A torrente d'água jorrada pela grande cachoeira terminava num riacho envolto de pedregulhos do tamanho de um ser humano, quiçá maiores. O canto das aves e o grasnar dos corvos trazia uma sensação de melancolia ao garoto, o que o fizera permanecer deitado no gramado enquanto pensava no que acabara de ocorrer em Konohagakure - a invasão e os homens tecnológicos. Já era tarde, cerca de seis da noite, o céu já estava imerso na escuridão da noite, e o luar possivelmente daria as caras em alguns minutos, isto é, se a chuva não caísse antes. Izõ ainda repousava junto de sua lâmina, enquanto ponderava se poderia evoluir suas habilidades no domínio da espada, imaginando se poderia tornar-se um só com esta.

Boatos diziam que havia uma antiga artes para com a espada, denominada Iaido, que só os samurais mais poderosos tinham a capacidade de utilizar. Uma arte suave, utilizada para o assassinato, onde o executor da técnica procurava ser rápido e preciso em seus movimentos, sendo capaz de feitos nunca antes vistos em batalha - sua habilidade excepcional para com a lâmina fazia-o parar um selo antes mesmo deste ser concluído. O jovem espadachim levantou-se e tomou para si a espada de metal. Seus olhos permaneciam fechados, como uma forma de dominar verdadeiramente a arte, sem trapaças. Iniciou o treinamento através de movimentos suaves e calmos, pois seu objetivo inicial era nada mais nada menos do que alcançar o ponto de calmaria perfeita de um guerreiro. Avançou portanto para a velocidade, guardando e trazendo de volta sua lâmina várias e várias vezes, de maneiras diferentes ou iguais, de forma a dominar e aumentar a velocidade com que sacava a arma. Por fim, juntou ambas as distintas etapas do treinamento, executando golpes leves e rápidos ao mesmo tempo em que sacava sua lâmina. Sua precisão era impecável graças a perícia em Kenjutsu e após várias tentativas, ele deu como concluído o seu primeiro treinamento. Okada pôs-se a dormir lá mesmo, não tinha com o que se preocupar.

...

Seus olhos resvalavam pelo pedaço de papel algumas vezes, até que todo o conteúdo passasse para seu cérebro; não demorou muito. Izõ selou o pergaminho novamente, posicionei-o longe de si mesmo. O garoto caminhou mais um pouco, parando perto da lagoa, e começou seu treino. Okada não entendera muito bem como funcionaria o processo de aprender um novo elemento, porém tentou centenas de vezes.

Diferentemente da água - qual o jovem dominava com perícia - o raio não parecia ser criado ao uso, sequer criava-se na verdade.  Okada tentou manipulá-lo por mais algumas centenas de vezes, porém sem sucesso. Falhou completamente em dominar o elemento que tentava, pelo menos inicialmente. O jovem permaneceu repetindo os movimentos que lhe foram instruídos pelo pergaminho; movimentou as mãos, os pés, num ritmo idêntico, controlando a respiração a todo instante, mas nada acontecia. Suspirou, indagando se o que estava fazendo era o correto, mas não havia ninguém para guiá-lo. O garoto respirou fundo, e retomou a concentração, resvalando o pergaminho algumas vezes.

Todo o tempo que Izõ passou observando o papiro e estudando-o não serviram para nada. Sua habilidade para com o raio estava completamente nula, não obteve êxito algum com tantas horas de treinamento. O garoto estava jogado no solo, cansado, mas não poderia desistir, sentia que faltava pouco para compreender o elemento, e controlá-lo como se fosse uma parte de si próprio. E então, mais uma vez, ele repetiu o processo que o papiro outrora o instruiu.

[...]

No cair da noite ele notou seu erro, assim como o procedimento correto; para uma manipulação, seu chakra seria armazenado na palma das mãos e convertido para o elemento em questão. Para técnicas onde você expele o raio o processo é o mesmo, porém você amassa seu chakra e o converte em raio desde seu corpo: Com esta ideologia em mente, Okada pode criar o raio de forma mágica. Um leve sorriso demarcou o fim do seu treinamento.

Considerações:

Jutsus Usados:

Equipamentos: