Tinha saido de casa, com todo o equipamento que eu tinha, visto que agora eu posso caminhar pelas ruas com o orgulho de me chamar Chunin, e a meio caminho encontro um senhor. - Jovem, seu elemento não é algo com que se deva mexer dentro dos muros de konoha, talvez se tu usasse os limites da floresta conseguisse concretizar o que quer. Fiquei curioso com tais palavras, ele parecia saber de coisas que me poderiam ser úteis, e de certa forma, me deu uma dica, de que aquilo que eu queria aperfeiçoar seria algo trabalhoso e destrutivo, não eram mais treinos simples, iria elevar a fasquia a algo totalmente novo.


E por isso, me dirigi até ao portão da Vila, me encostando numa rocha, saboreando os meus pensamentos ao som do vento.

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Já se tinham passado largos minutos, e nada do senhor que me deu uma indicação, estava descontraído até que. - Bom dia, me chamo Taborindo, e preciso entrar em konoha, me disseram que existem bordéis ótimos lá. Você aparenta ser um ninja da folha, poderia me ajudar? Em troca, posso tentar te ajudar em qualquer coisa que precise. - Um senhor se aproxima de mim, se introduzindo, confesso que no momento em que ouvi o seu nome, uma vontade imensa de rir cresceu dentro de mim, mas por respeito à idade e aos cabelos brancos, consegui me conter. O aspeto dele não era dos melhores, algo acabado, provavelmente teve uma vida de trabalho dura e quer algum ... descanso.. antes de dar o próximo passo.


Ele tinha referido que poderia me ajudar em alguma coisa que precisasse, o estilo do senhor não indicava que fosse um ninja que dominasse elementos, que era precisamente aquilo que eu queria, mas, num ato de pura curiosidade perguntei. - Você por acaso domina o elemento relâmpago ? - Não esperava uma resposta muito positiva, mas sinceramente, acho que de qualquer das formas valeu a pena tentar.

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No entanto, aquilo que eu queria aprender, não estaria ao alcance de um cidadão comum, não era um simples velho que me ia ensinar a dominar um elemento, assim pensava eu...  De repente, uma cor alaranjada começa a emanar do corpo do senhor, eu estava sereno, mas olhei para ele com olhos de espanto. - Como é que ele consegue fazer isso ? - Fiquei impressionado com a demonstração de habilidade. - Eu sou o rei do raio e água, isso na minha mocidade. Posso lhe ensinar uma coisa ou duas, desde que se comprometa a me ajudar a entrar em konoha. - Parece que hoje tive a sorte grande, não esperava de todo que alguém à procura de um bordel pudesse me ensinar algo, fiquei surpreendido mas ao mesmo tempo feliz, porque percebi que ia ser, por tempo limitado, aluno de um senhor que atingiu um patamar que eu quero atingir. - Impressionante... Eu posso ajudar a entrar em Konoha sim. Agora minha pergunta é: pela porta da frente ou pelas traseiras ? - disse enquanto sorria.

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O homem percebeu que estava a lidar com um garoto que pouco ou nada sabia sobre o elemento em questão. Estava na presença de alguém muito mais sabido que eu, e esta seria uma excelente oportunidade para aprender algo novo. O senhor, se sentou no chão, então lentamente cruzou as pernas, e tirou um chapéu de palha, não sei de onde, mas ele apareceu, e como se estivesse à espera que fosse algo demorado, sentou-se confortavelmente. - Ficaremos um tempo aqui. Tente conjurar sua técnica raiton mais forte, mas não a deixa fora de controle, manipule-a como se fosse passar a eletricidade pelo buraco de uma agulha. Você precisará de controle, paciência e precisão. - disse. Este seria um treino que nunca teria passado, como ele queria que alguém que pouco sabe do elemento fazer algo já tão avançado ? Provavelmente demoraria imenso tempo a conseguir uma proeza dessas, mas tinha de sentir o peso da dificuldade para melhorar.


Eu estava em pé, a aproximadamente 3 metros do homem, e quando ele falou na técnica Raiton mais forte imediatamente pensei... - Chidori.. - Esta seria a minha técnica mais letal, provavelmente uma das mais difíceis de dominar, e acho que seria um boa ideia começar por ela. Comecei por realizar os selos, demorei algum tempo, mais do que normalmente demorava, isto porque Raiton não era das técnicas com que mais tinha passado tempo a praticar, e ao fim de alguns segundos, coloquei a minha mão esquerda no meu pulso direito com a mão direita tendo os dedos ligeiramente curvados, e comecei por tentar canalizar chakra para a mão direita, isto era algo básico que um shinobi tinha de saber, mas o problema não era esse. Estava bastante concentrado nessa tarefa, e aquando essa, eu teria de canalizar chakra Raiton, o que seria a parte mais difícil, tinha de ser algo feito com cuidado pois há uma linha ténue que separa um jutsu bom de um jutsu mau, e dada a minha fraca qualidade em Raiton, estaria mais inclinado para a segunda opção.


Tive algumas tentativas em canalizar o chakra Raiton, em algumas vezes, da minha mão começavam a aparecer pequenos raios, isto era feito ainda com imensa dificuldade, estaria longe da técnica ser eficaz, provavelmente nem um animal mataria fazendo isto. Estava empenhado em concentrar o máximo de chakra Raiton possível, mas quanto mais tentava, mais parecia difícil, não conseguia canalizar efetivamente, e enquanto estava praticando com muito afinco, o senhor estava sentado olhando para mim, imagino o que ele estaria a pensar...

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O senhor me acompanhava, via sempre as minhas tentativas, as melhores, e as piores, e com uma certa paciência, pois de certeza que ele em algum tempo, também foi ruim, tinha expectativas de que eu conseguisse dominar o elemento, ele apenas teve uma visão do ponto de evolução onde eu estava. Enquanto estava a praticar à sua frente, o senhor tira um fio de palha e coloca na boca. - Você está pensando muito nos selos e em como concentrar a energia. Você precisa ter decorado os ins ao ponto de seu corpo reagir automaticamente quando sua mente decide qual técnica usar. - isto fazia muito sentido, vindo de alguém que domina o elemento, mas para mim isso parecia impossível, pensei. — Sempre mentalize a técnica pronta em sua cabeça, deixe seu chakra fluir pelo corpo e concentre a maior parte onde a técnica irá se formar. Treine os selos para que suas mãos os façam automático. Façamos assim, cancele o chidori, e pratique os selos de todas as suas técnicas raiton, circule chakra por todo seu corpo, conheça o caminho por onde ele anda, mas não concentre em local algum. — o senhor foi bem claro naquilo que ele queria que eu fizesse, nunca tinha tentado praticar deste jeito, os meus treinos sempre se focavam na execução bem mais do que na perfeição, e esse foi o meu erro.


Ouvi o que o senhor disse com atenção, e rapidamente tentei colocar em prática, pensei primeiro nas técnicas Raiton que conhecia e nos selos correspondentes, e uma técnica por uma comecei a realizar os selos. A minha dificuldade não residia no facto dos selos serem executados lentamente ou de um jeito errado, o erro consistia em saber tornar nisso numa tarefa automática, e foi por isso que durante largos minutos treinei selos correspondentes ás tecnicas Raiton, e de seguida me lembrei que o senhor disse para fazer circular chakra, o que normalmente só costumo fazer quando estou na fase de execução de técnicas, seria mais um treino de paciência e persistência.


Enquanto realizava os selos, tentava ao máximo canalizar chakra pelas mais diversas partes do corpo, primeiro canalizar o chakra para os meus braços, fiz ele percorrer um caminho de vai-vem, senti o chakra indo através dos meus braços, passando por todas as partes do corpo, o meu objetivo não era concentrar em um local específico como estamos habituados a fazer, o objetivo seria dominar ao máximo esta tarefa.


Estava praticando com muita vontade, com um ligeiro receio de que estaria a fazer as coisas do jeito errado, mas estou a receber aulas de um senhor que percorreu o mesmo caminho que eu quero percorrer, portanto, seria uma questão de tempo até eu conseguir atingir o domínio no elemento Raiton, mas primeiro, vou percorrer chakra pelo corpo inteiro...

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Enquanto estava concentrado naquilo que estava a fazer, reparo que o senhor se abrigou do sol escaldante que se fazia sentir na área, provavelmente sentiu que ainda iria demorar até atingir o ponto. — Agora que você começou a realizar sem precisar prestar atenção total nos selos de mãos, tente circular menos chakra na hora de conjurar a técnica. — As instruções pareciam simples, mas iam claramente contra a metodologia normal de um shinobi, que sentido fazia eu canalizar menos chakra quando executo uma técnica ? Pensei na minha ingenuidade...


Acatei as ordens o mais rápido possível, desta vez pediu para eu fazer circular menos chakra quando executasse uma técnica, novamente, usaria uma técnica minha conhecida, provavelmente seria mais fácil para o exercício em questão. Realizo os selos necessários, desta vez com uma velocidade e fluidez maior que antes e aos poucos vou canalizando chakra Raiton para a minha mão direita. Comecei por sentir impulsos elétricos percorrendo o braço, mas parecia ser só isso, a técnica simplesmente não saia. Continuava sempre a tentar... Tentava sempre canalizar o mínimo de chakra possível, e por algumas vezes, comecei por ver pequenos raios saindo fruto da conjuração da técnica, mas claramente longe do ideal. Aquilo que parecia ser um simples exercício rapidamente se tornou um quebra-cabeças, na verdade, realmente começava a fazer sentido, se eu pudesse executar técnicas Raiton a usar o mínimo de chakra possível, me cansaria menos e causaria mais danos, se usado eficazmente.

Enquanto divagava, nunca parei de executar o exercício, foram longas tentativas, onde às vezes nem sequer conseguia executar a técnica, outras, pouco ou nada acontecia, parecia ser muito mais difícil do que aparentava ser, enquanto isso, o senhor ficou me mirando de longe.

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Já estava a sentir um pouco o peso da fatiga, nunca cheguei a pensar que executar uma técnica na perfeição fosse uma tarefa tão difícil, enquanto isso, a longa sessão de treinamento já cansava, e o que é demais nunca é positivo, e aquando a minha prática, o velho pegou numa garrafa de água e começou a beber, ao fim de ter dado alguns goles vigorosos, ele manda-me interromper o exercício e diz: — Você é determinado e isso é bom. Sabe porque eu mandei usar menos chakra? — Não esbocei reação, a minha ignorância não me permitia formular uma resposta e por isso a única coisa que me restava era fechar a boca e abrir os ouvidos. — Imagina precisar concentrar menos chakra e não precisar de selos para conjurar técnicas, sua velocidade de ataque e defesa serão além do normal. Continue praticando, mas agora alterne a técnica, chidori é muito alto e precisa de muito chakra, comece com uma técnica de rank menor. — Fazia sentido agora o que o senhor dizia, o facto de se usar menos chakra não era indicativo de técnica mal executada, era um sinal de que o desgaste que as técnicas do elemento proporcionariam seriam facilmente eliminadas pela baixa exigência ao corpo. Agora ficou bem claro, por longos momentos pensei que o treino que estava fazendo de pouco ou nada valia.


Desta vez, ordenou-me para executar desta vez uma técnica mais fácil, que não necessitasse de uma habilidade enorme para a executar normalmente, e tinha algumas dessas no meu repertório, técnicas simples e básicas que podia usar para praticar.
Comecei por realizar os selos necessários, desta vez, pareciam bem mais fáceis de executar, a prática constante ao fim de tanto tempo fez com que a maior parte dos selos correspondentes ao elemento se tornassem mais fácil de ser memorizados, e por isso, realizei-os sem grande dificuldades, mas o problema não vinha por aí. O objetivo continuava a ser usar o minimo de chakra possível, e novamente, isso parecia ser uma tarefa bastante complicada, eu ainda não estava no ponto, e se eu usasse pouco chakra, ou a técnica não era executada, ou saía bastante fraca, e não era isso que eu queria.


Comecei por canalizar o minimo de chakra possível através do meu braço direito, o mínimo chakra possível fazendo com que eu só pudesse sentir uma ligeira energia percorrendo através dele, fiz isso durante alguns segundos, na tentativa de conseguir segurar esse fluxo e torná-lo normal para mim, depois disso, liberei através da palma da minha mão direita uma descarga elétrica, fracassando, pois a técnica não tinha saído com a força que seria expectável, por momentos ficou desiludido e desapontado comigo mesmo, mas isso era normal, teria que continuar a praticar até que conseguisse executar a técnica na perfeição.


Recomecei do inicio, realizo os selos para a mesma técnica, e começo por canalizar novamente o minimo de chakra possível, desta vez de um jeito mais lento, condensando o minimo de chakra na região do meu braço direito, desta vez não teria pressa, e durante alguns segundos mantive a minha postura assim, até que novamente, num impulso energético, libero uma descarga através da mão, fazendo com que novamente, a técnica não fosse executada com a intensidade que eu queria.


Continuei por praticar assim, enquanto que o senhor me acompanhava de longe, à sombra, aquilo que eu ia fazendo.

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Enquanto estava a praticar, o velho, que estava ainda relaxando, olha para mim e diz: — Começou a reparar em alguma coisa, alguma mudança? — Para além das técnicas sairem fracas ? Não respondi, mas pensei na minha ingenuidade. — Volte para o básico, circule o chakra pelo corpo e depois conjure a técnica, aumente a velocidade de selos, diminua a quantidade de selamentos e de energia. Vamos melhorar seu tempo de conjuração. — O senhor dá novas ordens, na verdade não são novas, aquilo que eu vou fazer já tinha feito anteriormente, simplesmente é uma junção de tudo o que eu tenho feito até agora.


Comecei por estar parado com os joelhos flexionados e comecei por fechar os olhos e concentrar o mínimo de chakra possível, aos poucos e poucos vou adicionando chakra, fazendo ele percorrer o meu corpo inteiro, eu sabia que estava no sitio certo quando sentisse as descargas, e ao fim de alguns segundos, consegui manter o estado minimo de chakra pelo meu corpo inteiro, de seguida, realizei, na máxima velocidade que permitia o meu corpo e o meu conhecimento dos selos e mantendo o minimo de chakra possivel executei a técnica anteriormente executada. Na primeira tentativa, aconteceu o que tinha acontecido antes, a técnica era capaz de se ser executada, mas não numa intensidade alta, o que não era de todo o que eu queria, mas isso não me manteve.


Voltei novamente atrás, comecei por fazer circular chakra pelo corpo, e esta etapa não era a minha dificuldade, sempre fui alguém que soube controlar bem o seu próprio chakra, e de seguida, voltei a realizar os selos para a técnica, novamente, à máxima velocidade que eu me permitia, e conjurei novamente a mesma técnica, porém, com o mesmo resultado.


Continuava neste ciclo sem parar, e à medida que ia fazendo este exercicio mais vezes, me obrigava a diminuir a quantidade de selos que eu precisaria de executar para realizar a técnica. Cheguei a um ponto onde concentrava muito pouco chakra Raiton pelo meu corpo, e somente fazia 1 selo, conjurando a técnica, mas, o resultado era sempre o mesmo, uma técnica de baixa escala, que nem uma rocha quebraria.


Notando o meu esforço e a minha evolução, percebendo que estou cada vez mais a melhorar, continuei a praticar o exercício que o velho disse para fazer, concentrando o minimo de chakra, e diminuindo cada vez mais a necessidade de realizar selos para as técnicas.

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Os passos para realizar a técnica do jeito mais eficaz já estavam interiorizados na minha mente, faltava a prática, e isso eu sei que não ia ser de um dia para o outro, provavelmente levarei mais tempo até me adaptar totalmente a estes métodos, mas por enquanto, quero aprender e sobretudo dominar o elemento. Enquanto estava a praticar reparo que o senhor tem alguns gestos positivos, sorriu e disse: — Tudo bem, agora use o que aprendeu para conjurar jutsus, comece pelos de ranks inferiores. Mentalize a técnica e tente criá-la com apenas um jutsu, como vem fazendo. Lembre-se de circular o chakra de forma igualitária por seu corpo. — a mensagem tinha sido clara, não há nada de novo, agora irei usar tudo aquilo que aprendi para de facto tornar isso eficaz em batalha, e por isso apressei-me a continuar.


Iria mudar de técnica agora, uma técnica de rank mais baixo, se conseguisse executá-la na perfeição então seria um grande passo, técnicas de rank elevado provavelmente ainda seriam muito para mim, pelo menos por enquanto. Na mesma posição que estava anteriormente, mas desta vez mais focado e interessado, começo por realizar o primeiro passo de todos, fazer circular o mínimo de chakra possível de uma forma distribuida pelo corpo inteiro, e isso foi feito com facilidade, é só uma questão de calibração e prática, de seguida, realizei um único selo, aquele que achei necessário para a realização da técnica em questão, e depois destes 2 passos importantes, estendo a minha mão direita e realizo uma técnica, criando um cão de caça feito de electricidade, mas desta vez, ao contrário das outras todas, a técnica saiu perfeita, nada de meios jutsus ou algo fraco, desta vez a técnica saiu perfeita, mas com um bónus, o gasto de tempo e de chakra foram muito abaixo do que aquilo que estava acostumado, técnicas deste género facilmente me faziam cair pelo cansaço, mas desta vez, senti-me como se nem sequer tivesse gasto chakra, e mais uma coisa, a própria conjuração da técnica saiu algo natural e fluído, nada de muitos selos ou concentração a mais.

Para mim técnicas deste elemento se tornariam tão fáceis e naturais como o próprio ato de respirar, o que me conferia uma vantagem com este elemento enorme, visto que não precisava de tempo para conjurar, mas não me deixei ficar por aqui. Iria executar outra técnica.
Assim, como tinha feito anteriormente, canalizo o minimo chakra pelo meu corpo inteiro, até ao ponto onde eu sentisse que conseguia executar a técnica eficazmente, e com a realizei de 1 único selo, estendo novamente a minha mão, e crio uma corrente que se estendeu vários metros, percorrendo ao lado de obstáculos, e novamente, a técnica tinha saído com extrema facilidade.

Técnicas de rank baixo agora pareciam extremamente fáceis de serem executadas, o próximo passo seria tornar isso o mais natural possível para conseguir executar técnicas de alto escalão, que anteriormente me desgastavam imenso, mas que graças a este treinamento, tornaria as coisas muito mais fáceis.

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Já fazia muito tempo que não tinha uma sessão de treinos assim, e por isso, me obriguei a não parar até que consiga aquilo que quero, e enquanto estava no meu canto a praticar, Taborindo, se levanta e caminha até mim, colocando a mão no meu ombro direito: — Ainda é cedo para partir, mentalize a mesma técnica, porém, circule seu chakra ao máximo e crie a técnica sem precisar do auxilio de selos de mãos. Pode parecer difícil, mas use os fundamentos que te passei. — desta vez o senhor queria que eu elevasse a fasquia, o mais difícil eu ja tinha aprendido, portanto ele acreditava que eu também seria capaz de realizar os últimos passos, assim como eu acreditava.


Cheguei tão longe neste treino que a minha mente está completamente focada na tarefa, nada me dava mais prazer em fazer alguma coisa que gostasse, e apesar das dificuldades e descrença em algum momento, nunca duvidei que seria capaz de dominar o elemento tal como Taborindo na sua juventude tinha conseguido, e por isso, comecei a praticar seguindo as instruções que o mesmo tinha me dado.


Como sempre, comecei por canalizar chakra pelo meu corpo, e como ele sempre disse, o mínimo possível, mas desta vez, era necessário que eu circulasse ao máximo, conjurando a técnica sem o auxílio de selos, o que seria inédito para mim, nunca pensaria que para realizar uma técnica não fosse preciso selos, e então, ao fim de ter canalizado chakra pelo meu corpo, sem a realização de selos, faço o movimento de pulso que tinha feito antes com o objetivo de conjurar a técnica anteriormente executada com perfeição, mas aquilo que vejo é nada, desta vez sem fazer selos não fui capaz de fazer a técnica, o máximo que aconteceu foi alguns raios saírem, mas isso nem sequer contou como sucesso.


Não abalado por esta tentativa mal sucedida, continuei a praticar, e ao fim de algumas tentativas, já interiorizando o que Taborindo disse, começo por circular o meu chakra ao máximo, e quando senti que estava no ponto certo, sem a realização de um único selo, sou capaz de conjurar a técnica anterior, criando um cão de caça feito de eletricidade, desta vez, a técnica tinha saído perfeita, sem falhas, fiz exatamente como o ancião disse, e pelos vistos resultou.

Até agora, com muito esforço, sou capaz de criar técnicas com a maior das facilidades, mas, faltava ainda um passo, conseguir conjurar técnicas poderosas usando a minha destreza anteriormente demonstrada, e por isso, continuei praticando até que o senhor me dissesse para parar.

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Enquanto estava a praticar, com sucesso, o exercício que Taborindo ordenou, ele se dirige a mim: — Bom, bom. Gosto de sua dedicação, e agora chegou o momento de finalizar seu treino. Volte a conjurar o chidori, mas como agora, focalize na técnica, circule e concentre seu chakra e não execute selo algum. — O treinamento estava a acabar, ele viu que já era capaz de conjurar técnicas tal como ele fazia na sua juventude, agora, iria dar um último passo, a execução de técnicas de alto escalão, agora, sem o uso de selos, o que seria mais um desafio, que queria superar.


Fiz exatamente aquilo que fazia antes, canalizava chakra, o minimo possível pelo meu corpo inteiro, até ao ponto onde sentisse que já estava preparado, de seguida, concentrado e sem o uso de selos, na minha mão direita começa a criar-se raios, pequenos raios, durante alguns segundos tentei conjurar o Chidori com o máximo de esforço, mas infelizmente, a técnica não saiu como esperava, a técnica em si é algo muito mais elaborado e difícil do que as que pratiquei anteriormente, portanto seria natural que pudesse errar algumas vezes. Mas não foi isso que me fez desistir, se não consegui agora, irei conseguir nas próximas tentativas, e foi com esse pensamento que continuei. Fiz inúmeras tentativas, algumas com mais sucesso que outros, mas eventualmente, nas últimas tentativas que fiz, canalizei chakra pelo meu corpo inteiro, e sem selos, consigo conjurar um Chidori perfeito, o que me deixou extremamente orgulhoso, pois nunca achei possível que conseguisse executar técnicas deste gabarito sem a realização de selos, parecia quase surreal.

Quando consegui nessa tentativa, continuei a praticar, tornando esses passos um hábito que teria de interiorizar, e nas tentativas que fiz, era capaz de executar a técnica eficazmente e sem falhas, Taborindo já esperava por isso, se ele não acreditasse que eu conseguia, nem tinha perdido o seu tempo, fiquei orgulhoso de mim, mas mais orgulhoso que isso, no fundo agradecia a Taborindo por ter perdido o seu tempo a exercitar-me, algo que ele não sabia se eu poderia conseguir.

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