Mais um gélido dia se manifestava pela paisagem urbana de konoha, certamente o frio era irritante para a maioria das pessoas, mas há quem goste dessa estação tão solitária quanto o carvão sem brasa. Uma das residências em konoha, ou arredores, estaria o protagonista da vez, um rapaz tarado por espadas, ferro e forjas este cujo seria abordado pelo seu admirável pai...

- filho, chegou uma carta para você, tem o símbolo da academia nela – estendeu o braço para entregar tal carta

Bom dia, preciso que vá ao hospital e fale com a haruno hatake, ela precisa de voluntários para um experimento, quer dizer, ela precisa de umas mãos extras para realizar umas pequenas atividades.

Obs: Favor trazer roupas novas e avise seus pais que não irá voltar hoje, talvez nem volte...

Teria a aptidão necessária para a missão? ou melhor, a coragem para encarar a nova aventura?

Informações:

@Atane

Acordara bastante cedo naquele dia. Estava habituado a ser despertado nesse horário, tendo em vista a educação regrada e disciplinada com a qual crescera. Asseou-se e se trajou com o vestuário comum. Andou na direção da forja, procurando pelo pai. Encontrou-o concentrado em uma nova encomenda. Entretanto, antes que pudesse deleitar o som das maravilhosas marteladas, foi-lhe entregue uma carta com origem na academia ninja. — Obrigado, pai! — agradeceu segurando a carta entre os dedos da canhota. Aquele era seu aviso. Deixou a forja e foi à sala, lugar onde dedicou-se a leitura do conteúdo da mensagem.

Uma nova missão. O menino arqueou os ombros e contemplou o céu da janela por alguns segundos. "Está frio..." reconheceu solitariamente. Foi ao quarto e reuniu, em uma sacola, algumas mudas de roupa. Levou-as consigo, indo em direção ao hospital em que se encontraria com a sua contratante, Haruno Hatake. Lá, apresentaria as suas credenciais e informaria o motivo de estar ali, buscando o encontro com sua supervisora.

Hanzō; 225/225 675/675 00/03

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Na recepção do hospital poderia ver todos os tipos de pessoas, algumas gravidas indo a suas consultas diárias, outros doentes tendo consulta de retorno, alguns visitantes com a esperança de que seus entes queridos se curassem e alguns rostos felizes por finalmente saírem daquele ambiente gélido com aspecto adoecido.

Hanzo seria abordado pela recepcionista, a mesma saberia do paradeiro do garoto, ou palpitava...

- moço, se está aqui a mando da academia ninja a procura da Haruno-sama precisa fazer algo antes – a moça lhe entregaria um papel, com o nome de uma erva e a localização – antes de ir falar com ela, vá no rio que passa aqui perto do hospital, lá tem uma área privada e peça autorização para o guarda liberar a sua entrada e colha isto.

Certamente a primeira tarefa seria complicada, pois a planta ficava a flutuar no meio do rio, como uma ilhota, precisaria atravessar e coletar cerca de 2 duzias...

Informações:

@Atane

Aquela era a primeira vez que visitava o hospital da vila. Quando doente, era sempre tratado por colegas e amigos de seu pai exímios ninjas médicos que, em troca, recebiam uma das katanas Hattori. Surpreendeu-se com a quantidade de pessoas que o visitavam em busca de curar suas enfermidades. — Então assim é a rotina de um hospital... — comentou ao vento, observando atento o vai-e-vem de pessoas. Seguiu com a incumbência, não poderia se deixar levar pelo clima entorpecido em doença e pesar. Conheceu, naquele instante, a recepcionista. Ao mencionar o nome de Haruno Hatake, foi interrompido. Sabia do que se tratava, descrevendo quais seriam suas ações caso quisesse se encontrar com a contratante de seus serviços ninja. Escutou-a atentamente, mantendo a postura simpática e amigável. — Entendo... — disse a par de sua tarefa a partir daquele instante. Recebeu o documento e iniciou seu afastamento. — Voltarei o quanto antes! — declarou confiante.

Retirou-se. Acenando à recepcionista em despedida. Foi em direção às coordenadas informadas, apresentando o papel entregue pela funcionária do hospital como prova de permissão da sua entrada. Liberada a passagem pela guarda, adentrou o espaço e foi diretamente ao riacho, espaço onde se deparou com um rio de correnteza atormentante. "Devo concentrar chakra nos pés, assim como aprendi na academia ninja." refletiu rapidamente. Desde seus anos de preparação, aquela era a primeira situação que deveria contornar com uma das técnicas aprendidas no centro de formação ninja. Fez o chakra fluir, praticando a habilidade em ninjutsu, de maneira a criar uma superfície capaz de se aderir à agua como se ela fosse sólida. A primeira pisada foi o suficiente para descobrir a verdade: seu ninjutsu era fraco. O resultado foi o de ser levado junto a correnteza até finalmente encontrar uma tora a qual pudesse se agarrar. — Isso não vai ser fácil... — reconheceu reflexivo.

Hanzō; 225/225 675/675 00/03

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A tora em que Hattori se firmava com todas as forças estava fixada as pedras, o que por sinal criaria uma instabilidade no corpo. A correnteza forçava o corpo do garoto contra outros materiais no decorrer do rio, tais como pedras, alguns troncos, algumas plantas que ficavam a boiar e o fator determinante da profundidade que aumentava a cada metro percorrido rio abaixo.

Para o azar de hattori aquela área era de uso exclusivo da equipe medicinal, sendo assim estava um tanto longe do guarda que autorizou sua entrada...

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@Atane

A situação se inclinava a um parecer que poderia resultar em sua morte. Não era alguém adepto às águas, por isso temia o que poderia acontecer enquanto todo o corpo tremia. "Maldição! O que farei agora?!" pensou, buscando encontrar alguma alternativa capaz de salvar sua pele daquela situação adversa. A única possibilidade era a de ser hábil o suficiente para manter-se de pé sobre as águas, maneira a qual evitaria ser levado pela poderosa correnteza. Naquele instante, o tempo parou e ele foi levado, pela memória, aos anos em que era nada senão um aspirante à Genin. Recordou dos dizeres proferidos pelo seu professor de academia, quando este ensinava a um bando de pirralhos como andar sobre as águas enquanto concentrava chakra na sola de seus calçados. "Vocês precisam se manter focados. Esta técnica não é indicada para rios com grande correnteza. No entanto, aqueles muito habilidosos em ninjutsu conseguirão facilmente desbravar os mares mais agitados." dizia o homem àquela homem.

Tratando-se de um prodígio, Hanzō acreditou ser possível, naquele momento, aumentar a sua habilidade com o ninjutsu e, por conseguinte, manter-se de pé naquela rio agitado. Determinado, cerrou o rosto e fez de sua falha um motivo para continuar seguindo em frente, adquirindo experiência a partir dela. A perca de um segundo poderia representar a falha, por isso empenhou-se ao máximo no seu objetivo. Proporcionou às solas o máximo de chakra que poderia. Inflou-o ao máximo, associando, a ele, o aprendizado passível de ser desvendado no campo do ninjutsu. Conforme progrediu, passou a entender a natureza da relação entre a energia e uma das três artes ninjas. A tentativa final ocorreu. Jogou o corpo ao alto empurrando-o com os pés. O atrito seria fruto, se possível, da interação entre o jutsu básico e a água.

Hanzō; 225/225 675/675 00/03

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As tentativas de impulsionar para cima da agua funcionariam, pelo menos momentaneamente, a agua estaria na canela, era quase como um caminhar perfeito. vendo aquela situação do rapaz todo torto uma figura aparece, haruno hatake, a contratante. a mesma vislumbraria o jeito desengonçado do rapaz, estaria prestes a debocha-lo....

- garoto, tenta se equilibrar direito, tenta anda como se estivesse normal, parece que esta cagado - dizia a mulher em uma margem próxima - aproveita e pega logo as unidades que temos que ir viajar até a fronteira ainda hoje.

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@Atane

A sua vida que antes estava por um fio, encontrou uma maneira de se manter intacta. Não se tratava de ter adquirido uma habilidade notável com o ninjutsu. Sim de ter conquistado, com muito esforço e prodigiosidade, a capacidade de manter-se de pé com muita dificuldade. O equilíbrio não era um seu ponto forte naquele momento. E, diferente do que sonhava, continuou numa situação complicada. — Droga, droga, droga! — resmungou balançando o braços em busca de ter mais segurança. — O que é preciso fazer para que eu consiga andar sobre este maldito rio?! — questionou-se. — Eu até mesmo tive um flashback dos anos de academia. Não é assim que os heróis conseguiam realizar um fato inédito?! — praguejou estressado. Aquele era um raro momento onde o rapaz havia perdido a compostura. Manter-se sobre o apoio dos membros inferiores havia se tornado uma tormenta.

Enquanto balançava de uma ala à outra, ouviu uma voz que se apresentava à margem. Uma mulher alta, de olhos azuis e cabelos negros longos. Desconhecia-a, porém, quando quando mencionada as flores em suas palavras, entendeu de quem se tratava. — Você é Haruno Hatake, a minha chefe? — perguntou. A desatenção quase lhe fez cair. Por sorte, manteve-se firme apoiando todo o peso nos quadríceps com a flexão dos joelhos. — Não caçoe de mim. Eu vou conseguir, estou certo disso! — declarou confiante. Permaneceu em treinamento, compreendendo, cada vez melhor, quais procedimentos deveria tomar afim de se tornar um usuário capaz em ninjutsu. — Desculpe a demora, Hatake-sama. Eu vou tentar sair daqui o mais ágil possível. — disse-lhe. Daquele momento em diante, calou-se. Praticou incessantemente, buscando alcançar a forma em que conseguiria manter-se de pé facilmente. Uma vez tranquilizado, procuraria coletar todas as unidades as quais se referia sua mestre.
   
Hanzō; 225/225 675/675 00/03

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- certo, enquanto você aprende o básico da academia vou colher algumas coisas, mas favor acelera isso ai, pois quero pegar algo antes do amanhece pois os doentes não tem tempo como nos - a mulher retirou-se indo a um canto para colher coisinhas enquanto o rapaz lutava para não se afundar completamente nas gélidas águas

Os ventos gelidos estavam forte naquele momento, o rapaz poderia ter hipotermia - ai menino, não va tem nenhuma complicação, pois eu não sei se entraria na agua para salva-lo - berrava a mulher...

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@Atane

Embora inúmeras fossem as tentativas, nenhuma resultou em qualquer tipo de sucesso. O frio somava ao desespero da cena, acrescentando uma nova adversidade dentre tantas enfrentadas. O vento gélido e as roupas encharcadas eram uma combinação fatal ao desesperado Genin. Ainda sim, o espírito do guerreiro clamou mais alto que qualquer empecilho criado pela mãe-natureza. Decidiu aplicar todos os esforços, mentais e físicos, naquele propósito de tornar-se um hábil usuário de ninjutsu, título a qual somente seria apto a portar quando finalmente conseguisse se manter de pé sobre a correnteza tortuosa sem o menor grau de dificuldade.

Tentou uma, duas, três e outras tantas. No entanto, não importava o quanto calibrasse o seu chakra ou o nível de sua concentração, nada daquilo parecia funcionar. O tempo decorrido naquela missão já superava, em muito, a soma de todas as outras realizadas pelo menino até então. Naquele momento de desespero, notou o abissal abismo que existia entre missões de ranque mais baixo e aquela a qual procurava completar. Foi nesse instante em que se recordou de um ditado do seu pai: "O sucesso nasce do querer, da determinação e persistência em se chegar a um objetivo. Mesmo não atingindo o alvo, quem busca e vence obstáculos, no mínimo fará coisas admiráveis.". Pensou na frase entonando-a com o timbre de seu ascendente, encontrando inspiração nas palavras de quem detinha toda a sua confiança.

— Desta vez eu serei capaz, Hatake-sama. — afirmou categórico. Andou na direção das flores à sua maneira, mesmo entre quedas e desequilíbrios, percorreria o caminho até que a ele chegasse. "Você vai conseguir, Hanzō, concentre-se!" ordenou a sua mente, sobrepujando qualquer sentimento receoso com um espírito inabalável. Somente estaria satisfeito quando capaz.
 
Hanzō; 225/225 675/675 00/03

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o menino conseguia se estabilizar na agua, finalmente dominou, mas, porem, entretanto, todavia, faltava aquele detalhe crucial que seria treinado após esse evento...

-Parabéns, agora pega os negocio e vamos logo, tem gente morrendo meu queridão, posso por na sua ficha as mortes? - a jovem, quer dizer, a não tão jovem hatake aparecia na margem carregando um cesto com inúmeras ervas que havia colhido nesse meio tempo.

A medica esperaria o jovem concluir tal serviço, o primeiro ainda para variar, a fim de guia-lo para outro local, um pouco mais afastado dali. Ambos iria passar por de traz do predio, indo até um pequeno laboratório depositando tais ingredientes colhidos.

- se prepara para outro banho -dizia haruno virando-se para o menino que supostamente o acompanharia.

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@Atane

Cruzou a fronteira das suas limitações em ninjutsu e desbravou um território anteriormente inabitado. Desenvolveu, aliado aos seus esforços incontáveis, a capacidade de poder se manter de pé, com uma técnica básica de academia, sobre as águas extremamente agitadas do rio. Apesar de eufórico com a conquista recém obtida, não pôde sequer dar-se ao luxo de comemorá-la. A realidade caiu sobre o rapaz como um balde de água fria, estragando o momento de grande felicidade. — Ao seu comando, Hatake-sama! — disse, correndo com os procedimentos de captura das ervas. As colocou dentro do bolso de sua camisa de seda encharcada. Na margem do rio, a sacola de roupas o aguardava. — Aqui estão, mestra. Parece que entendi o porquê de ter pedido outras roupas limpas. Haha! — coversou simpaticamente, embora executasse todos os movimentos da forma mais ágil possível. Enxuto e devidamente limpo, entregou os ingredientes de preparo para a mulher. Estava contente em poder ajudar, sobretudo. O genuíno sentimento de alguém que possui sobre seu alforge a responsabilidade social das ações de um ninja.

Não haveria tempo de descanso ou sequer para contemplação da bela paisagem dali. A contratante deu o primeiro passo da jornada de volta ao hospital. Porém, diferentemente do aguardado por Hanzō, arrodearam por detrás do belo e alto prédio branco. Compartilharam um só caminho na direção do complexo laboratorial um tanto quanto escondido. Durante a caminhada, o menino aproveitou para visualizar e aprender o que fosse possível, descobrindo ainda mais sobre as localidades daquele lugar. Uma curta marcha bastou até se encontrarem dentro do lugar onde a missão teria continuidade. Espantou-se com a quantidade e sorte dos materiais depositados naquele espaço. Formas de vidro diversas, com volumes diferentes e formatos jamais vistos. Antes de dar continuidade ao seu observar matuto, foi agraciado com novas palavras da mulher. — Outro banho?! — repetiu com desespero na voz. — Do que você está falando, Hatake-sama?! Nós voltaremos ao rio? — questionou dando espaço à curiosidade.

Hanzō; 225/225 675/675 00/03

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ao ser indagada pelo menino molhado - certamente, é outro banho, afinal é sua missão colher os ingredientes para minha pessoa - bagunçou o encharcado cabelo do rapaz - dessa vez dependerá de você, se vai se molhar ou não - sinalizou para que seguisse seus passos.

o novo destino era uma cachoeira, cerca de alguns metros de onde estariam, nas rochas altas haveriam uns musgos necessários para o remédio que estaria sendo produzido. O paredão de pedra ficaria atras da cachoeira, o que por sinal a escalada seria complicada, mas nada ocorreria se caísse ali, o rio amorteceria tal queda - então meu bom rapaz, nas rochas que se ocultam pela cachoeira contem os musgos, pegue o máximo que puder, eu irei resolver uns problemas...

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@Atane

O fim de seus deveres continuavam distantes. — Colher mais ingredientes?! — disse acometido por um receio fora do comum. Em toda a sua vida, mesmo durante os anos de academia ninja, jamais teria passado por maior provação das valências físicas, psicológicas e espirituais. Deglutiu a própria saliva, assombrado com as possibilidades que poderiam ser acentuadamente piores do que aquelas anteriores. — Depender de mim?! — reiterou banhando-se em confiança. — Eu vou tentar ao máximo, Hatake-sama. Não decepcionarei a fé que a senhora deposita em mim! — garantiu cerrando os punhos. Dito aquilo, notou que ela se distanciava do laboratório. Uma nova captura de substratos. Uma mistura de medo e euforia se implantava em sua mente. Sentimentos conflitantes, decerto, provocaram uma desatenção notável enquanto andava. Com sua mente imersa em confusão, o garoto procurava qualquer inspiração em que pudesse apoiar-se sobre. Embora atordoado, recordou-se dos momentos em que era ensinado a como se portar pelo seu pai. O sentimento nostálgico calçou-lhe bem, afinal compreendia uma disciplina do mais alto nível.

Quando finalmente se deparou com a natureza da sua próxima missão, respirou profundamente e buscou a tranquilidade. "Você é capaz, Hanzō. Não há com o que se preocupar, afinal, não existem limites para todo o seu potencial." refletiu consigo próprio. Uma cachoeira de altura considerável, onde os ingredientes a serem coletados se escondiam por detrás dela no ponto alto. A água que salpicava evocava uma névoa sobre a região. — Incrível. — comentou boquiaberto. Aquela era a primeira vez que se deparava com tamanha queda d'água. — Isto vai ser bem difícil, porém eu sei que posso conseguir! — determinou-se. Caminhou lentamente, ignorando a mais velha que deixava o local. Acoplou os pés e mãos na rocha, enviando o chakra na direção de suas superfícies em contato com o aclive. Aguardou que aderissem a ele como se houvesse cola nos membros. Tentou escalar daquele modo, muito embora notasse a clara dificuldade de fazê-lo, totalmente diferente de quando tentou equilibrar-se nas águas.

Hanzō; 225/225 675/675 00/03

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O menino aceitaria aquele pequeno desafio a fim de proporcionar novas habilidades em seu arsenal, o que por sinal, era escasso. Haruno escutaria uma palavra um tanto desagradável -"Senhora? Eu espancar esse moleque, curar e espancar de novo" - faria uma expressão seria quanto ao fato ocorrido. certamente tinha um complexo com a sua idade.

observaria o rapaz tentar escalar, sentia a determinação em seu rosto, parecia totalmente diferente de quanto estaria no rio. no começo da escalada, a cerca de meio metro da agua, haruno arremessa uma kunai em cima do rapaz, cerca de 15 centímetros na sua cabeça - se me chamar de senhora novamente eu prometo que acertarei o alvo certo - soltou um simples sorriso cínico e forçado

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@Atane

Confrontou com o receio recém adquirido de utilizar chakra para criar contato com qualquer coisa que fosse. A ideia de poder, novamente, praticar a sua habilidade em ninjutsu o animava. Durante a aprendizagem anterior, havia depreendido uma quantidade informacional surpreendente. Inclusive, compreendeu perfeitamente qual caminho deveria percorrer no intuito de acrescê-la ainda mais. Não sabia ao certo onde todo aquele ensinamento poderia levá-lo. Todavia, estava eufórico em imaginar o quanto talvez ajudasse na suas proezas com a forja. Afinal, segundo os ensinamentos de seu pai, "um grande ferreiro é aquele que domina todas as áreas de um ninja no nível de um especialista. Não importa a arte, estude-a à exaustão e aprenda a aglomerá-la afim de criar as armas mais mortais do mundo ninja." repetia o homem de meia-idade ao menos três vezes por dia. Aquele ditado lhe compelia a agir no sentido de dar o máximo de si e escalar o máximo que pudesse, até que finalmente se tornasse consideravelmente hábil na arte do ninjutsu.

Os braços se moveram lentamente ao alto. Não era de extremo forte, porém detinha o suficiente para impulsionar o corpo na direção do alto somente com a musculatura possuída. O pé iria logo em seguida, servindo de um ponto de apoio preciso na altura. Subia muito pouco, estava apenas se adaptando ao ritmo, quando repentinamente uma lâmina metálica atingiu o solo centímetros acima do rapaz. Assustou-se e levou um tombo. Caiu de bunda no rio, sendo levado pela correnteza produzida em função da queda d'água. — O que diabos foi isso?! — gritou de súbito, completamente desentendido do ocorrido. A verdade veio à tona como uma locomotiva, fazendo com que se culpasse do ultraje cometido. Saiu do rio e pôs-se de joelhos à frente da mulher. — Perdoe-me, milady. Jamais quis soar ofensivo aos ouvidos de vossa graça. Devo ser punido por meu crime. Proclame minha sentença e a cumprirei! — discursou embaraçado.

Hanzō; 225/225 675/675 00/03

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em meio as aguas do rio o garoto não havia pegado as plantas necessárias. nesse momento um funcionário iria bordar haruno, parecia ser péssimas noticias.

- entendi - dizia com preocupação - hey garoto tem um paciente que precisa urgente dessa erva, acelere isso ai, tente focar em subir normalmente, como se o chakra fosse algo natural de seu corpo, como uma bota ou algo do gênero - a mulher sairia correndo devido a emergência

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@Atane

Encharcado dos pés a cabeça pela água do rio, o garoto continuou de cabeça baixa até que escutasse, da mulher, palavras de perdão ou mesmo a penitência a ser cumprida. Contrastando com suas expectativas, não foi nem um, nem o outro. Retirou-se sobre o pretexto de um paciente que aguardava atendimento em caráter de urgência. Haruno Hatake era, aparentemente, uma mulher muito atarefada com o hospital da vila. Imaginar a pressão que ela sofria com tantos atendimentos daquele tipo fazia seu peito apertar em compadecimento à vida que a mulher levava. "Isso parece difícil." refletia, observando enquanto corria ao lado do companheiro de vila. Levantou-se, afinal de nada adiantaria continuar triste por sua falha de tratamento com a contratante. — Eu devo continuar com meu serviço. Assim como meu pai quando encontra um problema em finalizar suas katanas e é capaz de contorná-lo, eu serei capaz de fazer o mesmo com esta missão. — afirmou contra os ares. Reorganizou sua postura, estufando o peito e esticando as costas. — Não é uma opção, a Haruno Hatake-sama depende de mim. Eu vou fazê-lo ainda que custe todos os meus esforços! — declarou andando na direção da cachoeira.

Novamente muniu pés e mãos com chakra. Embebendo-os até que possuíssem energia o suficiente para a adesão à parede rochosa. Embora os ardis naturais pudessem contrariá-lo, ignorou a tudo com pulso vívido, recheado com determinação e foco. Engatilhou a descoberta de uma habilidade invejável em ninjutsu. Ela estava ali, escondida entre o emaranhado de possibilidades existentes dentro de seu espírito. A ligação entre o rapaz e ela se deu a partir da fagulha que penetrou sua alma quando este, prodigiosamente, depreendia todos os aspectos da belíssima arte ninja que compreende o chakra e a sua função enquanto gerador de técnicas. Municiado com aquela nova proficiência, escalou com facilidade o penhasco onde se dava a cachoeira. Alcançou a altura onde os musgos habitavam e recolheu alguns em seus bolsos. Estava finalizado o seu serviço. Tudo o que deveria fazer, a partir dali, era fazer a entrega e aguardar que fosse recompensado pelo seu duro trabalho.

Hanzō; 225/225 675/675 00/03

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o rapazinho haveria dominado bem a habilidade em ninjutsu, pois mesmo que fosse uma simples escalada, a parede em questão era domada por musgos escorregadios, até para os experientes.

Sua entrega seria na mesma sala, onde fora anteriormente, encontraria um rapaz que recolheria e o dispensaria.

Informações:

@Atane

Finalizou suas missões após longas e tortuosas horas. Embora dificultosas, trouxeram um conhecimento que carregaria para todo o restante de sua vida. Agradeceu imensamente a todos os envolvidos, enquanto entregava, nas mãos de um rapaz, os frutos de seus esforços: musgos especiais. Deixou o hospital e retornou a sua casa, enfim, descansando pelo restante do dia enxuto.

Hanzō; 225/225 675/675 00/03

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