Era uma manhã normal para o Uzumaki deserdado. Ele já havia terminado de fazer tudo que ele sempre fazia de manhã cedo, como escovar os dentes antes e depois do café da manhã, tomar banho, se vestir e arrumar tudo que possível na ausência dos pais, que estavam em seu respectivos trabalhos. Uma belo dia de outono, com o sol brilhando, enquanto as árvores se despiam em seus movimentos mais belos e delicados graças a maravilhosa brisa que soprava as suas folhas avermelhadas à distâncias de forma magnífica, essas que surfavam acompanhando a direção do vento. Se não fosse pelo belo sol naquele céu limpíssimo, com certeza o jovem estaria sentindo frio enquanto observava a vila da folha através da janela de seu quarto, até que foi pego de surpresa por uma peculiaridade: uma pessoa que parecia se aproximar da porta de sua casa, que acabou sendo batida três vezes seguidas.

Descendo as escadas de sua casa, Keitaro se olhou no espelho ao lado da porta de sua casa, antes de atendê-la, arrumando o cabelo. Abrindo a entrada de sua casa, o menino de olhos esmeraldinos recebeu a pessoa que se encontrado do lado de fora com um caloroso sorriso, desejando-o um bom dia, por fim perguntando o motivo da visita. A jovem sem mais delongas abaixou sua cabeça, entregando uma carta. Ela parecia desesperada da forma na qual entregou a carta e preocupado, Keitaro abriu-a ali mesmo e leu. Era um convite para trabalhar em um estágio no Hospital de Konohagakure e isso, na verdade, era um convite incrível para o herói. Ele sempre teve interesse na área médica do mundo, graças à tudo que um de seus pais sempre havia o dito sobre o seu trabalho. Um de seus pai trabalhava no hospital de Konoha, como um ninja médico e pelo que sempre ouvia em casa, todas suas excitantes experiências dava-o a ideia de que seu pai era um herói na área médica ninja, por já ter salvado muitas pessoas e isso tudo sempre fez com que o herói protagonista tivesse o desejo de ajudar as pessoas do mesmo jeito. Ele já havia aprendido sobre como uma boa parte da mente humana funcionava, agora era hora de aprender, talvez, sobre o corpo, caso ele tenha um estágio sucessivo naquele local sagrado" ── Sim, com toda a certeza! ── Respondeu o menino entusiasmado sem pensar duas vezes sequer.

Se me der licença, tenho que me arrumar adequadamente! ──  Falou o menino educadamente, deixando a porta aberta para que a garota talvez entrasse, caso desejasse, enquanto ele subia o seu quarto rapidamente e abria o seu armário. Ele já tinha várias ideias de como seria sua roupa como um médico, caso recebesse algum tipo de oportunidade como essa. Um jaleco básico de médicos que havia recebido um dia de seu pai, uma camisa social azul com listras verticais em um azul marinho escuro, uma gravata preta que acabou sendo má colocada, pois Keitaro sempre precisou de seus pais para amarrá-la, uma calça jeans comum, com um cinto amarronzado, um sapato social preto e um óculos bem quadradão e sem grau algum, apenas para parecer ser mais inteligente e porque ele acreditava ficar mais charmoso de óculos. Ele se inspirou no visual de seu outro pai no dia do casamento de suas figuras paternas, mas com o jaleco de médico recebido pelo outro pai. Ele acreditava que não havia momento mais perfeito para se vestir daquela forma.

[...]

Estou pronto! ──  Diria o garoto para a jovem, caso ela tivesse esperado por ele, ou diria ele para si mesmo, para então sair de casa, fechando a porta e por fim se direcionando ao seu destino: o Hospital!


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O garoto de os olhos verdes levemente cerrados cumprimentando o seu belo e delicado sorriso, acaba rindo de forma calma ── Perdão, é que suas palavras rimaram! Assim fica difícil de não ajudá-la com as cartas! ── Dizia o menino que de fato adorava poesia e da forma que a sua "colega" havia agido, além da frase extremamente exagerada "...não posso deixar você escapar", à mostrou ser uma pessoa extremamente meiga e batalhadora aos olhos do ninja, cujo acreditava que esses eram um dos tipos de pessoas que mais mereciam atenção. Ele nunca soube como dizer não para uma situação que mostra uma pessoa precisando de uma amigável mão.

Eu me chamo Keitaro, prazer em conhecê-la, vamos? ── Keitaro acabou por não perguntar ao nome da sua nova colega, pois acredita que se ela não havia dito ainda, talvez seja porque ela não desejava falar, o que era até que uma pena - O jovem estava ansioso para obter mais amigos. Ele agora esperava-a na porta de sua casa, esperando-a passar por tal para que por fim ele pudesse trancá-la, sem esquecer de guardar sua chave no bolso quando estivesse feito tudo isso.

Ao lado de fora, olhando os endereços de todas aquelas cartas, de fato todas as casas eram muito próximas de onde ele morava - na mesma rua pra ser mais exato. Ele podia estar pronto pra uma aventura, mas aventuras que não requerem que ele ao menos saia de uma rua não eram tão animadas assim, ao menos era isso que ele imaginava, enquanto olhava para os números respectivos das casas sobre as cartas. Pelo lado positivo, o Uzumaki não estava procurando uma aventura "radical" ao ajudar a garota, mas sim ajudá-la, o que é uma aventura de paz e solidariedade - algo que o herói sempre foi a favor, pode até ser que talvez o sorriso estampado em seu rosto era muito maior ao ajudar alguém do que quando precisava partir em uma aventura "ninja", no sentido de "militar" da vila.

[...]

Um tempinho havia passado, enquanto ele passou em cada uma das casas com a garota, qual ele conheceu hoje. Uma outra pessoa aceitou participar - um garoto que talvez fosse até atrativo -, outra não estava em casa e outra negou - Ter cada uma dessas experiências foi o suficiente para ter uma noção pelos sentimentos no qual a garota deve ter passado em cada uma da casa que ela talvez já tenha passado ── Ma'Lady! Acho que estamos prontos e olha só, eu não escapei de você! Vamos? ── Brincou e perguntou o protagonista, esperando que ela liderasse o caminho para onde eles deveriam ir agora.


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Durante o caminho, Keitaro teve a oportunidade de se aproximar mais ainda de Eloise, uma garota do clã Nara. A garota era simpática e gentil, o que batia em contraste com o garoto andando com eles. Ele não havia dito o seu nome, mas a gente obviamente sabia, por causa de quando tivemos que entregar sua carta, além disso ele era bem quieto e parecia frio, o que chegava a dar calafrios, mas não o suficiente para esfriar o caloroso coração do herói, que ficou o tempo todo tentando envolver ele na conversa, fazendo algumas perguntas aleatória, como quantos anos ele devia ter, se ele pertencia à algum clã específico, entre outras coisas.
[...]

O tempo havia passado e Keitaro e seus amigos finalmente chegavam ao seu destino, o hospital no qual o pai do protagonista trabalhava. Ele conhecia aquele local como a palma da sua mão, pois quando mais jovem, vivia seguindo o seu pai ao trabalho para que não ficasse sozinho em casa e graças a tal tempo livre que ele se aprofundou mais na paixão que ele tinha por artes, pois ficar quase todos os dias na sala de espera ou perambulando pelas áreas permitidas do hospital sempre o fez ter que ocupar a mente para que o tempo passe, sem que ele perca a chance de se divertir. As vezes imaginava-se lutando contra vilões entre os corredores, as vezes ficava sentado no sofá, desenhando várias coisas que ele imaginava um dia conseguir fazer, sendo jutsus ou armas. Foi um bom tempo de sua infância, onde acabou também conhecendo outros trabalhadores daquele local, que ele acabou tendo como "tios" e "tias". Tantos flashbacks passavam em sua cabeça, até que ele havia finalmente chegado à recepção, onde foi mandado fazer coisas bem específicas para que então começasse o seu treino como médico aprendiz e sem mais delongas estava já pronto no local onde foi enviado.



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A sala cujo havia sido enviado tinham vários acentos, mas o menino que havia conhecido a pouco tempo se decidiu sentar logo próximo à Keitaro. O que até fazia lógica, já que eles já tinham andado um longo caminho juntos. Antes de poder ser educado e tentar buscar algum assunto com o belo jovem ao seu lado, um doutor - acredita o Uzumaki - entra no recinto e já começava explicando alguns pontos especiais do corpo, articulações, artérias, funcionamento de diversos órgãos, tendões, ossos e várias outrou tipos de coisas. Aquilo era muito para absorver em uma só aula, mas o menino de olhos verdes era extremamente inteligente, ele não tinha dificuldade em acompanhar quase tudo dito.

De forma inesperada, o herói era convidado para ir ao lado do quadro que o "professor" estava utilizando para explicar todas aquelas novas informações. Sendo pego de surpresa mais uma vez, o protagonista tinha seu pescoço tocado, um local sensível de seu pescoço, que o fez arrepiar todinho e acabar com as bochechas levemente rosadas, mas por saber no fundo que não havia tempo para ficar constrangido, ele rapidamente se "controlou" e ficou prestando atenção nas sábias palavras citadas pelo tutor. Mas cada vez que teve a vareta tocando em certas partes do seu corpo, o fazia corar um pouco, talvez por nervoso por se sentir esquisito ao ser tocado diversas vezes em frente à um desconhecido.rado para sentar.

A aula decorria com mais alguns sermões até que eram liberados, segundo o professor, o primeiro dia seria apenas isso, a introdução sobre o corpo humano e então ambos recebiam um pequeno livro que deveriam trazer no dia seguinte. Keitaro sempre foi um devorador de livros e mal esperava ir para a casa e começar a ler.

No caminho para casa, Keitaro esteve bem tímido e quieto. Ele e o rapaz quieto moravam na mesma rua e após ter sido tocado em locais são sensíveis em frente à outro homem e ter ficado claramente constrangido, ele não sabia o que falar ou fazer.



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Finalmente havia chegado em casa. Ainda era cedo e nenhum de seus pais se encontravam no recinto, mas talvez isso era para o melhor. Aquela tarde estava refrescante e tinha o perfeito clima para ficar dentro do quarto com a janela aberta, enquanto enterrava sua completa atenção naquilo que ele havia recebido aquela tarde, o livro do hospital de Konoha.

Já em seu quarto, deitado sobre a sua cama, que ficava do lado da janela aberta, de forma que não se dava para ver o lado de fora por causa do ângulo em que ela se encontrava e vice-versa, não dava pra ver a cama do lado de fora da maior casa daquela pobre rua. O livro deitado em suas mãos parecia pesado por causa da capa, mas não havia muitas páginas. Keitaro, um adorador de livros e conhecimento, provavelmente não demoraria muito até terminar de ler aquilo tudo e para ter certeza disso, ele havia até posto uma plaquinha na maçaneta de seu quarto do lado de fora, que ele usava quando estava ocupado e concentrado em alguma coisa - Um presente dado por seus pais, que decidiram fazer tal coisa para nunca atrapalhar o tempo de leitura e aprendizado do jovem menino.

A primeira parte do livro citava o corpo humano e partes dele, era basicamente o que o garoto havia aprendido naquele dia na aula, só que dessa vez com nomes e imagens para os alunos absorverem melhor. O segundo ensinava diversos meios para curar ferimentos nos mais diversos tipos e situações, algo bem útil para qualquer iniciante em tal área medicinal - o único problema é que o menino não havia nada no qual poderia treinar tais aprendizados -, não somente com remédios, mas improvisação de bandagens, como agir para diminuir um sangramento, como proceder com envenenamentos entre diversos outros, e por fim começava uma menção superficial dos usos e benefícios de Iryo-nin, mesmo que não ensinasse a usar ou/e controlar.

Tal última parte havia deixado o Uzumaki um pouco excitado. Um estilo novo de Ninjutsu, no qual ele já viu do seu pai utilizar. Ele sempre teve interesse sobre tal coisa e sempre quis aprender. Tal aprendizado, havia quatro cláusulas de como um ninja médico deveria se comportar e além disso falava o que era ninjas médicos e o que era Iryo-Ninjutsu.



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Consid.:

    Mesmo após ter lido todo o livro em um dia só, o garoto ainda lia um pouco mais dele enquanto se deitava sobre sua cama, coberto pelo seu cobertor mais confortável. De página em página, o pó do sono caía sobre os esverdeados olhos do futuro herói.

    Em meio a brilhos e danças de cores, o garoto sonhava naquilo que mais o preocupava: um possível futuro. Lá estava ele, talvez uns dez anos mais velho, rodeado por seus orgulhosos pais, além dos outros dois "amigos" que ele havia conhecido no dia anterior, talvez também um pouco mais velhos. Pareciam que todos estavam em uma festa, parabenizando os feitos de Keitaro. Se tornar um herói, um salvador, àquele que traria paz para o mundo; talvez isso soava narcisista ou até masoquista, desde que para alcançar os seus sonhos, sempre uma coisa negativa iria ter que ocorrer no meio do caminho - isso na forma mais fácil de alcançar o seu sonho, obviamente, mas aquele que não iria requerir guerras ou mortes, mas exatamente o contrário, estava ali, diante de seus sonhos, àquele no qual ele se tornaria um médico e ajudaria todos.


    O cantar dos pássaros desfilava para dentro do quarto do garoto adormecido, despertando-a com um excelente bom humor. Não há nada que o protagonista não gostava mais do que começar algum novo dia e então fazer daquele dia um dia inesquecível, com a desculpa de que apenas vivemos uma única vez e nunca se sabe quando o nosso último suspiro bateria a porta de saída da nossa vida - ele bocejava, enquanto se levantava, motivado para iniciar mais uma página de sua vida.

    O garoto procurava fazer tudo aquilo que ele precisava fazer em dias que ele acordava sem os pais em casa e por fim se arrumando para então partir em direção ao hospital, com a intenção de chegar lá de forma mais pontual possível.

    Por meio do caminho, Keitaro teve a oportunidade de se encontrar com os seus dois amigos, primeiro o garoto, no qual foi perguntado o que ele havia feito com o livro no dia anterior e se ele havia lido, e por fim a garota que já estava no local.



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Consid.:

    Ao se encontrar com seus grupos de amigos, o protagonista se direcionou a sua sala de aula e a sua amiga, que não deveria estar vindo junta, por não ter participado da primeira aula, ao menos era o que ele acreditava, seguiu-os, chegando até mesmo a entrar na mesma sala, se sentando ao meu lado.

    Keitaro foi perguntado sobre ter conseguido ler tudo e pela lógica da situação, ele deduziu de que ela falava do livro que ele havia recebido no dia anterior —  Na verdade não, o professor já havia explicado muito daquelas coisas na nossa aula de ontem! — Ele então sorriu para ela — Mas você não estava com a gente ontem. Eu pensei que a sua patente era bem maior aqui no hospital. Por que está fazendo o teste junto com a gente? Se tiver alguma dúvida, pode me perguntar! — Assim terminou o herói de olhos verdes a sua pergunta de forma educada e gentil, como de costume.

    Antes que então pudesse perguntar ao seu outro amigo sobre qualquer dúvida que ele talvez teria, sua frase foi interrompida bem no começo pelo o professor que ordenou-os ficar em silêncio, pois aparentava que ele estava para começar à escrever uma prova sobre iryo-nins, o que não faria sentido nenhum, já que o professor não ordenou nada mais e nada menos que eles levassem o livro para casa e então começar a leitura sobre ele na aula atual - mas ele estava enganado.

    Alguma coisa soava estranha. O ninja se pegava agora perguntando o porquê de ter sido perguntado se havia estudado e o porquê de uma prova surpresa no segundo dia de aula. Isso não fazia sentido nenhum na cabeça do jovem de cabelos castanhos - mas ele não deixaria essa situação abalar sua mente em um momento como esse. Ele sempre adorou conhecimento, então sempre teve algum tipo de "fetiche" por provas.

    Esperando um pequeno teste, foi pego de surpresa por uma montanha de papéis, todas preenchidas com deveres para serem solucionados. Sem mais delongas, com fogo nos olhos e quantidade de adrenalina no corpo aumentada, ele não excitou em fazer todos os deveres possíveis. Ele havia decorado todo o livro na noite passada, não havia como ele falhar na tal prova, independente do tamanho.



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    A prova era grande, mas as questões eram bem genéricas, provavelmente não precisaria ter lido o livro para fazê-la, ao menos é o que o protagonista acreditava, já que todos os termos lidos foram termos já ouvidos de um de seus pais que trabalhava naquele local. Por fim dela, Keitaro se virava para Eloise, sua amiga do clã Nara e perguntou o que ela fazia lá escrevendo o teste, apontando o fato de que já esperava que ela já pertencente à um ranqueamento melhor naquele local e por fim da conversa também perguntou o porquê deles estarem escrevendo um teste - aquilo era extremamente ilógico, acreditava o ninja, até porque "ler o livro" nunca havia sido um dever e ser pego por um teste surpresa no segundo dia de aula era incrivelmente assustador; por sorte o teste foi extremamente fácil para o menino.

    Por fim, após a garota e o professor ter explicado que tudo aquilo era apenas um teste de atenção para com os dois garotos que realmente estavam tendo aula, eles foram enviados para um local mais específico: um quarto isolado onde ambos jovens teriam de pôr em prática o que sabiam acerca das habilidades de cura com um peixe. No livro, o qual haviam recebido, apenas havia citações bem rasas do que seria jutsus medicinais, mas o funcionamento e como funciona foi extremamente deixado de fora.

    De inicio, Keitaro e o garoto ao seu lado ficaram encarando o peixe dentro do aquário que se parecia bem cansado, se movimentando bem devagar. Ambos estavam com uma expressão bastante curiosos e confusos, até que eles encontraram um livro ao lado, que tinha como tema o uso avançado de técnicas ninjas medicinais.

    Por fim Keitaro entendia que Iryo-Ninjutsu era um uso de chakra que requeria um grande conhecimento da área medicinal, veneno, anatomia, funcionamento do corpo, entre outras coisas, além de um grande controle de chakra. Tudo isso o herói já havia em suas mangas, agora ele apenas deveria conseguir transmitir isso.

    Explicando o que havia entendido ao seu colega, ambos apenas precisavam aprender sobre anatomia do peixe e os tipos de problemas que ele poderia ter e enquanto faziam isso, ficaram analisando.



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A situação era bem óbvia e não havia o requerimento de palavras para saber exatamente o que cada um dos ninjas ali deveriam fazer. Os garotos se olham por um instante com uma expressão séria, acenando positivamente com a cabeça e com esse simples olhar, ambos tiraram a parte a qual tampava o aquário e ambos colocaram a mão próximo ao peixe parado. Óbvio que ambos nunca haviam conseguido antes jutsus de cura, mas após tudo que eles leram e aprenderam, eles estavam confiantes de que conseguiriam realizar a cura do pobre peixe

Eu estou pronto, nós vamos conseguir! ─ Afirmou o protagonista de olhos verde de forma otimista, enquanto olhava a água em torno a sua mão começar a brilhar por causa do chakra sendo expelido pelo corpo de ambos garotos. De início não havia nenhum efeito, pois era óbvio que eles não realizariam um milagre ao pontos de fazer uma ação cujo a única experiência que eles tinham eram a teórica.

Não demorou muito tempo, o chakra que antes azul do amigo de Keitaro começa a brilhar de uma cor diferente, num tom esverdeado. O Uzumaki sabia do que aquilo se tratava e com um olhar de surpresa com um pouco de orgulho ele encarava o jovem ao seu lado - mas mesmo perante a essa situação, o herói ainda não havia conseguido, talvez tudo que ele precisava era se concentrar mais, pois com certeza ele não deveria ter problema com isso pelo seu grande controle de chakra e inteligência, então tudo que ele precisou para suceder na utilização de ninjutsus médicos foi fechar os olhos e se concentrar em tudo aquilo que havia aprendido até aquele momento.



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Ser deixado para trás foi algo no qual Keitaro já havia se acostumado por causa de sua experiência na academia ninja, mas não está acostumado à falhar. Seguindo tudo de acordo com o que o professor havia dito, ele precisava repetir toda a ação feita, só que dessa vez utilizando de mais chakra e mantendo a concentração - coisas que não seriam dificuldade para um garoto com tamanha inteligência e controle de chakra como o herói.

O professor havia avisado que ele só tinha essa chance, e caso falhasse, seria reprovado - mas estudar um longo tempo com os pais como professores, meio que já deixou o garoto pronto para trabalhar sobre qualquer tipo de pressão, até porque há poucas coisas mais frustrantes do que ter os pais como professores e falhar.

"Agora eu consigo" pensou ele, finalmente pondo as mãos novamente dentro do tanque, Keitaro concentrou mais quantidade de chakra do que da primeira vez e foi aumentando a quantidade de acordo foi percebendo que o seu corpo e mente aguentava o peso da massa de energia espiritual saindo das macias peles das mãos do garoto, sem que ele perdesse concentração naquilo que era importante: Curar aquele ser debaixo da água.



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