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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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A lua ainda iluminava os céus de Iwa numa noite qualquer do inverno daquele ano, dando espaço no céu para que as estrelas demonstrassem sua beleza junto a ela. Era típico de minha pessoa acordar aquele horário. Exatamente ás quatro e meia da manhã. Me sentei sobre a cama olhando pela janela do quarto sem motivo algum. Talvez procurasse algo. A minha mente naquele instante era um profundo vazio a procura de inspiração, na beleza de um céu estrelado de uma madrugada qualquer. Durante alguns segundos fiquei observando o horizonte e seus detalhes. Os telhados sendo iluminados pelo luar e no fundo o céu e suas estrelas, como um quadro emoldurado a partir da janela de meu quarto.
— Belo quadro — Sussurrei sozinho.
Devagar me levantei, partindo em direção ao banheiro a passos lentos e leves. Lá pude ver minha figura refletir no espelho ao lavar o rosto, mas a escuridão me impediu de ver além de uma silhueta; isso não era relevante. Voltei ao outro cômodo da casa me dirigindo até o armário, abrindo uma de suas portas, por onde peguei uma camisa branca que estava dobrada no canto esquerdo do armário. A vesti em meu corpo, caminhando até a pequena mesa próxima a porta do banheiro, ligando uma pequena luminária que se encontrava sobre ela. Em pé, observei o emaranhado de papéis e pergaminhos sobre a mesa, nada organizada, me sentando logo em seguida. Passei a mão direita sobre os pergaminhos a procura de um lápis, encontrando-o no centro de um caderno aberto de anotações. Com a mão esquerda puxei o caderno para o centro da mesa retilíneo a minha visão, enquanto minha destra agarrava gentilmente o lápis amarelo que se encontrava ali. Apoiando o cotovelo de meu braço esquerdo sobre a mesa colocava a mão próxima ao rosto, enquanto observava a folha de papel em branco.
— É como um ultimo suspiro... — Recitava devagar, baixo para que apenas eu pudesse ouvir. Minha mão direita então passou sobre o papel, fazendo rabiscos sobre o mesmo, de maneira delicada. Me concentrava em transformar os traços e trazer forma a eles. Alguns mais firmes, outros mais frágeis. Uma atividade que demandava tempo e concentração. Deixei que a criatividade tomasse conta de meu corpo e quando vi, a luz do sol iluminava um desenho do céu que a pouco havia observado. Totalmente em preto e branco. Por alguns instantes passei os dedos sobre o desenho e o admirei. Uma admiração baseada apenas no alivio de expressar os sentimentos. Já que nem mesmo orgulho da obra em si eu sentia. Isso era irrelevante. Me levantei da cadeira deixando o caderno e o lápis ali mesmo, olhando novamente pela janela por onde o sol iluminava minha face. Eram seis horas da manhã.

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Resquícios de uma mente louca para se deleitar no puro ópio da realidade foram trazidos a tona naquela manhã. Esperar pelo viver nada mais é do que esperar pela morte. Enquanto suspiro pela necessidade de trazer minha mente a vida, trouxe ao meu corpo a alma. Como espírito, procuro fugir para longe de meu corpo enquanto sonho, mas isso quase nunca é possível enquanto acordado. Talvez por isso a meditação seja um caso excepcional. A tentativa de alcançar a iluminação das ideias através da pacificação da mente e do corpo. Deleitar-se no próprio relaxamento. É confrontar o próprio poder de controle.
Pra muitos, isso é confrontar o próprio poder. A verdade é que não há poder. Existem coisas que não podem ser controladas, como uma cachoeira que desagua constantemente. O oceano. O céu. São coisas além do alcance humano. O máximo que podemos fazer é contempla-los com nossa maior dose de admiração e esperar uma voz de dentro nos dizer o caminho. Porém, nem só oque é imenso pode ser admirado. Detalhes podem ser simplesmente belos se percebidos com atenção, como uma simples respiração. Inspirando e expirando, enquanto a sensação do sol tocar minha pele confortava-me do frio de uma manhã de inverno. Os sons vindo das ruas pouco importavam. Faziam parte de mim. Ali, sentado, com meu olhos fechados e a mente em transe. Por um longo período não me preocupei com o passar do tempo, mas uma hora meus sentidos voltaram a se dar conta da vida ao meu redor. Ouvia a conversa de alguns comerciantes; o passo de pessoas passando pelas ruas; os pássaros cantando. Devagar abri meus olhos e da pequena varanda pude ver o sol iluminar os belos rochedos de Iwagakure. Um leve sorriso veio a tona naquele momento. O sol não me permitia, com todo seu poder, abrir totalmente meus olhos frágeis, cerrados pela sua luz. Toquei o chão de madeira saindo de minha posição de meditação, levantando meu corpo lentamente, entrando para dentro de casa. Já havia saciado minha fome, bastando como sustento para uma manhã agitada. Minha mente havia traçado meu caminho e me preocupava apenas em segui-lo sem pressa alguma. Apanhei os armamentos que seriam necessários para minha atividade, a bolsa de armas sobre a mesa e a espada ao lado da cama, deixando minha casa enquanto amarrava os armamentos em seu devido lugar. Tranquei a casa como se deve, descendo as escadas até as ruas, agora cheias de vida. Fechei meus olhos por um segundo respirando fundo mais uma vez, voltando a caminhar lentamente em direção ao campo de treinamento.
O caminho mesmo curto, havia me dado a oportunidade de apreciar a presença de muitas pessoas em suas atividades cotidianas, oque me dava uma leve sensação de paz. Ao me encontrar no campo, pude reparar a falta de vida naquele lugar. Apenas rochas eram vistas, o solo era seco e uma leve neblina cobria o extenso campo de treinamento. Talvez eu fosse muito detalhista quanto aquilo, já que não era disso que minha visita àquele lugar se tratava. Tomei meu lugar próximo a uma rocha de dimensões medianas olhando para o céu por um breve instante. Uma leve brisa passou pelo lugar naquele instante trazendo a determinação necessária para iniciar meu treinamento diário.
— Um sussurro dos ventos... —  Disse, sussurrando junto ao próprio vento. Afastei-me da pedra alguns metros e iniciei a canalização de chakra através de meu corpo. Uma prática necessária para a aprendizagem do controle de chakra. Por um bom tempo me mantive em pé, com os olhos fechados, concentrado no fluxo de chakra de meu corpo. Aquilo me lembrava a meditação que havia feito. Recolhia os pensamentos da maneira que podia, focando na prática exercida. Dei-me o tempo necessário para que me sentisse confiante o suficiente para avançar no treinamento.
Com os olhos ainda fechados, levei a mão direita até o punho de minha espada, respirando fundo. Segurando-a firme, um movimento rápido foi feito sacando a espada em um corte preciso no vento. Usava de minha velocidade para aumentar a pericia sobre o movimento e então desenvolver um corte mais eficaz. Com a espada em uma das mãos, girei meu corpo fazendo um novo movimento de corte, desta vez com meus olhos já abertos. Tomei a desenvolver movimentos ágeis com a espada afim de evoluir na destreza de sua manipulação. Movimentos precisos e focados em utilizar da velocidade de corte de um kenjutsu eficiente. Após alguns movimentos, recolhi a espada de volta a bainha, soltando o ar lentamente enquanto esta deslizava para dentro de seu recipiente. Analisei o local por alguns segundos, sem necessidade alguma, apenas por capricho. Respirando fundo mais uma vez, tomei a tocar o punho de minha espada, sacando-a em um corte rápido e retilíneo visando percorrer uma distancia de aproximadamente trinta metros em velocidade, tornando a embainha-la logo em seguida. Girei o corpo lentamente sem soltar o punho de minha espada, respirando fundo mais uma vez, repetindo o movimento. A velocidade do movimento agradava minhas expectativas, tornando a embainha-la novamente na parte traseira de minha cintura onde a bainha se encontrava. Observei o céu por um instante percebendo que o sol já estava a pico e que algumas horas já haviam se passado. A neblina que antes tomava o lugar já havia desaparecido a um bom tempo e o frio já não era tanto. Passei a mão em meu rosto molhado pelo suor, limpando-o. Logo em seguida voltei a caminhar por onde havia chegado. Era hora de voltar para o centro, eu já sentia fome.

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Os caminhos que levam à sabedoria raramente são calçados. Aqueles que se submetem a seguir rumo ao desconhecido, devem estar preparados a pisar em brasas, caminhar sobre espinhos e evitar atalhos. No fim oque importa foi a viagem e não a chegada. Já que aquele que insiste em percorrer, apreende o valor da paciência de se viver. Os riscos, fases, abismos e dificuldades. O preço que se paga pra entender um pouco mais sobre a realidade. Havia despertado isso ainda jovem e aprendido a conservar sua mente com a calma de um monge. Talvez por isso fosse diferente de muitos, um clichê, diga-se a parte, nem melhor ou pior, apenas diferente. No seu tempo pelo vale da morte, despertou uma consciência adormecida que o trouxe a sabedoria necessária para encontrar um novo caminho. Um novo destino. Mesmo não sabendo oque ele o reservava, sabia a importância de continuar a caminhada. Uma recordação pela manhã lhe trazia reflexões sobre seus próximos passos, mesmo que soubesse oque fazer. Deixou sua casa como de costume, logo cedo, percorrendo as ruas que agora começavam a emaranhar-se de sons e vida. Encontraria uma pessoa que a algum tempo não via e que lhe havia prometido algo. Talvez algo mais se escondia naquele desejo de encontra-la, mas reteve-se a pensar em um propósito imediato. Suas palavras não poderiam descrever a importância daquele encontro, nem mesmo se tentasse com todas as forças. Pensava nisso enquanto andava rumo ao encontro, entretanto, mesmo que tolo decidiu evitar pensar em seus sentimentos quanto aquilo. Seu propósito seria único e básico. Foi sua decisão. Talvez desse modo se absteria de qualquer decepção.
Chegou ao fim de sua caminhada ao se encontrar em frente uma casa de madeira que desde que chegara ali não visitava. Bateu na porta duas vezes esperando ser atendido. Não demorou muito para que fosse atendido. A senhora dona da casa abria a porta o reconhecendo de imediato.
— Bom dia, Samael! Como vai? —  Disse ela ao reconhecer o rapaz. Seus olhos demonstravam um carisma admirável. Fazia algum tempo em que não via aquela senhora e era bom vê-la em bom estado. — Bom dia! Vou bem, obrigado! E a senhora? — Respondeu o rapaz com um leve sorriso em seu rosto, por um breve momento se sentia tímido por estar ali. — Estou ótima... A que devo a honra da sua visita? — Questionou a senhora em seu tom amigável, sua mente sábia já desconfiava do motivo da vinda do jovem rapaz até aquele local, sabia que não era uma simples visita. O jovem escondeu suas mãos no bolso de sua calça, explicando o motivo de sua visita logo em seguida. — Bem... eu queria saber se a Maya está! — A senhora estava certa e não conteve seu sorriso ao ouvir as palavras do jovem, que sorriu um pouco sem graça desviando o olhar para o chão. — Ah! Está sim... Vou chama-la! Só um segundo... — A senhora adentrou a casa seguindo em direção a cozinha, onde a jovem Maya se encontrava. — Maya! Samael está ali fora! — Disse a senhora para a jovem que lavava as louças na pia. Ela olhou para sua avó com um olhar um pouco surpreso e mais uma vez a senhora não conteve seu sorriso. — Ah...Ok! — Respondeu Maya limpando suas mãos em uma toalha, indo em direção a porta de sua casa. Quando chegou lá viu o jovem esperando com um olhar disperso nas ruas que passavam em frente a casa. — Oi!  —Disse a jovem se aproximando da porta. Ela usava um kimono florido e seu cabelo estava amarrado em um coque. — Yo! — Respondeu Samael, se surpreendendo com a beleza da garota naquelas vestes, entretanto não demonstrou quaisquer reação adversa. — Então finalmente decidiu me chamar para treinar? — Disse a jovem ao perceber as vestes do rapaz, ela soltou um sorriso em seu rosto que o deixou sem graça por alguns segundos, deixando-o sem palavras. Algo difícil de acontecer. — Ah...Pois é...Você tem tempo? — Respondeu, Samael, levando suas mãos até a nuca. — Sim, sim... Me de só alguns segundos, vou pegar minhas coisas e já vamos! — Respondeu, Maya. — Tudo bem! — Murmurou o rapaz, com um leve sorriso de canto de boca. A jovem adentrou sua casa mais uma vez, indo até seu quarto, onde pegou seus equipamentos e os colocou no corpo. Logo ela voltou até a porta, saindo junto ao rapaz. — Vó! Estou saindo, volto mais tarde! — Gritou ao sair pela porta. — Tudo bem! Divirtam-se! — Respondeu o grito de sua avó.
O casal seguiu devagar pelas ruas, até chegarem ao campo de treinamento. Lá encontraram o campo vazio. — Que tal um duelo para testarmos a habilidade um do outro? — Disse, Maya, se afastando de Samael, enquanto o rapaz ficou parado próximo ao centro do campo de batalha. Ela parou a cerca de dez metros do rapaz e se virou em sua direção. — Ótimo. — Respondeu, Samael. Ele sabia que a moça era uma Jounin e provavelmente suas habilidades superavam as dele, oque seria um ótimo desafio. Maya, fechou seus olhos e os abriu, revelando seu sharingan no nível 3. — Não irei pegar leve! — Falou a moça com um sorriso travesso em seu rosto. — Não esperava que fosse. — Respondeu, Samael, fechando os olhos e os abrindo, revelando seus olhos brancos como a neve. Diferente do jovem, a moça não esperava que o rapaz possuísse um doujutsu e por um momento se surpreendeu com a revelação, refletindo sobre o assunto. Não sabia oque seu doujutsu sabia, mas estava determinada a descobrir. Já o rapaz, tinha alguns conhecimentos quanto as habilidades do clã Uchiha e tinha conhecimento sobre os olhos que a garota revelava em seu rosto, percebendo que ela falava sério quando dizia que não pegaria leve. Ambos se fitavam a espera do movimento do próximo, até que Maya decidiu se mover primeiro, estava determinada a ver as habilidades do rapaz. Ela sacou duas shurikens de sua hip-pouch, lançando-as em sua direção em grande velocidade. Por um momento o jovem pensou que ela havia errado, mas percebeu que as shurikens faziam uma curva extremamente tênue no ar e vinham em sua direção, cada uma por um lado, diferente de tudo que ele já havia visto. "Uma curva?" O jovem rapidamente percebendo a altura com que as shurikens vinham, se abaixou para que elas passassem sobre seu corpo, oque ele não esperava é que elas se inclinassem no ar, começando a envolve-lo. Foi quando percebeu que fios de aço estavam ligados as shurikens que estavam sendo controladas no ar. Ele em um movimento de reflexo, na tentativa de evitar ser preso pelos fios, sacou sua espada tentando afastar os fios de aço, mas quando percebeu, Maya fez um movimento brusco com os braços, fazendo com que os fios rapidamente se fechassem, fazendo com que seu corpo fosse preso pelos fios. Preso da cintura até o peito, Samael se levantou e tentou puxar os fios com a força do corpo, entretanto a jovem segurou os fios de aço com sua força física que superava a do jovem, fazendo-o ficar imóvel. Em uma velocidade incrível, a jovem se aproximou do rapaz, ficando a cerca de um metro do mesmo, obrigando-o a fazer um contato visual com seus olhos. Nesse instante, ela lançou um genjutsu capaz de paralisa-lo para assim determinar o fim da batalha. A jovem então sacou uma kunai, aproximando-a em direção ao pescoço do jovem, com a intenção de rende-lo. Entretanto, através de uma rápida e calma reação, o jovem havia conseguido perceber a presença de um genjutsu, cancelando-o através de uma intervenção de chakra interna. No momento em que voltou pra realidade, pode ver Maya aproximar-se com a kunai, mas antes que ela pudesse rende-lo, seus tenketsu se abriram liberando grande quantidade de chakra por todo o corpo, arrebentando os fios de aço e atingindo em cheio a garota. O corpo da jovem foi lançado para trás e na tentativa de um contra-ataque, Samael avançou em sua direção para rende-la enquanto ela estivesse no chão, mas num abrupto momento, o corpo da garota se desfez em fumaça, demonstrando ser apenas um Kawarimi. Maya nesse momento já havia se preparado e em um rápido e silencioso movimento já estava nas costas de Samael, pronta pra atingi-lo com um golpe nas costas. Nesse momento a jovem pensou ter vencido o duelo, estando no ponto cego do inimigo, quando surpreendentemente o garoto jogou seu corpo para o lado através de um movimento, sendo capaz de sair da rota do golpe da jovem, que se assustou com o feito. Em seguida o jovem se afastou com um salto, cinco metros de distância. Ambos refletiam sobre as ações em suas mentes.
"Ele foi capaz de escapar do genjutsu em questão de segundos, além de sair das amarras sem utilizar qualquer selo de mão." Pensava, Maya. "Além disso, como ele me viu avançar pela suas costas?" A jovem apresentava um olhar de seriedade perante o duelo, ela estava ficando animada.
"Inteligente. Um ataque a longa distancia utilizando shurikens foi capaz de criar uma abertura, premeditando um contra-ataque ela sabia que eu daria uma brecha para um ataque de um ponto cego. Uma estratégia perfeita. Se eu não tivesse esses olhos provavelmente eu já teria perdido esse duelo no primeiro movimento." Refletia, Samael.
Ambos demonstravam suas habilidades diante do campo de batalha, além disso era necessário inteligência para uma melhor percepção da batalha. Talvez as habilidades ali devessem ficar em segundo plano e a estratégia tivesse maior importância naquela batalha. Ambos sabiam disso enquanto se olhavam, talvez por isso alguns segundos se passaram enquanto apenas se olhavam. Maya mais uma vez tomou a dianteira executando seu segundo ataque. Dessa vez, seus pés deslizaram sobre o solo se movendo em grande velocidade, se aproximando de Samael com certa facilidade. Suas mãos tomaram a espada que se encontrava na lateral de sua cintura, executando um corte na altura da cintura do oponente. Entretanto a defesa foi rápida, Samael rapidamente sacou sua espada no mesmo instante em que percebeu o movimento, colocando a espada em posição horizontal, na altura necessária para paralisar o golpe. As espadas se chocaram no ar, porém a força de Maya era superior, fazendo com que Samael fosse empurrado para o lado. Para evitar uma perda de equilíbrio, L usou o impacto como causa para que seu corpo desprendesse do chão através de um salto, evitando o contato direto. O salto o fez se afastar cinco metros de sua posição, porém deu uma abertura para que Maya tivesse tempo de executar sua estratégia. Aproveitando a força centrípeta que havia feito para empurrar L, ela pode girar seu corpo, sacando uma shuriken e a lançando em direção ao oponente no momento em que ele se encontrava no ar. L durante o movimento, pode acompanhar a ação da oponente, movimentando sua espada de modo que refutasse a shuriken. Entretanto, no momento em que o mesmo fez tal movimento, Maya movimentou a shuriken através de um fio de aço, fazendo-a desviar da espada. Em um movimento desesperado, Samael movimentou seu tronco para trás, fazendo com que a shuriken passassem de raspão pelo seu braço. Porém mais uma vez o fio se moveu, fazendo a shuriken voltar em sua direção. Dessa vez, já com seus pés no chão, L saltou para o lado, se afastando da nova rota da arma. Quando se moveu, a shuriken tomou uma nova direção se movendo em um rumo totalmente aleatório. Nesse momento ele percebeu que Maya sacava uma nova shuriken e a lançava em uma outra direção, também aleatória. Percebendo a movimentação estranha, L permaneceu imóvel, enquanto as shurikens se moviam no ar. Através de uma manipulação inteligente dos cabos de aço, Maya fez com que as shurikens se movessem envolvendo uma área de dez metros ao redor de L, que rapidamente percebeu a situação. As shurikens vinham pelas suas laterais e percebendo uma abertura a sua frente decidiu avançar em direção a sua oponente. Quando se moveu para frente, percebeu que Maya rapidamente inspirou fundo e lançou uma grande massa de fogo em sua direção, fechando os pontos de fuga de uma possível defesa. Seu reflexo fora instantâneo, através de um golpe com a palma da mão, L continuou o movimento linear, atingindo o ponto fraco da técnica de fogo que se dispersou com o golpe. O contra-ataque fora rápido, através de um movimento fugaz, Samael se aproximou de Maya, desferindo um golpe com a ponta dos dedos em direção ao seu ombro direito. Entretanto, quando suas mãos se aproximaram, percebeu uma movimentação diferente no chakra de Maya, fazendo-o parar. Nesse momento o jovem percebeu que ainda estava em uma ilusão e através de uma intervenção de chakra interna, este foi capaz de anular o genjutsu e perceber que ambos ainda estavam parados um na frente do outro. A jovem sorriu ao perceber que ele havia descoberto a ilusão implantada. "Ela já havia previsto a necessidade de um terceiro plano. Impressionante." Samael pensou, recordando-se do momento em que havia olhado nos olhos da Uchiha. Ele havia sido descuidado e mais um deslize poderia significar sua derrota. As falas de Maya o fizeram perceber que a jovem realmente não estava brincando. — Achei que não perceberia esse nível de ilusão. — Suas palavras fizeram o rapaz sorrir e dessa vez tomar uma decisão. Se não avançasse poderia dar a abertura para que ela elaborasse mais um de seus planos e pelo rumo da batalha, ela havia uma grande vantagem nesse quesito. Os olhos do rapaz se fecharam e nesse momento o mesmo avançou com toda a velocidade possível. Mesmo com seus olhos, Maya não pode acompanhar o movimento do rapaz que a alcançou em questão de milésimos. Quando ela percebeu, sua face estava colada com a do mesmo e um golpe havia atingido seu ombro. Os olhos do garoto estavam fechados, mesmo assim o mesmo fora capaz de atingi-la em um ponto capaz de causar uma grande dor. Porém quando seus dedos tocaram Maya, uma fumaça se dispersou no lugar aonde a garota estava, mais uma vez demonstrando ser apenas um Kawarimi. O tronco que se despiu, continha um selo bomba, oque fez o rapaz rapidamente se afastar em sua velocidade máxima. Entretanto o tronco não chegou a explodir. Ao recuar, o jovem viu a presença de Maya a alguns metros de si e logo se virou, nesse momento ele viu ela avançar em sua direção com a espada em mãos, executando um golpe na altura do seu estômago. Na tentativa de se defender, L sacou sua espada e a colocou na altura necessária para rebater a espada de sua oponente. Porém no momento em que as espadas se chocariam, percebeu que o corpo de Maya não possuía qualquer fluxo de chakra, o que o fez chegar a conclusão de que não passava de um clone. Seus olhos então fitaram pelas suas costas, o movimento do verdadeiro corpo de sua oponente lançando uma quantidade maciça de fogo, ainda maior que a lançada durante as ações dentro da ilusão. Samael percebeu que seria impossível refutar o ataque utilizando apenas os punhos, desse modo, ele se moveu para as laterais do jutsu, na tentativa de sair do alcance do fogo. O rapaz já havia gastado muita energia e sabia que aquele seria seu ultimo movimento do duelo, aproveitando a brecha do jutsu, o mesmo se moveu em direção a sua oponente numa ação imediata. No momento do avanço, o jovem já cansado, não foi capaz de usar toda sua velocidade, sendo acompanhado por sua oponente. Nesse instante, o mesmo executou um golpe com a palma das mãos em direção ao ombro de Maya. A jovem, restringiu seus movimentos segurando seu braço e com sua outra mão desferiu um golpe de punhos fechados em direção ao peito de seu oponente. Ao perceber o movimento de Maya, Samael graciosamente retirou seu corpo da frente do golpe, desferindo um golpe ágil em direção ao braço da garota. Seus dedos tocaram o tenketsu de seu antebraço, fechando-o. Entretanto, no mesmo instante. Maya deslizou suas mãos pelo braço que segurava e uma kunai saiu da manga de seu kimono armando sua mão. Samael percebeu a movimentação e com sua outra mão rapidamente segurou o braço de Maya antes que a kunai o rendesse. O outro braço de Maya estava paralisado, entretanto o corpo de Samael já não aguentava mais continuar batalhando. O jovem já estava suando e sua respiração era difícil de ser controlada, enquanto a garota mal apresentava sinais de cansaço. O jovem soltou o braço de Maya, dando um sorriso enquanto levantava seus braços para o ar.— É o fim! Já não aguento mais continuar! — Disse, se rendendo enquanto seus olhos voltavam ao normal. Maya deu um leve sorriso, percebendo o cansaço do jovem, entretanto não gostava da maneira que a luta havia terminado. O rapaz estava num nível superior ao de um genin comum e se não fosse por sua vitalidade, talvez ele pudesse vence-la. Isso a deixou insegura. Ela fechou os olhos desativando seu sharingan, suspirando fundo enquanto soltava o cabelo. — Podemos conversar um pouco? — Perguntou L, sentando-se no chão, ali mesmo. A jovem acenou positivamente com a cabeça, se sentando a sua frente. Ambos estavam curiosos com as habilidades um do outro. — Meu avô realmente lhe treinou bem! — De certo modo aquilo havia sido uma leve demonstração de ciúmes por parte da garota e por um momento o garoto pode perceber, mantendo-se em silencio. Ele olhou para o céu, percebendo que ainda era cedo. — Foi impressionante a maneira como previu minhas ações. Nunca havia visto alguém ser tão preciso. — Disse de modo sincero. A garota realmente havia lhe impressionado com seu modo de luta. Ela sorriu, um pouco sem graça, enquanto olhava para o chão. O jovem ainda sentia o cansaço em seu corpo, por isso respirava fundo. Porém o jovem havia percebido uma coisa durante a batalha. Maya havia hesitado algumas vezes em feri-lo gravemente, sempre evitando atingi-lo em locais perigosos. De certo modo ele entendia que era apenas um treino, porém não entendia o porquê dela se limitar. — Mas por que você hesitou no fim? — Maya se assustou com a pergunta, porém sabia muito bem o motivo. Ela se manteve quieta por um instante, olhando para o lado. Mas em seguida o respondeu. — A verdade é que não tenho coragem de matar um ser humano, por isso evito pontos vitais de todo jeito. — Ela parecia sem graça de ter que responder aquilo. — Talvez eu não sirva como shinobi! — Completou, mais uma vez olhando para o chão. L nesse momento percebeu a timidez em seu tom de voz, mas foi sincero em sua resposta. — Você realmente é diferente de todos que já conheci. — Quando ele disse isso a jovem o olhou um pouco assustada com a resposta, mas o rapaz ainda estava virado para o céu. Dessa vez seus olhos estavam fechados. — Colocar a vida de outros acima da própria não é pra qualquer pessoa. — O jovem tinha de continuar seu raciocínio. — É verdade que ao longo do tempo os shinobis tem sido forçados a matar uns aos outros em troca do sucesso em suas tarefas. Mas... — Ele respirou fundo antes de continuar, devagar virando sua cabeça para que pudesse olhar a jovem. — ... esse não é o nosso objetivo. — Dessa vez sua voz era séria, mesmo que calma, demonstrava a sinceridade em suas palavras. — Ser capaz de enxergar o valor de uma vida, para protege-la. É a missão mais difícil de todas. — Seus olhos mais uma vez se fecharam. Dessa vez a jovem não se sentiu envergonhada e sim pensativa. Sempre havia visto aquilo como um defeito em si, algo que pudesse mata-la no futuro e pensar que alguém diria que aquilo fosse uma qualidade a fazia refletir. — Talvez esse seja o motivo de todas as guerras... — Dizia, Samael. Seus olhos fechados demonstravam uma profunda reflexão por parte do jovem. — A falta de apreço pela vida humana. — Ele respirou fundo mais uma vez. Dessa vez por causa do que passava em sua cabeça, pensativa sobre todas as guerras e batalhas que acabavam em chacinas graças a ganancia humana, simplesmente por não valorizarem seus semelhantes. Tinha tanto a falar sobre aquilo. Mas não queria encher a garota de filosofias de rua de um simples órfão. O silencio predominou por alguns segundos entre os dois, até que Maya o quebrou com um murmuro um pouco incerto. — Talvez você esteja certo... — Ela de certo modo concordava com oque havia ouvido, porém não aceitava isso em si própria. — Ou talvez seja apenas uma maneira de justificar uma fraqueza... — Maya olhava para o lado evitando o contato visual com Samael. Nunca havia falado aquilo abertamente para ninguém. Nem mesmo para sua avó. O jovem deu uma baixa gargalhada, ironizando o acontecido, mas Maya por um momento o olhou confusa. Porém o mesmo começou a explicar. — Se matar fosse sinônimo de força, reis seriam coroados pelo numero de pessoas que haviam assassinado. Sábios seriam os homens que só sabem tirar a vida e felizes seriam aqueles que suportam ver a dor sem fazer nada pra evita-la...  — Suas palavras saiam lentamente de sua boca, com uma serenidade impactante. — Se já existe tanta guerra em um mundo onde a maior força é o amor, imagine viver em um mundo onde as pessoas devem matar para provarem seu valor... — As palavras do jovem eram sábias e haviam atingido em cheio o coração da jovem moça que permaneceu em silencio por um momento. Ela olhou para o céu assim como Samael, buscando contemplar a visão que tinham. — Prefiro morrer do que viver em um mundo assim! — Ele completou, assustando-a mais uma vez. Dessa vez ela o olhou nos olhos, buscando entender oque ele queria dizer com aquilo tudo. Entre ninjas, falar sobre amor era tolice e muitas vezes visto como fraqueza. Dizer que o amor era a maior força parecia loucura em primeira mão. — Amor... — Sussurrou, Maya. Ela não sabia oque dizer. — O maior ensinamento que já tive na vida, foi aprender o valor dessa palavra... — Disse, Samael. Seus olhos agora fixavam-se nos de Maya, como se quisesse que as palavras adentrassem o coração da garota. — E até hoje não entendo a dimensão que ela pode tomar. — Disse dando um leve sorriso em seu rosto. A jovem nesse momento se lembrou de sua família, olhando para suas mãos que repousavam sobre sua coxa.  — Tenho certeza que um dia todos nós iremos entender. — Disse, Maya. Ela não sabia muito sobre o passado do rapaz, além do que ele já havia lhe contado, talvez por isso soubesse que a concepção de amor de ambos pudesse ser diferente. Foi quando ele fez uma pergunta difícil para ela. — O que é amor pra você? — Nesse momento a bochecha da garota corou e seus olhos desviaram para o lado mais uma vez, procurando refugio. Ela não sabia oque falar e ficou em silencio por alguns segundos. Mas quando pensou melhor, começou a lembrar de sua infância e do amor que sentia por sua família. — Acho que é... quando alguém procura te fazer feliz independente da situação. — Lembranças de seu passado passavam em sua mente enquanto ela falava pausadamente. — Quando você sente falta da pessoa mesmo ela tendo lhe visitado a pouco tempo... Quando você tenta ser o melhor de si para impressiona-la...Ou quando você se sente protegida num abraço...Quando um momento vale mais do que rios de dinheiro...Quando nos sentimos acolhidos... — Suas palavras tinham um tom límpido em cada silaba, demonstrando sua profunda visão do que aquilo significava. A jovem sentia aquilo todos os dias e sabia o valor que aquilo tinha em sua vida. — E pra você? — Perguntou para Samael, voltando seus olhos para o jovem, que ainda olhava para o céu. O rapaz se assustou com a volta da pergunta, pois no fundo não sabia a resposta. Entretanto, tentou ser o mais sincero possível. — A verdade é que eu venho procurando essa resposta por toda minha vida... — Os olhos do rapaz se fixaram no chão, pareciam procurar a resposta aonde não estava. — Talvez ela esteja bem na minha frente...  — Respondeu o rapaz, não percebendo o impacto de suas palavras. Maya mais uma vez teve suas bochechas coradas, tentando disfarçar ao olhar para o lado. Suas mãos se fecharam sobre a coxa e a mesma ficou sem palavras. Sabia oque ele queria dizer com aquelas palavras, entretanto não sabia como responde-lo naquele momento. Talvez ela realmente estava certa quando pensou serem diferente as concepções de amor de ambos. — Espero um dia poder entender... — Completou, Samael, após alguns segundos. Mais uma vez olhando para o céu. Nessa hora Maya sentiu um forte sentimento subir em seu peito, fazendo a respirar fundo. Ela olhou para Samael e se aproximou devagar, dessa vez ao seu lado, porém na direção oposta ao mesmo. Maya tocou a mão do rapaz ao se aproximar, sentindo o calor de seu corpo faze-la se sentir nervosa. Seu coração começou a palpitar, porém ela manteve firme sua postura. O jovem no momento que sentiu a mão da jovem toca-lo, olhou para a mesma que agora estava com o rosto bem próximo ao dele. Olhando seus olhos negros com atenção. Ele pode sentir a respiração dela e pensou em falar algo, mas simplesmente não conseguiu. Seus olhos ficaram vidrados nos dela enquanto seu coração começou a explodir no peito, parecendo querer saltar dali. Ela então começou a falar devagar, como se procurasse as palavras certas. — Acho que... realmente é uma palavra de valor inestimável... — Os olhos de L brilhavam enquanto olhava pra garota e ele sentia algo que jamais havia sentido em todos aqueles anos. Suas mãos se entrelaçaram e o jovem finalmente achou as palavras certas para dizer. — Já fico feliz em saber o quanto é precioso... — A jovem sentiu pela primeira vez algo que nunca havia sentido antes, porém seu nervosismo a impedia de provar o sentimento daquele momento. Seus olhos se desviaram por um momento e ela ajeitou o cabelo, voltando a olhar para Samael. O jovem continuava sem palavras, mas talvez suas ações recompensassem sua falta do que dizer. Ele inclinou seu corpo para frente lentamente, um pouco inseguro, aproximando-se de Maya e quando chegou seu rosto ao lado do dela, deu um leve beijo em seu rosto, fechando os olhos. A jovem mais uma vez ficou com suas bochechas avermelhadas e seus longos cabelos mais uma vez caíram sobre seu rosto. Ela o ajeitou por trás da orelha e virou seu rosto, olhando para Samael que ainda estava com seu rosto próximo ao dela. O rapaz deu um largo sorriso e dessa vez disse da maneira mais aberta possível. — Mas eu sinto que não estou muito longe de encontrar o significado. — Seus olhos se fecharam, enquanto ele se inclinava para trás novamente. Ela o olhava paralisada, talvez por não saber reagir. Porém soube no momento do beijo que sentia algo diferente por aquele homem. Ela olhou para o lado, percebendo que ainda era cedo, porém estava envergonhada com o momento e ficou fitando o nada por alguns segundos. Samael a olhou e se questionou se oque havia feito a havia incomodado, o jovem não tinha muita experiência naquele tipo de contato humano. Ele coçou a parte traseira da cabeça, questionando que era hora de ir embora, talvez fosse hora de deixa-la sozinha um pouco. — Bom... — Iniciou sua despedida, ainda sem jeito com as palavras. Não entendia como oscilava em frente aquela mulher que parecia tira-lo dos trilhos. — Acho que é hora de ir...Me desculpe por qualquer coisa. Foi um ótimo duelo. — Ela o olhou se levantando e ouviu suas palavras. Por um momento ela se arrependeu de não ter reagido melhor ao beijo, porém ainda não tinha palavras ou ações que achasse ideais para aquele momento. — Ah...não... eu também gostei... — Disse ainda sem saber como reagir. Talvez suas palavras não servissem apenas para o treino, porém ela nem se deu conta do que disse, apenas se levantou logo em seguida. — Vamos? — Disse ela já estando de pé. Ambos saíram juntos do campo de batalha e seguiram pelas ruas de Iwa até a casa de Maya, onde se despediram. — Bom...Até mais, Maya — Disse, Samael, deixando-a em frente sua casa. — Até mais... — Respondeu a jovem. O rapaz se virou saindo em direção a sua casa, andando devagar como sempre. Enquanto isso a jovem adentrava sua casa. Maya se escorou na porta fechada dando um sorriso largo, ainda um pouco boba com o acontecido. Seus olhos se fecharam e ela passou a mão na bochecha que havia sido beijada, dando uma breve gargalhada. — Maya? — Disse sua Avó, vendo a jovem escorada na porta de casa. A garota se assustou se recompondo rapidamente. — Oi, Vó! — Ela respondeu dando um sorriso para disfarçar. — Vou até meu quarto um pouco. — Disse subindo as escadas e indo até seu quarto, deitando-se na cama.
Nas ruas Samael andava pensativo sobre oque havia ocorrido, um pouco inseguro por talvez não ter feito a decisão correta. Porém podia sentir uma sensação estranha de felicidade percorrer o seu corpo, fazendo-o sorrir sem motivo. Ele seguiu até sua casa, com um sorriso bobo no canto de sua boca.

375 HP
335 CH

ST: 01/02

Considerações:

Anexos/Samael:

Anexos/Maya:

Armas:

Bolsa de armas:

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Zeitgeist
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t68386-fp-lawliet-hawk-scarlet#509119
Note
Chūnin
APP, narração top.

Cuidado com as informações que você coloca na narração (como as coisas sobre o sharingan e clã uchiha), isso é dado pelo narrador apenas ou outro player. Sobre isso, considere anulado.

Sobre a estética do texto, é aconselhável que divida em parágrafos, dando um enter a mais sabe? pra ficar um espaço que nem essse entre as frases. É algo estético, não precisa seguir como regra, no mais ta sensacional.

+2 em stamina.

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Note
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