Sharingan Ni Tomoe
Ainda era uma pequena genin quando seus olhos despertaram. O primeiro degrau foi atingido em meio a uma missão com os membros da equipe que integrou durante dois anos antes de uma repentina separação. Seus olhos receberam um carmesim mais profundo quando a morte lhe beijou o rosto mais uma vez. Da primeira ocasião, seus olhos enfrentaram a literal morte da mestra; empalada com uma espada, Aphrodite cuspira sangue e ficara inerte enquanto a estaca do inimigo entrava cada vez mais fundo no ferimento feito pelo lançamento de um projétil. O segundo símbolo manchou o vermelho-sangue com o medo de perder aqueles que amava; como uma presa prestes a cair no abate, a pequenina Uchiha foi aprisionada em uma armadilha. Seu predador possuía olhos igualmente vermelhos, porém estes inspiravam terror e morte, tinham um ar amedrontador e uma capacidade de brincar com a mente que podia superar o poder dos globos da alma. Tomada pelo medo, encarou-o com toda sua bravura e, de forma tola, entrou na mais dolorosa de todas as ilusões, cuja visão remontava todos os medos passados naquele local desconhecido e fétido que por muito tempo chamou de "casa"; neste local, foi forçada a ver mais uma vez o sangue de alguém que amava ser derramado no solo e maculando-o com o grito da jovem Uchiha.  Seu grito rasgou a própria garganta de uma forma estridente, a segunda tomoe emergiu dos confins do mar vermelho que eram seus olhos tamanho o ódio da futura cavaleira. Ela inspirava ódio, inspirava morte.

Sharingan San Tomoe
Homem, terra e céu se unificaram anos depois da inspiração da maldade. O fruto do grande amor da Jonin Uchiha tinha nome e motivo: Makoto. Jamais haveria imaginação de que uma doce garota pudesse mexer com o coração de uma pessoa como fez com sua guarda-costas temporária. Agora como membro da elite, mais uma incumbência a faria derreter o coração, como Makoto era uma menina de coração tão puro, tornava-se igualmente impossível resistir a seus trejeitos e sua tamanha inocência. Tornava-se uma Uchiha temporariamente junto da protetora, que agora teria mais um objeto de amor profundo além do grande vilarejo que habitavam.

A menina de cabelos brancos caiu na imensidão negra de um penhasco e sua protetora tentou salvá-la. O Deus do Trovão foi conjurado várias vezes e lâminas marcadas como de sua propriedade eram lançadas na tentativa de impedir qualquer espécie de tragédia. Makoto caiu desacordada no fim de um despenhadeiro nos braços de sua protetora, que julgou-se incapaz de protegê-la. A fúria que adentrou o corpo de Freyja implodiu em seus nervos. Os olhos saltaram e a boca pendeu com o grito que novamente se desprendeu de sua garganta. Homem e terra mancharam seu rosto dentro do mar vermelho-sangue característico do Sharingan. O céu veio em terceira instância simbolizando o amor que a Jonin sentia por sua protegida, agora morta em seus braços, encarada com os três pilares do mundo expressos nos olhos de sua "mãe". A morte não foi suficiente para separá-las, mas o destino poderia fazê-lo a qualquer momento. A noção disso era horripilante.