Coisas que gosta: Literatura, mistérios, laços de amizade, altura, explosivos, argila, lutar, doces, artes, chá, frio.
Coisas que não gosta: Alimentos saudáveis, imobilidade, ignorância, calor, coisas que não explodem.
Motivações: Desenvolver arte, tornar-se mais forte, proteger.
Medos: Solidão, imperfeição, tédio.
Transtornos/Defeitos: Autoconfiança excessiva, arrogância, superproteção.
Descrição Geral: Ginko é um jovem ninja excêntrico e alegre com um ar bizarro e cômico em sua volta, sendo ocasionalmente fonte de entretenimento para com seus amigos - embora isto talvez seja meramente uma fachada para o sério, analítico e emocionalmente conturbado garoto abaixo da superfície. Apesar de tudo, ele é sincero em sua lealdade para com --- e é respeitado por seu intelecto aguçado e habilidades incomuns. Apesar de sua atitude aparentemente indiferente e estranha em alguns aspectos, Ginko é muito dedicado, além de orgulhoso de suas próprias habilidades e de seus construtos de argila. Encontra alegria e regularmente ri durante embates, seja por lutar ou por descobrir coisas novas em seus oponentes ou em locais não visitados. É um ninja devoto á suas crenças e vive para as servir. Devido ao seu passado, que o rendeu certa falta de compreensão emocional, pode, as vezes, estar decidido a enfrentar qualquer oponente sozinho, independente do quão perigoso este seja, o que pode se provar desastroso contra oponentes superiores ás suas habilidades. Embora, em seu passado, fosse incapaz de demonstrar e compreender empatia ou sentimentos, aprendeu-os com o tempo após conviver com Bast, seu irmão adotivo, sendo capaz, deste ponto em diante, de amar e proteger indivíduos próximos a ele. Após ter se formado na Academia Ninja, amadureceu consideravelmente, se tornando mais calmo e carinhoso perante outros; embora ainda retenha parte de seus tratos infantis e brincalhões, se tornou um ninja completamente capaz. Tratando-se de combate, é extremamente orgulhoso, acredita que a arte é uma potência perfeita, que pode se tornar imbatível. Nunca se esquece de uma derrota, e cada vez que isso acontece, passa semanas repensando o que poderia ter feito que o renderia um resultado diferente. Na verdade, apesar de ter um ar e atitude imprudentes, sempre calcula uma situação e segue os planos e estratégias específicas. No entanto, se alguém insulta a sua arte o suficiente, fica completamente em um estado de loucura e chega a sacrificar a si mesmo a fim de matar seu adversário caso sua mente não seja recolocada em lugar. Ainda a respeito de ter sua mente colocada no lugar, o caso não parece ser este quando se trata de lutas: Com pouco ou nenhum senso de moral, fará o que for preciso que seja feito para que vença, desde utilizar familiares para ganhar vantagem, tirar proveito de sua aparência andrógina para que se assemelhe a uma menina fragilizada para que tenha um fator surpresa ou utilizar seus companheiros - desde que não seja seu irmão mais velho - como isca para que ganhe a oportunidade de finalizar a luta.
Ato I ── Selvagem.─ Para ser sincero, não me lembrava nem um pouco de meu pai (ainda não me lembro). Inclusive, o pouco que sei dele é apenas através de informações provindas de minha mamãe: Traiu-a, gastou dinheiro a toa, falhou em seu trabalho. Mamãe significa tudo pra mim, portanto, tenho plena certeza de que o que ela diz é verdade e, portanto, ele está morto pra mim. Em algum ponto no futuro ele vai morrer mesmo, então minha mente está apenas acelerando o processo, né?! Mas eu amo minha mãe. Faço de tudo para protegê-la. Roubo comida. Roubo dinheiro. Roubo medicamentos. Uma vez eu explodi a cabeça de um velhote asqueroso que olhou errado para ela. Foi um espetáculo e tanto! Agora, que tenho seis anos de idade, já tenho agilidade e coordenação o suficiente para correr bastante, então posso roubar um pouco de comida aqui e ali da bodega perto de nosso pequeno "orfanato". A esposa do tio-dono-da-bodega briga bastante com ele pela comida que está sumindo, mas ele fala que somos muito rápidos para que sejamos pegos. Isso me dá confiança de roubar um pouco mais, para dar pra Danna, minha cadelinha (bem grande) de estimação, que é a terceira coisa que mais amo, depois de minha mamãe e Bast. Eu te falei sobre o Bast? Não?! Que grosseiro! Bast é meu irmão de criação. Durante os poucos anos de vida (tipo uns 3?) que vivi sem conhecer ele, senti que vivia pela metade, e sem saber o porque. Certa noite chuvosa, onde os fortes ventos da tempestade que desaguava em nossa pequena vila impossibilitaram-me de buscar um local para nos fornecer comida, tive que alojar eu e o restante dos órfãos da vila em nosso pequeno orfanato improvisado; acho que a fome atingiu outros andarilhos também, já que um trio deles invadiu nosso casebre para nos devorar! N-o-s d-e-v-o-r-a-r! É perturbador até pra mim. E seria bem complicado me livrar deles sem explodir todo o local e machucar as outras crianças, também. Isso se eu fosse conseguir matá-los, né, já que eles pareciam ser, tipo, muito fortes! Mais forte que eles foi só a pedrada que o Bast acertou na cabeça do chefão deles. Você tinha que ter visto! Os olhos dele pularam pra fora, tipo naqueles desenhos! Sem falar os outros dois que ele furou só com um pedaço de madeira meio afiado, até que foi bem maneiro também. Pelo que eu entendi, ele tinha visto minha habilidade-especial-super-maneira-de-fazer-as-coisas-explodirem, então me seguiu porque achou que seríamos sobreviventes mais fortes juntos. E quem diria: Fomos mesmo! Nossos roubos estavam agora muito mais ousados e recompensadores. Nessa época boa, eu só ia dormir com meu estômago queimando de fome umas três vezes por semana! Éramos tipo aquela dupla de ladrões da TV. Connie e Blyde? Algo assim. Ladrões insuperáveis! Inseparáveis também, já que, com ele, eu me sentia completo. Pensando bem, faria tudo por ele também. Mas eu já fiz de quase tudo por ele, então essa é auto-explicativa. O sorriso no rosto dos outros órfãos era ainda melhor do que comer. Não melhor do que comer doces, mas ainda era melhor do que comer. Como éramos os mais velhos, concordamos que, antes que comêssemos, todos os órfãos teriam que ter recebido comida naquele dia, então, depois que meu irmãozão se juntou a nós, apenas nós dois passávamos fome.
Algo que começou a incomodar o onii-san, entretanto, foi o aumento nos guardas de nosso vilarejo. Como ele era pequeno e não muito bem localizado, tendia a ser esquecido pelas forças "oficiais" que governavam o país; mas, aparentemente, o pequeno representante de nossa comunidade disfuncional assinou um acordo com outra pequena vila, que nem a nossa! Como estávamos situado numa baía, facilitaríamos o transporte do vilarejo com o qual acordaram e, em troca, eles reforçariam a guarda local sob o pretexto de que estariam "supervisionando o tráfego naval". Resumindo, ferrou legal. Os assaltos estavam ficando mais difíceis, as lojas de que costumávamos "pegar emprestado" mudavam de lugar ou tinham alguns seguranças adicionais, a iluminação de toda a vila ficou bem mais intensa durante a parte da noite e coisa do tipo. Quase sempre que íamos roubar eu tinha que explodir alguém. Não que fosse ruim! Bem, pro onii-san, era bem ruim. Minha habilidade "chamava atenção demais", como ele sempre fazia questão em apontar. O pior de tudo era que a fome tinha voltado, e as criancinhas sob nossos cuidados pararam de sorrir novamente. Cansei de sugerir explodir tudo pro onii-san, mas ele dizia que não iria ajudar em nada, na verdade, dizia que só iria piorar a situação. E eu não ia discordar, é claro: O que onii-san diz, eu concordo e obedeço. Tenho que ser um bom irmãozinho, assim como eu sou um bom filho, né? Se não, Bast vai me deixar, assim como papai me deixou, né? Talvez eu não fosse um filho tão bom assim. Mas não posso falar nisso de novo, já que mamãe não gosta. E eu só faço o que ela gosta. Afinal, sou um bom filho.
Pelo que tudo indicava, onii-san estava planejando um super-plano-secreto para que pudéssemos fugir do vilarejo. Será que eu sentiria falta de algo? Provavelmente não. Minha cadela ia conosco. Minha mãe, aparentemente, iria receber uma propriedade bem distante da baía e poderia ser dona de sua própria fazenda, algo que sempre sonhou. Não tinha problemas com a gente se separando, contanto que eu mantivesse contato. Apesar de que a vista do porto era bem bonita, durante o dia ou a noite! Nas chuvas também. Ou quando nevava. Ou quando estava nublado. Até onde o onii-san me contou, fugiríamos durante a noite; ele tem um "contato" que deixou uns cavalos nos esperando próximo dos únicos portões de entrada/saída que o vilarejo tinha. Daria para mim, o onii-san, os quatro órfãos e mamãe, apenas! Queria dar um cavalo pra Danna também, mas ela vai ter que se esforçar para nos acompanhar mesmo. Onii-san me meu uma porrada quando falei que dava pra montá-la num dos cavalos. Pensando bem, quem corre mais rápido? Um cavalo ou um cachorro? Não faz sentido, provavelmente é o cavalo. Já está de noite, agora! Só vai ter que ler meus diálogos com muitos acentos de exclamação só mais um pouco! Estávamos espreitando os portões, de longe, fora das luzes, próximos de um grande arbusto. Bast-san nos deu algumas instruções e coisas do tipo, mas eu estava distraído olhando para uma aranha super assustadora perto de mim no arbusto. Bast matou ela pra mim, e repetiu as instruções. Ele parecia irritado! Não gostava de repetir as coisas. Caramba, as perninhas da aranha ainda estão se mexendo. São só as de trás. Pensando bem, quantas patas tem uma aranha? Deixa eu contar. Uma, duas, t- "agora!" Gritou o onii-san! Que inesperado! Saí correndo atrás dele, estando os órfãos, minha mãe e a Danna-sama entre nós dois para que fossem melhor protegidos. Estava contendo minhas gargalhadas de emoção, mas não me aguentei quando o onii-san me mandou explodir os grandes portões com os guardas junto! As gotas da garoa que caíam em meu rosto, o forte vento que se chocava contra minha pele, a gritaria dos guardas, a grande explosão que eu causei e os corpos dos guardas voando mais alto que os postes de luz culminaram no primeiro momento mais legal que eu testemunhei naquele dia! Nossos corpos atravessaram a fumaça enquanto saíamos do outro lado. Bast também era muito forte! Mais forte do que eu, provavelmente. Quando eu saí da fumaça, ele já tinha derrubado mais três guardas. Todos subimos nos cavalos (menos minha cachorra, infelizmente) e partimos em velocidade. Já que estava no cavalo do onii-san, pude envelopar seu estômago com meus braços, para que não caísse do cavalo. Deu pra sentir seus pulmões se enchendo pra brigar comigo de volta, mas ele mudou de ideia no meio do caminho. Essa foi a segunda cena mais legal que eu testemunhei naquele dia. Senti-me como se nada pudesse me tocar, a menos que onii-san permitisse. Aparentemente ele permitiu que o chão me tocasse, porque quando eu dormi eu caí umas duas vezes e ele riu bastante da minha cara. Mas ele me ajudou a subir de volta e continuamos viagem. Pensando bem, pra onde estávamos indo mesmo? Nem perguntei pra ele! "Konoha", disse num ar sombrio e calmo, como se eu conhecesse o lugar. Ah, na verdade, ele sempre fala de maneira sombria e calma. Agora complicou. Espero que tenha coisas pra explodir em Konoha. E doces. E uma lojinha de mangás também! ─
Ato II ── Sobreviventes.
Roubando e lutando desde os primeiros anos de vida para que pudesse sobreviver e garantir a sobrevivência de sua mãe na pequena baía de Haran, Ginko adaptou seu corpo ao combate independente do quão pacífico fosse a época para o mundo ninja como um todo. Por viver próximo da fronteira do País do Fogo com o País do Trovão e com o País da Água, pouca atenção era recebida no pequeno vilarejo pela distinção de domínios e conflitos territoriais e, portanto, era forçado a se submeter aos atos mencionados para que se mantivesse vivo. Apesar de ter uma mãe para si, cuidava das outras criancinhas de rua que coabitavam a baía de Haran, improvisando um pequeno orfanato num casebre velho e inutilizado do local - como era a maioria das construções por lá - para que tivessem um lugar que pudessem chamar de casa. Como um todo, a situação em que viviam era preocupante e, já que o jovem "Gin", como foi apelidado pelas criancinhas, tinha apenas três anos, não importava o quão proficiente fosse em artes ninjas ou o quão pródigo fosse sua linhagem sanguínea, não podia fazer muito caso fosse pego roubando, portanto, mesmo sob seus cuidados, a fome era o maior problema que ele e seus companheiros no orfanato sofriam. Independente do problema, entretanto, Ginko fazia questão de ensinar as coisas que julgava serem as "mais importantes do mundo" para os outros jovens sob seus cuidados, como proteger os que ama, fazer de tudo para sobreviver e sempre continuar se tornando forte. Confiava em tais valores apesar da tenra idade, já que foram estes os valores que sua mãe, a pessoa mais importante de sua vida, passou para este; a "fome ou a pobreza nunca podiam roubar estes valores contanto que se esforçassem bastante", costumava dizer logo após de fazer alguma palhaçada ou explodir alguma coisa, que sempre acabava fazendo com que seus quatro irmãozinhos adotivos caíssem na gargalhada.
Durante os próximos três anos, as coisas continuaram da mesma maneira, isto é, lutando por comida, sempre tendo problemas com as autoridades locais e com donos de lojas de comida ou medicamentos e assim por diante. Em algum ponto ao longo destes três anos, entretanto, os olhos oportunistas de um ninja solitário visaram o peculiar "gosto" que Ginko tinha por explosivos e sua proficiência em produzi-los; Bast, um ou dois anos mais velhos que o jovem de cabelos brancos, também era uma criança solitária, embora tão habilidosa quanto - ou mais habilidosa - do que Ginko. Seguiu-o para descobrir a origem de suas habilidades, certa noite chuvosa, mas acabou encontrando um simples e necessitado orfanato no lugar. Imaginando que precisassem de ajuda, aproximou-se do local. Ao ver três adultos em posição ofensiva e as crianças sob o cuidado aparente de Ginko sobressaltadas pela presença dos mesmos, entendeu que eram invasores e, assassinando os três, garantiu a proteção da orfandade local. Ganhando o respeito e a admiração das demais crianças, encontrou em Ginko da mesma maneira que Ginko encontrou nele um irmão. Combinando suas habilidades para prolongar sua sobrevivência, viram os tempos mais prósperos - ou perto disso - que já tiveram em suas vidas; cuidavam um do outro, alimentavam um ao outro e protegiam um ao outro. Com as almas interligadas, tinham um laço mais próximo entre si do que se fossem irmãos de sangue: Eram irmãos de sobrevivência. Tomaram responsabilidade, também, agora em conjunto, pelas crianças do orfanato, criando um conjunto de regras entre os dois que sempre obedeceriam, para que mantivessem seus ideais tão fortes quanto estavam no dia em que se conheceram: "As crianças e os animais devem estar alimentados antes de Bast e Ginko estarem alimentados", dizia a primeira regra. "As crianças devem ser treinadas nas artes ninjas por, pelo menos, uma hora por dia", dizia a segunda, e assim por diante. Em resumo, a felicidade dos dois irmãos só seria atingida caso os pequenos órfãos estivessem felizes e satisfeitos antes; este era o código de moral e conduta que os dois arruaceiros criaram, com convicção o suficiente para que morressem o obedecendo se necessário.
Durante os poucos anos em que prosperaram, entretanto, problemas surgiram com sua sobrevivência: Com os ataques ficando mais abrangentes e corajosos por parte dos dois irmãos, as autoridades estavam alarmadas, já que não se viam muitos problemas em tal escala na baía de Haran. O responsável pelo pequeno vilarejo na época, um pescador aposentado chamado Jirō, realizou um acordo com uns dois outros pequenos povoados vizinhos; facilitaria o transporte marítimo deles e de suas cargas e, em troca, eles mandariam parte de seus homens militarmente capacitados para reforçarem a guarda de toda a baía. Neste período, roubos se tornaram mais difíceis e se tinham lutas em quase todas as operações dos dois pequenos sobreviventes. Bast, o mais sensato e decidido entre os dois, resolveu alternar a estratégia ao redor desta época, já que o assombroso fantasma da fome retornou para assolar o orfanato mais uma vez. De maneira desconhecida, contatou (ou foi contatado por) um dos fazendeiros de Haran mais antigos e experientes; um dos próprios pilares que fundaram a pequena baía há décadas atrás, também fazendo um acordo com o mesmo. Clamando ser um herdeiro da "Vontade do Fogo", o ancião desejava ver os jovens livres e com suas necessidades básicas saciadas, e já estava planejando o movimento há tempos. Demonstrou igual preocupação com a mãe de Ginko, o único do grupo (aparentemente) a ter laços sanguíneos, já que comprou uma propriedade agrícola para a mesma na vila de Otafuku Gai, um vilarejo próximo de seu destino, destino esse que o velho fez questão de decidir pelos órfãos como condição da realização do acordo: Konohagakure no Sato. Bast encarregou-se de descobrir o melhor horário para que realizassem a fuga, supervisionando os guardas, o horário de abertura e encerramento dos portões e formulando uma estratégia para que alcançassem os cavalos que Shinohara, o fazendeiro, preparou para estes. Com uma fuga bem-sucedida, os olhos de Ginko, abraçado em Bast em seu cavalo,
fitavam o vilarejo conforme este ficava cada vez menor no horizonte. Com o mesmo sucesso que fugiram da baía de Haran, tracejaram um caminho que os levou para o vilarejo da Folha com poucos dias de viagem. Sendo estabelecidos num pequeno distrito de estrangeiros ao leste da vila, todas as crianças ingressaram na Academia Ninja; apenas Ginko e Bast, entretanto, foram capazes de passar direto, pulando alguns anos. Agora, num grande vilarejo ninja, suas habilidades eram melhor compreendidas; não tinham "poderes especiais", mas sim Kekkei Genkai. Foram ensinados a melhor usá-las e as melhores vertentes das mesmas, ao menos até onde o conhecimento sobre as mesmas existia na vila em que se encontravam. Como Genin, fizeram um pacto de sangue que lutariam pelo bem dos que desejavam proteger e se tornariam ainda mais fortes justamente para cumprir este propósito - Bast decidiu, na verdade, e Ginko, como tudo que seu irmão decide, acatou; simbolicamente entrelaçaram suas recém-ganhas bandanas ninja da Folha e, fazendo um pequeno corte em suas palmas, permitiram que o sangue resvalasse pelo interior dos adornos, selando e eternizando a promessa feita, seus laços e suas almas conforme o sangue de ambos se tocava assim que atingiam o centro do símbolo da Folha.