O cargo mal havia caído sob minha mesa e já havia alguns problemas para eu resolver, Anbus vieram até mim reportando alguns incidentes com animais gigantes, eu não tinha conhecimento sobre tais criaturas então sem pensar duas vezes vi ali a oportunidade ideal para aprender e principalmente ajudar aqueles que estavam necessitando.

Me levantei de imediato com minha máscara e meu manto de Tsuchikage e logo já me encontrava pronto para partir, —Onde este home reside?— questionei e assim que fosse respondido seguiria de imediato e em velocidade máxima para o local.

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Assim que chegamos a casa do homem e o mesmo explicou a situação, seguimos de imediato em direção indicada por ele, —Vamos, mas tomemos cuidado, se é algum inimigo pode haver armadilhas— falava.

Assim seguiriamos rumo a noroeste com máxima atenção, observava cada detalhe nas partes ocultadas pelas sombras ou possíveis fios e armadilhas. Como de costume, o desconhecido era algo que transmitia medo naqueles que não gozavam de coragem.

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Um cenário nada agradável, corpos para todos os lados e um cheiro de podridão que faria qualquer outra pessoa vomitar de tanto nojo, "Tsc... que bela merda", pensava seguindo o caminho juntamente com o homem, —Tome cuidado— Falava quando fora interrompido por lamentações e palavras que remetiam a vingança.

—Quem é você e porque fazer isso contra essas pobres pessoas?— Questionei e logo algo acontecia... O homem invocava dezenas de urubus sob mim e nesse mesmo momento eu iniciava algo para me defender. Com um simples selo um tornado se formou tendo a mim como o centro do mesmo, o objetivo era simples, me proteger do ataque e acabar de vez com aquela horda de pássaros carnívoros, —Não sei oque andou ouvindo por ai, mas eu não sou muito chegado a oferecer clemencia— finalizava estalando meus dedos.

Considerações:

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Talvez eu andasse superestimando demais as pessoas, usava de uma técnica parcialmente poderosa e com isso os resultados vieram acima do esperado, além do pássaros, o próprio homem sucumbia perante a minha primeira técnica, —Então é isso?— questionei e assim que ameacei avançar para cima do indigente algo aconteceu, uma nuvem se formou e dela uma mulher se apresentou, suas falas davam a entender que ela era a progenitora daquilo tudo.

—Não podes deixar que seus seguires causem esse tumulto em terras protegidas por mim— falava enquanto ouvia seus pedidos de desculpas e com um sinal de sinceridade, oferecia seus pássaros para me servir, —Urubus, qual serventia eles teriam ?—questionei dando um ar de desinteressado, mesmo que por dentro a minha vontade era de aceitar de imediato.

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Sua explicação foi simples e direta, as habilidades que as criaturas possuiam eram sem duvidasdúvidas úteis até demais e talvez elas fossem agregar ainda mais a Iwagakure em questão de rastrear aqueles problemáticos. —Temos um acordo então, quero estes serviços— respondia estalando meus dedos.

Meus olhos fitavam a mulher e o homem que outrora me atacou, —Este homem, eu quero que ele venha comigo também— falava com um tom para demonstrar que estava falando sério. Pensava que logo aquele homem seria útil.

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Minha atenção estava completamente voltada para a mulher, cada palavra dita era memoriazada com máxima atenção. Ter alguém servindo aos meus propósitos era deveras interessante e tentador, tanto que não pensei muito e aceitei, o problema foi quando a mesma falou sobre meu sangue, —Como é, meu sangue?— questionei, afinal eu nem me lembrava mais a ultima vez que vi meu sangue, nem mesmo lembro se ja havia visto.

—Tem certeza disso?— questionei mais uma vez, se a resposta fosse faria os movimentos solicitados e assim daríamos sequência.

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—Leigo? Ando dedicando meu tempo a proteção da vila e minha idade me impede de ter todos os conhecimentos— respondia enquanto sacava uma kunai e fazia um pequeno corte na ponta de meu indicador. Olhava bem dentro de seus olhos num sinal de que não existiam dúvidas sobre a minha vontade.

Faria aquilo que ela havia dito outrora para assim completar o "ritual", —E agora, qual o proximo passo?— questionei me colocando ereto bem a sua frente ainda com a kunai em mãos.

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O sangue, quem diria que uma simples gosta teria tanto poder, algo suficiente para firmar um contrato com um ser bestial. Pensamentos vinham em minha mente, existia tantas coisas que eu não tinha conhecimento, coisas essas que eu precisava ir atrás, precisava aprender mais, saber mais.

As palavras da mulher me fazia arregalar os olhos, ela me entregava um pergaminho, deixava algumas palavras e em seguida desaparecia. Eu ali ainda me coloquei de pé e guardei minha kunai... "Hora de voltar" pensava enquanto voltava meu corpo em direção a vila.

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Minha caminhada era lenta, porém como tudo em minha vida, o motivo de ir lentamente também tinha um sentido
, eu observava a beleza da vila e pensava em todas as palavras que foram ditas no decorrer desse chamado e chegava a conclusão de que eu havia recebido muito mais do que deveria.

Esses pensamentos ficaram em minha cabeça e quando retornei a mim, percebi que já estava de frente para o meu gabinete. Subi o mesmo e me direcionei imadiatamente até o meu escritório, assim que entrei me sentei em minha mesa, em minhas mãos o pergaminho que fora entregue e nele mergulhei toda a minha atenção, eu iniciava ali um estudo mais a fundo sobre meu novo pacto e tudo que ele poderia me oferecer.

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Assim que minha leitura era iniciado algo novamente aconteceu, aquela que outrora se denominou mãe das criaturas novamente surgia e com ela algumas palavras de indagação, como se a mesma estivesse de alguma forma me subestimando ou algo do tipo. Meu gabinete tomou outra forma e em pouquíssimos segundos eu e minha "companheiros" estávamos em um lugar completamente desconhecido para mim.

Como já era normal, suas palavras não eram cem por centro entendidas por mim, mas o anseio por aprendizado me faziam aceitar tudo aquilo que ela estava me propondo até agora e não tardou, ela novamente me questionou se eu estava de acordo com mais um de seus testes ou sei lá o que era aquilo, —Se no final eu obter poder, com certeza estou de acordo— Respondi olhando-a nos olhos fixamente.

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Com a aceitação do desafio o cenário mudava novamente, um labirinto de formava e o material de sua criação era muito peculiar, penas... penas das aves formavam aquele grande labirinto. A mulher explicava como iria funcionar e eu basicamente teria que atravessa-lo e ainda cumprir alguns desafios para que isso fosse possível.

3 aves surgiram na minha frente e meu dever ali como primeiro desafio era descobrir quais eram as falsas, observei atentamente cada uma delas e lembre de todos os jutsus que eram aprendidos na academia e um deles veio em minha mente ao eu reparar um detalhe naquelas criaturas, "Bunshin no Jutsu, será?" pensava ao observar que algumas delas pareciam não exercer força sob a realidade. —Vamos lá... só poder ser isso— Falava e em seguida manipulava duas lâminas de fuuton atacando a ave do meio e a da minha esquerda...

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Assim como minhas dezenas de outras escolhas, aquela ali também não falhou, duas escolhas corretas feitas renderam duas falsas aves com uma porta surgiu logo atrás da verdadeira. Com passos calmos eu passava por ela e assim um novo desafio a minha frente, Ravena explicava que eu deveria passar por aquilo sem tocar, dizia que o toque me queimaria e faria com que eu retornasse ao inicio.

Ao meu ver aquilo não seria um problema, eu tinha a técnica perfeita para passar por ali e principalmente, evitar que qualquer coisa me tocasse, — Vamos lá— falava ao manipular meu elemento, fazendo assim o nível um da minha armadura de fuuton surgiu e na sequencia o nível dois... era uma técnica prática para mim, cobria todo meu corpo criando uma "barreira" que estendia 3 metros para além de meu corpo.

Com a sua conclusão eu me concentrava no centro daquelas correntes e assim que meu corpo me desse a resposta, partiria em velocidade maxima em sua direção, o fuuton me protegeria e minha força combinado com a minha velocidade aumentariam ainda mais as minhas chances de sucesso.

Considerações:

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O mundo era rodeado de escolhas e a minha naquele momento era utilizar de minha melhor técnica para assim subjugar aquela "barreira" e assim transpassa-la. Após o sucesso daquele movimento eu podia finalmente avançar e isso significava que um pergaminho surgia em minha frente, um prêmio já merecido antes porém só entregue neste momento. As palavras de ravena novamente foram me dirigidas, diziam para que eu pegasse tal item e assim que pudesse, toma-lo em um estudo para saber de tudo que eu precisava saber. —Tudo bem— respondi e assim o peguei, após isso caminhei um pouco para longe dali, seguindo um caminho desconhecido, buscando regressar para a vila, mesmo sem saber como fazer isso.

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O que seria de uma nação sem ter uma boa informação em mãos? sem a informação praticamente nada poderia avançar no mundo, as técnicas de plantações não poderiam evoluir e seguiríamos em frangalhos, o conhecimento para forjar armas não seria obtido, a habilidade para criar novas técnicas seria inexistente, enfim o mundo não passaria de uma grande bola gigante vagando no espaço repleta de seres sem capacidade de evoluir. Minha sina hoje era buscar por conhecimento e com isso poder evoluir o suficiente para não precisar depender de mais ninguém além de mim mesmo, poder assim defender todos aqueles que precisavam de proteção, para assim também buscar por aquelas informações que até hoje eu não havia conseguido. Eu sabia do que precisava, conhecimento e poder, tudo isso em sinergia seriam mais do que suficiente para que eu pudesse alçar voos mais altos e pousar em terrenos notórios, cheios das informações que eu tanto sonhava.

Após finalizar mais aquela etapa, eu seguia caminhando para longe, minha mente estava tranquila, livre de obstáculos e ai resolvi novamente passar os olhos sob aquele pergaminho, seu conhecimento, suas informações me seriam infinitamente úteis, cada palavra bem colocada, cada frase bem estudada sem dúvidas me proporcionariam uma gigantesca experiência. Meus olhos passavam sob cada palavras e parecia que novas coisas haviam sido adicionadas naquele pergaminho, coisas que antes eu não havia conseguido ver, ou só simplesmente estava com a mente bloqueada para assim ter capacidade de observa-las.

Ali eu podia ver algumas informações referente ao meu clã, informações essas que me enchiam os olhos, afinal meu antigo mestre sempre me falou o quão habilidoso eram os membros da minha linhagem e principalmente sobre um ser que foi aclamado por todo o mundo Shinobi. Ali falava sobre uma habilidade referente ao clã e o quão poderosa ela era, "Será que eu.... será que eu consigo liberar isso?" me questionava enquanto seguia com a leitura, a dúvida inundou minha mente juntamente com uma vontade gigantesca de fazer de tudo para conquistar tal poder. Eu não conhecia outros de minha linhagem, nem mesmo sabia se existia mais alguém igual a mim, então qualquer meio de obter poder referente ao meu clã seria com certeza muito viável e útil. "Será que ravena sabe de mais alguma coisa?".

Seguia lendo aquele pergaminho com mais dúvidas do que nunca até que ao final eu podia notar alguns anotações fazendo referência a um selo de invocação. Não perdi tempo, após grava-los em minha mente eu os reproduzi, fiz cada um deles e em seguida levei minha mão esquerda a qualquer superfície para assim concluir a invocação, eu torcia para que aquilo fosse um meio de chamar a mulher, meus olhos estava arregalados e minha mente repleta de questões para serem respondidas. Se aquilo fosse realmente oque eu imaginava, a primeira coisa que faria era questionar, —Por que não disse que tinha informações sobre minha linhagem? melhor, sobre meu clã— eu aguardaria alguns instante por alguma resposta, mas não o suficiente para que ela tivesse tempo para começar ou terminar de falar, —Se você pode me ensinar a liberar todos os poderes que tenho, eu exijo que você faça— Se havíamos um pacto, ela teria que seguir minha ordens assim como a mesma havia dito.

—Preciso aprender tudo sobre meu clã, preciso obter todos os poderes que ele possa me oferecer, isso não só para o meu bem, mas também para o bem de todos— dava uma rápida explicação... era claro que minha intenção real era obter o poder para mim e assim poder atingir aquilo que eu realmente queria, mas mesmo assim, eu não poderia jamais virar as costas para vila, não enquanto eu estivesse a frente do cargo máximo.

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