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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
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Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
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Havilliard
Havilliard#3423
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A iniciação
ライフコブラ

O amanhecer era uma dádiva em um mundo tomado por guerras, golpes e lutas desnecessárias, pessoas se viam como reféns e se privavam de conseguir realmente viver, o ódio era plantado no lugar do amor e da esperança, e graças a isso o futuro estava cada vez mais sujeito a falhas, mais sujeito a desgraça e a morte em um todo.
 
Em Iwagakure, uma semente nascida no caos podia finalmente crescer e tentar fazer algo pelo mundo, com o sangue de um clã poderoso correndo em suas veiasa semente poderia se fortalecer e criar raízes tão fortes, capazes de sustentar o mundo...Seu passado porém, era desconhecido por todos e principalmente por ele mesmo, o jovem garoto foi adotado pela vila após ser deixado pelo seu pai, ali ele cresceu e recebeu todos os ensinamentos para se tornar uma pessoa capaz de viver em sociedade e principalmente, capaz fazer o seu próprio destino.
 
Em seus primeiros 8 anos em Iwagakureo pequeno garoto viveu em um abrigo nos arredores da vila, aprendeu os princípios básicos e estudou muito sobre a geógrafa e história da sua casa, em um dia atípico dotado de muita chuva, o abrigo foi parcialmente destruído, o teto desabou e quase findou a curta vida vivida pelo garoto. Por sorte o abrigo era constantemente vigiado por alguns shinobis e um desses “heróis” tratou de socorrer a todos, o homem utilizou de uma técnica shinobi e levantou desde a base várias estruturas para manter e cobrir o abrigo.
 
Ao observar tudo aquilo o pequeno “órfão” ficou admirado, extremamente encantado com tal feito, —O QUE É ISSO!!!!????—Gritava com a esperança de obter alguma resposta, o homem em questão pouco se fez, seguiu com o seu salvamento e logo depois sumiu em meio a forte chuva.Após o cessar do temporal, um esquadrão de shinobis foram designados a prestar maiores auxílios, estes diferente do outro adotavam uma postura mais amigável e questionavam sobre a integridade física dos ali presentes. Um rapaz portando um manto azul se aproximou do pequeno Shoto e puxou uma conversa, —Ei garoto, ta tudo bem com você, está ferido?—, ele olhou para o homem ainda maravilhado com o tal ocorrido que as únicas palavra que disse foram,—Eu quero ser um ninja—, após tal fala todas as crianças caíram no riso, algumas até murmuravam algumas palavras de arrogância, outro o encarou e falou que ele era um idiota e não poderia ser um shinobi.
 
Com um sorriso no rosto o homem fez um selo de mão e um chakra na coloração verde começou a brilhar em suas mãos, ele levava até o corpo do garoto e começava a curar as suas feridas,—A vida de um shinobi não é nada fácil garoto e ainda sim, também não é facil se tornar um ninja, você precisa ser forte e se superar a cada dia—Shoto fixou seu olhar no homem e franziu a testa, sua expressão mudava e tomava um ar sério, —Eu vou me tornar um ninja!!!!!! É isso!!!—, um outro shinobi observava as palavras de determinação de Shoto e prontamente se dirigiu até o pequeno garoto, —Você quer mesmo ser um ninja de Iwa, tem certeza disso?—Ele o questionava e estendia sua mão, —Se quiser, venha comigo e eu te ensinarei tudo para poder realizar esse desejo...—
 
Shoto não foi nada lento em sua resposta, ele agarrou a mão do homem sem nenhuma hesitação, —Com certeza eu quero!!—Seu sorriso foi a satisfação do homem, naquele momento ele sabia que haveria muito trabalho pela frente, mas só pela convicção do Shoto já dava pra ver que algo bom sairia dali no futuro. Eles caminharam lado a lado para longe dali, o homem o observava a cada passo como se estivesse estudando ou fazendo alguma leitura do rapaz. As madeixas do garoto costumavam chamar a atenção de todos, tudo graças a diferença brusca da coloração, onde parte era extremamente vermelha enquanto a outra extremamente branca, porém o homem nem se quer notou isso, sua observação ia muito além da forma física, parecia que ele tinha a capacidade de ler todo o potencial da pequena criança.

—Você... o que sabe sobre o seu passado, sobre os seus pais?—Questionou o homem ao parar abruptamente, seus olhos buscavam alguma coisa na mente do garoto... —Passado, pais? Eu nunca tive nada disso— Os olhos vazios simplesmente refletiam as palavras que acabavam de serem ditas e na sequência o lugar era tomado por um silêncio cortante. Ambos seguiram o caminhar em silêncio, o garoto se mantinha firme e com uma expressão pensante enquanto o homem apenas andava, depois de alguns metros, eles chegaram em um prédio de nada além de dois andares, eles passaram pela porta e deram de cara com a recepção, —Essa aqui vai ser a sua nova casa. Iremos todos os dias até o campo de treinamento e lá iniciaremos sua caminhada para se tornar um shinobi de verdade. Entendido?— o homem explicava oque eles fariam, entregava alguns papeis para a recepcionista e em sequência pegava uma das chaves, —Tome, essa chave lhe pertence agora, coma oque achar necessário, mas não exagere em porcarias, vai precisar se manter saudável e bem basicamente e mentalmente—Um sorriso, era tudo que o homem direcionava ao garoto, após isso ele caminhava para fora dali e seguia seu caminho até o quartel general de Iwagakure.
 

Shoto observou o afastamento de seu “tutor” durante todo o tempo e só se movimentou depois que o homem sumia completamente de suas vistas... —Eu posso ir para o meu quarto— perguntava para a recepcionista, ela com uma voz doce e um olhar caloroso o respondeu —Claro que você pode meu bem, aproveite e tome isso— ela de abaixava atrás do balcão e logo retornava com uma grande maçã vermelha em mãos. Ainda era noite é o pobre garoto mal havia dormido, após pegar o singelo presente subiu as escadas e se dirigiu até o quarto que lhe foi dato, dali ele tinha uma grande e não tão bela vista da vila, mas era o suficiente para ele, o pequeno garoto se deitava na cama macia e com os olhos cheios de lágrimas começava a moldar o seu futuro, o seu destino.

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C Desconhecido
ライフコブラ

E stava eu mergulhado em um sonho em sentido, ali eu podia sentir as minhas lágrimas escorrerem pelo meu rosto e uma vontade latente de voltar ao início de tudo com forças para remodelar aquilo que já estava feito. Ali deitado naquela cama eu podia “ver” e sentir duas pessoas me observando, seus rostos estavam tomados por uma escuridão que impedia que eu os identificassem, um momento de pânico tomava conta de mim e as lágrimas que antes escorriam lentamente, abruptamente jorravam como se meu rosto fosse um grande rio.

Aquela sensação maçante e agoniante fizeram meu corpo responder, foi como estar caindo em um precipício e rapidamente despertei daquele “pesadelo”, era tão real aquilo tudo que quando acordei ainda conseguia sentir parte daquele pânico. Me sentei na beira de minha cama repousando minhas mãos sob minha cabeça, tentava assimilar algumas coisas e absorver outras, tentativa inútil visto que eu não sabia de exatamente nada sobre quem eram aquelas pessoas e principalmente, por que eu sonhava com elas. Toc...toc...toc... Batidas em minha porta, era muito cedo que mal dava pra ver os raios do sol pousando sobre a vila, —Quem é?— questionei, a resposta veio novamente com as batidas, toc...toc...toc... e novamente questionei —QUEM É!!!??? NÃO VOU ABRIR A PORTA SE NÃO RESPONDER!!!—, meu descontentamento tomou formou forma e saltei até minha mochila pegando minha Kunai, caminhei lentamente até me aproximar da bosta, a lamina estava empunhada e pronta para ser usada... —Sou eu Shoto, esqueceu que combinamos de treinar?— finalmente uma resposta, a voz era daquele shinobi que havia prometido treina-lo até conseguir alcançar seus objetivos.

“Quase fiz merda” pensava o pequeno garoto enquanto abrir a porta ainda com a kunai em mãos, —Por que diabos você está segurando isso?— Questionava o homem, eu não tinha muito oque dizer, engoli um seco buscando palavras para usar e não conseguia achar nenhuma, —Me assustei, não dormi bem!!— respondia sua questão buscando algum lugar para fixar meus olhos. Percebendo aquela ação ele apenas cortou o assunto e deu as costas para mim, —Estou indo ao campo de treinamento, te esperarei lá— suas palavras cortaram minha mente de um jeito que me fizeram despertar todos os meus sentidos, já com a mochila em mãos eu parti em direção ao local indicado pelo meu sensei provisório.

Desci as escadas até a recepção e por incrível que pareça, havia um grande número de pessoas ali, um senhor de idade e um grupo de crianças, passei por eles direto sem nem se quer prestas as devidas ações, a moça da recepção estava bem ocupada e eu não queria atrapalhar. Caminhei para fora e seguia pela rua principal, era muito cedo e haviam poucas pessoas nas ruas, algumas crianças já brincavam por ali e algumas senhoras iam caminhar até a feira da cidade, eu segui por ali observando-os até chegar em uma esquina que dava para um beco, ali eu podia ver alguns gatos brigando por um pedaço de pão, segui o trajeto por ali até chegar na via que me levaria até o campo de treinamento.  

Avistava o tão glorioso templo do poder e da minha posição mesmo já podia contemplar aquele que me guiaria para o poder desejado, —CHEGUEI!!!! — Exclamava de longe ainda assinalando a minha chegada, com um enorme sorriso no rosto e corpo repleto de energia eu finalmente poderia iniciar meu aprendizado. Ele parecia ver a minha empolgação e tratou rapidamente de quietar minha animação, —Não viemos aqui para treinar, então pode ir se acomodando que lá vem muita informação—, não dava para disfarçar o meu descontentamento... meu rosto foi de um sorriso a uma cara emburrada em fração de segundos, me sentei no primeiro lugar com sombra e me acomodei, —Pronto, pode falar oque tem pra falar—, eu não fazia questão de conversa, eu queria treinar, aprender e me fortalecer e o fato dele falar que não iríamos treinar me deixava extremamente desanimado.

Pouco importou a cara que eu estava mostrando, ele se sentou bem na minha frente, me olhou e começou a falar... —Pesquisei algumas coisas sobre sua linhagem, descobri coisas importantes e algumas bastante incríveis— de acordo que suas palavras saiam meus olhos simplesmente se arregalavam, ele estava falando algo de mim,  coisas que eu não sabia... “Será que ele sabe sobre o paradeiro de meus pais?” pensava enquanto continuava escutando. Contava que no passado existiu um homem que fora capaz de unificar o mundo e esse ser era dotado de grandes poderes, dizia também que o clã em si era dotado de grandes habilidades únicas que poderiam me fazer ser um alvo no futuro, visto que nossos corpos eram mais resistentes do que os demais e poderíamos ser usado como receptáculo.

—Receptáculo? — Questionei... por algum motivo ele não entrou nesse assunto para me explicar, apenas disse que era uma informação sigilosa que eu não poderia ter acesso naquele momento,  aquilo só servia mesmo pra aumentar ainda mais a minha curiosidade e certamente eu não deixaria por aquilo mesmo.  Ele me encarava e conseguia ver claramente a minha satisfação em saber daquilo tudo, não eram exatamente informações exatas, mas ainda sim informações úteis para mim e para o meu futuro... —E sobre meus pais, tem alguma notícia? — perguntei com um olhar de esperança, sua resposta veio muito antes de suas palavras, ele abaixou a cabeça num sinal de negativo e respondeu —Sinto muito, não tive como descobrir nada sobre isso... — sem conseguir reagir bem aquele resposta a única coisa que veio em minha mente foi levantar dali e correr, sai em disparada rumo a minha casa sem nem pensar em olhar para trás —ESPERE SHOTO!!!! — gritou com a intenção de ter novamente minha atenção, ato falho visto que não parei nenhum segundo. Fazia exatamente o mesmo caminho que me levou até ali e logo já me encontrava no meu quarto, meu lar e o lugar que eu me refugiava dos meus piores momentos e lembranças, lugar onde eu me sentia seguro e com forças para sonhar um sonho desconhecido.

Considerações: 1002 palavras / 200 Status(mês do UP)

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O Prodígio
ライフコブラ

O poder...  O que exatamente é o poder e por que tantas pessoas fazem exatamente de tudo para tê-lo em mãos? Desde o inicio dos tempos que o nome “Poder” ecoa pelo mundo levando inúmeros homens e nações a destruição, algumas pessoas se tornam capazes de trair e matar a própria família o próprio irmão, tudo isso por conta de uma coisa que jamais pode coexistir com a paz do mundo, porém... da mesma forma que o poder não pode coexistir com a paz... Aparentemente a paz não pode ser alcançada sem ser a base de força, ou melhor, do poder...

A criança sobrevivente de um massacre estava segura, mas seu passado obscuro o fazia hesitar quando o assunto era ver que aquilo que deseja não era exatamente bom igual vivia imaginando. Mergulhado em um sono profundo o pequeno garoto escutava ao longe algumas batidas acompanhadas de gritos, —Acorde Shoto!!!!! — seus olhos pesados parecia impedi-lo de tomar consciência do que era real e do que era sonho e novamente aquela voz viajava por entre seus pensamentos, —SHOTO, ACORDE CARALHO!!!! — dessa vez a batida parecia fazer todo o quarto tremer, fazendo assim o maldito pirralho despertar assustado.

Olhos arregalados e uma pele pálida transmitiam o medo em vida sob aquele garoto, —FILHO DA PUTA, VOCÊ QUER ME MATAR DO CORAÇÃO???!!!! — exclamava saltando até a porta, a mudança repentina no seu humor deu inicio ao abrir daquele “portal”, seus olhos tomavam um ar de ódio e fúria ao saber que seu mestre estava tão cedo em sua porta para um treinamento, —Você veio uma hora mais cedo do que ontem... qual o seu problema? — questionava dando um murro na parede interna do seu quarto, —Você não deveria esperar que eu te acordasse, nós temos um acordo e você não está cumprindo... — respondia Tadatsu com um enorme sorriso sarcástico no rosto.

Garrafa em uma mão e sacola em outra, o mestre do garoto não estava de mãos vazias aquele dia... Adentrou e colocou tudo sob a mesa, —Vamos tomar um café porque hoje teremos um dia bem cheio— Tadatsu se sentou em uma cadeira com um olhar sereno, tirou um pão de dentro da sacola, pegou um pouco de café da garrafa e então começou a falar, —A partir de hoje você vai se tornar um verdadeiro Shinobi Shoto, vou te ensinar a dominar e controlar melhor o seu chakra— não era sábio dizer algo que não se sabia se era possível, ainda mais quando se tratava de um garoto tão jovem igual o Shoto.

Os dois shinobis ficaram sentados ali por alguns minutos, tomavam o café e jogavam um pouco de conversa fora, naquele momento a curiosidade do garoto já estava latente em seus desejos e principalmente a vontade de se fortalecer. — Ouvi dizer que alguns shinobis conseguem desenvolver uma habilidade capaz de eliminar a utilização de selos. Pode me ensinar isso? — questionava o pequeno curioso, sua palavras soavam com um desejo gigantesco e isso fizera a animação de Tadatsu saltar, —SIM!! E seu treinamento de hoje fará parte desse processo, você deverá virar um perito sob o seu elemento pra futuramente se tornar um mestre, eliminando assim o uso de selos para os respectivos jutsus elementares—, mestre elementar... Aquilo entrava na cabeça do genin e de alguma forma o fazia vislumbrar toda a gama de possibilidades que aquilo poderia lhe propor.

Contente Shoto se levantava da cadeira, pegava seus equipamento e então seguia até a porta, —Estou pronto Tadatsu— dizia enquanto saia pela porta rumo ao campo de treinamento, —Espera por mim garoto— gritava o jovem mestre. Eles desciam as escadas sem olhar e muito menos cumprimentas ninguém ali presente, o foco estava claro, seguir até o campo de treinamento e treinar até que ambos conseguissem aquilo que estavam focados a conquistar. Tadatsu não era um shinobi muito velho, ele tinha apenas alguns anos a frente do garoto porém suas habilidades floresceram muito mais cedo do que deveriam e graças a isso obteve muito reconhecimento e prestígio dentro da vila da pedra.

Shoto caminhava lado a lado com o seu jovem mestre enquanto fitava a diferença de altura entre os dois, o pequeno genin era claramente mais algo que Tadatsu porém a diferença positiva era apenas essa visto que todas as demais comparações eram pífias, Tadatsu era dotado de mais força, mais velocidade, mais habilidade e muito mais experiência que o pobre e fraco genin. Uma parada repentina feita pelo Uzumaki chamara a atenção de se mestre, —Por que parou?! — perguntou levando suas mãos sob o ombro do garoto, —Quantas pessoas você já matou? — uma pergunta nada elegante estava sendo feita, o Uzumaki olhava para os olhos de seu mestre com a intenção de conseguir ver a resposta antes mesmo dela ser convertida em palavras, —Que maldita pergunta idiota é essa Shoto? — indagou Tadatsu dando continuidade a caminhada.

Insatisfeito porém sem poder fazer ou dizer nada Shoto apenas seguiu o caminhar de seu mestre, seus olhos continuavam fitando o homem cuja pergunta não havia sido sanada e o mesmo certamente não deixaria passar em branco. Não tardou e ambos já se encontravam sob o sol e a terra do campo de treinamento, o Uzumaki se colocava bem no centro do campo enquanto seu mestre observava suas ações de baixo de sombra fornecida por uma árvore morta, —Shoto, preste bem atenção— Tadatsu respirava fundo e algo mudava, ele emitia uma grande quantidade de chakra e em seguida uma casa de pedra se formava em volta do garoto, —Observou isso? Olhe bem e poderá notar que eu não tive muito esforço e não gastei muito chakra para conseguir fazer isso—, Shoto olhou, sentou ali e começou a pensar naquilo que havia acabado de acontecer, —Ta e como eu consigo fazer isso? — questionou.

O vento forte cobria o campo de treinamento fazendo uma nuvem de poeira cortar boa parte da visibilidade de ambos ali, Shoto aguardava uma orientação de seu mestre ao mesmo tempo que o mestre aguardava uma iniciação por parte de seu aluno, —E então, o que eu devo fazer— continua perguntando, o mestre apenas se manteve calado e observando o pequeno garoto. Shoto não entendia razão do mistério e resolveu iniciar seu treinamento por si só, sentava ali mesmo, fechava os olhos e iniciava uma profunda meditação, seu corpo estava vívido e seu espírito teoricamente em paz, o garoto conseguia sentir seu chakra fluindo pelo seu corpo tranquilamente porém não conseguia manipular da maneira que desejava, “Vamos... só mais uma pouco, só mais um pouco”, pensava enquanto continuava a profunda meditação. Um brilho, algo parecia acontecer e chamar a atenção do seu mestre, —É isso mesmo Shoto, você está no caminho certo—, as palavras atravessavam a cortina de areia e alcançavam os ouvidos do garoto que inflamava de vontade, seus olhos se abriam e algumas palavras eram sussurradas ao vento como se estivesse falando consigo mesmo e novamente voltava a se aprofundar em seus pensamentos.

Segundos, minutos se passaram e Shoto continuava meditando e abruptamente uma cortina de vento se colocava sob a cortina de areia afastando toda a sujeira do campo, um vento não natural que tinha como fonte o garoto prodígio do clã uzumaki, — Não pode ser! — falava Tadatsu encostado na árvore, Shoto então novamente abria seus olhos e expandia ainda mais aquela cortina de vento, dessa vez sua intensidade criava pequenas laminas de fuuton que riscava as rochas mais duras e cortavam aquelas menos resistentes, o mestre do garoto observava aquela ação e buscava um meio de obter uma resposta, era certo dizer que ele era um gênio, mas ainda sim não era possível que ele conseguisse dominar tão perfeitamente e tão rapidamente aquele poder, não naquela idade.

—ISSO É INCRÍVEL— Exclamava Shoto após dissipar todo aquele poder, a face do jovem garoto estava plena e transmitia  a satisfação, aquilo tudo havia sido surreal e poupava quaisquer palavras que fossem ditas por ambas as partes, sobrando apenas o destino de repouso para ambos shinobis. Depois de ver que seu treinamento havia sido um completo sucesso, Shoto seguiu até o seu mestre, deu-lhe as mãos e o ajudou a se levantar... Não precisou muito além de um sorriso para mostrar estar agradecido, após isso seguiu seu caminho que o havia levado até ali e retornou para seu quarto para mais uma ver descansar depois de um longo dia de treinamento duro e exaustivo, tudo que ele queria ali era deitar e gozar do conforto de sua cama.

Considerações: 1329 Palavras
Objetivos: 100 Status+100(Mês UP) e Qualidade Perito Elemental Fuuton(Sou prodígio)

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Última edição por Miley em Seg 22 Out 2018 - 10:46, editado 1 vez(es)
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Memórias passadas
ライフコブラ

S ob o suave canto dos grilos naquela madrugada agradável e silenciosa, Shoto mantinha seus olhos abertos, apesar do cansaço. Sentado à beira da janela, ele fitava a luz fraca da lua que atravessava sua janela e desenhava sua sombra na parede oposta do cômodo. Apesar da penumbra, seu quarto estava uma bagunça. Livros espalhados e papéis com anotações revoando aos poucos com anotações e planejamentos de sua busca que quase lhe trouxe a morte. Como sou fraco. - Inquietava-se ao lembrar daqueles olhos brancos ameaçadores. Um frio na espinha logo lhe subiu à nuca e a imagem de seu pai surgia, gravada em sua memória. - Você poderá me visitar sempre que quiser. - Ele sussurrava as mesmas palavras do homem que havia lhe salvado. O menino olhava para sua mão com o punho cerrado e após um breve aperto, abriu a mão para que o pingente pudesse escorrer entre seus dedos e brilhar contra a fraca luz da noite. Contudo, aquele mistério não era maior do que a da substância que tomava todos os dias.

- Preciso descobrir que remédio é aquele. - Decidiu.

Arrastando-se para fora da cama em silêncio, Shoto se esgueirou pela penumbra até a cômoda onde retirou de sua pasta um grosso livro de capa dura. - Identificando Substâncias" - Sussurrou o título escolhido. Vamos ver o que posso encontrar aqui. - Pensava ao retornar da mesma forma à cama para se esconder embaixo das cobertas, onde acendeu a lanterna e começou a folheá-lo em busca de respostas. Ele não tinha dúvidas de que nunca vira qualquer rótulo ou indicação no recipiente que indicasse que se tratava de algum produto industrializado. Mas então... Quem o fabricou? O homem? Mas porquê? Essas perguntas atrapalhavam o seu raciocínio enquanto passava seu dedo pelas páginas quando finalmente uma fotografia impressa chamou sua atenção. Em preto-e-branco, a grande máquina parecia bem complexa com seus inúmeros botões e visores. Espectógrafo. Era o que a legenda revelava. Segundo àquele trecho, para ajudar os cientistas a desvendar substâncias misteriosas, essa máquina era essencial para a análise. Mas onde haveria uma? Não queria esperar pelo amanhecer.

- Cada problema por vez. - Sussurrou.

Apagando a lanterna, o jovem se desvencilhou das cobertas e buscou na cômoda ao lado de sua cama um par de meias para ajudá-lo a disfarçar o ruído de seus passos. A residência esta imersa no silêncio quando o pequeno Uzumaki abriu sua porta vagarosamente e numa traição descabida, as dobradiças rangeram por um breve momento. Aquilo foi suficiente para assustá-lo, fazendo seu sangue congelar. Esperou por mais alguns segundos e quando percebeu que o silêncio continuava, ele decidiu avançar pelo corredor sobre a proteção da penumbra. Descendo os degraus na direção da sala de estar, o jovem dirigiu sua atenção ao grande armário de mogno preso à parede oposta à escada, onde ficavam os remédios. A maçaneta da portinhola foi acionada, mas como previsto, ela estava trancada. Onde ela guardaria a chave? - Perguntava-se, tentando se lembrar do caminho que a recepcionista fazia toda vez que lhes dava o remédio. Quarto, cozinha e armário Aquele pensamento decidiu seus próximos movimentos. Indo até a cozinha, com os pés deslizando no assoalho, Shoto começou a abrir as gavetas até encontrar um molho.

As chaves resistiram e tilintaram ao serem movimentadas e em um segundo o garoto já retornava ao armário para começar a testar as opções. Não eram muitas, mas certamente ele gastaria tempo importante para não ser descoberto. Droga... Não é essa. - Seu coração palpitava e ele ofegava a cada tentativa quando outra porta rangeu. Um bocejo alto indicava que alguém tinha acordado. Nesse momento seu treinamento ninja falou mais alto e num deslize para a lateral, o Uzumaki se escondeu num espaço estreito entre o armário e a viga que sustentava o telhado, onde a escuridão o deixava camuflado. Não demorou até ouvir passos na escada e logo uma moça sonolenta coçava os olhos e passava por ele sem perceber na direção da geladeira. A luz opaca do eletrodoméstico clareou sua posição e ele agradeceu que a mulher estava de costas. A menina logo bebeu sua água e retornou cambaleando da mesma forma que veio. Essa tinha sido por pouco. Shoto só esperou ouvir a porta se fechar para reiniciar sua investida e, por sorte, a primeira chave escolhida era a correta. Click.

O armário se abriu, revelando cerca de uma dezena de frascos de vidro. Alguns vazios e outros quase transbordando pelas rolhas mal afixadas, Shoto podia jurar que viu aquela substância borbulhar com sua presença. Já na prateleira inferior, dezenas de seringas esterilizadas estavam organizadas num estojo de alumínio bem elegante. - Mas para quê serviriam as seringas? - Sussurrou no escuro, intrigado com mais um mistério que se apresentava. Deixa pra lá. Uma coisa por vez. Então, já sabendo que a recepcionista perceberia qualquer movimentação nos frascos e para se precaver disso, o Uzumaki buscou uma das seringas e a espetou num dos vasilhames através da rolha para sugar o líquido negro e viscoso. Só de imaginar que aquilo escorria pela sua garganta todos os dias já lhe dava ânsia de vômito. Esses pensamentos o distraíram e atrapalharam seus movimentos, sendo necessário um balançar de cabeça para colocar a consciência no lugar. A seringa agora estava repleta do líquido e agora teria que deixar tudo da maneira que estava antes. E assim a portinhola se fechou mais uma vez e a chave girou. Click.

- Chave dentro... E pronto. - Comentou baixinho ao empurrar de volta a gaveta.

Parecia que sua investida tinha sido bem-sucedida. Seu coração batia forte no peito e com alguns passos apressados ele conseguiu retornar ao seu quarto. Fechando a porta vagarosamente, Shoto agora se viu sozinho na segurança de seu quarto, onde imaginou onde esconderia aquele material antes do dia terminar de amanhecer. Ele já conseguia visualizar a fraca claridade da aproximação do sol na Aldeia da Folha e terminou por esconder a seringa num dos vários bolsos que seu uniforme ninja trazia. - Aqui posso levá-la ao laboratório sem que percebam. - Sussurrou com um suspiro de cansaço. Aquela noite mal dormida agora começava a lhe cobrar o preço. Com o nível de adrenalina retornando ao normal, seus músculos começaram a doer por causa de toda tensão envolvida e foi inevitável seu retorno à cama num rápido e necessário cochilo. Não posso... Tenho que chegar cedo ao lab. Antes que a recepcionista faça a limpeza. - Pensava enquanto sentia sua consciência se perder nos seus pensamentos. - Hã! - Num suspiro alto, o jovem acordou com a luz do sol queimando a pele de seu rosto.

- Não, não, não. Acho que dormi demais. - Reclamou.

Ouvidos atentos tentaram perscrutar o andar de baixo tentando adivinhar quem dos moradores havia acordado primeiro, mas para sua sorte não ouviu nada além do vento balançando carinhosamente as cortinas da sala de estar. Ainda dá tempo. Então, abrindo a janela com o mesmo cuidado que a sua porta na madrugada, Shoto disparou pelo telhado onde já conseguia ver a silhueta do hospital sob a pouca matutina da Aldeia da pedra. Alguns pássaros revoaram com a sua rápida passagem na rua do destino quando finalmente a porta automática se abriu e o Uzumaki se esgueirou para trás do sofá com receio de ser reconhecido por algum funcionário do hospital que trabalhasse com algum morador. Praticamente engatinhando até o setor de análises, seguindo a indicação das placas presas ao teto, ele entrou por um extenso corredor até se deparar com um balcão onde uma senhora corpulenta cochilava. - Vim trazer esse material para o exame. - A mulher o olhou de cima a baixo, mas pareceu que não o havia reconhecido, afinal, o jovem nunca tinha estado ali antes - Agradeceu seu esquecimento.

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Memórias passadas
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Os sons da noite invadiam o meu quarto pela minha janela aberta, os pássaros noturnos faziam sua festa juntamente com os grilos, um barulho ensurdecedor, diga-se de passagem, despertei de um sono profundo onde estava mergulhado em um sonho estranho. Eu estava em meio a uma enorme floresta escura e vozes podiam ser ouvidas, meus olhos fechados aguçavam a minha audição me permitindo conseguir localizar a fonte daquelas vozes.

“O que será que é isso?” me questionava enquanto ainda com os olhos fechados buscava me localizar, era deveras difícil visto que a amplitude da floresta dificultava um pouco a fixação em uma único ponto. A escuridão ali era completa, em minha frente eu podia visualizar nada mais do que 1 metro a minha frente e isso seria um grande problema visto que eu deveria seguir mais a fundo naquela maldita floresta.

Enquanto iniciava o caminhar eu levava uma de minhas mãos até a parte superior da coxa esquerda, exatamente no lugar onde ficava guardada a minha kunai, porém ao tocar notei que nada existia ali, sentia apenas minha pele, “MAS O QUE?!” um susto ao notar que eu me encontrava completamente nu naquele lugar, pensamentos estranhos tomaram conta da minha mente e minha sanidade começou a ser afetada, silhuetas eram vistas de vários tipos, pessoas, animais e até mesmo monstros.

— Quem está aí?! Apareça seu maldito!! —

Uma indagação fora jogada ao vento com a esperança de obter alguma resposta, mas de nada serviu visto que as vozes continuavam a sussurrar. Aquilo me deixava cada vez mais intrigado, eu nunca havia passado por aquilo e o fato de eu estar completamente nu acabava me deixando de mãos atadas para qualquer tipo de adversidade que pudesse vir a seguir. Com a visão limitada e um cagaço em minha mente eu caminhava passado a passo lentamente, buscava sentir o solo e qualquer tipo de alteração que pudesse vir a acontecer, segui a caminhada durante alguns longos minutos e continua escutando aquelas vozes sussurrando na escuridão, vultos passavam bem na minha frente, porém eu não podia identificar exatamente nada até que num piscar de olhos algo aconteceu, dois grandes olhos brilhantes no escuro me fizeram parar abruptamente a minha caminhada.

— Quem está aí?! O que você quer? —

Perguntava novamente, mas assim como antes eu não obtive nenhuma resposta, os olhos continuavam ali me fitando, eram olhos vermelhos como fogo, dali aquele olhar remedia a vontade de vingança, como se eu havia feito alguma coisa para aquele ser. Um grito acompanhado de um tremor chegava a mim e me faziam cair de costas, eu era invadido por uma sensação de pânico me tomava por inteiro, “Mas que porra é essa?” Questionava a mim mesmo, minha mente estava confusa e eu não conseguia mais distinguir o que era real ou não. Dava leves tapas sobre minha face com a intenção de recobrar a realidade, eu não podia ficar mergulhado naquele pânico e muito menos deixar que ele me devorasse. Levantei me colocando em uma posição firme, olhei fixamente para aqueles olhos e então avancei em sua direção dando um grande e muito audível grito.

— Se você não vai se relevar, farei eu mesmo com que você faça isso seu miserável—
Palavras fortes mas inúteis, meu avanço foi rápido mas da mesma velocidade que avancei, na mesma velocidade aquela coisa desapareceu. Desnorteado e sem saber o que tinha acabado de acontecer restou a mim apenas levar minhas mãos ao chão, “QUE PORRA É ESSA QUE ESTÁ ACONTECENDO?!”, seguia me questionando a cada fracasso, a cada nova dúvida a cada novo momento de desespero.

—Somos nós—

Uma voz clara podia ser audível, era uma voz feminina, doce e serena... os olhos novamente se abriram um pouco mais distante de mim e atrás dela outros dois olhos surgiram, esses eram azuis e ali um desejo de sangue era mais latente do que o outro olhar, ele parecia rasgar meu corpo e enxergar cada coisa vivida por mim, cada momento.

—Nós, quem são vocês? —

Meu questionamento parecia ecoar por toda a floresta, o silêncio tomou conta do lugar e algo chamava minha atenção, acima uma luz descia lentamente, observei aquilo e voltei meus olhos para aquelas duas coisas e bem acima dela uma luz também estava a descer, pensei por um instante que aquelas dúvidas iriam sessar, mas por ironia do destino não era exatamente aquilo que estava prestes a acontecer. A luz desceu e realmente iluminou tudo e em vez de trazer respostas, simplesmente despejou mais um caminhão de dúvidas em cima de mim, as figuras se tratavam de uma mulher de cabelos vermelhos e um homem de madeixas grisalhas.


— Pai, mãe... são vocês? —

Uma ponta de esperança banhada em uma dúvida gigantesca, cheguei a imaginar que eu conseguiria obter mais respostas ali, porém não foi bem assim. As duas figuras avançaram em minha direção com uma face de ódio, gritos eram lançados em minha direção e quando chegaram tão próximos para me tocar... eu me encontrava caindo em um abismo sem fim e consequentemente despertando daquele sonho confuso.  O barulho dos passados e dos grilos haviam me salvado ou apenas impedido que eu pudesse obter as respostas que eu tanto queria. “O que será que eles queriam me dizer, por que estava gritando e por que partiram para cima de mim?”.

Aquele sonho... aquele maldito sonho aumentava ainda mais o meu desejo por respostas, aquilo podia significa várias coisas... talvez eu devesse iniciar agora mesmo a minha busca por informações. Com a mente perturbada e o corpo cansado eu me levantei da cama e segui até uma garrafa de água que estava logo ali na mesa, peguei um corpo e enchi com o liquido... a golada foi longa e suficiente para matar a minha sede, “Alguma coisa deve ser feita e logo” pensava enquanto seguia novamente para minha cama. Me deitei ali e fiquei panguando, meus olhos fitava o teto, mais especificamente uma mancha escura que tinha um formato meio peculiar, “Será que o sensei conseguiu alguma coisa, será que conseguiria algo na biblioteca?” pensava enquanto caia novamente no sono.


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Memórias passadas
ライフコブラ

Era mais um dia normal em Iwagakure. Escondido entre as rochas a vila começava os trabalhos. Os civis apressados como formigas passavam nas ruas estreitas da vila, e os pássaros pareciam acompanhar o ritmo dos humanos e lutavam uns com os outros bem alto no céu. Shoto levantou-se e foi para a sala de estar com uma taça de cereais na mão. Como era habitual os seus pais não estavam em casa, nunca estiveram na verdade, nem mesmo se quer ele sabia que existiam de verdade.

Após inclinar a taça de cereais e beber todo o leite que não tinha bebido com os cereais, o pequeno Shoto levantou-se e vestiu-se. Fechou a porta e saiu para a vila. Queria ir ter amigos para assim poder ir atrás deles, contudo um gato que por lá passava atraiu-o e Shoto seguiu-o na tentativa de lhe fazer algumas festas. Adorava animais e não dispensava um bom momento com um gato ao colo a ronronar enquanto este lhe passava a mão pelo seus pelos suaves e lisos. O gato corria e quando via que estava a uma distância considerável do rapaz parava e lavava-se como se estivesse a tentar Shoto para o apanhar. Perseguiu o animal até a um edifício onde finalmente o felino se cansou. Shoto apanhou-o e com muito carinho passou-lhe a mão pela cabeça e pô-lo no colo. Contudo uma voz conhecida começou a ouvir-se. Era o seu pai. Falava com um homem grande com um chapéu bastante largo.

“Ohh pois… Este é o Tsuchikage de que o meu mestre fala” – Pensou Shoto. Não teve tempo para pensar mais nada. O seu sensei saiu do edifício e encontrou-o ali nas escadas da entrada com um gato no colo.

“Então pequeno, o que fazes aqui?” – Perguntou o Tadatsu a Shoto surpreendido pelo discípulo estar num edifício daquele género.

“Vim seguir este gato, e só o apanhei aqui”
“Sim, eu sei como você é …” – Disse o sensei para ele enquanto fazia uma carícia ao gato. – “Bem vamos para casa? Tenho uma coisa para te mostrar..”
O pequeno rapaz ficou surpreendido e olhou para as mão do seu mestre na esperança de encontrar um presente shinobis. No entanto só encontrou um grande scroll preso por um fio nas costas do mestre, resolveu não perguntar o que era, não queria estragar a surpresa a si mesmo. Chegaram finalmente a casa. O seu mestre foi diretamente para a sala e Shoto foi lavar as mãos e a cara. Toda aquela correria atrás do felino tinha-o feito transpirar. Quando voltou à sala o pergaminho estava desenrolado e um grande aparato estava montado. As cortinas estavam corridas e as velas acesas. O scroll tinha muitos selos desenhados e tudo aquilo fazia com que Shoto ficasse um pouco receoso. Aproximou-se do mestre e foi surpreendido quando este disse com uma voz muito doce:

“Shoto este é o meu presente para ti. A arte, a arte suprema. Esta é a maior herança que te posso dar. Usa o que te dei da melhor forma e serás um grande shinobi. Com a permissão do Tsuchikage vamos começar…”

Shoto estava assustado, não conseguia dizer nada. De repente o ritual começou. O seu pai começou a fazer selos e mais selos, só acabando a sequência com o selo tigre que deixou feito durante muito tempo. Shoto começou então a sentir-se mal. Algo luminosa saia das suas mãos como um feixe de luz, as palmas das mãos estavam muito quentes e parecia que se estavam a cortar ao meio. Após alguns minutos também a sua boca começou a deitar um feixe de luz. Uma grande dor assolava Shoto que gritava com todas as forças que tinha. Quando os feixes se apagaram todos um novo nasceu, no seu coração este era bastante luminoso e tinha um diâmetro excepcional. A dor era de tal forma intensa que Shoto desmaiou.

Quando acordou o miúdo levantou-se de imediato. Não se lembrava de nada, apenas do gato com seus pelos macios. Abriu a porta e viu uma vila completamente diferente, cheia de árvores com folhas muito verdes e uma floresta muito densa do outro lado.

“Onde estou eu? O que aconteceu a Iwa? “ – gritava shoto, seu mestre entrou em suas vistas e tocou o seu ombro em um sinal de que tudo estava bem e que não havia nada a temer, “Shoto, finalmente acordaste!” Disse o mestre enquanto sorria. “Estamos em um genjutsu, aqui poderemos buscar as suas mais profundas lembranças” falava seu mestre, eles então levantaram e seguiram caminhada para o centro da floresta, de acordo que avançavam ambos podiam visualizar duas silhuetas ao longe, aparentemente um homem e uma mulher, “EI, Vocês ai!!!” gritava Shoto, o casal seguia a caminhada e então dava uma breve virada para trás, olhando diretamente para os olhos da pequena criança, “Nós somo oque procura” falava com uma voz suave audível apenas para o garoto.

Após as palavras o garoto passava a ver a mulher frente a frente com ele, seus cabelos avermelhados era o ponto chave que ligava os dois juntamente com a coloração de seus olhos, ali ele reconhecia que aquela mulher era sua mãe, o problema era a dúvida que ainda rondava sua mente, “O que aconteceu com vocês, onde vocês estão?” perguntava o garoto, a mulher o olhava incansavelmente e então apontava para uma direção, “Estamos lá” respondia... aquilo não tinha nenhuma sentido para ele, ela sinalizava para o leste. A mulher sumia da mesma forma que havia aparecia na frente do garoto, fazendo-o despertar de seu transe. Com seus olhos arregalados ele olhava para seu mestre com uma pergunta pronta, “ O que aconteceu no leste?” a pergunta parecia deixar o homem surpreso, porém o mesmo demonstrou que não tinha respostas para aquela tal pergunta, “Terei que fazer uma investigação e ver se consigo saber de algo, mas que eu saiba não aconteceu nada” respondia. Tadatsu estendia as mãos para Shoto para assim ajuda-lo a se lenvatar, “Venha garoto, você precisa descansar, assim que eu tiver qualquer retorno eu te falo” dizia e então se retirava do local.




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As constantes dúvidas e falsas provas sobre meu clã e principalmente minha família me causavam um grande desconforto, a tempos eu buscava e a tempos eh sofria por essa busca interminável. Qual será meu destino real, onde estão as respostas, quando eu iria eliminar essas dúvidas que existem dentro de mim? Todas essas são perguntas que cada dia que passava parecia que jamais teriam uma resposta.
Era noite em Iwa, meus olhos mais uma vez repousavam em um sonho infinito, ali eu tinha pela primeira vez tudo aquilo que eu desejava, meu pai, minha mãe...a minha família, o problema ali era que eu não conseguia ver os seus rostos, no lugar eu enxergava nada além de borrões que impediam que eu os identificasse, uma triste situação que pesava como a maior das rochas em cima de uma criança sem um futuro garantido. “Será que seguirei assim, sem uma verdade” me questionava mais uma vez.

Um som invadia meu sonho como um enorme estrondo, um barulho tão alto, tão assustador que me fizera saltar da cama de imediato, meus olhos arregalados iam de encontro com a janela, ali uma visão macabra, as nuvens estavam beirando a escuridão total, gritos eram audíveis em toda a extensão da vila, ali eu me perguntava o que era que estava acontecendo, “Será um ataque?” questionava enquanto via meu corpo tremer ao mesmo tempo que se inflamava com um desejo de saltar dali e ver de perto o que estava acontecendo. —Aaaaaahhh, alguém por favor— um grande grito a uns 50 metros de mim pedia por socorro, alguém que talvez pudesse estar em alguma situação de risco, ou uma armadilha... naquela situação nada podia ser descartado, eu não fazia ideia do que estava acontecendo e pelo andar da carruagem, não era nada simples e pequeno.

Saltei pela minha janela visando ir de encontro a origem daquele grito, meu coração estava acelerado de uma forma que nunca ficou antes, meus olhos arregalados como se fosse o meu maior medo, como se aquilo fosse se um obstáculo que eu não pudesse superar. Assim que toquei o solo eu caminhei lentamente, me policiando para que nada e nem ninguém pudesse me surpreender, meus olhos fitava o topo das casas, as janelas e principalmente a escuridão existente em esquina, cada passo que eu dava podia sentir que algo estava se aproximando ou melhor, eu estava me aproximando, cada passo seguia de acordo com enorme estrondo em meu coração.

—Alguém!!!!! Por favor!!!— novamente o grito tomava conta do silêncio daquela região, minha adição me obrigava a levar meus olhos diretamente ao lugar onde aquele grito se libertava... minhas mãos pequenas estavam com os punhos serrados e uma injeção de força me faziam ter coragem o suficiente para seguir em frente e ver o que estava acontecendo e se necessário ajudar aqueles que precisavam. —Alguém ai?— falava baixinho me aproximando de uma porta logo a minha frente, um sussurro arrastado que eu não sabia que seria suficiente para alguém ouvir, minhas mãos se estenderam até a maçaneta e um susto tomei, — SOCORROOO, SOCORROOOO ALGUÉM ME AJUDE!!!!— o grito estrondou e com o susto eu empurrei a porta com toda força que eu tinha em meus braços, a porta se abria e uma imagem nada comum podia ser vista por todos que ousassem entrar ali, uma mulher caída e sob ela uma espada atravessando suas pernas, impedindo-a de se locomover.

Sua dor era visível, não eram necessários gritos, a situação é o semblante da mulher me davam total clareza da dor que ela estava sentindo, eu quase podia sentir, felizmente ela ainda estava viva e isso significava que eu poderia ajudar,—Fique calma, por favor...— pedi com a incerteza de que eu poderia ajudá-la, — Vou te salvar, confie em min— me aproximava da mulher com um pesar, a situação dela não era muito boa, mas era preciso fazer alguma coisa.

Olhei para todos os lados daquela casa buscando algo para auxiliar até que encontrei um pano que seria útil para que ela mordesse e aguentasse com a dor que iria sentir. Peguei e voltei até ela, —Morda isso com todas as suas forças— falava e assim que a mesma fez aquilo que falei, levei minhas mãos até a grande espada, aquele toque foi o suficiente para que um grito ensurdecedor tomasse conta do lugar, a mulher largou o pano e berrou —AAAAAAAAAHHHHHHHHHH CARALHOOOOOOO!!!!!— sem tempo a perder e com a mulher berrando, eu com todas as minhas forças retirei a espada, não sabia como, mas eu havia conseguido, o problema veio depois, o sangue começou a jorrar pelo chão e ali eu vi que as coisas seriam piores do que já estavam, —Respira, vai... respira— falava enquanto tentava me acalmar e também a ela.

O pano ali ainda seria útil, peguei em mãos e comecei a enrolar em ambas as pernas, o sangue precisava ser contido de qualquer jeito antes que fosse tarde. Assim que havia feito, eu olhei diretamente em seus olhos, e tentei acalma-la —Eu preciso buscar ajuda, você vai ter que aguentar— por algum motivo eu estava saindo de mim, passando a me preocupar com aqueles que ali viviam e isso era algo que não imaginava possível. Sai da casa em busca de qualquer pessoa com opacidade para conter aquela situação. Um vulto passou e parou em cima de um poste de luz, —Ei, você ai, me ajude aqui rápido— falava em alto e bom tom, a pessoa desviou o olhar diretamente para mim e perguntou o que estava acontecendo, expliquei a situação e o levei até a mulher, —Voltei, ele vai te ajudar— por sorte o estranho era dotado de técnicas de cura e tratou de ajuda-la. Ele me olhou e questionou se eu era um shinobi, não sabia oque responder mas aquilo não pareceu importar visto que ele ordenou que eu fosse de encontro com o grande estrondo de mais cedo, —Certo, irei até lá— não sabia oque era e nem se teria capacidade ou coragem para seguir e principalmente chegar até lá.


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