[Solo] O despertar da folha

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[Solo] O despertar da folha
[Solo] O despertar da folha

Maximilien

Chūnin

18/9/2018, 00:06

O vento simbilava por meu rosto naquela manhã, o inverno de Konoha proporcionava uma brisa relaxante durante minhas corridas matinais. Por sorte a noite de sono foi melhor que o imaginável, e havia percebido no dia anterior em meu treinamento com Yukino-sensei que ainda me faltava muito para me denominar forte. Por tal motivo aquela manhã não me serviria para uma simples caminhada e sim para um ensinamento na qual estava a muito tempo buscando, a arte do Kenjutsu.

A alguns dias havia comprado um tanto e nem sequer sabia usa-lo, pois decidi que hoje seria o dia ideal para tal aprendizado. Alguns minutos após minha breve corrida de aquecimento, tomei liberdade de me prostrar próximo a um dojo abandonado para praticar e aprender meus golpes de espadas, se é que aquele tanto que mais parecia uma faca, fosse digno de ser chamado de espada, o preteri pelo simples fato de o achar um pouco menos exagerado que uma token que ao meu ver era grande demais para uma prática Amadora como a minha. Daria início aos meus golpes intercalando cortes horizontais, verticais e diagonais em uma frequência média, certamente estava longe do ideal...

HP: 300/300
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ST: 0/5

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—— 弱さと真実は「隠されて」います。永遠の休息は失われます。

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Maximilien

Chūnin

18/9/2018, 02:10

A sonora do ar cortando conforme aos meus golpes eram de se admirar, mesmo eu possivelmente estando os fazendo de forma precipitada e torna devido ao amadorismo com as lâminas. Contudo insistia na prática assim como fiz durante muito tempo com meu Taijutsu, até finalmente me tornar apto e bom em tal estilo. O vento soprava meus fios se cabelo a cada instante, fazendo-os balançar em sincronia aos meu golpes no vazio. Pratiquei durante toda a manhã, apenas findando na penumbra dos céus da Folha com a fome pegando-me de jeito. Resistência física era o meu forte, mas nenhum ser aguenta a falta de proteína e carboidrato durante muito tempo. Decidi por retornar a casa para revigorar as energias e retornar no dia seguinte para mais um sequência de treino.

Na manhã posterior tomei o mesmo rumo que anteriormente, tornando aquele dojo abandonado meu novo campo de treinamento, mesmo não me arriscando adentrar no mesmo. Seu espaço exterior era confortável e agradável, um local perfeito para o tipo de arte na qual buscava o domínio. Como no dia anterior iniciei com golpes horizontais, verticais e diagonais intercaladamente com o mínimo de intervalo possível entre cada uma delas. Estava me saindo relativamente bem por ser aquela a segunda vez na qual praticava, foi assim durante toda a manhã pelo segundo dia consecutivo, minha concentração só era tomada quando ouvia alguns barulhos oriundos do estabelecimento abandonado. Naquela tarde retornaria para casa convicto de minha evolução, mas com uma pulga atrás da orelha...

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Maximilien

Chūnin

18/9/2018, 06:35

O terceiro dia estava nublado e frio como os anteriores, na minha opinião aquele clima era o cenários ideal para um dia intenso de treinamento, e por sorte o inverno de Konoha proporcionava dias como aquele, há quem prefira o calor escaldante do verão da Folha, esse não era o meu caso. Como de costume me trajava com minhas vestes negras e cachecol laranja e rumava ao dojo abandonado na qual no dia anterior havia por fazer alguns barulhos suspeitos que chamou-me a atenção, e mesmo que com certa desconfiança julgava aquele o local mais propício para dar continuidade ao treinamento com as lâminas. Imediatamente quando cheguei ao destino pude ouvir consecutivamente alguns murmúrios pelo dojo, confesso que aquela situação estava a se tornar um tanto macabro para mim.

Por tal motivo, antes mesmo de iniciar o treinamento com meu tanto me vi obrigado a certificar que aquele estabelecimento estava mesmo abandonado, talvez aqueles sons vinham de minha cabeça ou algo realmente ainda residia naquele local. Tomei os devidos precauções para adentrar por uma janela entreaberta sem fazer nenhum ruído e ocultando minha presença, estava agindo como um verdadeiro ninja a espreita de seu inimigo, mesmo eu não sabendo qual era ou se ele realmente existia.

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Chūnin

18/9/2018, 09:18

A janela na qual havia adentrado dava em um quarto modesto que aparentemente não havia absolutamente nada. Minha visão estava um tanto turva devido a penumbra que tomava conta do local, nem sequer pude encontrar um interruptor para iluminar o local, parecia de fato estar abandonado, deveria me certificar disso investigando o restante do local. Ao abrir a porta daria em um corredor na qual ainda possuía outros dois cômodos se findando em um salão gigante digno de um dojo daquela grandeza " Me parece realmente não ter ninguém, talvez eu esteja delirando " Pensava comigo mesmo na hipótese de estar imaginando coisas como um ruído vindo daquele estabelecimento.

Nem me arrisquei certificar-me dos outros 2 cômodos restantes pois já estava satisfeito com o cenário que havia encontrado ali, de fato não era possível alguém residir em um local empoeirado e ultrapassado como aquele. Tomei então a liberdade de passar pelo salão até a porta de saída, estava bastante escuro e mal enxergava a saída, mas por sorte a porta estava entreaberta e a luz adentrava a residência por sua brecha. Minha caminhada até a porta era carregada por um ar de tensão acima da média quando estava exatamente ao meio do dojo ouviria uma batida de madeira bem próximo a mim, parecia que algo se chocava contra o chão... Susto, foi o que me atingiu...

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Chūnin

18/9/2018, 11:30

O arregalo de meus olhos denunciavam meu susto que se misturava ao medo e ao meu desespero, por um instante tudo pareceu estar em câmera lenta e a porta de saída mais distante do que nunca. O desespero travou minhas pernas impossibilitando que pudesse chegar até a saída, cheguei a cogitar estar preso por algum ninjutsu ou genjutsu, se este fosse o caso estaria em maus bocados pois aquelas eram justamente minhas fraquezas, ou talvez apenas estivesse tomado pelo medo e desespero de estar diante de uma assombração. Cheguei a cessar meu olhos e "rezar" que não fosse nada, contudo outro ruído saira da mesma direção, dessa vez a sonora se tratava de algumas tosses de um aparente pulmão prejudicado pelo tempo de vida, não só isso, uma voz ecoou pelo imenso salão -- Oque te traz até meu dojo coff coff criança? -- A voz enunciou no mesmo instante em que as luzes do local foram acesas e pude enfim observar com meus olhos o detentor daquela aparição de filme de terror.

Meu coração se tranquilizou quando vi um velho senhor escorado por uma bengala na qual ainda obtinha dificuldades de se manter em equilíbrio, sua aparência era inofensiva diferentemente de sua aparição macabra, um verdadeiro filme de horrores com um velhinho como antagonista, de qualquer forma estava a invadir um residência e estava fora de razão mesmo não sabendo que alguém ainda o residia.

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18/9/2018, 14:41

Apesar do espanto pela aparição repentina do senhor, eu lhe deveria explicações afinal estava em sua residência -- Uffa -- Foi o primeiro dizer ao perceber que se tratava apenas de um senhor de idade e não uma assombração como temia -- Desculpe senhor. Me disseram que o estabelecimento estava abandonado, não que esse seja um motivo para eu entrar, é que ouvi coisas aqui dentro e estava preocupado já que estava usando o espaço de fora para treinar. Foi apenas um engano, perdoe minha ignorância. Já estou de saída, não vou mais incomoda-lo, prometo! -- Discursava todos os pontos de vista concordando com meu erro e lhe dando a certeza que não o incomodaria mais tendo em vista que seu dono residia por ali. Começaria então a caminhar até saída quando o velho interrompeu-me novamente -- Espere criança! -- Cessei meus passos esperando do velho um esporro.

-- Então é você o garoto que anda praticando com a sua faca não é? Coff Coff. Estou te observando em meu pátio. A muito tempo não tenho um aluno. Porque não me mostra oque aprendeu? Tente me acertar com isso! -- Dizia o velho surpreendendo-me com seus dizeres e lançando em minha direção uma espada de madeira e ordenando que o tentasse atingir com a mesma.

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Chūnin

18/9/2018, 16:44

-- Me desculpe senhor mas não aprendi nada ainda. Sei que és um Mestre na arte mas mesmo que conseguisse atingi-lo me recusaria a machucar um senhor como tu -- Responderia-o com o respeito que lhe era devido além de recusar sua oferta por ser um amador e estar longe de me sentir a vontade por ferir alguém de tamanha idade mesmo este sendo um Mestre na arte em que me desafia. Sua resposta foi um tanto inesperada -- Haha Coff Coff. Pareço um velho impotente aos seus olhos não é mesmo? Era oque meu meus oponente pensavam também antes de suas derrocada. Primeiro invade minha casa Coff Coff depois a desonra recusando meu desafio e aparentemente zomba de minhas capacidades. Eu disse que o aceitaria como meu aluno, mas estou repensando sobre isso. Agora venha me mostrar oque sabe ou eu não pegarei leve contido criança Coff Coff -- Discursou o velho como um verdadeiro guerreiro ponderando a ideia de me aceitar como pupilo e dando a entender como o desrespeitei em sua própria casa.

Certamente aquela nunca foi a intensão, e me sentia um inútil quando o senhor disse aquilo -- Me desculpe se o ofendi senhor. Seria uma honra tê-lo como meu Mestre. Eu sou Diamond Lee -- Dizia a me curvar perante ao Mestre em sinal de respeito e admiração pelo mesmo. Me levantaria de minha postura e segurava a espada de madeira em que me dera a minutos atrás pronto para iniciar um combate desbalanceado ao meu ver.

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Maximilien

Chūnin

18/9/2018, 18:45

Estava preparado para enfrentar o velho, como ja havia afirmado, minhas habilidades talvez não se comparava ao do mestre das espadas que me dera uma espada de madeira enquanto o próprio se munia apenas de sua bengala, minha missão era tentar acerta-lo, subestimar o velho era um erro,afinal o próprio disse que seus inimigos sucumbiram ao fazerem isso. Mas como lutaria eu com todas as forças contra um senhor que aparentemente mal conseguia se manter erguido com sua bengala?

-- Me chame de Takashi criança Coff Coff -- Dizia o seu verdadeiro nome antes de tudo começar. Com um pouco de receio parti em direção ao velho que permanecia inerte, tentei aplicar-lhe um golpe circular horizontal a altura do pescoço, mas este o bloqueou erguendo sua bengala. Não havia colocado tanta força assim no golpe afinal não sabia das capacidades do velho, contudo esse se mostrou digno quando interrompeu minha ofensiva e contra-atacou com a ponta de sua bengala atingindo o meu peito com tanta força que havia me lançado a alguns metros de distancia -- Essa é sua força criança? -- Indagava-me ironicamente enquanto dava um leve sorriso no canto da boca provocando-me. Foi quando me enfureci e parti com toda a minha força e velocidade pra cima do velho que novamente parou minha ofensiva com sua bengala, mas daquela vez seu braço balançou sentindo a força de meu golpe. Tentei o golpear consecutivamente por varias e varias vezes, mas o velho movia apenas sua bengala para bloquear toda a ofensiva. Chegou num momento em que havia me cansado de tentar e aceitei o fracasso -- Por fazer Takashi-dono. Me ensine sua arte -- Me curvava perante ao senhor implorando que me aceitasse como seu aluno -- Você é fraco criança. Assim como eu era na sua idade. Precisa despertar sua força como eu fiz. Esteja aqui todos os dias a partir das 7 da manha. Agora vá -- Dissera o velho dando-me uma chance de aprender com o próprio. Foi assim durante duas semanas, todos os dias estava lá em seu dojo para seguir seus ensinamentos e aprender o verdadeiro significado da arte do kenjutsu, e velho me ensinou a sentir a espada como se fossemos um corpo somente, a entender que a sincronia entre os corpos é tudo e que a maestria só se adquiri com tempo, pratica e trabalho duro, assim como fiz para conseguir dominar o Kenjutsu.

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