vida e me acolheram como um deles, estava fazendo o mínimo para retribuir a aldeia da folha. Os trabalhos duraram mais algumas horas, recompensadas pelo parar de chuva que deixou eu e todos ali mais calmos, desacelerando o ritmo contentes, podendo poupar as energias gastas no desespero durante a tempestade. Quando finalmente terminamos todo os trabalhos eu saltei para fora do telhado, procurando uma área coberta para poder me sentar e descansar um pouco, sentindo um leve incomodo no braço por ter feito um esforço a mais ao bater os pregos daquela maneira. -- Cara, isso não foi nada fácil pra mim... -- Reclamei movendo o braço e esticando-o, sentindo um leve dor nos músculos que bastaria algum tempo de descanso para melhorar.

Olhei para frente observando os outros trabalhadores e pude notar a aproximação do homem que estava nos liderando naquele momento, sorrindo com a sua aproximação parando com os movimentos de braço. -- Obrigado, Senhor. -- Sorri me curvando levemente em respeito ao líder. Os tapinhas me deixaram sem jeito, nunca havia recebido um elogio daqueles, mas a pergunta feita me deixou um pouco incomodado, como se tivesse tocado na ferida. -- Eu simplesmente não o uso Senhor, me tornei inapto ao ninjutsu, mas garanto que isso não me faz mais fraco que ninguém. Mas.... eu gostaria de aprender, mas não conheço ninguém capaz de fazer selos sem um braço... -- Ao final de minha fala parecia triste, abaixando a cabeça e encolhendo o corpo, cobrindo ainda mais a parte afetada.

Muitos ficaram chateado com risos sobre sua deficiência, mas não me deixei abalar com aquilo e até consegui tirar alguns risos junto com aquele homem. Nunca precisei me provar capaz para ninguém além de eu mesmo, por isso a falta de um membro era apenas um detalhe em minha vida. A inaptidão à arte do ninjutsu pouco me abalava apesar de ter a vontade de aprende-lo e utiliza-lo, mas como um exímio lutador, minha garantia corpo-a-corpo bastava para compensar a falta das outras habilidades. Apesar de não conhecer aquele homem, o semblante de seu olhar trazia uma sensação de sabedoria e experiência mas não conseguia decifra-lo apenas olhando, aos poucos pude entender com quem estava conversando. O desfecho da minha tristeza foi quando aquele homem me apresentou uma solução, parecendo impossível no princípio, mas assistir aquela execução de selos com apenas uma das mãos pareceu incrível, algo que apenas um experiente shinobi poderia executar e era isso o que aquele homem realmente escondia, um passado shinobi.

-- Mas como é possível? Eu nunca imaginei essa possibilidade, vejo que ainda existe muito o que aprender.... -- Eu mantive um sorriso em meu rosto assistindo aquela sequencia linda de selos com uma única mão, imaginando as possibilidades caso conseguisse maestria naquela arte. Quando o homem pediu para que eu reproduzisse aquilo fiquei tenso, sentindo que não tinha coordenação suficiente para fazê-lo. Tentei imitar os movimentos do homem mas minhas mãos não eram rápidas e nem conseguiam formar a posição exata dos selos como ele, me deixando um pouco frustrado, querendo desistir. -- Isso não é pra mim... eu não consigo... -- Abaixei a cabeça respirando fundo, pensando em todo meu trajeto até aquele momento e na quantidade de obstáculos que enfrentei aprender alguns selos eram apenas mais um. Continuei firme, realizando os selos mesmo com dificuldade, exigindo uma, duas, três, várias tentativas até finalmente começar a acertar os primeiros selos. -- Ainda preciso treinar muito mais... -- Descansei a mão por um instante, voltando em seguida.

A teoria com certeza era muito mais fácil do que a pratica de todo o processo de aprendizagem, voltando a observa-lo após algumas falhas consecutivas que me deixavam um pouco nervoso com o fato de não estar conseguindo tão facilmente quanto ele, me senti mal por não estar conseguindo. A cada tentativa parecia mais impossível, porem, ouvir as palavras dele foi tão reconfortante quanto saber das possibilidades de se utilizar os selos com apenas uma mão e assistir novamente sua maestria era encantador e me motivava a tentar e melhorar cada vez mais. -- Você está certo... estou focando muito na velocidade e deixando o principal de lado. Preciso começar com calma, desculpe. -- Respirei fundo com um sorriso no rosto assim que percebi meu erro, sendo um erro de principiante.

Observei novamente como ele fazia, conseguindo uma técnica realmente funcional com apenas uma mão, mostrando mais uma vez que era possível conseguir utilizar ninjutsus daquela maneira. Sorri encantado, voltando as práticas dos selos mostrados por ele e dessa vez focando nas formas uma de cada vez ignorando a sequência pela velocidade e sim garantindo a qualidade dos movimentos um a um, apenas trocando quando o elo estava sendo realizado com sucesso, chegando a praticar o mesmo selo mais de uma vez. Consegui um, dois, três selos e pude pratica-los em sequência, cada vez mais rápido e precisos para dar continuidade com os outros que me foram mostrados. Começava lento novamente, ignorando a velocidade e procurando perfeição. Conforme o tempo passava, apesar de não ter dominado a velocidade, conseguia realiza-los lentamente, sabendo que com a pratica poderia faze-los rápido o suficiente para praticamente os fazer de maneira imperceptível.

A presença dele e a tranquilidade com que me ensinava aquelas técnicas de selo eram tão plenas que me senti leve e sem preocupações externas, concentrando apenas em conseguir realizar tudo o que estava conhecendo, encarando como uma evolução que resolveria todos os problemas que pude ter ao me limitar a apenas taijutsu. Focado em conseguir me lembrei de minha mãe, sorrindo e me emocionando levemente enquanto realizava selos com uma única mão, pensando nas técnicas passadas na academia que eram simples, mas era as únicas que possuía algum conhecimento prévio, assim iria conseguir faze-las como nunca havia conseguido antes.

Recordações que enchiam minha mente de alegria, mesmo em momentos tristes pós o trauma, era feliz na academia por estar aprendendo algo totalmente novo e, tinha uma técnica que sempre tive curiosidade em tentar, básica mas que para mim poderia se tornar especial. Fiz a sequência de selos, lentos mas precisos e perfeitos. -- Henge! -- Falei em bom tom, sentindo o chakra fluir em uma transformação perfeita. Meu objetivo era me transformar na pessoa que me guiava na vida, assumindo a forma de uma mulher alta e de longos cabelos brancos. A transformação durava alguns segundos, me concentrando no selo para mantê-la e assim liberar voltando a minha forma natural, sorrindo animado por ter tido êxito na execução de uma técnica que exigia selos, me sentindo bem comigo mesmo ignorando completamente a falta do membro. -- Eu consegui! Eu nem consigo acreditar! Agora... agora eu posso tudo! -- Comemorei levantando o braço alegre, quase saltando.

Um grande sorriso no rosto e o orgulho enchendo o peito eram as únicas coisas que poderia sentir e demonstrar naquele momento, eu estava alegre o bastante para durar meses, sentindo que o meu verdadeiro potencial ainda estava para ser descoberto. Eu me levantei, me curvando para aquele homem que em pouco tempo havia me concedido o privilégio de conquistar uma das mais importantes lições da minha vida, bastaria agora seguir treinando para conquistar as áreas mais altas do mundo ninja. Retornei ereto, estendendo o braço para cumprimenta-lo sem saber como agradecer, orgulhoso de todo o esforço daquele dia que começou com caos e acabou com tudo perfeito, ganhando uma recompensa inimaginável. -- Senhor, isso foi muito importante e eu não sei como te agradecer. Ainda irá ouvir meu nome e terei orgulho de cita-lo como aquele que me trouxe a tona... muito obrigado. -- Novamente o sorriso e as lagrimas nos olhos seguiram uma reverencia, agradecendo pela bondade do outro. Ao final, acreditei que tudo estava devidamente em seu lugar, minha mente, as telhas e a senhora que teve a casa invadida. Me despedi do homem e fui até a casa da senhora, para me certificar de que estava tudo bem, garantindo que logo tudo estará em perfeito estado. Orgulhoso, eu caminhei pelas ruas da aldeia da folha, demorando um pouco até chegar em casa, querendo admirar a aldeia que me fez nascer novamente, que me fez honrar o clã Kaguya.