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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
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Havilliard
Havilliard#3423
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Convidado
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Kensei Nara HP: 200/200 e CH: 200/200

Desacomodado como nunca o Nara acordara. Após uma rápida realização de seus hábitos matinais como tomar banho e escovar os dentes, estava pronto para sair. Saiu de seu quarto cuidadosamente, mas nem por isso tão devagar. Sua pressa era fácil de ser compreendida, seria o primeiro dia dele na academia. Com as suas roupas negras Kensei andava desleixado até a escola, seu coração batia em um ritmo normal. Aquele dia parecia que tudo estava dando certo. O clima estava bastante agradável, uma manhã fresca e ensolarada. O Nara havia lembrado de arrumar o cabelo, só isso já representava algo bastante valoroso. Logo de longe as primeiras silhuetas da escola já podiam ser avistadas, Kensei acelerou um pouco e rapidamente chegou ao local. – Nossa, como é grande. – O moreno admirava a entrada da escola.

Realmente Kensei estava perplexo. Após se identificar e conseguir adentrar no espaço o garoto já estava completamente maravilhado com as novas possibilidades que acabaram de surgir para ele, tantos alunos, tantas pessoas. O Nara se sentou em um dos diversos bancos do pátio para analisar a situação. Logo a frente um grupo de quatro garotos conversavam. Kensei percebeu à sua frente um garoto, de cabelos claros. Ao seu lado esquerdo, duas garotas loiras pareciam discutir sobre alguma coisa, com certeza eram gêmeas, céus eram idênticas! O jovem iwa-nin viu de longe um grupo maior de garotos que olhavam para ele e riam, preferiu não encarar muito, mas o Nara percebera algo de estranho naqueles garotos, eram mais velhos do que o restante dos alunos ali presentes. Um pouco distante dali algumas garotas riam mais histericamente ao conversar sobre algo que Kensei não queria imaginar. Uma daquelas garotas chamou atenção do moreno, ela parecia mais calma em relação ao grupo. – Isso é um saco. – Pensou o Nara ao perceber que a garota a quem se referia acabara de olhar para ele. 

Antes que Kensei pudesse pensar em fazer algo para disfarçar, o som de uma sirene sobrepunha todas as vozes dos alunos, o Nara presumia que era hora de ir para sua sala. Levantou-se do banco, sacudiu suas vestes e deu uma olhada no papel que recebera de uma das coordenadoras, nele, uma escrita suave dizia: Sala 19 A. Sem mais o garoto analisou o local onde estava quatro blocos com grandes escritas ao lado, em sequência lia-se: A, B, C, D. Mais uma vez Kensei deu uma espiada no papel em sua mão e presumiu que deveria se dirigir ao bloco A. Após entrar no bloco buscou pela numeração que pendia a frente de cada porta. Quase no final conseguia ver o número dezenove, com certeza era lá. Ao passar na frente de cada sala o Nara conseguia analisar vários cenários. Salas com alunos mais agitados, outros mais calmos. Salas com poucos alunos, outras faziam Kensei se perguntar: Como é possível caber tantas pessoas dentro de uma sala? Silenciosamente agradeceu por aquela não ser a sua. Por fim chegara a sua sala e percebeu que era a penúltima. 

Uma boa quantidade de pessoas já se organizava. Ao adentrar no local o Nara se sentiu um pouco estranho, vários alunos olhavam para ele. Alguns rostos Kensei já "conhecia" do pátio, como o cosplay de Sasuke e o garoto que encarou ele, que agora só era acompanhado por outros dois garotos que também passaram a encará-lo. Para piorar a situação Kensei escolheu a primeira mesa da última fileira, ficando ainda mais visado pelos outros alunos e na frente do garoto popular. Antes que pudesse se sentir a vontade a porta de sua sala abre, um homem velho de cabelos grandes e grisalhos adentra a sala, abaixo de seu braço vários livros, na mão um apagador, sentou-se em sua mesa, a frente do grande quadro negro, causando um silêncio total na sala. – Bom dia, meu nome é ‎Raian Kawahiru, sou Jounin e a partir de agora, professor responsável por essa sala. – Raian levantava a cabeça dando um ar de superioridade a sua fala. – Coordenarei as atividades de cada um de vocês, visando um bom futuro para cada um aqui presente. – Continuou o Jounnin. – A partir desse momento, tudo que acontece nessa sala está sob minha supervisão. E agora, vou pedir para que cada um se apresente. 

Após uma rápida olhada pela sala Raian aponta para Kensei. Surpreso o Nara começa. – Me chamo Kensei Nara. – O garoto ouve algo do tipo: "Kansei"? Tem uma cara de "Kansado" mesmo E gargalhadas ao fim, sabia que eram os três garotos que encaravam ele. – Silêncio. – Disse o Jounin responsável pela sala. – Continue, Kensei. 


– Tenho sete anos e espero dar o meu melhor. – Encerrou Kensei. – Ótimo, um Nara. Pode ter certeza que dará. – Disse o professor. – Você. – o Jounin apontou para o cosplay de Sasuke. – Apresente-se. 


– Meu nome é Raiden Yamanaka, tenho sete anos. – A voz do Yamanaka soava bem calma. – Hummm, um Nara e um Yamanaka, isso está sendo melhor do que eu imaginava. – Raian coçava seu cabelo. Sequencialmente todos os alunos foram se apresentando. Kensei prestou atenção em algum deles, porém depois parecia estar ocupado demais olhando para o nada. O Nara ouviu vários outros sobrenomes não tão conhecidos como Hyuga, Akimichi, Kaguya, etc. Raian deu sua primeira lição sobre os tenketsus e sua importância, algo que o Nara ainda não tinha muito conhecimento e foi um aprendizado muito valioso para o Prodígio que possuía uma enorme Inteligência Aguçada. 

Logo após o final das aulas o Nara foi para casa. Contou a Izumi o que havia acontecido e foi se deitar. O garoto ainda pensava sobre tudo que havia acontecido naquele dia. – Lidar com aqueles três garotos que parecem não gostar de mim. Isso vai ser muito bom. – Pensou Kensei. O Nara sabia que muitas coisas ainda aconteceriam naquela academia e tudo estava apenas começando. Algo lhe chamava atenção naquele Yamanaka, além da garota que também se destacava naquele grupo. Estranhou não vê-la novamente. Aos poucos o dia de Kensei ia passando pela sua cabeça a trazendo sonolência a ele, antes que percebesse, já estava dormindo.  

Filler escreveu:1003 palavras para 100 de Status. (Dobrado pelo mês do UPson)



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Como é mês do UP, é dado o dobro. +100 de Status. @
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Kensei Nara HP: 325/325 e CH: 325/325

Isso é um saco. – Reclamava o jovem Nara, olhando para o relógio preso à parede de sua sala. A adrenalina percorria seu corpo em quase frenesi a cada segundo que passava quando finalmente a sineta tocou ao longe e o professor Raian se despediu da turma, começando a arrumar o material para o segundo turno. Poucos se aventuravam a sair da sala enquanto os valentões do segundo ano zanzavam pelos corredores. Parecia algo ensaiado. A "equipe", que tinha junto os três garotos que encararam Kensei anteriormente esperavam os novatos desavisados saírem de suas salas para poderem provocá-los e humilhá-los na frente de seus companheiros. Malditos arrogantes. Junto aos seus colegas, incluindo o Yamanaka, eles eram aprisionados e acuados entre as quatro paredes da primeira sala do corredor. Azar daqueles que precisavam ir ao banheiro. Sempre retornam machucados. 

Mas aquilo tinha que mudar. Precisava mudar. Mas felizmente não seria ele àquele que lideraria essa revolta contra os veteranos. Suspirando para buscar concentração e esquecer a vontade de urinar, Kensei abriu seu livro e antes começou a ler a matéria que seria dada após o término do recreio. Abrindo sua lancheira, ele retirava os bolinhos de arroz favoritos que Izumi encomendara na quitanda, saboreando-os com muito prazer. Leitura e guloseimas... Sintonia perfeita. Contudo, sua paz discreta não durou muito. Olhando para a porta da sala, um grupo de garotas do terceiro ano começavam a sussurrar e sorrir com malícia, terminando por chamar o garoto até elas. Arqueando as sobrancelhas, Kensei olhou para trás tentando imaginar que havia algum mal entendido, mas não era. As garotas realmente queriam falar com ele. – Vem cá. Achamos você bem bonitinho. – Foi o que ele conseguiu entender do sussurro de uma delas. 

Nesse momento o Nara corou. O mais próximo que havia chegado de mulheres em sua vida era na Okiya de um ex-proprietário seu, e na maioria das vezes eram homens vestidos de mulheres. Sua pouca idade e inocência fizeram o resto e o nervoso garoto deixou seu livro de lado para cair nos encantos das meninas que, como sereias, atraíram-no para uma armadilha. A cada passo que dava na direção da porta era acompanhado pelos outros colegas de sala. Uns admirando sua coragem e outros até invejando a oportunidade de conversar com as meninas mais velhas e quem sabe roubar-lhes alguns afagos no ego. Mas não foi isso que viram. Pela porta entreaberta da sala, uma confusão de mãos agarraram e puxaram o rapaz para fora do corredor já lotado pelas duas turmas do segundo ano quando um outro se adiantou e agarrou as ancas de suas calça. – Calça de moletom. – Disse um em um claro tom de deboche. – Conheçam o "Kansado"! – Exclamou o valentão, arrancando a parte de baixo do uniforme do garoto. Parecia um pesadelo. Daqueles vergonhosos que a pessoa quer esquecer. Mas dessa vez era real. De cuecas em frente a todos do segundo ano, Kensei ruborescia congelado pela vergonha. Percebendo as gargalhadas e confusões do corredor do primeiro ano, o popular Yamanaka levantou de sua mesa e caminhou até lá com curiosidade e quando via o que acontecia, disparava furioso para resgatar o membro do clã Nara. 

Rapidamente o Yamanaka cercava o menino apavorado enquanto ele subia suas calças, o Yamanaka avançava contra o valentão com um forte soco. – Maldito! –Gritou. Surpreso com a reação do colega, o Nara recuou num salto para escapar por pouco do ataque quando finalmente um chunin surgiu no meio dos dois e impediu que o conflito se estendesse por mais tempo. Ao ver que o superior apareceu no local, todos os alunos do segundo ano dispararam pelos corredores numa velocidade incrível, deixando apenas os dois colegas e o valentão no local. As portas se fecharam e o silêncio novamente se instalou. Soluçando baixo, Kensei só queria ir para casa, até parece que isso aconteceria tão cedo. – Acompanhem-me para a diretoria. – Comandou o ninja. Baixando as cabeças o Nara e o valentão, os garotos se reuniram numa penosa procissão até a sala do jounin responsável pela academia, com o Yamanaka mantendo uma pose segura de si com as mãos no bolsos e cabeça erguida. 

Todos sabiam que receberiam reprimendas, mas para um deles, aquilo não lhe incomodava. Nada mais lhe incomodava. Olhando com a visão periférica para seu desafeto, o responsável pela sua pior vergonha, Kensei se enchia de ódio e sua mente já maquinava um plano para se vingar. "Você me paga, seu idiota." Ofegava. 

– Muito bem. O que temos aqui? – Perguntou o diretor. – Esses garotos arranjaram confusão nos corredores. – Acusou o Chunin. – Eles começaram. Só estava me defendendo!  Mentiu o valentão. – Não foi is... – Falava o Yamanaka, sendo interrompido. – Silêncio! Não quero ouvir mais uma palavra! – Gritou o ninja comandante, batendo à mesa para assustar os estudantes. Kensei continuava cabisbaixo, como se estivesse em outra dimensão. Distraído, mal conseguia entender o que acontecia a sua volta até que percebeu que todos começavam a sair da sala do diretor. Olhos de revolta, os dois tomaram o caminho oposto do valentão, que caminhava sorridente por ter escapado mais uma vez de suas maldades. – Alguém precisa ensinar bons modos a esse garoto. – Ameaçava o Yamanaka. – Deixa que o tempo cuidará dele. – Respondeu o membro do clã Nara, por final. 

Realmente alguém teria que dar uma lição naquele garoto. Ele precisava aprender como é machucar outra pessoa. E então, durante todo o caminho de volta para a sala de aula, Kensei tratou de agradecer seu colega por antes. – Raiden, não é? Você não precisava ter feito isso. – Falou o prodígio. – Não, eu não precisava. – Respondeu no mesmo tom. Kensei então pegou seu material em sua carteira e retornou para casa mais cedo naquele dia. Sentando-se na escrivaninha do seu quarto, ele puxou uma folha de papel e começou a escrever e planejar a vingança. – Ele vai pagar caro por isso. – Enfureceu-se, pressionando o lápis contra o papel. Crack. E o grafite se quebrava com a força furiosa que ele impusera sobre o papel ainda em branco. Kensei agora sabia que não tinha ideia do que fazer. Não conhecia o inimigo e isso era uma das coisas que nunca se faz. – Preciso saber onde ele anda. Sua rotina. Seus amigos. Tudo. – Sussurrava e conspirava. A única coisa que sabia sobre seu antagonista distante era que ele certamente tinha mais força que ele. 

Decidido a sair para algumas investidas de reconhecimento, logo Izumi bateu-lhe à porta. – Kensei. Tudo bem? – Preocupava-se. O garoto gemeu algo em resposta, mas só o que ela pôde ouvir era que ele estava bem. Levantando o rosto, numa estranha coincidência, Kensei viu o exemplar de "estratégias e táticas para se vencer". Perfeito. Puxou o livro para si e se deitou na cama para lê-lo. Se a vingança é um prato que se come frio... Ele não teria pressa para refiná-la.  

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Kensei Nara HP: 675/675 e CH: 675/675 ST: 5/5

Kensei não se continha de ansiedade, fitando repetidamente o relógio na parede da sala. O fim do último período estava próximo. Tamborilando o lápis na bancada, o menino repassava todos os passos de seu plano de vingança em sua mente, deixando-o louco para por em prática e assim dar o troco naqueles que lhe fizeram passar tanta vergonha. Agora todos da turma passaram a chamá-lo de "Kansado" e isso não deveria ficar barato para aquele idiota. – Ele vai se ver comigo. – Sussurrava enquanto se deitava por cima do desenho malfeito de um menino feito por pequenos riscos com vários rabiscos sob os pés simbolizando - pelo menos para ele - o estratagema de sua incursão vingativa. Trrriiiimmmm. O sinal foi dado e como uma fera perseguindo sua presa, Kensei disparou à frente dos outros alunos e foi o primeiro a sair da Academia. O som de suas largas passadas e a respiração ofegante eram tudo que ele conseguia ouvir. Finalmente a hora da vingança chegou. Já fazia três semanas do episódio da cueca e desde então, o Nara não conseguia ir ao corredor da academia sem ser alvo de risadinhas e comentários indiscretos. – Agora ele vai treinar com os amigos. – Concluía.

Como um bom estrategista, o menino havia secretamente perseguido os passos de seu alvo. Conheça seu inimigo. Durante essas semanas que se seguiram ao fato, Kensei conseguiu traçar um padrão nas ações de seu antagonista à ponto de saber exatamente o seu itinerário naquela sexta-feira. Retirando um caderninho do bolso, ele repassou os compromissos que seu alvo teria naquele dia e confirmou o que previa: Nas sextas ele treina com sua turma no campo quarenta e três. Era um lugar um pouco distante para os padrões normais, que o menino achava que ali sua gangue poderia treinar distantes dos olheiros e inimigos que certamente ganharam durante essas campanhas de provocações. – Ei! O jantar está quase pronto. – Comentou Izumi, ao ver o moreno entrar em casa e disparar para o quarto sem lhe responder. Fita adesiva. Penas de ganso. Super-cola. Ele lia a lista dos ingredientes da vingança e os jogava diretamente na mochila. Seu coração disparava de emoção. Kensei já começava a gargalhar sozinho só de pensar no resultado de sua desforra. – Pronto. – Sussurrou, colocando a mochila nas costas para correr de volta à rua. Precisava aprontar aquilo antes das treze horas.

– Ei menino! Não vai comer, não?! – Gritou a mulher, estranhando a pressa do garoto. 


– Nãoo... Tenho que treinar! – Mentiu, perdendo-se de vista ao dobrar a esquina.

Atravessando a multidão com bastante falta de cuidado, numa ansiedade incontrolável, Kensei observava frequentemente seu relógio para verificar se tudo estava no horário. Faltam quinze minutos. Ficou aliviado, já que calculara até mesmo o tempo que levaria para a sua chegada à área de treino dos delinquentes. Mais alguns passos apressados e pessoas ultrapassadas até que o pequeno muro que circundava o local surgia ao longe. – Estou adiantado. – Sussurrou ofegante, saltando por cima do muro até o outro lado, onde pôde finalmente ver a cerca metálica que dividia a área de treino. O local não era grande coisa. Com cerca de cinquenta metros quadrados, a área que margeava a floresta era coberta por um gramado ressequido e que nunca brotava. Diziam que era por causa das forças malignas que ali viviam. Superstições infantis. Contudo, as histórias de crianças sumindo naquele local intimidavam a todos menos a turma do valentão. Ali está. Acenou ao banheiro químico que pretendia. Olhando mais uma vez para o relógio, Kensei notou que precisava se apressar. Em alguns minutos as primeiras testemunhas de sua vingança chegariam.

Então, abrindo a mochila, o jovem vingador começou a retirar as peças aos poucos, montando uma armadilha que tanto planejara. Tudo tinha que dar certo. Abrindo a privada, uma passada rápida com um plástico transparente lhe garantiria uma cobertura perfeita. Ok. Próximo passo. Envolvendo uma bombinha poderosa que comprara na quitanda, ele a depositou no fundo da privada e acionou o dispositivo temporal que inventara. Como previsto, a peça ficou encoberta pela escuridão do fundo do objeto e ainda mais quando depositou um bocado de piche bem viscoso e penas negras numa mistura quase homogênea. Finalmente a armadilha estava pronta. Agora só restava esperar. Vem vindo alguém. Atentou aos passos que se aproximavam. Rapidamente o Nara recolheu a sobra de material e o colocou na mochila para correr em velocidade e se esgueirou por uma estreita abertura na grade até adentrar na floresta, onde usou algumas moitas na margem como esconderijo. O garoto estava tão ansioso pela armadilha que sequer percebeu o risco em que se encontrava por ter atravessado a cerca de proteção.

– Lá vem eles. – Sussurrou. Coração palpitando. Liderados por Kobe, os valentões corriam na direção do campo de treino com algumas sacolas em punho. – Aqui está bom! – Comandou o líder, quando seus colegas retiraram alguns maços de cigarro e uma garrafa de saquê e copos plásticos das bolsas. Pareciam que fariam uma festa naquela tarde. Alegres e barulhentos, eles rapidamente sentaram-se nas beiradas do muro após checarem que não havia ninguém nas redondezas quando o rapaz de olhos brancos acenou com algumas brincadeiras e buscou um papel higiênico no mesmo horário de sempre. – Isso mesmo! –Comemorou Kensei, satisfeito pelo intestino regular do desafeto. Tudo estava saindo da maneira que planejara. Respiração ofegante. E logo a porta do estreito banheiro químico se fechou atrás de Kobe. Olhando para o relógio, o Nara mordia os lábios em ansiedade quando finalmente um estrondo forte ecoou aos assustados colegas que largaram as bebidas para temer pela saúde do líder dentro da cabine esfumaçada. Lá dentro, um grito de revolta foi seguido pela porta se abrindo. E da fumaça lá dentro Kobe eclodiu como uma bala, coberto pela substância pegajosa misturada com penas e merda. Um horror.

Kensei não conseguiu impedir a gargalhada em seu esconderijo. Aquilo era muito engraçado, e o sabor da vingança enchia seu peito de prazer. Agora estamos quites. Seu desgraçado. Pensou, levando a mão à boca para evitar fazer mais ruído que as reclamações e risos dos meninos que começaram a criar chacota com o virulento. Aquela seria a hora perfeita para se esgueirar e sair dali ileso, e foi isso que o menino começou a seguir. Usando a distração fedorenta, ele rastejou pelos arbustos até a margem da cerca um pouco distante de onde estavam, passando pela estreita abertura quando ouviu algo que o aterrorizou: – Ele está ali! Peguem-no! Peguem-no!  Comandou com uma fúria inimaginável. Temerosos com a cólera, os seus iniciaram uma corrida desenfreada contra Kensei que, apressado, enganchou-se nos arames soltos da cerca. O jovem puxava com toda força, mas as fibras de seu uniforme não o largavam. Xeque-mate. Pensou por último ao ser alcançado e esmurrado. Zonzo, Kensei tentou entrar novamente, mas já estava à mercê dos meninos que começavam a puxá-lo de volta.

– Segurem ele! Ele é meu! – Condenou Kobe. – Você mereceu! Idiota! – Esbravejava o Nara, tentando se desvencilhar. – Há algum tempo que desejo fazer isso... – Terminou. Kobe atirou sua mão espalmada no peito do garoto que sentiu seus órgãos internos serem esmagados violentamente. A dor tremenda fez o jovem gritar alto e logo sua voz foi inundada pelo sangue vindo dos pulmões. Isso foi o começo de uma surra que durou alguns dolorosos minutos, mas o corajoso Kensei não desistiu. Olhava com fúria para seus agressores, como se uma besta estivesse a surgir e trucidá-los. Mais um soco. Olhos injetados, rosto ensanguentado. Mais um chute. Sua visão começou a ficar turva. – Vou matar você e jogar na floresta! – Disse o furioso. Seus companheiros começavam a temer que aquilo virasse realidade porque seu líder não parava. E os que ainda tentaram impedi-lo recebiam olhares animalescos de Kobe. Era o suficiente para que se afastassem dos dois e assistissem o jovem deitado em posição fetal, gemendo baixinho enquanto o outro, babando em fúria, continuava a chutá-lo incessantemente. Acho que vou morrer. Já não sinto mais nada. E mais um chute quando algo na floresta rugiu. Kobe freou sua vontade assassina para ver o que se aproximava, mas o que foi suficiente para fazê-lo correr. Seu amigos o acompanharam em debandada, deixando Kensei à própria sorte.

– Quem... Está...? – Sussurrava, quando uma mão quase esquelética cobriu seus olhos.

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