Era um dia frio como o normal de um dia de inverno. Seguia rumo ao bar fumando uma erva enquanto andava. O vento batia em minhas roupas e levantava poeira ao meu redor enquanto caminhava. Era um caminho relativamente curto em direção ao bar, mas meus passos lentos faziam a trajetória demorar um pouco mais. No caminhar, observava as casas ao meu redor e como o comercio funcionava. Pessoas passando, famílias fazendo compras e comendo. Era realmente bonita a visão da vila naquele horário. Cerca de 4 horas da tarde, o sol resplandecia no ceu quase que chegando ao ponto de se por. Quando cheguei ao bar, percebi que era um ótimo dia para tomar uma cerveja. Me sentei numa cadeira alta que estava próxima ao balcão e fiz meu pedido, aguardando enquanto isso com o cigarro de maconha em mãos. Era um local bem conhecido na vila. Quando o homem chegou com minha cerveja agradeci com um sorriso e logo dei um gole. Mas algo parecia errado naquele momento. O barulho de diversos jovens gritando logo atrás de mim me incomodou e parei para olhar. Não era nada demais, mas o barulho chamou minha atenção. Eles conversavam sobre algo bem explicito, dizendo sobre uma espécie de roubo que eles haviam feito ali perto. Bem, não era nada que importava para mim. Pelo menos não naquele momento. Até que um dos homens, já bêbado, foi até o balcão.
- Ei garçom! Me tras mais uma cerveja! - Disse ele tocando meu ombro, com meu toque minha cerveja caiu no chão e quebrou. Ele olhou e riu para mim. Nesse momento percebi que a coisa não ficaria nada boa ali.
- Como você é fraco - Disse ele rindo de mim. Nesse instante dei um trago no cigarro e olhei no fundo de seus olhos. Dei um sorriso e meus olhos se tornaram da cor de sangue logo lhe lancei um genjutsu que lhe deu um pouco de sono, fazendo-o desmaiar. Os amigos que estavam próximos se assustaram e correram para ajuda-lo.
- Oque você fez, monstro! - Disse um deles tentando ajudar seu amigo a levantar. Mas o cara era um bruto de um brutamonte e era difícil levanta-lo. Olhei para o garçom e pedi uma nova cerveja e quando peguei-a nas mãos um dos homens veio até mim.
- Ei, isso não vai ficar assim. - Disse ele tentando encostar suas mãos em meu ombro. Nesse momento movi meu braço retirando suas mãos de perto de mim. Meus olhos ainda borbulhavam em um vermelho vivido. Nessa hora eu segurei seu braço e olhei diretamente para seus olhos.
- Ei, eu só quero tomar minha cerveja quieto! - Disse em um tom amigável, apertando seu braço. Quando ele olhou em meus olhos, um súbito desespero bateu em seu corpo, fazendo-o gritar. Eu havia lançado um genjutsu em sua mente, fazendo-o acreditar que o bar estava em chamas. Nessa hora eu me levantei, pois os outros ali já estavam dispostos a me atacar. Sobravam cinco pessoas. Tomei um gole da cerveja e me virei em direção aos mesmos com as mãos para cima e olhos fechados.
- Não estou afim de brigar. - Disse balançando as mãos. Deixei mais um segundo meus olhos fechados, e quando ouvi o som de passos rápidos os abri. Os homens estavam vindo em minha direção, mas eram lentos demais para me atingir. Um deles tentou acertar um soco na altura do meu rosto, mas joguei meu corpo para baixo e usei as mãos para atingir um golpe na sua glote, fazendo-o escarrar sangue. Enquanto isso outros quatro se aproximavam com receio e viram a ação. Quando olhei novamente para um deles reagi levando as mãos a minha hip-pouch, lançando uma kunai em direção a um deles, atingindo seu braço. Nesse momento o velho chegou no salão. Ele havia visto grande parte da confusão e gritou para que parássemos. Por respeito decidi terminar aquilo ali mesmo, pedi desculpas aos homens e me sentei no balcão novamente, pegando minha cerveja e tomando. O velho veio até mim e perguntou oque havia acontecido, nós eramos velhos amigos, e por isso ele acreditou em mim quando contei a história. Ele pediu para que eu tivesse mais cuidado, pois não sabia com que tipo de pessoa eu poderia ter mexido, mas ele entendia minha posição diante aquilo. Terminei de tomar minha cerveja e paguei saindo dali. Ia em direção a minha casa pois quando acabei já era tarde. Havia ficado conversando com o velho um bom tempo.

Considerações:

Bolsa de armas: