Ao tempo em que permanecera no hospital, o homem notou sua falta de conhecimento sobre o corpo humano, e como um curioso, e possivelmente futuro médico, decidiu por adquirir tal conhecimento enquanto perambulava pela área do hospital, pra isso, porém, necessitou de esperar por um tutor por um longo tempo.

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Algumas horas depois - duas, para ser exato - um senhor grisalho, alto, finalmente aparecera, e indagara o imortal sobre o que ele fazia ali, sozinho. — Pois bem, estou aqui em busca de aprendizado! — Estava eufórico, pois depois de horas esperando, finalmente encontrara alguém. — Me chamo Nanashi! E gostaria de aprender sobre o corpo humano, porém, não sei por onde começar; poderia me ensinar, senhor...? Como é mesmo seu nome? — Indagou, afoito. A destra do imortal fora estendida em direção ao homem num gesto amigável, junto de um grande sorriso de orelha a orelha.

— Ora ora, que jovem interessante temos aqui. Nanashi, correto? Não há muitos no vilarejo que se interessem pela arte do corpo humano, portanto, lhe ensinarei tudo o que sei sobre o mesmo, ensinar o próximo é algo que me dá prazer, assim como ter um aprendiz, e, quanto a meu nome, irei revelá-lo caso conclua o treinamento. — disse o velho, energético.

Nanashi abriu um sorriso ainda maior que o anterior, e partiu com o velho para uma sala no fundo da ala qual se encontrava, onde jazia apenas um boneco e uma penca de livros já empoeirados. Com um simples movimentar de mãos, Nanashi entendeu o que o velho ordenara: cate os livros, e folheio-os um a um, até compreender o funcionamento do corpo humano. E o imortal fizera como ordenado, catou todos os livros que seus braços podiam aguentar; e iniciou sua leitura.

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O sol se pôs, e a lua dera as caras no céu limpo de Kumogakure. Era óbvio que o imortal não sabia disso, pois estava enfurnado numa sala onde apenas os livros faziam-lhe companhia. Todavia, o conhecimento de tudo aquilo fora adquirido: ossos, membros, órgãos, o básico, o útil, e o necessário. Ouviu vozes, ou pelo menos achou que as ouviu. Precisava fumar, e o fez, seguindo ao velho logo em seguida.

— Está feito, velho. — disse o imortal, levando a mão a boca, tapando-a enquanto bocejava. Todavia, fora surpreendido: um teste por escrito era necessário. — Será uma longa noite — Murmurou.

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Conforme o tempo passava – devagar, diga-se de passagem - as questões apresentadas foram respondidas. Algumas sem sucesso, pois o conhecimento lhe faltava e o cérebro falhava, contudo, estava ainda em meio aos livros, logo, buscou aquilo que não sabia; buscou mais livros, adquiriu mais informações, e concluiu o que lhe fora designado. O corpo estremeceu no momento que entregara a prova para o velho corrigir, estava exausto.

Murmúrios e um sorriso fora o que o velho demonstrara enquanto corrigia a prova do imortal, que estava sentado e quase cochilando numa cadeira que tinha ali perto. O velho dissera a nota, e em seguida, seu nome. Satisfeito com isso, Nanashi partiu rumo à casa de Mordred.

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