Freyja saiu da loja de armas com certo peso a mais em sua cintura em virtude das novas armas adquiridas, em direção ao campo de treinamentos da Folha. Havia tido algumas ideias que poderiam melhorar seu combate tanto pelo viés de sua especialidade em dobra espaço-temporal, quanto com sua rara habilidade do Deus do Trovão Voador. Para isso, ela deveria praticar, uma vez que o emprego desta técnica não seria tão simples da forma como havia conjecturado em sua mente durante suas andanças. Na cabeça da jonin, seria possível criar um túnel de espaço-tempo entre os jutsu-shiki da técnica, de modo que pudesse transportar objetos marcados entre as marcações, como uma forma de teletransporte que pudesse melhorar seu combate.

Para tal, seu intento era simples. Primeiro, colocou uma marcação na empunhadura de cada uma das espadas gêmeas e um na palma das mãos, sendo estes os símbolos que provariam ou desmontariam toda a teoria que a ninja montou em meio a ideias mirabolantes. Freyja relaxou os músculos e buscou realizar o Hiraishin no Jutsu da mesma forma como se fosse transportar a si mesma, mas focou em transportar as lâminas que já estavam em contato com seu corpo. O conceito de dobrar o espaço e formar uma espécie de buraco de minhoca, tendo as duas marcas como pontos de entrada e saída.

Transmitindo o chakra entre as marcas de modo que elas se interligassem entre os pontos, Freyja conjurou o Deus do Trovão adaptando o uso da habilidade para o modo como desejava entre seu armamento e suas mãos. O primeiro seria tratado pelo técnica como seu corpo, sendo o objeto a ser transportado para o destino selecionado pelo usuário; o segundo, a palma das mãos, seria tratado normalmente como uma marca - já instalada - destino, como a técnica deveria se comportar. As espadas gêmeas sumiram por um milissegundo e reapareceram às mãos da jonin, como um passe de mágica. Ela sorriu, pois sabia que não se tratava de mágica, mas era esta a aparição do Deus do Trovão.

Leve em conta:

Aprendendo:

Equipamentos:

Freyja caminhava sobre o gramado frio do campo de treinamentos que passava a deixar após o domínio de uma nova técnica que ela mesma acabou por desenvolver. Mesmo se sentindo um pouco mais preparada, era sua agilidade que a comprometia, uma vez que ela não se permitia utilizar diversas vezes de Kōon-shō, uma habilidade do Clã Chinoike que sacrificava o próprio sangue em troca de melhorar suas capacidades corporais, como uma faca de dois gumes. Utilizar a própria circulação sanguínea em prol de tornar-se temporariamente forte quebraria um princípio de uma cavaleira de não sangrar em hipótese alguma além dos meios naturais e fisiológicos. Para poder proteger seu próprio vilarejo e honrar seus votos pessoais como cavaleira e institucionais como jonin, sacrificar um de seus princípios para se aprimorar seria necessário.

A cavaleira se sentiu um pouco amedrontada em utilizar a habilidade novamente após certo tempo sem sequer tocar em seu nome, quanto mais em tornar a realizá-la, fazia os pelos se eriçarem. Mediante ao impasse em que se encontrou previamente ao início de suas reflexões, Freyja tomou uma decisão impopular de aprimorar uma técnica alheia. Numa concepção de antigos, tal atitude tornaria a habilidade maculada, porém se ela não o fizesse, sua honra seria manchada com algo que não pode ser limpo tão facilmente... O próprio sangue

Para tal, o pontapé inicial de domínio e aprimoramento da homeotermia seria a diminuição de seu custo em sangue. A vontade de Freyja era o de sangrar menos, mas também otimizar este custo, de modo que não fosse gasto em vão, balanceando-o com o chakra, de modo que seu uso fosse poderoso e ao mesmo tempo pouco danoso a ela mesma. Seu tempo de shinobi a auxiliaria neste domínio, ao passo que seu domínio acerca do Ketsuryugan a auxiliaria a controlar e torná-la mais atenta a seu uso do estilo hereditário.

Começou, então, elevando seu chakra e manipulando o sangue dentro do corpo, infundindo chakra dentro deste para um melhor controle sobre o próprio sangue. Enviá-lo para as extremidades do corpo era o segundo passo, irrigando os músculos mais rigorosamente e fazendo com que o sangue misturado ao chakra emanasse a aura vermelha característica da ativação habilidade. Dor percorreu seu corpo por algum tempo até que pudesse se estabilizar no modo de chakra, sentindo enfim o aumento de seus reflexos e de sua força muscular. Sabia que esta era a hora perfeita para as adaptações necessárias serem realizadas, pois poderia monitorar a execução do jutsu enquanto o estudava.

A irrigação muscular era feita com sangue infundido ao chakra. Conhecendo a base da técnica, Freyja foi capaz de otimizar. Os meios que utilizou para isso foram o de reaproveitamento da dobra do sangue, fazendo-o invés de se dispersar em uma fina aura, tornasse a aura mais intensa; tal aura faria o trabalho de recirculação do sangue para dentro do corpo, resultando em um uso menor de sangue e consequentemente de chakra para manipulá-lo. Os efeitos disso eram a diminuição da dor corporal que a perda de sangue causava, mas não só isso. O reaproveitamento da técnica fazia com que ter o sangue circulando mais próximo do corpo resultava em um maior aumento do vigor muscular, uma vez que a circulação era mais intensa por percorrer um menor caminho.

A técnica foi desativada conforme Freyja se sentia tanto cansada pelo uso, quanto por se sentir satisfeita com a evolução própria. Ela se manteve no campo de treinamentos para descansar, antes que pudesse traçar um novo objetivo.

Leve em conta:

Evoluindo:

Equipamentos: