Coisas que gosta: Doces, gatos, jogos de lógica e pensamento.
Coisas que não gosta: Alimentos saudáveis, lutar, interações sociais.
Motivações: Indiscerníveis.
Medos: Amor, fracasso, solidão.

Altura: 158 centímetros.
Peso: 47 quilogramas.
Cabelos: Comprimento médio, quase tocando nos ombros, lisos e escuros.
Olhos: Escuros.
Braço dominante: Esquerdo.
Outros: ─
Personagem Base: Aizawa Shouta.

Ato I: Percepção

Baía de Gaikotsu. Poucas informações históricas eram sabidas pelos habitantes do local em questão, portanto pouco também poderia se supor do quão diferente aquela baía foi em comparação com sua forma atual: as pessoas ali eram ferozes, visavam apenas o próprio ganho, cultivavam a maldade e pouco não fariam em troca de bens materiais que estimassem. Talvez aquele local fosse uma retratação precisa a despeito de uma outra realidade cruel. Em questões estéticas, entregava tudo aquilo que os olhos esperavam dum local com a mesma denominação; era uma baía, afinal de contas. A maior parte das construções erguidas sobre aquele solo eram simples, tão triviais quanto as preocupações de seus habitantes locais. Importante notar-se, acima de tudo, que o único fator que contribui para eventos que tirem as pessoas simplórias que ali residem da inescapável rotina é o Oceano Hokubu, paisagem esta que se vê interligada com a baía mencionada e que ocasionalmente trás surpresas para as desaventuradas pessoas das imediações. Saqueadores, assassinos, malfeitores, ninjas de outras aldeias e países e monstros vez por outra emergem dentre as agitadas águas do oceano, obrigando todos do pequeno vilarejo montado na baía de Gaikotsu a ficarem alertas. Algum inexplicado pretexto mantém, apesar das incontáveis adversidades, as esperanças e as construções erguidas naquele lugar. "Gaikotsu" significando "esqueleto", o alto escalão de combate da pequena baía viveu á altura do nome, erguendo muralhas voltadas para o imponente oceano utilizando os ossos daqueles que caíram em batalha para que pudessem proteger aqueles que ainda tinham vida em seus corpos enquanto pudessem. Quanto mais guerreiros valentes se sacrificassem pelo bem comum, portanto, mais resistentes as muralhas se tornariam, sendo alimentadas por seus inabaláveis ossos. Não era bonito, nem receptivo e muito menos agradável; mas era honroso, digno e funcionava, dum ponto de vista estratégico.

Quando se nasce num local que é aparentemente predestinado a ser esmigalhado, se adquire dons de sobrevivência e humanidade prematuramente; foi neste cenário, nestas paisagens e neste solo em que uma das dezenas de crianças que ali nasceram deu início á sua busca; quando começou com ela, ainda nem sabia o que procurava. Adquiriria conhecimento mais tarde em sua trajetória, e atinaria o que realmente procurava. Nascido em meio aos ossos, Sasaki Nara Awashi desenvolveu desde os primeiros anos de sua vida o significado de sobreviver acima de viver. Quando se era um ninja, deveria usar a cabeça. Quando se era fraco, deveria usar a cabeça mais ainda, para que compensasse revés cicatrizados em sua alma desde o nascimento. Não era uma criança proficiente na metodologia comum de ensino que era empregada ali; repetiu de ano umas duas vezes e, quando passou, não foi com grande honra. Também não demonstrava habilidades naturais em vertentes de combate ninja, então, como tendia a acontecer em locais selvagens como a Baía de Gaikotsu, foi obrigado por seus superiores a se tornar um caçador; em outras palavras, uma criança que, por não demonstrar uma capacidade de elevar grandemente sua nação, tornou-se um peão, fadado a adquirir recursos básicos para a vila por caçar animais e neutralizar ameaças que se erguessem nas redondezas até que morresse e tivesse seu corpo jogado num rio ou na vala mais próxima. Sua mente funcionava em outra frequência, uma frequência completamente diferente da frequência em que a realidade trabalhava; era difícil de se estipular em dados, estatísticas e números, como o jovem tanto gostava, mas sentia que ou sua mente estava muito á frente da sua realidade, ou muito atrás. Ou simplesmente a frequência de seu cérebro não existiria nas frequências de seu mundo, e pertenceria á outra existência. Seus pais, assim como seus tutores na Academia, não compreendiam-no também, descarregando suas frustrações na pequena alma como se fosse apenas um preguiçoso que admirasse as nuvens.

Existiam poucas mentes que funcionavam numa "frequência" completamente diferente da realidade em que estão inseridas, Sasaki havia constatado. Por sorte - ou arranjo de forças superiores -, a criança não era o único cérebro naquela baía abandonada pelas divindades que trabalhava com engrenagens diferentes. Um de seus tutores, um recém-integrado na instituição de ensino, foi capaz de reconhecer a destoação do jovem ninja em relação aos seus colegas. Talvez, para ele, fosse claro como o dia a distinção de pessoas divergentes em meio ás outras, contanto que ele, também, fosse um divergente. Acima de tudo, demonstrou uma bondade não vista ali e nos próximos cinquenta mil quilômetros dali; não se contentou em entender a mente do pequeno Awashi, como estava determinado a provar sua capacidade também. Uma das poucas atividades em que o garoto se destacava era o Shōgi, então, modificou um teste de aptidão intelectual para determinar o potencial do jovem. Disfarçando o teste num jogo de tabuleiro despreocupado enquanto conversavam sobre trivialidades, o professor agiu de maneira igualmente trivial enquanto a partida se prolongava. Não conseguindo durar mais do que poucos movimentos antes que suas peças fossem devoradas pelo jovem ninja, parabenizaria-o como se não tivesse feito nada demais, embora sua alma estivesse profundamente perturbada desde o início. Em particular, efetuaria o resultado do teste apenas para descobrir que era algo como um gênio; o mesmo teste, feito em outras modalidades para todos os ninjas de sua sala, revelou que Awashi se manteve com uma pontuação aproximadamente cinco vezes maior que o do segundo lugar. Assim como tinha um ímpeto em testar seu potencial, voltou sua determinação agora em ajudá-lo.

Ato II: Renascimento

"Você sente, não, Awashi? Alguns são mais habilidosos do que você, outros lutam melhor, outros manuseiam ferramentas e armas melhor, outros são mais diligentes e determinados. Mas ninguém tem isto." Removeu temporariamente a mão esquerda do colarinho do garoto, posicionando seus dedos indicador e médio em sua testa. "Seu cérebro. Não sei bem o que tem nele, ou como funciona. Mas, quando você quer, você consegue ficar anos na frente dos demais apenas com ele. Não acha que é um potencial desusado? Não sei o que quer, e sei que parece arriscado, mas posso te ajudar a conseguir." Afirmações interessantes feitas por um tutor desesperado com ou por alguma coisa; normalmente agindo de maneira desinteressada, Sasaki pouco deu luz aos dizeres no momento em que os ouviu. A proposta, entretanto, se mantinha de pé. E, abandonando pensamentos de dar sequência ao plano de seu misterioso professor, o acadêmico decidiu, aparentemente, seguir com sua vida rotineira. Para pessoas que vivem num ritmo devagar, como Awashi, necessita-se de um momento-ápice de despertar; um renascimento. E um renascimento foi exatamente o que aconteceu.

Durante uma sessão de treinamento acadêmico que aprontaria jovens ninjas para o futuro turbulento que teriam, um incidente ocorreu; posicionado em cima da água num treinamento ninja rotineiro, Sasaki, consumido por suas inseguranças do momento, cedeu seus pés, perturbando a sua concentração de chakra por tempo o suficiente para que afundasse. Tentou gritar, mas, debaixo d'água, servia apenas para que seus pulmões se enchessem com maior intensidade. Seus professores não o viram. Seus companheiros de classe não o notaram também e, os que notaram, entraram num estado de choque forte o suficiente para que não fossem capazes de agir. Talvez fosse seu chakra perturbado agindo de uma maneira diferente, talvez fosse um pânico sem precedentes que tomava conta de seu corpo junto com um gritante instinto de sobrevivência, ou talvez fossem todos os elementos combinados; seu corpo exalou sombras. Na verdade, sua sombra como que se expandiu. Todos que estavam no rio que servia como campo de treinamento foram consumidos por sua sombra, que alastrou-se por todo o perímetro num piscar de olhos, tornando-se imóveis e sucumbindo ao afogamento junto do jovem assustado.

Como um batismo, Awashi entrou no rio e, depois de imerso, saiu. Como um sacrifício, trinta e duas pessoas morreram. Como uma predestinação, apenas o jovem que manipulava as sombras saiu vivo, desacordado e ás pressas, nos braços de seu mestre que tanto viu nele potencial. Na próxima vez que acordou, não se lembrando dos eventos recentes, estava num ambiente completamente diferente; a baía em que morava não era muito grande, então foi capaz de perceber, assim que seus olhos piscaram pela primeira vez, que não estava mais nos limites de sua moradia; o recear da carroça forçou-o a despertar mais rápido. Estava pronto para fugir dali quando notou, assim que se levantou, uma nota manuscrita, posicionada antes em cima de seu corpo desacordado. O que leu nas inscrições do papel feitas pelo autor que apenas o garoto conhecia reconfortaram-no o suficiente para que aceitasse que uma nova vida estaria começando para si, e que teria um novo lar para recomeçar: a Aldeia Oculta da Pedra.

Ato III: ?

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Inteligência Aguçada (00);
Inteligência Matemática (02);
Visão Aguçada (02).


Código de Honra: Humanitário (02);
Cumpridor de Regras (01);
Quimofobia (01).

Primeira Natureza: --.
Segunda Natureza: --.
Terceira Natureza: --.
Kekkei Genkai Elemental: --.
Afinidade Elemental: Doton.


Primeira Habilidade: --.
Segunda Habilidade: --.
Primeira Especialidade: --.
Segunda Especialidade: --.
Transplantes: --.
Habilidade Única: --.
Pacto de Sangue: --.
Limite de Jutsus: 19.

- Fio de Aço [005m.];
- Hikaridama [008un.];
- Kibaku Fuda [004un.];
- Kunai [0010un.]
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