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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
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Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
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Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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[Filler's] Hipátia 2863e5db58e3a2d52f1dc0c8323782b3d899769b_hq

Cap. 1: Glicose

Para alguns, o café é apenas um líquido preto que pode-se aliviar o sono de quem o toma, portanto muito útil. Toda civilização que começou o consumir, houve uma explosão de consumo, isto é: quando este líquido passou-se a ser tomado por um, em pouco tempo se alastrou. Mas o que isto significa? Bem, o importante aqui é a obsessão da garota pelo líquido. Talvez isto não seja tão iminente a ela, visto que seu real vicio são os doces. Isto sim, ela não podia ficar sem. Todo dia havia de comer um docinho aqui, outro docinho ali... Haja o que houver, mesmo se o doce fosse ruim, a garota comia. Até mesmo aqueles guarda-chuvinhas que você encontra em festas de aniversario, como brinde. Puro chocolate hidrogenado, comendo cinco você obtém diabetes, comendo dez, câncer. No café da garota, havia 20% de açúcar, o que pode ser um valor absurdo para alguns. Ela sabia que era burrice comer tanto doce, visto que eles causam tantos maleficios: Caries, obesidade, entre outros.
Num certo dia, a garota ocupada com missões e afins, não teve a oportunidade de comer um simples docinho. Não havia trazido consigo. Poucas horas bastaram-se para a abstinência glicose levar a alma da Genin. Estava há alguns quilômetros de sua casa no meio da floresta de Konoha quando tal necessidade a impediu de continuar o que estava fazendo.

Cap. 2: O aroma

Preocupada com a situação, a garota pensou em tentar improvisar alguma forma de obter o açucar que tanto desejava. Ao redor dela, havia diversas plantas que habitavam a floresta de Konoha, pensou em tentar fazer algum tipo de alimento porém não fazia ideia do que poderia fazer. Bastou um aroma... - O que será que é isto? Sinto a lactose oriunda de... cozimento de um pudim? ou seria um bolo... Tudo que sei é que é muito bom... Seus olhos lacrimejavam, atraída pelo cheiro, seu corpo se dirigia para a rota a qual aquele odor se tornava mais forte em função de sua aproximação. Em poucos minutos, desviando de algumas arvores e passando por alguns arbustos, pôde visualizar exatamente o local em que aquilo estava sendo exalado. Uma espécie de cabana com uma decoração rústica, havia teias de aranhas visíveis, caldeirões com líquidos acinzentados e outros amarelados sendo fervidos, uma floresta densa que rodeava aquela cabana. Certamente aquele local era um pouco excluído de Konoha. Alguém morava lá, porque havia uma fumaça saindo pela janela da cabana. - Então é dessa fumaça que este aroma glico-agradável está vindo.

Cap. 3: Canibalismo

Não havia outra forma de saciar sua sedenta vontade de sentir o gosto adocicado da tal substancia tocando seu paladar. Silenciosamente avançava em direção da cabana misteriosa, seus passos estralavam algumas folhas pelo caminho, o que fazia o silêncio ser rompido. Entretanto, o som de algo fervendo podia cobrir o som da movimentação da perseguidora de aromas. Ao chegar mais perto, agachou-se rente a casa, posicionando-se abaixo da janela que saia a tal fumaça. Pôs seu olho rente a janela, mantendo seu corpo e o resto da face fora da visão de quem estivesse dentro da casa, para conseguir ver o que tinha lá dentro.
Após a primeira vista, em choque, saltou para trás. Dentro daquela casa era possível ver partes de corpos humanos separados em cima de um balcão, tal como uma velha vestida com uma túnica extremamente gasta e suja.  A velha segurava um facão com uma quantidade de sangue suficiente para não ser mais possível ver a cor original da lâmina, pois no momento, era inteiramente vermelha.     

Cap. 4: Execução

Vomitou. Hipátia não teve estômago para suprir tal visão, pois era horrenda a qualquer um que a visse sem estar previamente preparado. Além do mais, a garota esperava encontrar algo delicioso dentro da cabana, e sua vontade agora se reduziu a zero. Definitivamente a garota não voltaria a treinar tão cedo, pelo menos até resolver seus problemas que ali surgiram. Mas o que aquela velha estava fazendo? Bom, Hipátia havia de descobrir.
A perna que estava em cima de um balcão era fatiada pela senhora. Hipátia, tornando a espionar novamente, podia ver cada tubo sendo partido e jorrando sangue com os cortes da mulher, que talvez estivesse fazendo tudo aquilo para comer. Após fatia-lo, misturou num caldeirão com água de alguns vegetais, Hipátia reconhecia alguns, como brócolis, cenoura e abobrinha. Ela preferia doces mesmo, se fosse doces reconheceria todos. Sem hesitar, a garota adentrava aquela casa pela janela, que estava aberta. Fazendo um clone de si mesma, correu em zigue-zague até se aproximar da velha, a qual desferiu um chute na região da perna a qual ela estava visualizando anteriormente, na perna avulsa que se encontrava em cima do balcão. Aprendeu que chutando tal região, teria uma probabilidade maior de derrubar o oponente, pois aquela região os tendões pareciam fazer uma dobradiça, por estarem interligando-se com outros. Com a velha no chão, a garota em pé, seu bunshin desaparecera. A velha parecia estar assustada por estar sendo descoberta. Hipátia sabia o que havia de fazer, com tanto sangue pela casa não seria problemático colocar um pouco mais.

Cap. 5: Anatomia

A garota havia parado seu treino de concentração de chakra num ambiente natural para perseguir um aroma. O aroma a levou para um local horrendo. Neste local horrendo teve de executar uma idosa, embora louca. Olhava ao redor, e via restos humanos de todos os tipos. Muitas pessoas morreram para saciar a fome daquela moça que agora jazia aos pés da garota. Um lapso racional tangenciava a consciência de Hipátia: - nós, humanos, não fazemos nada muito diferente disso, porém com os animais. Quem sou eu para condenar a velha?
Aproximou-se da perna que havia visto anteriormente e percebeu que havia uma diferença entre a cor do sangue entre uma das veias e a outra. Interessou-se então em descobrir o porquê disso. Utilizando alguns instrumentos que tinham pela casa, a garota perfurava para verificar o quão rígido eram tais veias, que na verdade era uma artéria. Os tendões que a garota havia visto anteriormente, faziam parte da musculatura, e realmente funcionava o que ela havia tido como hipótese, lembrou inclusive de seus professores durante a academia ninja: "Quando alguém morre, a oxigenação para de acontecer e o organismo se desequilibra. Minerais como o sódio e o potássio, importantes para o metabolismo, deixam de ser produzidos. Com isso, as células se desestabilizam e passam a digerir o próprio corpo".
O cair do sol não impedia a garota de sair de lá, ela havia se interessado muito por tal ambiente. Fechou as janelas e todas as entradas que poderiam ter para a casa, pois, aqueles corpos já exalavam um odor horrendo o qual atrairia diversos insetos. Vasculhando a casa, encontrou o quarto que pertencia a velha, dormiu em sua cama, depois de estudar até seu limite. Acordou sentindo uma fome insuportável, havia de comer algo. Seria arriscado comer algo da geladeira da senhora? Provavelmente. Ao abrir a geladeira, visualizava alguns recipientes fechados. Ao abri-los podia ver alguns restos de carne e ossos que foram parcialmente comidos. Definitivamente não arriscaria comer aquilo.
Após ir à cidade, não hesitou em voltar para a casa para continuar a tentar entender como funcionava o corpo humano.

Cap. 6: Anatomia [2]

Um pouco antes de sentir o aroma, Hipátia estava sentada de pernas cruzadas concentrando seu chakra de modo que o sentisse fluir pelo corpo de forma mais homogênea o possível. Uma borboleta pousou na cabeça da garota, que lá permaneceu por dez minutos.
Com um cerrote, a garota que agora se encontrava na casa da velha, decidiu usar o corpo da senhora como objeto de estudo, partindo-o em vários pedaços. Lembrando do chakra fluindo pelas regiões de seu próprio corpo, a Genin faria bom uso do cadáver que lá se encontrava.
Duas semanas em tempo integral, foi o tempo que a Genin permaneceu estudando os corpos em questão. Não podia ficar muito tempo além, pois havia trabalho para fazer na vila, e, os corpos entrariam em decomposição. Ao contrario da velha, Hipátia não era uma assassina ou psicopata. Ou pelo menos não se considerava uma.
Chegando em sua casa em Konoha, a garota tirou sua própria roupa e permaneceu olhando-se no espelho por alguns minutos. Podia visualizar seu próprio corpo por dentro, na sua imaginação. Cada pequena parte possuía seu grau de importância, era interessante saber onde cada corte poderia ser fatal, ou onde jorraria mais sangue caso derramado. Certamente faria bom uso de tais conhecimentos em uma batalha. Com um desvio de pensamento repentino, lembrava da forma brutal na qual seus pais haviam sido assassinados.


HP: 200/200
CH: 200/200
ST: 00/02


Cons:

  • + 100 de status
  • Qualidade: Conhecimento anatômico
  • 1416 Palavras, excluindo títulos.





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Ap, qualidade e status ok
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[Filler's] Hipátia D9941c4747e67b8c61fa614e1c41f0de5652d947_hq


O País do Fogo é um país extenso, e no inverno, além de ser recoberto de neve, possui um relevo onde suas montanhas viram montanhas-de-gelo que possuem uma beleza única. A garota da cor pálida, que neste dia, vestia um casaco enorme com uma pequena pelugem em suas bordas, pretendia comemorar seu aniversário com uma pequena trilha para as regiões montanhosas de seu país. Ela decidiu que faria essa viagem sozinha, pois, na maior parte do tempo estava de fato sozinha, e sempre detestou a hipocrisia que as pessoas possuíam ao só se importar com as outras em datas comemorativas. Qual o sentido de, alguém que nem demonstra se importar contigo, querer te ver no dia de seu aniversário? Te desejar tantas coisas boas, alegrias, as quais não teve o mínimo de esforço para realizar no restante do ano?
Por várias horas, teve de usar suas capacidades shinobis de concentrar o chakra nos pés para escalar alguns morros que eram íngremes, assim como algumas barreiras naturais que se encontravam pelo caminho, caso não o usasse, demoraria o dobro, ou até mesmo o triplo do tempo para chegar em seu destino. Sempre que a garota fazia uma viagem, ela trazia consigo algum doce que comprava com antecedência antes de sair da vila, ou até mesmo preparava ela mesma, com seus dotes culinários. Desta vez, a garota trazia uma torta de limão com inclusive, as raspas de limão por cima. Estava, portanto, endurecida devido o frio extremo que lá estava. A garota sabia que quanto maior a altitude, mais o frio tangenciaria seu corpo, já o experimentava bem no morro em que estava descansando, comendo seu doce.  
Antes de prosseguir sua viagem, a garota decidiu que treinaria um pouco em cima daquele morro. As condições climáticas dificultariam as capacidades da garota, mas essa era exatamente a intenção que ela buscava. Aumentar o grau de dificuldade de seja lá o que fizeres, significa que o resultado será mais elevado, isto é um saber fundamental de todos que já praticaram qualquer coisa.
Deixando sua mochila e toda sua bagagem no chão nevado que tinha naquele morro, a garota saltou para trás dando três giros no ar, pousando no vértice do morro com o lado íngreme, de quase noventa graus. Aquele morro parecia ser um triângulo retângulo, na qual o cateto que fazia um ângulo reto com o chão era onde a garota pretendia usar para treinar. Ficaria então, de lado em oposição à gravidade, deixando seu chakra fluir além de seus pés – para se fixar naquela parede sem cair – no corpo todo. Seu objetivo ali era literalmente aumentar suas capacidades de usar o chakra, isto é, sua energia fundamental, sobretudo nas batalhas. Treinar isso poderia significar salvar a própria vida em situações que houvesse a necessidade.
Incrível, a capacidade de poder ficar contra a gravidade, apenas com os pés em locais tão íngremes. Porém, a jovem kunoichi, mesmo não se privando de grandes concentrações, cometeu um pequeno erro no momento de distribuir o seu chakra, que fez com que ela cambaleasse pela parede, culminando em tropeçar em uma pedra que era anexado a mesma. Por sorte, sua queda não foi das piores. Aquele morro era extremamente alto, se não fosse por uma área elevada há uns 10 metros dali, a garota teria morrido. De qualquer forma, sua queda naquela região um pouco abaixo culminou que a garota batesse a cabeça no chão – este não possuía neve o suficiente para amortecer a queda - e desmaiasse.

Bonecos-de-neve... por toda a Aldeia...
– Papai, vamos fazer um boneco-de-neve? – dizia animadamente
- Peça para sua mãe, filha, você não vê que estou ocupado?
- Por favoooor, papai! Só desta vez.
(...)
*clap* *clap* Faziam seus passos pela neve, sem a companhia de nenhum ser humano além de si mesma.  Muito tempo na solidão dava para refletir bastante, se dedicar aos estudos e coisas do gênero. Mas parece que nada mudou, não é mesmo?  E não há de mudar. Sua personalidade se consolidou assim.
A bola de neve vinha vindo, em uma velocidade muito alta. A garota sabia que aquilo a acertaria, mas não ousou desviar. Quem havia jogado? Não fazia a menor ideia, mas a pessoa pagaria por isso, mas pagaria caro. Os segundos eram contados e a bola estava cada vez mais perto, até que, em um dado momento, acertou no centro de seu rosto, explodindo-se em neve para todos os lados, a visão da garota ficou escura no mesmo instante.


A jovem garota acordava, neste momento, com um pouco de tontura. Podia notar uma vermelhidão naquele solo no qual estava deitada, o sangue vinha de sua cabeça. Não era muito, mas fez com que ela se assustasse. Já havia anoitecido, e estava muito escuro, naquele local não havia outras iluminações. Com um pouco de esforço, arrastou-se até a borda daquela plataforma anexada ao morro e olhou para baixo, viu a sorte que teve. Subiu a diferença de altura para voltar para a região do morro que tinha deixado seus pertences, com alguns instrumentos naturais fez fogo, para se aquecer nesta noite. A garota tremia, na solidão do inverno somados com o frio da noite. Este estava sendo, de fato seu melhor aniversário. Para comemorar, havia trazido um pequeno bolo: de maracujá com chocolate, também um pouco congelado devido ao frio daquele local. Comeu-o como um lobo comeria um cervo, após meses à procura de alimento. Falando em lobos... Podia ouvir uivos oriundos de locais próximos dali, neste momento, não gostaria de encontrar com eles. Talvez no dia seguinte, quando decidisse treinar mais, o faria.
A garota gostaria de conseguir dormir, mas considerando sua queda e a quantidade de tempo que ficou desacordada, decidiu não o fazer. Ficou durante toda a noite abraçando os joelhos próxima a fogueira, ainda tinha alimentos, mas deixaria para comê-los em dias seguintes.
Daquele morro, o efeito óptico das luzes oriundas do nascer do sol era realmente bonito. Quando os primeiros raios de luz começaram a tocar os céus, Hipátia saia para continuar sua trilha, para que pudesse, em algum dado momento, chegar até as montanhas que desejava.


HP: 200/200
CH: 300/300
ST: 00/02
Cons:
→ 1025 palavras
→ +100 de status
→ Legenda:
itálico – Quando Hipátia sonhava.





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Domingo é o primeiro dia da semana. No caso tu já fez o dessa semana.
Anonymous
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Kaginimaru
Jōnin
Inútil...
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"."
Kaginimaru
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t68952-ficha#514831
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[Filler's] Hipátia Giphy


- Eu definitivamente deveria ter trazido um travesseiro. Maldito desconforto que essas rochas proporcionam, eu poderia ficar aqui por mais tempo se não fosse por isso. Talvez eu devesse escolher um local que possua gramíneas, pois elas são um pouco melhores para apoiar a cabeça. Ou trazer um travesseiro. Gosto muito de olhar as nuvens daqui, esse local é o melhor que conheço, nestes arredores de Konohagakure (...)

Imagine ter a capacidade de poder voar para qualquer lugar, com toda a liberdade que desejar. Inclusive poder se desfigurar e reconfigurar em novos formatos, sem ser julgado por ninguém (exceto por Hipátia, e por outras pessoas que tem o hábito de assistir o céu e imaginar o que cada formato se parece) isto é, ser uma nuvem.
Um pequeno ponto, num dos morros mais altos do país do fogo, era Hipátia. Um pequeno ponto de coloração vermelha e preta - vermelho pelo seu kimono, cuja em longa distância os detalhes eram passados despercebidos, e preto devido seus longos cabelos -. Se quando se olha para o abismo, o abismo também olha para você (Nietzsche), o que garante que, ao olhar para uma nuvem, ela não te olha de volta?
Podia ouvir o canto dos pássaros oriundo de uma altura demasiada... *ahó!* Eles voavam em conjunto, atravessando as nuvens e cortando o vento, em direção a onde seus instintos - de pássaro - permitia a eles.
Em um dado momento, Hipátia pôde sentir alguma coisa caindo dos céus. Aquele objeto não identificado caia como uma bomba, em uma grande velocidade a qual os olhos da garota não podia acompanhar. Ouviu o estraçalhar do objeto ao perceber o choque do mesmo com a rocha daquele morro, na qual a garota estava deitada. Um líquido estranho saiu do objeto e percorreu um caminho nos ventos, chegando até a mão direita da menina que, queria apenas relaxar e ver as nuvens.
Sentindo um nojo, talvez uma leve vontade de vomitar, aproximou-se do mesmo para averiguar. Indubitavelmente, devido o formato, viscosidade e cheiro, aquilo provavelmente era produto de defecações dos pássaros.
Precisava limpar aquele tanto que havia caído em sua mão, só não sabia onde. O morro onde estava, era longínquo de rios e de vegetações latifoliadas, deixando a garota sem opções, raspar a mão naquela rocha era inútil. Após alguns selos de mão, a garota fez um clone perfeito de si mesma, usando de suas "próprias vestes" como uma toalha - o clone certamente sentiu-se desconfortável, mas quem liga? - Hipátia o desfez logo em seguida.
Cansada de ficar naquele local, com o sol já quase se pondo - não ficaria para ver o pôr-do-sol, desta vez - a kunoichi decidiu caminhar de volta para o vilarejo. - pensando bem, este morro se parece mais com uma chapada... talvez seja - tais questionamentos surgiam porque, aquela região rochosa possuía uma parte íngreme, que simulava uma ''cuesta''. A geografia daquele local era extremamente bela.
Não tardou muito para que a garota chegasse em Konoha, na verdade, ja era a noite. Os gélidos ventos que entravam pelas suas mangas, tornavam o corpo da garota frio, tal como suas vestes. Não estava cem por cento preparada para aquela noite, a garota certamente teria de se equipar melhor com casacos e cachecóis. - Onde irei comer hoje? - Se perguntava. Ter um salário como Chūnin gerava algum retorno na questão de seus confortos. Comer fora de casa era algo que a garota realmente gostava de fazer, pois adorava comer - comia muito e não engordava! -.
- Ichiraku... Haruridama... Hebi-hebi.... Onde?! São tantos sabores... - Neste momento, pensava em temakis de salmão grelhados. - Tantas combinações de sabores... - Pensava em Ebi Furai - O precioso camarão - por sua vez.
Optando por um rodízio de camarões, Hipátia podia sair daquele local estufada. A elevação oriunda do volume que aquela comida proporcionou, era visível através de relevos em seu kimono. Podiam até mesmo pensar que a garota estaria grávida - caso fosse mais velha -.
Saia daquele local sorridente, e caminhava em direção a sua casa - pois nada melhor do que dormir após comer muito, certo? - Porém chegando em casa, um grande problema esperava por ela, o qual veio exclusivamente para destruir a felicidade e acabar com o seu dia, que estava indo tudo bem até agora.
Um monstro... Sim, certamente aquilo era um monstro. O mais nojento de todos, sem dúvidas. Descreve-lo na mente da garota já lhe causava um grande desconforto. Ele esperava por ela, e iria morde-la. Por que mais poderia estar lá? Quem poderia ajuda-la neste momento? talvez ninguém, já estava tarde, todos estariam dormindo. - Ugh!.

Uma barata.
No entanto, Hipátia era uma kunoichi e já havia enfrentado coisas muito piores. Um mero inseto não poderia fazer com que a garota se assustasse - ou talvez sim -. O senhor Matsuki, da casa a frente, acredita que sim. Ele ouviu o grito da garota e resolveu o problema dela, com um simples pisão.
(...)
Nuvens são tão livres... gostaria de ser livre como uma delas. Voar por ai, conhecer novos locais... Até certo ponto, é claro. Isso poderia ser chato em um dado momento. Ok, não quero ser uma nuvem, talvez por um pequeno tempo. (...) Uma nuvem em formato de barata se movia em grande velocidade, ela saiu do plano em que as nuvens percorriam e passou a ir em direção de Hipátia, e colidiria com a mesma em poucos segundos. 3...2...1...*TRIIIMM!*
Acordava, após um adorável sonho. Seus olhos abriam-se e fitavam aquele despertador insuportável, que não a deixava dormir por mais tempo. Em dias de folga como aqueles, ele não deveria tocar, mas a garota havia esquecido de reconfigura-lo, e, por conta disso perderia o sono por toda a manhã. E de fato, toda manhã, pois nos períodos da tarde o sono voltaria - em momentos em que a garota era incapacitada de dormir, por estar exercendo alguma atividade -. O que faria neste dia?



HP: 200/200
CH: 400/400
ST: 00/02

Cons:
→ 1000 palavras




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Kaginimaru
Jōnin
Inútil...
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Kaginimaru
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[Filler's] Hipátia 3d60657162714e7c66a5e1f54eaf01938e54503b_hq


Uma baleia voando? Um esquilo dançando? Duzentas bocas uniformes diante o triangulo que lhe circundava falando coisas estranhas? Algo bizarro definitivamente estava acontecendo. Estaria num genjutsu? Parecia muito. Mas quem será que o fizera? Não lembrava de estar numa batalha, no entanto sua inteligência era o bastante para conseguir discernir a realidade do virtual. A baleia que voava, de repente passou a atingir uma altura relativamente alta naquele céu estrelado da floresta, onde não era possível enxergar se não fosse pela luz do luar que iluminava bem aquele perímetro. Não obstante, as estrelas dançavam em conjunto de todas as cores existentes diante do mamífero, que por sua vez, tomava uma aceleração para baixo realizando um movimento rasante que parecia que acertaria a pequena garota, que pairava no solo daquela floresta, atônita.
Como poderia desviar de tamanha massa gordurosa dada a velocidade em que estava? Certamente aquilo vinha em sua direção, então precisava sair de sua rota ou morreria. As cores que dançavam agora se tornavam unificadas, em cores quentes. Aquilo era a morte lhe concedendo o mais suave dos seus avisos, definitivamente. Não havia de morrer ainda, a pequena garota ainda desejava viver e usufruir de seus mais puros sonhos que almejava, nem sequer sabia como havia parado nesta situação. Esta seria uma morte chata. Morrer na ignorância é a forma de morte que a garota mais desprezava, e quanto mais estudava, mais aquilo lhe incomodava. Isto significaria nunca mais poder evoluir, e pairar no túnel do tempo com sua alma, isto é, se o mundo metafisico existir. Não sabia, nem achava que aquilo existia, e mesmo no momento de sua morte não deixava de ser cética, como muitos dos humanos não completamente dissociados de sua irracionalidade faziam.  A cada segundo contado, a baleia se aproximava em sua velocidade imensa, e aquilo provavelmente colidiria causando uma morte instantânea, se nada fizesse. Sabia que não seria possível realizar selos, porque ela chegaria antes que terminasse de fazê-los, mas não ia desistir. Seu corpo estava travado e o desespero de repente tomou conta do mesmo. Uma vontade de gritar, de suspirar, de sair daquele ambiente estranho. Sabia que estava pensando de mais, e naquele momento a baleia já teria a acertado, mas isso tornava tudo mais estranho ainda: por que estava demorando tanto?
As bocas que voavam no céu avermelhado também começavam a se aproximar, enquanto a baleia, que parecia tomar uma absurda velocidade, balançava suas nadadeiras mas não saia do lugar. Não era a única, pois a pequena garota também tentava correr e não conseguia, sentindo um sufoco lhe acalentando. As bocas emitiam falas estranhas e ela nada entendia. Sentou no chão gramado e seus dedos que formigavam escorregavam pelo seu próprio rosto para sentir-se real, pois era a única coisa que podia confiar naquele momento. “Isso é um genjutsu realmente poderoso” afirmava para si mesma, tentando se dissociar do que estava passando. Olhando para suas mãos, percebeu-as pelo menos vinte vezes maiores do que elas realmente eram, ficando tonta logo em seguida e caindo no gramado de barriga para cima. Fechou os olhos por alguns segundos, surpreendendo-se quando os abriu: a lua colorida tremia unicamente para a garota. Não consegua sair daquela ilusão mesmo que fizesse o Genjutsu no Kai; Por isso o considerava realmente poderoso. As pupilas dilatadas da pequena menina encaravam o luar, que a encarava por sua vez, aos prantos. Na verdade, tinha começado a chover, mas para ela era a lua quem chorava. Quando finalmente estava sentindo uma sonolência que pensou que seria seu fim, talvez a morte lhe acolhendo, o choro da lua a acordou e decidiu por sentar tentando equilibrar-se. Sentia uma punhalada na região central de seu corpo, como se o deserto de Sunagakure estivesse dentro dela, e definitivamente aquilo só pararia quando finalmente pudesse comer. Mas sua fome era o menor de seus problemas, tendo em vista que não podia se mover que cambaleava e caia rente ao tronco das árvores que a cercava. Tentou gritar, mas seus esforços foram totalmente inúteis; Estava longe do vilarejo. Talvez alguma pessoa até poderia liberá-la do genjutsu usando um pouco de seu chakra na pequena menina... Mas ninguém viria, estava completamente sozinha.  
Um grito extremamente alto ecoava por toda a floresta, seguido por um vento que vinha da baleia que tornava a se aproximar. Ela gritava enquanto vinha na direção da menina e desta vez, seria impossível desviar. As bocas estavam a poucos metros dela, cantando a canção da morte, quase inaudível devido o grito da baleia, e o som do grande vento a tangenciando. Encarou-a fielmente, pois nada mais podia salva-la daquela situação exceto um milagre. Os metros que se encurtavam diante a posição dos dois corpos colidiram-se explodindo em meio de um bilhão das mais coloridas flores que os jardins poderiam fornecer, era uma chuva das mais belas espécies oriundas das floriculturas mais caras existentes. Definitivamente a garota tinha morrido, e agora bastaria ver o que acontecia com sua alma. Aparentemente ela podia flutuar nos céus coloridos e floridos, dado a chuva anterior causada pela explosão dos corpos. O chão ficava cada vez menor na medida que a garota flutuava para cima, na direção da lua que a encarou por tanto tempo. Konohagakure se despedia da mesma, que saia tão longe do vilarejo que já não se sentia mais em casa, exceto pela atmosfera local que ainda lhe acolhia, por ter se acostumado com o clima de lá. Sentiu então, algo tocando-lhe os pés. "Mortos sentem o próprio corpo? ... Tem pés?" Quando abria os olhos podia ver claramente a figura de um esquilo curioso sobreposto ao corpo da garota, que estava na verdade deitada de bruços no gramado, rente a árvore. Sua cabeça latejava, mas não doía. Só percebeu que a mesma sangrava quando tocou a região que latejava, mas não sabia o porquê. O que teria acontecido? por fim ela estava viva? Não tinha certeza de absolutamente nada. O sol já raiava quando finalmente pôde olhar para o lado e perceber que estava perto de diversos cogumelos coloridos, que pelo menos duas espécies estavam parcialmente mordidas.



HP: 300/300
CH: 625/625
ST: 00/03
Cons:
→ 1014 palavras.






Anonymous
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Acordei radiante com o dia que supostamente estaria prestes a ser iniciado. Engano meu. Por que diabos havemos de ter o sono interrompido em situações tão aleatórias? Depois de passar o dia todo no gabinete assinando documentos, preenchendo planilhas, fichas ninja, burocracias diversas, ausentei-me da vida diária de Hokage para que pudesse descansar os olhos fitando o nada; vagando pelo universo dos sonhos. Até que algo, um relance, um desvio de atenção interrompeu-me expressivamente. Não sei, mas dormir é difícil. Levantei da cama e sequer me dei o trabalho de procurar os chinelos. O chão de madeira é um piso tão agradável que não sinto como se a palma dos pés sujassem tanto. As meias pretas que iam até meus joelhos permitiam-me deslizar como numa pista de gelo - embora nunca patinei; coisa que como uma Yuki já deveria ter feito - por isso, nada é mais agradável que o próprio lar, se bem estruturado. Mas o mar não estava pra peixe, acordei furibunda pelo meu mais nobre companheiro ter me abandonado: o maldito sono.

O guarda roupa rangeu numa brusca abertura, revelando sua ilustre gama de roupas que tinha à disposição. O que vestiria nessa noite? Passei a mão e senti cada um dos tecidos com a ponta dos dedos, contraindo a sobrancelha direita em dubiez. No fim, optei pelo manto preto que pouco me diferia do ambiente escuro. Sentir-se como invisível às vezes pode ser interessante, tendo em vista que é o que menos ocorreu desde que o cargo máximo da vila foi-me instituído. Em segundos depois, encontrei-me fora de casa, galgando praticamente sem um rumo definido. Era a única no centro da rua com as mãos nos bolsos, caminhando pela rua devidamente asfaltada e larga; longe da avenida principal, mas não tão longe do gabinete. Muito me atraia o caminho que fazia diariamente. Algumas árvores grandes eram dispostas nos arredores, mas sobretudo uma macieira. Por que nunca peguei uma das maçãs? Algumas coisas tão simples passam desapercebidas na rotina incessante da velocidade e globalização. O tempo é escasso. Para uma mente refletora, até que fazia sentido acordar no meio da noite e decidir ir pegar uma maçã numa árvore comum ao vilarejo da folha. Mas o destino pareceu lhe confrontar: uma maça caiu na sua cabeça antes que pudesse erguer a mão para fisgar outra.

Quais as chances disso ocorrer? Estar naquele lugar, naquele momento e uma maçã cair no exato centro do crânio. Feito esse que me pôs a ponderar ainda mais; pensando no que deveria fazer e no que não estava fazendo. Estou fazendo o que deveria fazer? Então sentei no muro da casa ao lado da macieira, elevando o joelho ao mesmo nível e abraçando-o. Na destra a esfera avermelhada repousava, agora já sem um pequeno fragmento. Mastigava-a, sendo aquele o único som por ali.

Eu deveria treinar mais meu Juinjutsu. A mais inusitada conclusão, tomei. Era o que aparentava, mas não tanto. Minha mente vagou desde os confins do primeiro dia em que decidi me tornar a mais forte ninja, até o dia em que adquiri a habilidade. E por que não agora? Joguei o restante da maçã na raiz da macieira, transfigurando-me numa figura da mesma cor - puramente avermelhada - com chifres, um verdadeiro aspecto demoníaco. Chutei a macieira e ela quebrou-se no meio; e num giro de trezentos e sessenta graus trouxe meu outro pé, usando a canhota como apoio, e colidi o calcanhar contra o centro daquele tronco, elevando-o na altura de prédios. Fez um movimento parabólico típico de um arremesso, voando por cima de três casebres e caindo na avenida entre eles. No processo, diversas maçãs pareceram cair acima dessas casas, quicando no telhado e se espalhando pela rua e nos muros. Eles teriam frutas de graça nessa manhã.

Então pulei pelos muros que circundavam cada um dos casebres, não me importando de quebrá-los com o impacto forte dos pés. Correndo na máxima velocidade, uma inflexão de ambas as pernas faria com que um impulso absurdo fosse aplicado contra o chão, garantindo um salto realmente alto. Perto dos céus, girei-me e desci do ponto máximo com a perna direcionada para o centro daquele galho de árvore. Se eu usar toda essa força, vou quebrar a rua toda. Pensei numa ultima instância, tentando alternar a força para quebrar somente o tronco da árvore e nada mais. Foi o que fiz. Pousei no chão ao lado do tronco com a perna ereta e destruindo-o em centenas de pedaços, parando em um centímetro do solo de concreto sem quebrá-lo. Ao aperceber-me, estavam acesas todas as luzes das casas ao meu redor, e alguns vizinhos fitavam-me com uma expressão aturdida estampada na face. O que eu digo? droga. Pus o capuz, e corri pra longe dali.

Filler para desenvolver o Juin em seus niveis máximos. 794 palavras/750

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