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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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Prelúdio - Nascimento conturbado
Nascida inicialmente na aldeia de Kirigakure num período de guerra ela foi levada as escondidas para Iwa, o real motivo pelo qual Mirai foi levada para Iwa era um fato interessante, uma dívida de guerra entre shinobis de Kirigakure e shinobis de Iwagakure, um acordo de paz foi selado entre os dois países secretamente mas as custas de um casamento arranjado, o casamento foi feito entre dois membros de elite e com Kekkei genkais notáveis, era esperado que a criança nascesse com uma Kekkei genkai nova, pensamentos feitos em guerra nunca foram inteligentes mas assim foi feito e a mãe que era de Kiri foi levada cativa até iwa e o pai se manteve em Kiri também cativo.
Passando os nove meses de trégua as elites se reencontraram em um ponto que era estratégico para que ninguém soubesse que eles estavam lá, ambos os líderes, Kizawa, um Anbu de elite de Kiri, e Minamoto, um Jounin de elite de Iwa, ambos ficaram sentados por horas apenas se encarando até que o nascimento acontecesse, a mulher já dentro de uma tenda próxima de onde os dois líderes se encaravam, gemia de dor e angústia, parecia que ela queria que o bebê não nascesse, era um pensamento não egoísta mas sim um pensamento de uma mãe querendo salvar seu bebê de um mundo cruel, o pai ouvindo os gemidos da mãe sente uma aflição misturada a uma dor no peito insuportável ele então grita e numa raiva imensurável tenta ir para a tenda da mulher, aconteceu o imprevisto, no acordo o pai se apaixonou pela mãe, ou talvez não gostava da situação, qualquer que fosse o motivo ele foi impedido ali mesmo e morto pelo líder de Kiri, Kizawa, a situação então ficou crítica e a raiva acaba que por se instaurar naquele lugar quase que em todos presentes, tirando as parteiras que estavam junto a mãe dentro da tenda, Minamoto questiona para Kizawa se a morte do ninja de Iwa era realmente necessária, a resposta foi um singelo "sim" Minamoto então revela a situação para que não haja uma chacina naquele local.
Após algumas horas, com o corpo do ninja de iwa ainda jogado ao chão, a mãe então da seu último gemido de dor, a tensão e ranger de dentes no local todo parou apenas para escutar, ao ouvir um choro de um bebê, mas tudo muda quando eles ouvem um segundo choro, os líderes se encaram por um breve instante, a cena estava armada, uma criança super prodígio era o acordo para selar a paz, mas ao ouvir o choro de mais uma, Minamoto apenas põe a mão em sua bainha dizendo "essa segunda criança pertence a Iwa, a situação estava ali, Iwa devia uma criança prodígio para Kiri em troca de uma trégua entre o grupo de elite de Kiri que era maior e estava invadindo pequenas aldeias de Iwa dizendo ser ninjas de kumo, mas o líder da divisão de inteligência descobriu a farça e pensou que seria mais vantajoso uma trégua do que uma guerra, ele então perguntou as condições para a trégua, assim chegaram a toda essa situação de criança prodígio.
Mas nada poderia impedi-los de se matar agora que descobrem duas crianças superprodígios, apenas os bebês choravam enquanto todos começavam a se matar, após algumas horas de luta apenas sobraram as parteiras que ficaram escondidas e os dois líderes, Kizawa visualmente mais ferido e cansado parecia ter desvantagem, Minamoto então da um golpe em Kizawa e o deixa ao chão, indo ,também bastante ferido e mancando, em direção a tenda dos bebês ele a abre e vê as parteiras escondidas e a mãe do bebê desacordada, ele diz em alto e bom tom "isso foi um idéia estúpida" após proferir tais palavras ele e atingido por Kizawa então Kizawa entra na tenda com Minamoto ao chão e ordena a uma das parteiras a carregar um dos bebês para Kiri, ela rapidamente pega o bebê e sai com medo de ser morta por Kizawa, então Kizawa ao tentar ordenar a outra parteira a levar o bebê para Kiri é ferido mortalmente por Minamoto, esse que ja estava quase em seus últimos suspiros, sendo ferido Kizawa cai ao chão com seus olhos abertos de uma maneira estupefata, essa foi a face com a qual ele morreu, surpresa, Minamoto então pede em seus últimos suspiros "Leve essa menina para Iwa, esconda sua identidade, se alguém souber de onde ela é poderia começar uma guerra, o que fizemos aqui não foi algo bom, mas espero que essa criança leve uma vida feliz, espero que ela seja feliz onde quer que esteja" ele olhe para ela por um segundo e se senta escorando na tenda, a parteira então concorda e se levanta, ao olhar novamente para Minamoto ele estava escorado na tenda, sentado, com seus olhos fechados e com um semblante feliz, talvez no final de sua vida ele tenha feito algo que se orgulhara finalmente, a parteira então pega o segundo bebê mas não antes de levar um susto, a mãe estava a segurar seu avental, ela então pede com uma voz quase que falha para poder segurar seu bebê apenas uma vez, tendo piedade da mãe a parteira a concedeu seu desejo, ela observou que a mãe havia perdido muito sangue e que morreria a qualquer instante, ela pega seu bebê, se levanta vagarosamente com ajuda da parteira, a balança por alguns segundos e então diz "ela deve se chamar Aoi, esses cabelos Azuis crescerão lindos" a mãe então diz como suas últimas palavras "Eu te amo meu amor" e então perde a vida, a parteira com os olhos cheios de lágrimas pega o bebê e sai daquele lugar, com medo de que alguém chegue, ela então volta para Iwagakure de noite, ludibria um guarda com sua beleza e então carrega a menina as escondidas para um orfanato bate a porta e então diz "Tome cuide desta menina e mantenha o cabelo dela longe do Azul, não posso informar mais senão te colocarei em risco também" isso é tudo que foi dito a senhora que cuida do orfanato, ela então tomou aquelas palavras e prometeu para a moça que a cumpriria, um beijo no bebê foi tudo que ela fez e então voltou para Kiri, a Mãe de Kiri Morta, o pai de Iwa morto, toda uma chacina, foi assim que Mirai, ou Aoi, Nasceu.

Mirai: 825/825 08/08


ps. so decidi deixar aqui pra nao deixar a ficha lotada de informação desnecessaura


Última edição por Zekken' em Qua 30 maio - 6:46, editado 1 vez(es)
Anonymous
Convidado
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Possuindo mil palavras, apenas foi esperta.

@Aprovado
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Convidado
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Uma crônica do passado
Algum tempo procurando arquivos sobre pessoas e eventos antigos, Sato acabou encontrando um livreto que continha uma história e sua ganância por conhecimento se fez enquanto folheava cada página.
  Há cem anos atrás ao litoral de uma das ilhas que formam kiri, viviam duas tribos rivais que viviam se atacando, por ordem do senhor feudal eles deveriam ter parado com as contendas há anos mas nenhum deles liga muito para a palavra do senhor feudal, e como sendo um ninja ocupado o senhor feudal não dava tanto valor para as contendas dos ninjas, após as contendas dos ninjas anunciarem começar uma guerra entre ambos, o senhor feudal novamente veio intervir e dessa vez ele cansado já de tantos problemas causados por ambos tribos, ele entrega um pergaminho contendo um jutsu poderosíssimo para as duas tribos afim de fazer com que elas se matem e não haja mais contendas,  ambos pergaminhos continha uma runa que sugaria a vida de todo o lugar, uma estratégia cruel para o líder de uma vila mas foi o que ele fez, então os anciões de cada tribo guardavam o pergaminho, mas o que o senhor feudal não poderia esperar eram as propriedades mágicas que havia no entorno do território de ambos, um dia o colapso de ambas as tribos era inevitável, lutando sobre o litoral cada tribo levou centenas de ninjas para definir quem ficaria com as terras e suas riquezas, cada um com seus motivos e se achando na razão de eliminar o outro por pura ganância.

 Após dias e dias de batalha cada um dos anciões das tribos levou o pergaminho a batalha e os leu, liberando uma enorme quantidade de energia tudo que se viu foi a exterminação de toda a vida naquele local, desde árvores até os animais das florestas foram afetados em uma distância bem grande, mas curiosamente os animais ali presentes na água não foram afetados de nenhuma maneira, não havia restado ser vivo algum no local, mas todavia na água estava tudo calmo e normal, e no local em que estavam presentes os pergaminhos foram encontrados as runas, então após algum tempo o senhor feudal junto de seu exército pessoal vai em direção ao local e vê as duas runas no local, elas brilhando de uma forma jamais vista brilham aos seus olhos, mas ao ordenar o seu exército para pega-lo dezenas morreram como se estivesse amaldiçoada. então o senhor feudal ordena que empurrem as runas para o mar de modo que ninguém mais se machuque tentando pega-la, mas o real motivo para tal ordem era por que o senhor feudal pensava assim "se eu não posso ter, ninguém mais terá" dessa forma as runas foram empurradas para baixo d'água como o senhor feudal havia ordenado, então ao fundo do mar se encontravam as duas poderosas runas, mas todavia conforme o mar se movimenta e as correntezas se movem apenas uma das runas ainda continuava perto do litoral do local, e por lá ficou por centenas de anos chocando sua energia e a acumulando cada vez mais e mais, após centenas de anos a runa se encontrou em um estado inerte como se estivesse pronta para fazer algo.

 Então coincidentemente um cardume de tubarões passava pelo local, e um jovem tubarão fêmea foi curiosamente em direção a runa, e ao encostar nela com a ponta do nariz o tubarão foi petrificado pela pedra, após anos passarem, exatamente há dez anos atrás o tubarão voltou ao normal, mas só que ele havia sugado todo poder que a runa continha sobrenaturalmente, e com isso ele começou a ir de encontro ao litoral sofrendo transformações pelo caminho, quanto mais nadava em direção ao litoral mais ele se transformava, até que então o tubarão se transmuta completamente com uma forma humana, completamente nua e na praia já a criatura formada não tinha noção de como tinha virado aquilo e de onde estava ou o que deveria fazer, ela então olha para suas mãos e para os seus pés e nota que já não é mais o que já foi um dia, não entendendo muito bem o que acontecia a criatura tentou andar com dois pés somente, foi cambaleando por alguns metros e finalmente caiu ao chão, ao notar a queda a mesma riu por um instante, não sabendo sequer o que era uma risada ela então tenta novamente ficar em pé e dessa vez cambaleia mais do que a última vez mas consegue ficar de pé e andar por alguns metros até perto de uma vila que havia no litoral, chegando aos arredores da vila ela foi vista coincidentemente pela anciã da vila e foi levada pela mesma até a residência mais próxima.

 Ao ser questionada o por que de estar nua, ela não sabe como responder, então a anciã nota suas guelras e seus olhos esbranquiçados e sem vida, a anciã não gosta muito do que vê mas ela sente uma inocência no olhar da menina e não a vê como um monstro mas a vê como uma de suas netas, então após achar algumas vestes da dona da casa que entrou ela a pede para que cuide da menina para ela pois ela sofreria muito com as outras crianças por elas não entenderem o que ela é, então passado algumas horas dentro da casa a menina é então encontrada por soldados que seguiram seus rastros, eles a tinham vista se transformar de longe e não gostaram nada do que viram, então eles acusaram a menina de bruxaria e a levaram até a liderança da vila, a menina foi levada as pressas e a força, mesmo ela não sabendo o que estava acontecendo ela sentiu medo e se sentiu sozinha no local, então ao chegar aos líderes da vila eles decidiram matar a menina pois ela poderia ser um presságio de algo que aconteceria de ruim na vila, então ao ver que sua situação não era boa a menina se liquefaz e escapa dos soldados, os soldados atônitos com a habilidade não conseguem ir atrás dela por medo, então a vila toda vai atrás da menina como se ela fosse um monstro.

 A menina chorando se pergunta enquanto corre o que tinha feito de errado,ao enxugar suas lágrimas ela se distrai e bate de frente com um menino que brincava na rua, o menino então caiu ao chão, vê a menina em lágrimas e viu pessoas correndo ao longe em sua direção, ele logo entende que ela está fugindo e ele sabia de tudo que aconteceu pois sua vó é uma vidente da vila, ele então a leva para dentro de sua casa e diz para as pessoas que estavam atrás dela que ela havia passado por ali as pressas, então ele entra em sua casa e leva a menina para sua vó a "velha ama" da vila, a velha sabia da história por trás da runa e dos acontecimentos que levaram a menina a ser o que é, ela então diz que seus olhos e guelras a denunciariam e que deveria esconde-las para não ser perseguida mais, a menina então aceita seu destino, e com ajuda da velha ama e do menino põe uma faixa em seus olhos, também usa uma roupa que cobre suas guelras para que as pessoas não a perseguissem mais, após alguns anos tendo se passado ela logo vê que não poderia mais fingir ser daquela maneira, após aprender tudo que sabe ela se despede da ama e do menino, ela o presenteia com um beijo e diz adeus, então ela vai em direção a grande vila de Kirigakure em busca de se descobrir e se conhecer cada vez melhor, e ser aquilo que sempre quis ser.
Anonymous
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O passado está voltando
Continuando sua pesquisa sobre o passado, mais histórias apareceram para si mesma, Asami tem grandes pesquisas em mãos e as lerá até ter um conhecimento assíduo sobre o passado.
Após os eventos que se passaram anteriormente a está história a menina notou que ela mesma não poderia ficar em um lugar só, e que não poderia declarar para ninguém de suas habilidades e de seu histórico, após alguns anos depois de deixar a vila a menina se sentiu um pouco isolada, ela foi aceita na academia e aprendeu várias coisas lá mas nada de que realmente se interessava, ela só queria ser forte na base de treinos e queria muito acelerar seu aprendizado e suas evoluções, ela era muito impaciente com suas habilidades e com seus conhecimentos, todos os dias ela queria treinar mais e mais e todos os dias ela queria conhecer algo novo e aprende-lo até chegar em um momento em que ela se tornaria tão boa que poderia vencer quem quisesse e ser quem quisesse, mas os sonhos da criança seriam impedidos, nem ela sabia ainda como, mas ela estava prestes a se melhorar mas há um grande custo, situação atual da ninja diz que ela estava em Kiri na capital do país e na vila principal morando de aluguel, mas com a ajuda de custo que genins recebem ela conseguia viver consideravelmente bem, mesmo com o risco constante de assaltos e de pessoas querendo o mal uma das outras ela vivia bem, até que um fatídico dia ela foi assaltada, o ladrão não tinha ideia das habilidades dela, e por isso ele não sabia o que o esperava quando pegou a mochila da ninja e saiu correndo, ele pegou a mochila dela e saiu correndo da direção dela, saiu correndo e olhando para trás vendo que a menina não tinha reações ele sorriu e olhou para frente, ali estava sua surpresa, a ninja estava em sua frente, o assaltante não sabia como reagir, pois ele nunca tinha visto uma habilidade assim, logo a menina deu um chute em seu estômago o fazendo desmaiar e pegou sua mochila de volta dizendo ao ladrão para nunca mais roubar senão ela mesmo o mataria.

Após a situação com o ladrão a menina notou que estava muito fria e violenta pelo afastamento das pessoas que gosta, então ele teve a brilhante ideia de viajar para ver os seus amigos de longa data da pequena vila em que ela foi concebida, após arrumar suas coisas na mochila ela se sente observada por alguém então ela para de se movimentar e se concentra para "ver" se alguém a estava observando, não achando ninguém ela apenas continua arrumando sua mochila, então ela tranca seu apartamento e vai em direção a sua vila antiga, a caminho de lá ela notou uma pequena devastação e perigos no meio do caminho, antigamente o caminho era feliz e pacato, com vários campos, mas hoje em dia o caminho estava escuro e nublado, e seus campos viraram casas velhas e acabadas, e no lugar de rebanhos tinham mendigos e pessoas de má índole, descubro isso apenas escutando os xingamentos as tosses e os cuspes dos ninjas ao chão, barulho de cigarro, então eu noto que minha vila pode estar diferente também, então eu apresso o passo pois eu tinha de conferir com meus próprios olhos, eu não media esforços para aumentar minha velocidade e chegar na vila velha, então após alguns minutos eu chego até ela, eu não acredito no que meus olhos "vem", eu escuto um cenário digno de uma cidade pós apocalíptica e também escuto várias casas queimando e sendo destruídas, eu penso em tentar ajudar, mas logo analiso a situação e nada está a meu favor naquele lugar, eu apenas dou meia volta e tento seguir em direção a minha mais nova casa para fugir desse lugar perigoso.

Mas antes de eu poder ir embora um dos vândalos me vê e sente que pode me intimidar, então ele me empurra, mas na sequência do empurrão eu o desmaio com apenas um golpe, sinto que fiz algo errado, então escuto sons de pessoas bravas, e me fechando, eles estavam dando a volta em mim, me cercando, eu então apenas tento dialogar com os ninjas, mas não consigo pois eles só entendem uma língua, então manipulo água neles, e consigo derrubar dois deles com apenas a manipulação, e então o resto deles vem me atacar e eu apenas me esquivo de seus ataques e tentativas, então subitamente surge um por trás de mim, e eu não vendo método de esquiva apenas deixo o golpe me atingir e então minha habilidade de clã se mostra útil finalmente, então os próximos ataques ainda não me acertam ou me machucam, pois sou hozuki é fácil para mim me esquivar desses ataques, então subitamente um ninja lança uma bomba em mim, eu logo a lanço de volta para o ninja mas não tive muito tempo de resposta então a bomba explode ao ar bem próxima de mim, eu então caio ao chão com a onda de choque da explosão, meus ouvidos mal ouvem direito e me sinto um tanto quanto tonta, mas após algum tempo eu recobro minha consciência e me levanto, vendo que os ninjas em sua grande maioria também estavam caídos eu vou em direção a meu apartamento me proteger, pois a vantagem de terreno e números eram deles nesse local, então eu corro rapidamente para minha casa, pois lá eu tinha minha espada e minhas manoplas e poderia fazer algo para me proteger e impedir essa gangue de me atacar, e também a polícia de Kiri também os intimidaria a fazer qualquer coisa errada, então em meu caminho para casa me sinto novamente vigiada, mas não encontro nenhum som que possa dizer com certeza se estou sendo seguida ou não, não sabendo ao certo o que fazer eu apenas vou em direção a minha casa e entro nela, aguardo um pouco e me concentro ao máximo para poder escutar qualquer pessoa que estiver próximo de mim, após algumas horas de paranoia eu não escuto nada nem ninguém, então me sinto segura o suficiente para descansar finalmente, ou não.
Anonymous
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Historiadora
Continuando a ler historietas sobre o passado Asami consegue não somente aprender sobre algo mas sim imbuir aquela história em si e usa-la de aprendizado continuo. O que eu fiz em meio aos quatro anos em que sumi do mapa de Kirigakure, com a vila destruída eu migrei para áreas mais pacatas pois a violência e a destruição que foi trazida não era de meu agrado, eu nem sabia o que fazer de minha vida, pois o tempo todo de minha vida, desde infanta até os meus dias atuais eu apenas fui ensinada e coagida a ser uma lutadora voraz, então nada de vida pacata e fácil foi implantada em minha mente, até mesmo nas tarefas mais fáceis e simples eu usava de minhas habilidades ninja, cortar frutas e legumes era tão fácil que eu fazia sem ao menos pensar em faze-lo, e também sair com amigos nunca foi de meu feitio, as crianças e adolescentes apenas me traziam momentos inoportunos pois minha timidez apenas me deixava em situações desagradáveis, mas eu gostei de ter com quem testar minhas habilidades de coerção e manipulação, era tão fácil iludir pessoas que não era nem digno de ser chamado de treino, mas eu sabia que se encontrasse alguém que saísse de meus truques mentais teria de me defender fisicamente, então logo parti para uma área mais isolada dos vilarejos de Kiri, uma ilha mais ao leste, a mais distante da capital, apenas me movimentei para lá para poder treinar fisicamente, pois meu corpo era frágil e fraco, eu não tinha vigor para lutar continuamente com quase nenhum inimigo, então primeiramente pensei em treinar meu vigor e resistência física pois sem a base eu não teria chance de vencer alguma luta.

Então para treinar meu vigor eu usei um mecanismo bem prático e de fácil manuseio, ele se fixa aos pulsos e tornozelos criando pesos e dificultando a movimentação e cansando mais rapidamente o usuário, eu sem demora coloquei o mais pesado, uma escolha estúpida de minha parte pois sem o preparamento físico adequado eu podia me lesionar e lesionada meu treino iria ter de parar, mas sem risco não há progresso, então decidi me arriscar para ter resultados satisfatórios mais rapidamente, eu me alonguei para evitar lesões graves e comecei meu treino, no começo eu percorri a vila completamente apenas troteando, uma escolha sábia mais eu queria resultados rápidos, então eu progredi rapidamente, o mais rápido possível, sempre cuidando para não tensionar nenhum músculo ou algo do gênero, após algumas horas eu me cansei muito e então decidi me sentar e pensar em uma estratégia mais fácil ou outro treinamento pois vários treinamentos repetitivos apenas me cansariam e me causariam o chamado "Overtraining" e me evitaria de evoluir pois estava forçando demais apenas uma parte de meu corpo, eu então decidi fazer pequenas corridas de 1min e 1min de caminhada, e nesse ritmo eu comecei, após algumas horas percebi que estava mais rápida e que os pesos já não estavam dificultando tanto, então eu decidi por dois deles nos meus pulsos e tornozelos agora sim eu faria um treino de verdade, pois somente correr não me adiantava de nada.

Eu começo a correr em direção a próxima ilha acima d'água para treinar meu controle de chakra junto com minha resistência, e nesses períodos eu tentava praticar manipulações d'água para treinar tudo simultaneamente, já neste momento estava ligando pouco para meu físico e dores pois eu queria resultados, eu já um pouco cansada paro subitamente entre as ilhas que existem na área de kiri e sinto algo se aproximando de mim, no começo não acho que é algo de suma importância mas continuo meu caminho pois se for algum animal pode ser que minha história termine ali, então com um pouco de receio continuo o mais rápido que posso rumando a Kiri, a ilha principal mais precisamente dizendo, pois gostaria de ver como ela está após esse tempo que passei como eremita longe de minha própria vila, ao chegar a ela eu me surpreendo, os destroços já não existiam mais, apenas algumas marcas do ataque da besta existiam, eu me espanto enquanto ando pelas ruas e sabendo que existe um novo Kage, pois o antigo havia morrido no ataque da besta, e o pretendente ao cargo havia morrido junto, minha luta contra a besta foi falha então eu apenas me espanto com a velocidade em que kiri se reergueu pois um ataque de Bijuu não é tão fácil de ser esquecido e quano mais consertado em tão pouco tempo, mas então me lembro o que eu estava fazendo ali, meu treinamento não havia acabado mas eu decidi finaliza-lo para conhecer a vila renovada.

A vila de Kigakure no Sato, minha vila antes de meu exílio estava destruída e prestes a ceder, eu olhando aquelas pessoas trabalhando para reconstruir suas vidas, me doeu o coração e a honra, pois correr da vila não a ajudou a melhorar, eu falhei como ninja nesse quesito e minha falha ardia em meu orgulho, retirei minha bandana e a olhei, eu não via um motivo para eu continuar ali mas, eu sabia que deveria continuar pois ela ainda precisava de ajuda em alguns casos, eu então fui em direção ao salão do Mizukage, apenas para saber que ele estava fora da vila resolvendo assuntos em Kumo, penso comigo que para um Kage sair de vila deveria ser um assunto de extrema importância pois ele não deveria deixar a vila sozinha, eu então sigo para a academia apenas para descobrir que não precisavam de mim ali naquele momento, meu orgulho foi ferido novamente, eu então fiz um pacto comigo mesma ali naquele momento, olhando para o céu nublado jurei a mim mesma que nunca mais abandonaria minha vila seja por quais motivos forem, mesmo que eu partisse seria para fazer algo para engrandece-la e somente isso passava em minha cabeça, eu então fui em direção a minha antiga casa para ver se tudo estava lá ainda, mas descobri que minha casa foi tomada e vendida em minha ausência, eu entendi aquilo como uma oferta para o bem da vila e não liguei muito, eu apenas me importava com o bem da vila naquele momento e jurei a mim mesmo que só isso importaria pelo resto de meus dias.
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Passado chuvoso
Continuando sua saga sobres os livros antigos Thearesia continua lendo sobre,
Mais uma manhã fria nasce em Kirigakure no sato, mais um dia em que o sol não se mostra e tudo que se veem são pequenos raios de sol envoltos em densa neblina, mas para quem mora em Kiri isso já era comum e nem era tão impressionante assim, mas um Chunin, uma jovem um pouco inconsequente, não pensava assim, ela pensava que todos os dias valiam a pena serem vividos e que nenhuma pessoa deveria ficar sem ver o nascer do sol e o se por dele, era tudo tão perfeitamente sincronizado que seu perfeccionismo era praticamente ignorado devido a tamanha beleza demonstrada pela natureza, a natureza não era algo para se vangloriar para si, mas sim para vangloriar o criador de tudo isso, Crusch Karsten não era nem um pouco religiosa e acreditava que tudo que ocorria na terra era culpa dos homens, e não de um Deus todo poderoso que criou tudo que existe, ela acredita que cada homem tem uma parcela de culpa no que ocorre em sua vida e a outra metade desta parcela estão nas mãos da sorte e do destino, ela pensava em ser tola por acreditar nisso mas mesmo assim não parava de crer dessa forma, acima de sua casa, em seu telhado mais precisamente, ela vê o sol e se impressiona, ela sempre foi de olhar o sol e admirar a natureza pois era algo tão simples mas tão majestoso e grandioso, e que os homens tanto ignoravam, os homens cortam a natureza e destroem ela por motivos egoístas, Crusch acredita que um dia a mãe natureza irá se vingar de todos os seres vivos que existem, mais precisamente dos homens, mas tal crença só a leva ser tida como uma naturalista, ainda assim ela bate os pés juntos dizendo que a natureza deve sempre ser admirada.

Mas não era só a natureza que estava sendo admirada, Crusch também tinha seus admiradores secretos, ou não tão secretos assim, ela sabia que se olhasse para o lado ela veria alguém a vigiando ao longe, sendo uma das ninjas mais fortes de sua vila chega a ser cômico que a grande Crusch Karsten fique corada de vergonha de ter admiradores, ela se sentia o centro das atenções, mas não de um jeito soberbo e sim de um jeito ruim, ela não conseguia entender por que homens a olhavam como se ela fosse um objeto, ela sempre sentiu-se envergonhada mas não de um jeito bom, ela se sentia um pouco mal com tudo isso que acontecia, mas sempre haviam os "Príncipes" uma classe de homens que a própria Crusch catalogou, ela catalogou os homens em classes e duas de suas principais guias eram, os homens príncipes e os homens ogros, obviamente ela sempre se sentiu atraída pelos príncipes, homens dando flores para ela e a galanteando entendendo seu espaço, era isso que ela sentia falta, ninguém entendia o que se passava dentro de seu coração, nem mesmo ela entendia, mas voltando aos príncipes, havia um que se chama, MIray, e ela sem saber o que fazer com ele apenas o deixa galanteá-la pois ele era tudo que há de bom em um homem, compassivo, justo, de bom coração e índole, um bom lutador e líder de seu clã, ele não somente era assim perto dela, mas também era longe dela, e isso a agradou muito pois era tudo que precisava, um braço amigo para descansar e afogar as mágoas.

Mas nem tudo na vida é explicável e reto, seus sentimentos por tal homem apenas se desviaram e viraram sentimentos de amizade, ela não entendia o que havia feito de errado, ele era um homem muito bom mas então chegou o homem que mudaria sua vida de trás para frente, Punpun, ela com apenas 12 anos de idade o conheceu, e então começou uma bela amizade, mas um pouco conturbada e perturbada, pois ambos já foram vítimas de atrocidades sexuais, ela então passou de uma jovem feliz e coerente para, uma menina perdida em um turbilhão de sentimentos que não faziam sua cabeça funcionar direito, ela então começou a se relacionar com tal menino "Pun Pun" um menino um tanto quanto sofrido, seu pai tentou matar sua mãe e ele vivia sozinho com um tio, mas Crusch também não teve uma infância fácil, ser abusada ainda com 8 anos não foi uma experiência tão boa assim, os dois juntos eram como dois elementos corrosivos unidos, eram horríveis sozinhos, piores juntos, mas não conseguiam se deixar, medo, carência, medo da morte, medo de ficarem sozinhos, e foi assim que viveram por vários anos.

Já com dezesseis anos e tendo se tornado Chunin Crusch sabia que sua vida teria de mudar e que Punpun somente a deixava para trás, ela então tentar terminar com ele, sua atitude não foi bem vista e então Punpun bate em sua cabeça com uma garrafa que se quebra, ela então chora ao ver seu sangue e vai em direção a Punpun e se joga em cima dela tentando enforca-lo, barulhentos, uma palavra que definiam bem ambos, ao ver as mãos de sua amada em seu pescoço Punpun logo se lembra de tudo que passou com ela num flash, todas as drogas, bebidas, sexo, festas, todos os momentos que choraram juntos e riram juntos mesmo que fosse por apenas alguns instantes, olhando para cima vê gotas do sangue da menina caindo sobre seu rosto, e brevemente sua visão ficou turva, a menina havia forçado demais, mas ele então se levanta e derrubando crusch e a diz que eles tem de sair dali e esparecer antes que se matem, ela chorando ao chão com a cabeça sangrando e com alguns cacos de vidro em sua cabeça concorda, ele então vai em direção a ela e a pega no colo e a leva para o banheiro enquanto prepara um cigarro de uma erva proibida na vila, mas só é proibida se te pegarem, era o que ele sempre dizia, então já na banheira ainda com roupas sujas de sangue Crusch apenas vê a água subindo e então se afunda na banheira numa tentativa torpe de se matar, Punpun chega no banheiro, não a vê então ele já com o cigarro na boca vai em direção da banheira rapidamente e puxa ela para cima, ela reluta e novamente eles brigam, a água misturada ao sangue de Crusch os dois brigando e a água caindo fora da banheira era uma cena deplorável, mais uma cena deplorável... ...após alguns minutos de luta os dois choram e fazem sexo dentro da banheira, as mentes sãs e comuns não entendem como a mente deles funcionava e chamaram a polícia shinobi para a casa de ambos.

Após alguns minutos a polícia bateu em sua porta, Crsuch apenas de toalha atende os policiais, e ambos a veem e falam " Aoi, como você está, faz tempo que não conversamos bem" era um fato público que por causa de suas falhas psicológicas ela se tornou adepta ao sexo, sem discrição ou descrição, sem vantagens ou desvantagens, mas com Punpun ela conseguiu um parceiro único e monogamico, era tudo que ela precisava, se concentrar em não estar nas ruas com outros homens, após fechar a porta na cara deles ela sabe que se arrependeria dessa atitude sua em breve mas após ver que seu passado ainda a condena ela senta ao sofá e chora, Punpun vai tentar consolá-la, seu cheiro é ruim mas ela não liga, ela já esta quase que viciada nessas ervas das quais punpun tem acesso, após algum tempo costurando a cabeça de Crusch punpun não pede desculpas, os dois nem ao menos conversam sobre o acontecido, ela fica entristecida pela sua fama e seu antigo apelido "Aoi" ainda estar em vigor, mas punpun a conforta novamente com um acalorado abraço e beijo, e as coisas esquentam novamente, parece que o clímax era a única coisa da qual "Aoi" gostava iludia sua mente, usava disso para fazer com que talvez sua mente esqueça seus problemas e falha.
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Neblinas do passado:
A leitura nunca cessa pois há muito para se contar e se saber. Após um treino um tanto quanto exaustivo Haru se via voltando para Kirigakure, a região central, ela estava dentro de uma carroça que anteriormente a tinha levado para um lugar distante, no balanço da carroça a menina olhava ao longe a sua vila, sua vila estava em uma calmaria que era de se invejar, pessoas indo e vindo, a névoa pouco densa por estar de dia, tudo corria bem como a água descendo de uma montanha, ao chegar em sua vila ela se apoia na abertura da carroça onde a porta fica e põe seus pés ao chão, uma pequena nuvem de poeira é feita, um fato estranho devido a umidade relativa de Kiri ser um pouco elevada.

Já dentro da vila e tendo passado pelos portões, Haru ,que já ainda estava um pouco cansada pela viagem desgastante que fez até as extremidades de sua vila, se põe a andar pelo centro de sua vila, o ar úmido e a neblina um pouco mais densa eram quem diziam ´Bem vinda de volta´ ela se sentia um pouco solitária pelo fato de ser tão importante, não se sabe ao certo quem quer ficar perto de você pelos motivos certos, em sua vida conturbada Haru já viveu relacionamentos, um deles custou sua habilidade social, ela não sabia ao certo como se relacionar, não sabia como fazer as pessoas notarem ela, pois sua timidez e sua ironia que chega a ser corrosiva impediam que pessoas se aproximassem, mas ela não desiste das pessoas, acha que todas as pessoas tem um lado bom, mesmo ela teve muitos erros ao longo de sua vida mas nada que a impedisse de se tornar quem é.

Agora já em seu gabinete após uma breve caminhada pensativa a fez chegar a uma ideia, ela queria que as pessoas de outra vila a reconhecessem como Kage, pois afinal de contas ela praticamente tomou a vila como um ninja mercenário faria mas ela não era assim, ela era uma sonhadora e convicta com a vida em Kirigakure, ela queria a paz mundial, pois estava cansada de bestas e mercenários invadindo vilas causando caos e destruição, ela gostava de uma boa e velha luta, mas nada como uma luta amigável, não pessoas inocentes e sem poderio para lutar morrendo como folhas sendo levadas pelo vendo do outono, Haru ficava com os olhos cheios d'água quando se lembra no quanto perdeu no ataque de uma das bestas de cauda, ela perdeu o Kage a vila e seu melhor amigo, um usuário de Hyouton, ela se sentia tão sozinha após a perca dele, após se relacionar com punpun sua depravação e timidez junto de sua ironia se provaram uma mistura cáustica, e tudo por causa de uma besta, todos os problemas dela se deviam a pessoas ruins querendo mais poder, sua mente queria apenas paz pois a guerra estava acabando com o mundo.

Paz, era por isso que muitas vidas foram tomadas, contra bestas, contra ninjas, contra catástrofes contra tudo, as pessoas só se importavam com a paz, no mundo ninja não era diferente, ela se lembra de sua vida com punpun, o limiar de realidade com o caos de sua mente eram coisas que feriram seu ego e sua mente a tal ponto na qual ela mesma não se importava consigo, uma mudança radical ocorreu dentro dela para ela querer tanto a paz mesmo tendo vivido em meio a guerra, Punpun, apenas seis letras, punpun, um apelido um tanto quanto infantil, ela se recorda de tal período que a fez ter um vício um tanto quanto forte em "Maconha" uma erva medicinal indicada para quem tem problemas psicológicos, a erva medicinal servia como o saque como qualquer bebida, só que era menos cáustico para os outros, era apenas ruim para o próprio usuário, Haru não entendia isso quando tinha dez anos, ela ainda com dezessete virou Kage mas foi há alguns anos atrás que ela viveu todo o caos e terror, em meio a vários sentimentos Haru sabia que não poderia mais conviver com punpun, seus olhos todas as vezes que ela usava da erva brisavam, eles se fechavam quase que por instantes mínimos, mas o desejo de Haru era apenas que eles se fechassem para sempre, sua mente suicida não aceitava sua vida como estava, ela queria algo a mais, e encontrou em pupun, um dos distribuidores e coletores da erva, e ali começou sua queda, a situação já não estava boa, e ainda conseguiu piora-la.

Sua cabeça esconde cicatrizes grandes e até engraçadas, uma marca em forma de x em seu peito, seu pescoço com marcas de que alguém a tentou matar, isso apenas na primeira semana de namoro, seu namoro era cáustico e agressivo, uma mistura de amor com ódio, com raiva, uma chuva de sentimentos cercavam Haru, em uma das várias tentativa de suicídio Haru se colocou em um banco de madeira na sala de estar num período na qual Punpun estava longe da casa, ela então colocou um pano em sua boca amarrou a corda e aí começou sua tentativa, não foi a primeira nem seria a última, ela pulou, ali ela se sentiu livre pela primeira vez, ela conseguia enxergar a liberdade já, ela sentia que aquilo a libertaria de todo sofrimento e dor, seus pés mexiam sem ela mesmo os controlar, ela sentia o ar se desvaindo dela mesma, ela sabia que não ia durar muito pois desejava e ansiava pelo que aconteceria, no momento em que ela sentia que sua vida estava se distanciando de seu corpo ela sente mãos geladas em suas pernas, a segurando, ela então perda a consciência olhando para cima, a luz se apagou, Haru morreu... ...Não, era só mais uma tentativa falha, ela então abre os olhos lentamente, sua visão estava turva e escura, ela pensa então ter conseguido, mas não, ela abre os olhos e a luz do sol quase a cega, punpun então diz a ela que ela esteve dormindo por dois dias inteiros, Haru então toma folego e começa a chorar, punpun a consola e sabe como a iludir com falsas alegrias, mas dessa vez não sexuais, ela partiria num treinamento com ele.
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O desejo interno de Kefla em se tornar mais forte acabava por se tornar um pouco maior do que imagina, a menina tinha suas habilidades inatas, e defeitos inatos, mas nunca passou por sua cabeça que era possível de se trocar tais habilidades, a menina apenas desejava ser forte e é esse desejo que lhe traria ruína, ou ao menos lhe mostraria um outro lado de uma moeda, Kefla fazia sua rotina padrão de ir a academia ajudar no que fosse necessário e partir para sua casa quando terminasse, mais um dia comum na vida de Kefla, nada de suspeito aconteceu, o sol subiu a lua desceu, tudo se fez comum naquele dia. Outro dia se fez em Iwagakure, Kefla se levanta de sua cama, sua autoconfiança tinindo como em qualquer outro dia, a menina se levanta rapidamente e vai em direção a academia, em seu caminho ela nota algo que acha estranho, "Parece que tem alguém me seguindo" ela então cessa suas ações e olha ao seu redor rapidamente, "nada ao meu redor, devo estar ficando doida" a menina pensa e prossegue em direção a academia, com seus passos um pouco mais lentos e atentos, a paranoia naquele momento foi instaurada no coração dela.

Chegando até a academia Kefla tem a sensação novamente de estar sendo seguida mas nada disso a atrapalhou, ela prosseguiu indo para a academia, cumpria missões, vivia sua vida tranquilamente, mas a sensação de estar sendo seguida não parava, a cada esquina parecia que alguém a estava vigiando, checando seus passos, vendo para onde ela deve ir, mas a menina não podia fazer nada a respeito pois sempre que parava e procurava por alguém ela nunca encontrou ninguém, "o que está acontecendo?" Ela pensava consigo mesma enquanto procura por pistas que indiquem que realmente. Após alguns dias vivendo em meio a paranóia Kefla percebe que está situação não está fazendo bem para ela, e então busca ajuda no hospital de iwa, ela abandona seus serviços e vai para o hospital, - Melhor buscar ajuda em um lugar - ela disse em voz alta apenas para ratificar suas intenções, após alguns minutos de caminhada ela chega ao hospital de iwa, mas estranhamente não há nada lá, nenhuma pessoa, por um instante Kefla sente que tais coisas não passam de uma ilusão fajuta, - será que estou em uma ilusão? Não é possível, será que todos esses dias eu passei em uma ilusão? - a menina fala em alto e bom tom enquanto tenta entender o que está acontecendo.

Estando em uma ilusão ou não, Kefla segue em direção ao hospital, por um instante tudo fica como se fosse um cenário ruim, raízes escuras, as luzes começaram a piscar, situação digna de um filme de terror, mas a menina era convicta e não pararia até descobrir a respeito do que se trata, continuando sua caminhada em meio ao local tenebroso, os passos lentos e temerosos esperavam o pior naquele cenário, a ninja sabia que não tinha capacidades para sair de uma ilusão poderosa então ela decide apenas jogar o jogo de quem a causou a ilusão. - Vamos lá, se me quisesse morta eu já estaria - o caminhar da menina se faz lento, mais lento ainda, ela se sente estranhamente atraída por uma das portas ao seu redor, "parece que quer que eu entre aí, então entrarei" a menina sem demora vai em direção a tal porta, pega em sua maçaneta, e então respira fundo e a abre, o que ela veria ali mudaria sua história para sempre, ela nunca soube exatamente sobre seu passado, e agora saberia mais a respeito.

A porta que a menina viu continha parte de seu passado, estranhamente ela continha um nascimento de uma criança em um quarto escuro, não se sabe o motivo mas Kefla se sentia convicta de que era ela, - Será que foi assim que eu nasci? - a menina então se pergunta ao mesmo tempo que sente muitas dúvidas em seu coração, a menina convicta que abriu a porta já não estava mais ali, agora era o lugar de uma menina aflita e cansada, é um pouco angustiada, lágrimas se fazem nos olhos da menina enquanto ela questiona - O QUE ESTA ACONTECENDO AQUI? - a pergunta feita em voz alta resumia a situação na qual a menina se encontra, ela está perdida, não sabe o que está acontecendo, e nem como está acontecendo, mas de uma coisa ela sabia, "quem quer que esteja fazendo isso, sabe de onde eu vim, ou ao menos acha que sabe, preciso continuar até descobrir a respeito de que tudo isso se trata" a menina pensa já tendo uma ideia do que toda esta situação se trata, "talvez eu não seja realmente órfã, será que quem está fazendo isso é meu parente? Não sei ao certo, prosseguirei" a menina pensa retomando um pouco de sua convicção perdida anteriormente.

Ao olhar para o cenário do bebê nascendo ela tem certeza de que é o seu nascimento, mas estava tudo completamente diferente do que era antes, pessoas a disseram que ambos seus pais haviam morrido na guerra e ela foi criada em um orfanato, mas estava tudo diferente, o cenário parecia o nascimento de um bebê da realeza, subitamente as luzes se acendem fazendo do cenário completamente diferente, detalhes em ouro e dourado em todo seu redor, roupas de empregada na mulher que faz o parto, uma cama enorme, lençóis de linho fino, seda, - O que está acontecendo aqui? - a menina diz em alto e bom tom, mas todos que estavam no local não a escutavam "estou realmente em uma ilusão, será que sou eu nascendo? Por que ninguém me disse isso antes, quem eu sou?" As perguntas da menina cessam mas as dúvidas continuam a balear a sua mente com várias ideias e propostas de quem ela é e do por que de terem escondido-a, mas era inegável o fato de que a menina era da linhagem real, os detalhes em ouro, o local, as empregadas, tudo indica que a menina nasceu em berço de ouro e foi perdida ou esquecida pelo tempo.

Após breves instantes no meio do nascimento Kefla percebe que a criança já está grande e brincando pelo palácio, a menina não entende bem o que acontece ali, mas parece que a menina da ilusão é uma versão sua mais nova, Kefla se emociona mas não se lembra de nada disso, - Será que é uma ilusão criada, ou eu realmente vivi isso e alguém apagou minha memória? Ouvi falar de uma técnica que faz isso, mas não achava que realmente funciona - cheia de surpresa Kefla entende, talvez ela fosse realmente da família real, mas alguém a sequestrou e mudou suas memórias a fazendo acreditar que é apenas uma órfã, a ilusão então a leva para outro local, agora é sua adolescência, Kefla fica pasma ao se ver alguns anos mais jovem do que atualmente, e então uma frase é dita, - Minha vida é toda uma mentira? Não posso acreditar, alguém pode me responder? - então subitamente as ilusões cessam, a menina olha ao seu arredor, tudo fica escuro e então em um estalo ela acorda, seus olhos se abrem tão rápido que causam um incomodo na ninja, ela estava em uma mesa aparentemente cirúrgica, seu sangue estava sendo drenado e trocado, ao abrir a boca para questionar palavras não saem, sinal da fraqueza atribuída pela hemodiálise, apesar de tal fraqueza a menina conseguia entender tudo que aconteceu, e tudo que aconteceria a seguir.

Um jovem homem toma a frente e diz - Olá irmã, demorou para te encontrar, achei que seria difícil de acreditar apenas em palavras, então a mostramos, nenhuma das imagens que viu foi criada, eram todas imagens que você viu e viveu, mas estavam escondidas de alguma forma, não conseguiremos recuperar todas elas, mas o que importa é que viu as mais importantes, agora preciso que descanse, com essa máquina conseguiremos que vc recupere suas habilidades, você é filha do antigo senhor da terra, nosso dever era procurá-la e dizer tudo que você é e recuperar suas habilidades, sei nome é "Griselda a princesa de Hyrule", mas acho melhor resumir a apenas "Zelda" enfim, sei que é muita informação, então aguardarei até de manhã para que possamos conversar normalmente e poder sanar suas dúvidas também, durma bem princesa - o jovem homem estava convicto de que Kefla seria essa tal princesa, mas não havia nada com ele que pudesse comprovar tal teoria, ela então pôs em sua cabeça "se eu puder usar tais habilidades saberei se é verdade ou não, pois uma habilidade sanguínea só poderia funcionar em alguém que conheça partilha da mesma genealogia, preciso descansar, após me levantar tentarei entender tudo que se passa" disse a menina em seis pensamentos, ainda duvidosa a respeito de como foi parar naquela cama, e também a respeito das habilidades sanguíneas que havia perdido, mas ela escolheu acreditar, pois sempre achou um pouco duvidosa a respeito de seu passsado, como uma menina tão habilidosa foi parar em um orfanato, e como ela se tornou forte tão rapido, e também o sentimento de angústia que sempre esteve dentro dela, apenas serviu para ratificar a história, mas em suma a menina decidiu descansar pois ao levantar poderia ter suas dúvidas sanadas.


Última edição por Anonymus em Ter 18 Dez - 23:19, editado 1 vez(es)
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Eu me tornei uma princesa do dia para a noite foi uma transição estranha e rapida, coloque rápida nisso, em questão de apenas dias mudei tanto minha mente como meu espírito, meus desejos egoístas já não fazem parte de mim, há muito que desejo fazer, e falar, tá tá transformação veio com altos custos, me tornei membra da realeza, mas minha vida continua a mesma, o título não me garantiu superioridade sobre ninguém m é minha mente se manteve a mesma desde sempre, a questão agora era tornar minhas habilidades mais naturais, preciso me tornar melhor do que ontem, só assim conseguirei progredir para poder proteger meu reino, há vários que dependem de mim, teria de mudar radicalmente para poder satisfazer a todos. Minha habilidade provém da linhagem real, sou capaz de alcançar velocidades tão rapidas que olhos comuns não podem ver, pelo que fui ensinada e explicada sobre minha habilidade, ela me torna quase inalvejável, mas esse não era meu desejo, meu desejo não é me tornar apenas uma ferramenta de combate, meu desejo interno e externo é aprender cada vez mais a respeito de minhas habilidades e não só mestra-las mas também melhora-las cada vez mais fortes, pouco a pouco iria aprender sobre mim e melhorar as habilidades, pois é tempo de mudança.
A mudança não seria facilmente alcançada, então após alguns instante me preparando decido ir em direção ao campo de treinamentos, esse seria o local mais adequado para meus treinos, talvez até conhecesse alguém, mas esse não é o meu foco, não posso perder a concentração, após algum tempo chego ao campo de treinos, minhas vestes ficam um pouco empoeiradas, dou leves palmadas sobre ela para limpar toda a poeira acumulada pelo caminho - Não posso sujar minhas vestes, eu seria assassinada - digo uma frase para tentar enganar a solidão, treinar sozinha era o meu dever, mas adoraria compartilhar de momentos com outras pessoas, mas não devo me apoiar em outros, devo prosseguir sozinha, firme e forte. A primeira parte do meu treino se faz extremamente tranquila, apenas um alongamento leve enquanto minha mente planeja as próximas ações, mas não consigo me concentrar o suficiente, acabo por mudar meu pensamento, logo meu pensamento se volta em todo o reino que foi me dado como herança, a responsabilidade pesa um pouco nestas situações, e não gosto tanto assim de ser responsável por tantas vidas, ao que parece todos nesta vila são parte de meu reino, mesmo em meio a tantos pensamentos não cesso meu alongamento, mas será difícil me concentrar pensando no peso que há em meu nome e nas minhas costas, a responsabilidade de proteger e cuidar de todos do meu reino era grande, mas eu não deixaria me abalar e prosseguiria em meu treinamento. Após alguns poucos e breves minutos de alongamento me preparo para iniciar o treino pesado, olho ao meu redor e uso de minha velocidade máxima para fazer pequenas marcações, distantes uma da outra em média 20m fazendo uma quadrado, - Pronto, marcas feitas, agora é treinar minha velocidade primeiro, depois incluo minha habilidade junto - dizia mais frases para enganar a mente e fazer parecer que não estava tão solitária assim, o dia era claro em Iwagakure e fiz marcações em meio a terra, pensando bem irei me sujar bastante, mas é por uma boa causa. Após fazer as marcações decido correr entre elas, fazendo um quadrado e depois corro entre as marcações tentando treinar meu corpo, me acostumar com velocidades rápidas súbitas, pois minha técnica faz minha velocidade aumentar em níveis significativos, após algumas horas fazendo tais movimentos percebo meu corpo já sente o fluxo de velocidade tranquilamente, meu próximo passo é adicionar minha habilidade para alcançar tais marcações, uma precisão é também necessária para não acabar me movendo para um lugar que eu não queira, subitamente entre os surtos de velocidade causados pela habilidade minha mente se volta para as pessoas, por mais estranho que parecesse cada pessoa que eu via me causava um conforto, um alívio, como se elas estivessem torcendo por mim, como se nelas eu tivesse encontrado mais motivação, talvez eu estivesse mudando internamente, e gostava do que sentia, não queria que esse sentimento sumisse. Vendo que o cansaço já se faz presente em meu corpo faço uma breve pausa, pois é necessário que eu esteja sã para tirar o máximo de proveito do treino, meus pensamentos só são sobre as pessoas de iwa, parece que a responsabilidade de ser princesa é grande, maior do que imaginava, mas é necessário que eu supere isso se eu quiser ser uma boa regente, será que realmente eu serei uma regente, terei uma coroa, preciso descobrir muito ainda, mas me sinto tão jovem e inexperiente, será que darei conta de superar tudo isso e treinar direito, não sei. Sabendo se conseguirei ou não eu logo cesso o descanso e vou em direção às marcações, para fazer mais delas, - Agora tem o suficiente - eu marquei mais seis pontos, creio ser o suficiente para dificultar meu caminho - Pelo meu povo... ...como assim!? - quase que inconscientemente disse a frase "pelo meu povo" foi quase que automático, parece que já me apossei do meu povo, mas nem ao menos sou uma regente ainda, sequer trago comigo uma coroa, mas creio que não é necessário ter uma coroa para reinar e fazer o certo, enfim estou me enrolando demais, devo ir em direção às marcações e terminar meu treino, não sairei daqui até estar mais rapida do que quando entrei. Largando toda divagação para os lados eu me concentro no meu treino, parece que estou um pouco mais rapida, então não preciso me delongar mais nesse treino, aproveitar as dez marcações restantes volto ao treino inicial, tentando fazer explosões de velocidade, meu corpo precisa se acostumar completamente com essa sensação, mas estranhamente eu já me senti confortável com o deslocamento rápido, parece que meu treino funcionou, posso até me sentir um pouco mais rapida, aproveitando essa velocidade um pouco superior que alcancei começo a pensar em como agregar um treinamento com minha habilidade novamente, pois ela se trata de deslocamento então deve estar superior também. Eu então uso de meu jutsu para me deslocar entra os pontos mais longes, a velocidade que alcancei foi incrivelmente alta, - Parece que estou bastante veloz - a velocidade se tornou quase como um teleporte, mas eu sabia que não era um, era mais como uma evolução de um jutsu de deslocamento básico que aprendemos na academia, mas não me senti menor por isso, unido a minha inteligência esse jutsu será muito útil em situações reais de combate, e devo aceitar logo minha nova vocação não posso disfarçar que não me importo com meu povo, a partir de agora irei protege-los do menor até o maior, todos serão protegidos e guardados por mim.
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Rocky
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Convidado
O desejo interno de zelda em se tornar mais forte acabava por se tornar um pouco maior do que imagina, a menina tinha suas habilidades inatas, e defeitos inatos, mas nunca passou por sua cabeça que era possível de se trocar tais habilidades, a menina apenas desejava ser forte e é esse desejo que lhe traria ruína, ou ao menos lhe mostraria um outro lado de uma moeda, zelda fazia sua rotina padrão de ir a academia ajudar no que fosse necessário e partir para sua casa quando terminasse, mais um dia comum na vida de zelda e a de suspeito aconteceu, o sol subiu a lua desceu, tudo se fez comum naquele dia. Outro dia se fez em Iwagakure, zelda el levanta de sua cama, sua autoconfiança tinindo como em qualquer outro dia, a menina se levanta rapidamente e vai em direção a academia, em seu caminho ela nota algo que acha estranho, "Parece que tem alguém me seguindo" ela então cessa suas ações e olha ao seu redor rapidamente, "nada ao meu redor, devo estar ficando doida" a menina pensa e prossegue em direção a academia, com seus passos um pouco mais lentos e atentos, a paranoia naquele momento foi instaurada no coração dela.

Chegando até a academia zelda tem a sensação novamente de estar sendo seguida mas nada disso a atrapalhou, ela prosseguiu indo para a academia, cumpria missões, vivia sua vida tranquilamente, mas a sensação de estar sendo seguida não parava, a cada esquina parecia que alguém a estava vigiando, checando seus passos, vendo para onde ela deve ir, mas a menina não podia fazer nada a respeito pois sempre que parava e procurava por alguém ela nunca encontrou ninguém, "o que está acontecendo?" Ela pensava consigo mesma enquanto procura por pistas que indiquem que realmente. Após alguns dias vivendo em meio a paranóia zelda percebe que está situação não está fazendo bem para ela, e então busca ajuda no hospital de iwa, ela abandona seus serviços e vai para o hospital, - Melhor buscar ajuda em um lugar - ela disse em voz alta apenas para ratificar suas intenções, após alguns minutos de caminhada ela chega ao hospital de iwa, mas estranhamente não há nada lá, nenhuma pessoa, por um instante zelda  que tais coisas não passam de uma ilusão fajuta, - será que estou em uma ilusão? Não é possível, será que todos esses dias eu passei em uma ilusão? - a menina fala em alto e bom tom enquanto tenta entender o que está acontecendo.

Estando em uma ilusão ou não, zelda segue em direção ao hospital, por um instante tudo fica como se fosse um cenário ruim, raízes escuras, as luzes começaram a piscar, situação digna de um filme de terror, mas a menina era convicta e não pararia até descobrir a respeito do que se trata, continuando sua caminhada em meio ao local tenebroso, os passos lentos e temerosos esperavam o pior naquele cenário, a ninja sabia que não tinha capacidades para sair de uma ilusão poderosa então ela decide apenas jogar o jogo de quem a causou a ilusão. - Vamos lá, se me quisesse morta eu já estaria - o caminhar da menina se faz lento, mais lento ainda, ela se sente estranhamente atraída por uma das portas ao seu redor, "parece que quer que eu entre aí, então entrarei" a menina sem demora vai em direção a tal porta, pega em sua maçaneta, e então respira fundo e a abre, o que ela veria ali mudaria sua história para sempre, ela nunca soube exatamente sobre seu passado, e agora saberia mais a respeito.

A porta que a menina viu continha parte de seu passado, estranhamente ela continha um nascimento de uma criança em um quarto escuro, não se sabe o motivo mas zelda se sentia convicta de que era ela, - Será que foi assim que eu nasci? - a menina então se pergunta ao mesmo tempo que sente muitas dúvidas em seu coração, a menina convicta que abriu a porta já não estava mais ali, agora era o lugar de uma menina aflita e cansada, é um pouco angustiada, lágrimas se fazem nos olhos da menina enquanto ela questiona - O QUE ESTA ACONTECENDO AQUI? - a pergunta feita em voz alta resumia a situação na qual a menina se encontra, ela está perdida, não sabe o que está acontecendo, e nem como está acontecendo, mas de uma coisa ela sabia, "quem quer que esteja fazendo isso, sabe de onde eu vim, ou ao menos acha que sabe, preciso continuar até descobrir a respeito de que tudo isso se trata" a menina pensa já tendo uma ideia do que toda esta situação se trata, "talvez eu não seja realmente órfã, será que quem está fazendo isso é meu parente? Não sei ao certo, prosseguirei" a menina pensa retomando um pouco de sua convicção perdida anteriormente.

Ao olhar para o cenário do bebê nascendo ela tem certeza de que é o seu nascimento, mas estava tudo completamente diferente do que era antes, pessoas a disseram que ambos seus pais haviam morrido na guerra e ela foi criada em um orfanato, mas estava tudo diferente, o cenário parecia o nascimento de um bebê da realeza, subitamente as luzes se acendem fazendo do cenário completamente diferente, detalhes em ouro e dourado em todo seu redor, roupas de empregada na mulher que faz o parto, uma cama enorme, lençóis de linho fino, seda, - O que está acontecendo aqui? - a menina diz em alto e bom tom, mas todos que estavam no local não a escutavam "estou realmente em uma ilusão, será que sou eu nascendo? Por que ninguém me disse isso antes, quem eu sou?" As perguntas da menina cessam mas as dúvidas continuam a balear a sua mente com várias ideias e propostas de quem ela é e do por que de terem escondido-a, mas era inegável o fato de que a menina era da linhagem real, os detalhes em ouro, o local, as empregadas, tudo indica que a menina nasceu em berço de ouro e foi perdida ou esquecida pelo tempo.

Após breves instantes no meio do nascimento zelda percebe que a criança já está grande e brincando pelo palácio, a menina não entende bem o que acontece ali, mas parece que a menina da ilusão é uma versão sua mais nova, zelda se emociona mas não se lembra de nada disso, - Será que é uma ilusão criada, ou eu realmente vivi isso e alguém apagou minha memória? Ouvi falar de uma técnica que faz isso, mas não achava que realmente funciona - cheia de surpresa zelda entende, talvez ela fosse realmente da família real, mas alguém a sequestrou e mudou suas memórias a fazendo acreditar que é apenas uma órfã, a ilusão então a leva para outro local, agora é sua adolescência, zelda fica pasma ao se ver alguns anos mais jovem do que atualmente, e então uma frase é dita, - Minha vida é toda uma mentira? Não posso acreditar, alguém pode me responder? - então subitamente as ilusões cessam, a menina olha ao seu arredor, tudo fica escuro e então em um estalo ela acorda, seus olhos se abrem tão rápido que causam um incomodo na ninja, ela estava em uma mesa aparentemente cirúrgica, seu sangue estava sendo drenado e trocado, ao abrir a boca para questionar palavras não saem, sinal da fraqueza atribuída pela hemodiálise, apesar de tal fraqueza a menina conseguia entender tudo que aconteceu, e tudo que aconteceria a seguir.

Um jovem homem toma a frente e diz - Olá irmã, demorou para te encontrar, achei que seria difícil de acreditar apenas em palavras, então a mostramos, nenhuma das imagens que viu foi criada, eram todas imagens que você viu e viveu, mas estavam escondidas de alguma forma, não conseguiremos recuperar todas elas, mas o que importa é que viu as mais importantes, agora preciso que descanse, com essa máquina conseguiremos que vc recupere suas habilidades, você é filha do antigo senhor da terra, nosso dever era procurá-la e dizer tudo que você é e recuperar suas habilidades, sei nome é "Griselda a princesa de Hyrule", mas acho melhor resumir a apenas "Zelda" enfim, sei que é muita informação, então aguardarei até de manhã para que possamos conversar normalmente e poder sanar suas dúvidas também, durma bem princesa - o jovem homem estava convicto de que zelda seria essa tal princesa, mas não havia nada com ele que pudesse comprovar tal teoria, ela então pôs em sua cabeça "se eu puder usar tais habilidades saberei se é verdade ou não, pois uma habilidade sanguínea só poderia funcionar em alguém que conheça partilha da mesma genealogia, preciso descansar, após me levantar tentarei entender tudo que se passa" disse a menina em seis pensamentos, ainda duvidosa a respeito de como foi parar naquela cama, e também a respeito das habilidades sanguíneas que havia perdido, mas ela escolheu acreditar, pois sempre achou um pouco duvidosa a respeito de seu passsado, como uma menina tão habilidosa foi parar em um orfanato, e como ela se tornou forte tão rapido, e também o sentimento de angústia que sempre esteve dentro dela, apenas serviu para ratificar a história, mas em suma a menina decidiu descansar pois ao levantar poderia ter suas dúvidas sanadas.

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Khronos
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