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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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[Hotel] Gouttelettes d'eau - Página 2 KV1me3W

Uma pensão simples e barata, cujo dono é um senhorzinho de meia idade, cabelos grisalhos e detentor de um dialeto antiquado. Possui três longos andares de quartos pequenos, suficientes para uma cama, uma escrivaninha e um armário. Um tapete marrom cobre o piso de madeira e há um banheiro pequeno e básico em cada uma das acomodações. Através das paredes finas, é possível escutar conversas de outros quartos, bem como músicas e outras coisas mais.
Anonymous

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❝ i'll stand here existing and feeling wretched existence
Consuming life-force 'til i grow distant
don't bother searching for somebody like me
A fading no one ❞
CH: 2850/2800 HP: 2000/2000 ST: 00/14
Kurama: 5000/5000

O som de maquinarias e marteladas tornara-se rotina incômoda aos ouvidos da mulher. Sentada sobre o que havia restado de um banco de madeira, a escova que descansava sobre seus dedos carinhosamente escovava os sedosos cabelos dourados, meneando-os através dos dentes da escova como uma digníssima princesa. Três luas haviam despontado desde a desavença com Akemi e desde então, as coisas pareciam um tanto quanto estranhas para a mulher. Talvez, julgou, devesse dar tempo ao tempo e esperar que as coisas se acertassem por elas mesmas. A visita intrigante não teria dificuldade alguma em esperar na porta, afinal, não havia nem mesmo a parede para servir de alicerce para esta, bastaria adentrar a casa.

Sim, sim, pode entrar. Espere no que sobrou da sala de estar.— Convidou, embora estivesse ocupada guardando os utensílios femininos. Na sombra da noite, sozinha no que sobrou de um belo quarto, a espadachim mais forte mais parecia uma bela dona de casa; a sombra da guerreira que ocultava.


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❝One lives in the hope of becoming a memory.❞ — The imortality holder
HP: 950 | 950  CH: 1125 | 1125  SPD: 22m/s  ST: 05 | 05

Algo realmente não estava certo por ali, mas não me deixei incomodar com coisas tão triviais. Um passo atrás do outro, adentrei o lugar que, segundo a garota por detrás da voz, deveria ser a sala de estar. — Hm..certo! — Ela se vestia como uma dona de casa qualquer, mas realmente batia com a imagem do registro. Difícil acreditar que a mulher diante de mim era a ninja mais forte que Mako possuía conhecimento. — Vim em nome do Hokage, lhe entregar isto. — Falou, erguendo o braço direito em sua direção, com o pergaminho na mão deste.


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❝ i'll stand here existing and feeling wretched existence
Consuming life-force 'til i grow distant
don't bother searching for somebody like me
A fading no one ❞
CH: 2850/2800 HP: 2000/2000 ST: 00/14
Kurama: 5000/5000

Avaliou a jovem sem nenhum pingo de criticismo, analisando as madeixas douradas e as pupilas amareladas. Estranho, concluiu, mas pouco alarde fez sobre isso. Agradecendo-a cordialmente, pediu-lhe desculpas pela tarefa que Mako havia lhe atribuído e então a deu permissão para deixar o recinto. Terminaria primeiro de vestir-se para depois ler a carta.


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❝One lives in the hope of becoming a memory.❞ — The imortality holder
HP: 950 | 950  CH: 1125 | 1125  SPD: 22m/s  ST: 05 | 05

Os olhos buscavam por traços peculiares na moça, mas a falta de hábito em deduzir as coisas apenas me indicava que ela era uma garota qualquer. Talvez Mako tenha exagerado. Imaginei, não fazendo ideia do que estava dizendo. — Bem...não se preocupe, queria lhe conhecer, de qualquer forma. — Disse, com um sorriso gentil, virando-me em seguida. — Sou a nova assistente dele, então esse é meio que...meu trabalho. — Disse, por fim, partindo.


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❝ i'll stand here existing and feeling wretched existence
Consuming life-force 'til i grow distant
don't bother searching for somebody like me
A fading no one ❞
CH: 2800/2800 HP: 2000/2000 ST: 00/14
Kurama: 5000/5000


O sol já incidia sobre as árvores da calçada quando a livraria Blood and Thunder abriu suas portas. Como de costume, a Sannin era uma das primeiras clientes a comparecer, pois via na manhã de quentura branda o momento ideal para saciar seus vícios por leitura e compras de livros; não haviam assim tantas pessoas pois não era horário de pico, o que facilitava o transito entre o hotel e a livraria e também tornava tudo um tanto mais simples. De carteira em bolso e um olhar otimista, a mulher vasculhou até a mais distante das prateleiras, investigando o que havia de inédito e também o que lhe havia passado despercebido nas outras visitas; o que era completamente impossível dada a atenção exacerbada que colocava sobre aquele punhado de páginas e palavras. Quando enfim escolheu o que mais lhe chamou a atenção, ou melhor, o que havia ali que lhe era de mais útil, a introdução e especialização aos Conhecimentos Anatômicos, não houve quaisquer obstáculos que impedissem-na de levar aquele pequeno livro até o caixa e seguir com sua mais nova conquista para casa.

Já no conforto de sua residência em reparos, a jovem encontrou naquelas páginas informações e métodos de memorização modernos, que capacitavam-na a, ao fim do plano de estudo, considerar-se uma especialista no assunto. Conforme lia, percebeu os vários exercícios de memorização que desafiavam-na com um grau de dificuldade que gradativamente se elevava conforme a leitura, permitindo-a, após horas e horas de estudo, compreender bem questões mais avançadas como a nomenclatura, posição, utilidade, resistência e dezenas de outras informações a respeito de ossos, músculos e outros tipos de tecido do corpo humano. Haviam também exercícios de recapitulação, os quais completou sem a menor dificuldade durante as horas finais; deixara para o final para que não tivesse nenhum problema grave. Com o fim de seus estudos, tomou para si as suas indumentárias de guerra, organizando-as e então partindo.


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Armamentos:
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❝ This is for long-forgotten
Light at the end of the world
Horizon crying
The tears he left behind long ago ❞
CH: 1150/1150 HP: 750/800 ST: 01/05

Os sentimentos se misturavam em seu pequeno coração. A experiência de amor e ódio ultimamente rondou mais do que o costumeiro em seu corpo juvenil. O tempo não foi capaz de curar feridas que teimavam em sangrar em sua alma, entretanto, amadurecida, Akemi se pôs a contemplar sua infelicidade. As cartas jogadas sobre o colo, as pernas pálidas e macias seguravam a queda livre de gotas de sangue que tingiam sua pele perfeitamente clara e lisa. Os ferimentos pareciam atingir mais do que apenas o externo, pois do canto dos olhos a imagem do sangue descendo como lágrimas apenas reforçavam o fato que a menor estava usando o proibido para algum fim. Seria esse um ato de conspiração contra a folha? Ou simplesmente, uma forma de rebelar o oprimido e mais uma vez deixar transparecer o ódio que a consumia naquele mesmo quarto há algum tempo atrás? Não. Não dessa vez. Consumida pelo temor de não ser capaz de controlar seu corpo, o rosto pálido da Uchiha parecia carregar sofrimento como o de mais ninguém. De fato, a dor a consumia, mas não deixaria de treinar o que estava disposta a aprender e compreender, a controlar aquilo que considerava sua nova arma... As chamas negras que os antigos diziam ser a maldição do inferno, mais quente do que o próprio fogo do sol, intensificado pela escuridão em tom de desespero, eram de fato, chamas dignas de um Deus, Amaterasu.

Então é isso que sou capaz de fazer agora... — Cogitou ao ver uma pilha de papéis velhos em chamas a poucos metros no chão a frente.

Naquele momento nem mesmo seu incomodo no olho esquerdo foi lembrado. O rastro de sangue caindo do olho até seu colo a limitou apenas a tomar cuidado para que o mesmo não sujasse as cartas de Mordred para a menor, bens que a jovem sempre relia buscando consolo na saudade em sua ausência. O olho direito por sua vez fechou-se em milésimos de segundos e ao reabrir extinguiu por completo o fogo infernal. Um olho possuía a capacidade de criar, o outro de manipular... Como ela de fato havia imaginado. Tal poder havia sido alcançado graças ao incidente com sua amiga, Inori, na qual testemunhou a morte da mesma, sua maldição não teria fim, aquilo era apenas o começo. O tempo de luto e a ira de ter perdido mais uma vez alguém que amava como ninguém, literalmente uma irmã de consideração, a fez acreditar que deveria dar uma nova chance a suas novas habilidades, buscar aprender a usá-lo para defender os vivos e principalmente as pessoas importantes. Os olhos especiais iam além, inclusive do mundialmente conhecido Sharingan, dando a crer que a fama por detrás daqueles olhos eram mais do que mera especulação de poder. Mangekyō Sharingan... Um nível ao qual nem mesmo Mordred poderia imaginar vez estampado no rosto da criança que conheceu em Kirigakure a pouco menos de um ano atrás, um dia era Yuki e na outra semana já estava com aquele nível de doujutsu, uma evolução rápida e perigosa. A mão esquerda foi de encontro ao sangue do rosto, limpando-o. A camiseta regata que trajava escondia seu corpo frágil e modesto, enquanto as pernas a mostra pelo curto short que trajava estava devidamente maculado de sangue. De certa forma, ao ver o papel completamente carbonizado a poucos metros de seu corpo, a jovem sabia que aquelas chamas eram de fato perigosas o suficiente para causar qualquer tipo de impacto em batalha, inclusive podendo ser algo mortífero a qualquer um que se atrevesse cruzar seu caminho. Já se fazia algum tempo desde que a namorada da Yuki não se apresentava em casa e isso revelou um importante motivo para que Akemi se pusesse a refletir sobre o paradeiro da loira. Tocou uma carta em especial no meio daquele monte, sendo uma correspondência de Mako, o Hokage. Todos os ninjas haviam recebido uma cópia daquela, convocando os ninjas para uma espécie de missão em conjunto com outras vilas, a situação era desafiadora e o que justificava a ausência da Uchiha mais nova nessa missão era o fato de ter sido enviada a algo fora dos domínios da vila.

Então... Você deve estar salvando o mundo de novo... Desgraçada, você não está aqui quando mais preciso de você, me sinto uma arma com esse poder, talvez... Eu tenha que te procurar e te trazer pra casa... — O doujutsu em sua forma especial ainda mantinha-se vivo em seu olhar distante. A solidão era tanta, que falar sozinha já não era sequer perceptível.

O brilho vermelho deixou pouco a pouco de existir deixando para trás apenas a lembrança do tom vermelho do sangue escorrendo pelo canto do olho esquerdo. No sofá, sentada passou a sentir seus lábios secos, o que a motivou a encher um copo com a água de um jarro na mesa de canto ao lado do sofá. Sem se dar conta, sua visão a enganou, fazendo com que a dificuldade em ver através da distância a fez derrubar parte do líquido na superfície de madeira. Os olhos especiais pareciam cobrar da usuária um preço meio alto... Sua visão seria roubada pouco a pouco, pelo que pode analisar com seu breve treinamento de controle. "Então é isso... Eu não devo usar esses olhos sem motivo, não quero ficar sem ver, na verdade não posso, por mero capricho meu..." Analisava suas cartas na mão como se tentasse encontrar meios que a fizesse burlar o inevitável, talvez algum ninja, alguém capaz de dar a ela a luz que tanto almejava achar naquele momento solitário. Sem Mordred por perto a jovem Uchiha se tornava mais uma vez um quadro em branco, sem qualquer objetivo de vida, sem metas, Akemi queria compartilhar seus sentimentos com a maior, talvez pedir ajuda sobre o poder novo que adquiriu sem querer, mas a distância falou mais alto. De qualquer forma a jovem se levantou e foi até o banheiro. Dentro do pequeno quarto de azulejos brancos e quadriculados, a menor aproveitou para despir-se e lavar todo o sangue que ainda teimava em ficar em partes de seu corpo, aproveitava do momento para reorganizar pensamentos. "Bem, acho que tenho que mudar no fim das contas, já fui muito tola a ponto de acreditar que no mundo só existe bondade e que devemos dar a outra face quando nos atingem... Acho que chegou a hora de começar a revidar o que o mundo joga contra mim. Mordred já teve essa fase... Ela me deixou experimentar o ódio naquele dia, mas eu entendi... Ela não quer que eu cometa os mesmos erros que ela, então deve ser agora o momento que faço minhas próprias escolhas... A primeira vai ser sem dúvidas a mais difícil..." Meditava passando as mãos sobre os cabelos longos e completamente escuros. Não demorou em fechar o registro e pegar uma toalha branca e enrolar sobre o corpo, cobrindo-lhe um palmo acima dos joelhos, cobria os seios também. Ficou de frente para o espelho embaçado e com sua destra o limpou, deixando seu reflexo visível. Abrindo o compartimento do vidro, atrás deste uma pequena prateleira revestida por plástico escondia alguns itens esquecidos há tempos por aquelas Uchihas, mas que agora seriam utilizados por Akemi.

Só espero que Mordred-Chan não me estranhe muito depois... — Apanhou primeiramente uma tesoura de alumínio.

O corte sobre as madeixas foi lento e inicialmente apenas nas pontas dos cabelos, sua sensação de estar deixando para trás parte de seu passado era grande, afinal de contas fazia anos desde que não os cortava. Lentamente o corte ficou uniforme, deixando um pouco mais curto do que o habitual, certa de dois dedos menor, pelas contas da menina. "Não... Ainda não é isso." Tornava a aparar o cabelo, desta vez pegando uma porção maior do mesmo, o cortando com um jeito menos uniforme. Pouco depois, o cabelo estava pronto, porém ainda faltava algo. Com muito cuidado a jovem aproveitava de uma tintura para cabelos para fazer mechas vermelhas sobre as pontas do novíssimo penteado, com esse estilo a jovem planejava mudar também sua aparência exclusivamente doce para algo mais ousado e digno de uma Uchiha. Ao término da mudança voltou ao banho, retirando todos os fios soltos e tintura excessiva. Depois de um longo dia a jovem se preparou para sua próxima tarefa, era a hora de encontrar com seu destino, talvez fosse o momento para conseguir progredir um pouco mais como ninja. De qualquer maneira acabou por vestir seus novos trajes, bem diferentes dos que usava. Era chegada a hora de avançar a um próximo nível.


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A caminhada do laboratório para o hotel perdurou poucos minutos uma vez que Togata e Akemi utilizaram de passagens duvidosas que existiam no meio do vilarejo, cortando um bom caminho. As falas de outrora da Uchiha não foram respondidas de imediato, e um silêncio recaiu sobre ambos conforme o jovem Mirio pensava no que falar, porém, ele estava curioso, bastante curioso.

— Chegamos. — Avisou, levando a mão destra ao encontro da maçaneta da porta do hotel, girando-a e abrindo a passagem para a criança que não se considerava criança. — Bom, hora de subirmos para o quarto... Senhor, onde fica o quarto da jovem Akemi? No segundo andar, primeira porta à direita? Obrigado! — As mãos envolveram o corpo da criança, que fora pega no colo por Togata. — Isso é um tanto quanto constrangedor... — murmurou, subindo as escadas.

Ao chegar lá, seguiu adiante até o quarto indicado pelo senhor de cabelos grisalhos, colocou a chave na porta e girou a maçaneta, abrindo-a. A esta altura, Akemi já estava no chão, porém estática. — Bom, pode entrar. Tá tudo arrumado. — riu, e guiou a criança quarto adentro. Notou que apesar de simples, a morada da mesma era aconchegante, notou, também, a carta em cima da escrivaninha, similar a que recebeu em Sunagakure.

— Então, o que queria me perguntar? — indagou, indo em direção à cozinha para preparar um café; necessitava de saciar seu vício mais uma vez.

1750, 2045.

[Hotel] Gouttelettes d'eau - Página 2 ZdayDAb
Samehada
Rank: S
Descrição: Samehada (鮫肌; literalmente significa "Pele de Tubarão"): A mais terrível das sete espadas, que tem a aparência de uma faca gigante coberta de escamas de tubarão. É uma arma viva e consciente. Ela também é chamada de "Grande Espada" (大刀, Daitō).
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O caminho foi breve e não foi admirado pela Chunnin, que permaneceu sentada na cadeira por muito tempo e ainda com as vistas escurecidas. Pode sentir o calor em sua pele, uma vez que entrava em contato com o sol. Envergonhava-se pelo silêncio de ambos, ela estava sem graça e nenhum pouco a vontade, pois temia que o caminho que estivessem passando todos olhassem para ela. Não era uma ninja famosa, mas também não era nenhuma ninguém, já possuía alguns conhecidos na folha e talvez andar de cadeira de rodas e um homem lhe conduzindo poderia chamar muito a atenção de olhares maldosos, ainda mais por que Akemi sempre andava acompanhada por Mordred, ainda desaparecida. Ao chegarem no hotel, pode ouvir Togata conversando com o senhor dono da casa, ele a cumprimentou baixo, em sua voz preocupação era perceptível, mas a menina não demonstrou estar passando por nenhum problema ao sorrir a ele. Quando adentraram mais o hotel, sentiu que o homem lhe tomou nos braços, com uma força típica de um rapaz jovem e tentando ser prestativo. Aquilo a fez corar como se estivesse em chamas, não poderia se considerar uma espécie de sentimento maldoso por parte de Akemi, longe disso, a menina não pode conter a fala e logo se pronunciou sobre o ocorrido.

T-tinha um elevador.... — O rosto ardia por baixo das faixas que lhe tomavam uma porção acima da altura do nariz e um pouco abaixo da testa. — Enfim... Acho que posso andar... — O alertou enquanto tocava o chão e caminhava o restante do espaço para o interior do apartamento através da porta aberta por ele. Sentou-se em seu sofá, como de costume, a mesa à frente do mesmo lhe era alvo de sua atenção, mesmo ainda sem ver, as mãos tateavam à procura de algo muito especial, as cartas de Mordred, documentos estes que poderiam ser lidos depois, afinal agora podia dizer que estava curada da cegueira. — Eu preciso encontrar uma pessoa importante para mim, preciso muito, aliás. Gostaria de saber se quando estava em Suna, aconteceu algo diferente? Eu recebi uma mensagem numa dessas cartas, dizendo que aparentemente algo ocorre enquanto estamos conversando... Não dei importância na época, assim como essa pessoa também, mas depois ela partiu me deixando para trás com a dúvida de não saber se ela de fato foi investigar as informações descritas aí... — A menina parecia claramente se atrapalhar com as informações, estava tonta, na verdade, ela precisava encontrar algo para comer.


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Enquanto na cozinha preparando o café, não deixou de notar que Akemi enrubescera devido ao ato que praticou momentos antes de adentrarem o quarto da mesma. Um elevador... Eu não o vi, este olho fechado realmente anda me atrapalhando. murmurou para si mesmo, terminando o preparo do café, pondo as xícaras logo em seguida. Não obstante, vasculhou a geladeira da mesma atrás de algo para comer, e felizmente, encontrou alguns pedaços de bolo para forrar-lhes o estômago.

— Bem... Isso seria informação confidencial, mas já que recebeu a mesma carta... sim, em Sunagakure houve uma invasão dias após a chegada desta carta; não sei dizer se trata do mesmo grupo que vem assolando os vilarejos, porém, nunca investiguei afundo, e por causa disso retornei a vila para falar com o Hokage, mas ele não se encontra, pelo que ouvi por aí. — levou a xícara de café a boca, tomando seu conteúdo, em seguida, comeu do pedaço de bolo. — Enfim, pode ser perigoso ir atrás de alguém nesta condição. aquela mulher provavelmente está bem de qualquer jeito. Ah, pode retirar as bandagens agora, e se alimente. — concluiu, tomando mais um gole de café.

1750, 1945

[Hotel] Gouttelettes d'eau - Página 2 ZdayDAb
Samehada
Rank: S
Descrição: Samehada (鮫肌; literalmente significa "Pele de Tubarão"): A mais terrível das sete espadas, que tem a aparência de uma faca gigante coberta de escamas de tubarão. É uma arma viva e consciente. Ela também é chamada de "Grande Espada" (大刀, Daitō).
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❝ This is for long-forgotten
Light at the end of the world
Horizon crying
The tears he left behind long ago ❞
CH: 1150/1150 HP: 800/800 ST: 00/05

O cheiro de café recém preparado apenas atiçou a fome na jovem, seu estômago doía bastante, mas ao que tudo indicava, ela poderia fazer uma refeição pelo menos. Togata era de fato um bom homem, um dos poucos que trouxeram a uma liberdade para confiar nele. Quando este voltou, pode sentir o aroma do líquido lhe invadir as narinas, uma xícara estava sobre a mesinha, esperando-a. Contudo, antes de se servir, entre alguns goles, pode ouvi-lo responder sua pergunta, pelo jeito isso já era esperado por Akemi, que sempre foi bem esperta em analisar situações diversas.

Entendo, se em Suna também estava assim, creio que outras nações podem estar passando pelo mesmo... Sinceramente me preocupo com Mordred, não sei o motivo, mas tenho razões para desconfiar que ela está saindo de uma fria e entrando em uma frigideira. — Ergueu o rosto, buscando arrumar a faixa sobre os olhos. — Ah, posso tirar? Ótimo. — As mãos foram atrás da nuca, como antes no laboratório, dessa vez não teria motivos para ser impedida. Enfim se livrou da gaze e faixa, sem maiores dificuldades. Os olhos, por incrível que pareça, ainda estava ativos, com o tom vivo do vermelho, seu Doujutsu estava o tempo todo em uso. — Antes que me pergunte o porque eu não os desativei, foi pra me acostumar com ele... Pode parecer tolice, mas eu queria saber se eu conseguiria mantê-los assim. — Naquela altura, Togata já poderia desconfiar que a menina não era tão boba quanto parecia, estava sempre buscando evoluir, de alguma forma, mesmo que fosse algo insignificante, nunca deixava de aprender. — Eu tenho que ir para Otogakure. Se os passos de Mordred-Chan apontam para a direção do som, acho que é hora de eu começar a me mover também... — A luz ainda a incomodou por alguns segundos, mas logo seus olhos se acostumaram. Quando ergueu-se, sentiu as pernas tremerem como galhos verdes de uma árvore ao vento. Cambaleou algumas vezes até arrastar-se até a cozinha e pegar o café e um pedaço de bolo. Se alimentou as pressas enquanto começava a meditar sobre o que fazer a seguir.


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As goladas no café saciaram o vício que o homem possuía, aguçando seus sentidos e tirando a sonolência que este começava a sentir. A jovem, já sem faixas, queria porque queria ir atrás de sua amada, mas naquelas condições, era um tanto quanto difícil; cambaleava, resmungava, e se apressava. Era uma criança afinal de contas.

— Akemi... Entendo que queira ir atrás de sua amada, mas nestas condições, mais atrapalharia do que a ajudaria. Eu sei que ela está bem, é uma Sannin da folha. — pigarreou. — Mas bem, caso realmente queira ir, eu a acompanharei, porém, hoje ainda deve descansar, e amanhã, antes de sairmos, lhe ensinarei as outras técnicas que nossos olhos possuem. Falando em olhos, os seus não consumirão energia, muito menos irão perder sua luz conforme o utilize. Então... Irá mantê-los assim por quanto tempo desejar. — concluiu, tecendo um selo. Uma cópia de si surgiu, e seguiu para onde estava aquele chakra; Samehada grunhia.

1750, 720
Clone, 720.

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Enquanto comia, ouvia o homem, ele parecia estar muito pensativo também. Não demorou muito para que o mesmo a relembrasse de seu estado de saúde, era patética naquele estado, de fato sua idiotice de outrora a impedia de ser bem sucedida em criar algum argumento para rebater as afirmações do outro Uchiha, se fosse mais madura, não teria jejuado em meio ao luto, deixar de viver não traria Inori de volta, nem Mordred. Certa que não venceria o debate, os olhos se fecharam pesadamente, dando o tom negro natural de seus olhos sem efeitos especiais, os desativava. Ao abri-los iniciou novamente o diálogo, mas desta vez com uma voz mais firme.

Então me ajude a conseguir dominá-los! Eu preciso ficar forte e conhecer meus limites, preciso ir pra Otogakure o mais rápido possível, podemos começar a treinar agora mesmo! Nem que seja um treino leve.  — Bateu a mão contra a mesa, sacudindo o bule de café fervente, felizmente não o virou.

A empolgação da menina não era algo típico de sua personalidade receosa, das poucas vezes que demonstrou calor por aprender e ficar mais forte, nunca foi com o intuito de lutar, mas sim com o intuito de se defender. Akemi nunca sequer realizou um único treino que tivesse como outra finalidade não desenvolver poderes para ajudar os aliados, seria talvez um treinamento que a faria entender como mundo ninja funciona afinal. Uma vez Mako, o Hokage, a viu como se olhasse uma criança e aquele olhar parecia ser o mesmo compartilhado por Togata, a Chunnin sabia o que aquele olhar significava e mostraria a ele o que tinha a oferecer ao mundo, caso precisasse lutar, principalmente se fosse por Mordred. Os olhos da pequena fitaram o clone saindo, não entendeu o motivo e então se voltou ao homem novamente.

O que aconteceu? É aquele grupo ao qual se referiu? Eles estão aqui? — Cessou o lanche, ficando a espera da resposta de Togata.


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Desta vez, a pequena Akemi não respondera Togata, provando que ele estava certo. O corpo da jovem ainda estava debilitado, tanto pela recente operação em seus olhos somado ao fato de ter jejuado esses dias culminaram na fraqueza que ela sentia. Era culpa da Uchiha, e ela sabia disso. Enfim, o homem serviu mais uma xícara de café.

— Treinar... nessas condições... hmhm.... — murmurou, fitando sua paciente. — Bom, que seja. Vamos ao campo de treinamento, e lá ensinarei o que sei acerca dos olhos Uchihas. — concluiu, segurando o bule que tremia devido a batida de Akemi na mesa.

— E bem, não é o grupo que me referi anteriormente, na verdade, é um conhecido de Sunagakure. Como estamos conversando, achei rude deixá-la para ir atendê-lo, portanto, mandei um clone buscá-lo. — sorriu, e preparou-se para sair do hotel rumo ao campo de treinamento.

1750, 720.

Samehada
Rank: S
Descrição: Samehada (鮫肌; literalmente significa "Pele de Tubarão"): A mais terrível das sete espadas, que tem a aparência de uma faca gigante coberta de escamas de tubarão. É uma arma viva e consciente. Ela também é chamada de "Grande Espada" (大刀, Daitō).

Kage Bunshin no Jutsu
Rank: B.
Descrição: A Técnica Clones das Sombras é uma técnica desenvolvida pelo Segundo Hokage: Tobirama Senju. Semelhante ao Bunshin no Jutsu, esta técnica cria clones do utilizador. No entanto, esses clones são cópias reais, não ilusões. O chakra do usuário é uniformemente distribuído entre cada clone, dando a cada clone uma fração igual de poder global do usuário. Os clones são capazes de executar técnicas por si só e pode até sangrar, mas normalmente se dispersarão após um ou dois golpes sólidos, no entanto, mesmo assim, dependendo do crescimento do utilizador com a técnica, pode não ser suficiente, como é evidente quando, durante a Quarta Guerra Mundial Shinobi alguns clones mais notáveis de Naruto tomou batidas pesadas, mas não se dispersou. Os clones podem também dispersar por si próprios. Os clones serão criados em aproximadamente a mesma condição que o original. No entanto, enquanto no Kyuubi Chakura Modo, Naruto é capaz de criar clones de si mesmo em sua forma regular.
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CH: 1150/1150 HP: 800/800 ST: 00/05

O diálogo foi mais uma vez iniciado, trazendo a resposta que tanto aguardava, tanto a respeito do pedido de treinamento, quanto a questão do que estava acontecendo para justificar o clone ser feito. Em todo caso, a menor parecia bastante revigorada, o café estava forte e o bolo a deu ânimo para se manter em pé. Com um pequeno salto da cadeira, ergueu-se firmando-se ereta sobre seus pés pequenos. Dentro de instantes engoliu o último pedaço de bolo e tomou a golada final no café em sua xícara. "Ele vai me treinar, isso é emocionante, espero que eu aprenda algo... Quero mostrar a ela que eu evoluí desde nossa desavença aqui nesse quarto." Motivou-se.

Bem, se é assim, então vamos, vou só me preparar rapidamente. Eu ainda me sinto com cheiro de hospital, ainda mais porque fomos operados há poucas horas atrás. De qualquer forma, aqui só tem um banheiro e bem... É uma casa de meninas... Se quiser se lavar, nesse andar tem um banheiro reserva, onde os moradores podem usar caso o chuveiro dos quartos apresentem problemas, explique a situação ao homem da recepção ele vai te dar a chave... Tome um banho, Togata-Nii... É uma ordem... — A menina o olhou com o canto dos olhos, a parte do banho era realmente sério, ela odiava ficar com cheiro de hospital, ainda mais por trabalhar em um às vezes.

Ao virar-se foi para o outro cômodo, não tardaria em tomar seu banho logo depois de livrar-se daquelas roupas sujas, por sorte possuía trajes limpos e frescos, sem o odor típico de consultórios médicos. Esperava que o homem realmente tivesse o mesmo plano, pelo menos, ele poderia usar as mesmas roupas, inclusive Akemi iria emprestar algum perfume para que ele não fedesse tanto. Ao terminar, se enxugou e aproveitou enquanto estava enrolada na coberta para escovar os dentes a pia do banheiro. Quando a higiene estava impecável, se enxugou e foi de encontro as roupas limpas, separadas por ela antes. Se aprontou com capricho, sua vaidade era grande, trajava uma blusa bem leve de alça e um short que lhe cobria um pouco acima dos joelhos, e uma mini saia por cima, para que não se expusesse muito. Ao voltar ao salão principal, a menina fez questão de sair pela porta, aguardando o homem em frente a saída do quarto do hotel, para o bem dele, era bom que ele tivesse já se aprontado. Na mão destra um perfume, para assim que visse o homem, usasse em suas roupas, para disfarçar o cheiro das vestes.

Se ele não tomou banho, eu vou ficar muito brava... — Coisa de garota, afinal.


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— Mulheres e sua higiene... Tomar banho pra suar e tomar outro banho? Meio desnecessário, mas que seja. — O olhar gélido de Akemi fizera com que o garoto apronta-se e seguisse para o banheiro instruído, mas antes passando na recepção e conversando com o senhor sobre o motivo para tal. Pegou a chave, e foi tomar seu banho; o cheiro de éter era um tanto quanto enjoativo.

Passou-se alguns minutos, e o banho já estava concluído. Apesar de estar limpo e com bom odor, as roupas do Uchiha não sofriam da mesma coisa. O cheiro de hospital ainda estava impregnada nelas, o que era um tanto quanto irritante. De toda forma, vestiu-se as calças e os sapatos que trajava anteriormente, mas ficou sem camiseta; sentia calor, apesar de ser primavera. Logo mais saiu do banheiro, e seguiu em direção ao quarto de sua paciente, todavia, encontrou com a mesma na porta, que em um movimento ágil, borrifou o perfume que possuía no jovem Mirio.

— Isto foi... desnecessário. — resmungou, tossindo em seguida. O clone de outrora havia chego, carregando os corpos consigo. — Espero que não tenha problema deixá-los aqui em nossa ausência, os encontrei desmaiados. Este rapaz é Yoshimura Shizuke, já esta mulher... menor ideia, mas se o acompanha, deve ser boa pessoa. — falou enquanto colocava os corpos nas beliches.

— Antes que eu me esqueça, bela roupa. :^) — riu, seguindo para o campo de treinamento.

1750, 1440.

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Conforme o esperado, a jovem não se decepcionou ao vê-lo pronto e de banho tomado. O borrifou inúmeras vezes, não se importando que a fragrância de rosas o consumisse, mesmo sendo um perfume feminino, distinto ao de Akemi. Feliz com o resultado guardou o frasco de perfume, não o usaria mais, pelo menos por enquanto, no entanto algo mais importante do que o comentário sobre sua ação, foi ver que o rapaz, ou melhor, sua réplica carregando duas pessoas. "O que ele está fazendo?" Referia ao fato de ver que ele os levou para o quarto, mas sinceramente, não importava o que ele dissesse, por mais que fossem conhecidos, a mulher em especial, não lhe pareceu nem um pouco... Bem, o passado da névoa da jovem a preocupava, ainda era uma foragida de Kirigakure e, se bem se lembrasse, conhecia muito bem o manto, a bandana e o chapéu de um Mizukage... Talvez Togata não soubesse, mas acabava de enfiar no quarto do hotel, a única pessoa capaz de sentenciar a jovem garota a prisão e, pior ainda, a única pessoa a qual Akemi desprezava, num geral, o Mizukage, ou melhor o título. "Eu não sei o que fazer..." Se questionava enquanto se aprontavam para sair. Analisando friamente a situação, existiam apenas fatos que a menina pode levantar com a análise da situação, o primeiro era que se realmente aquela mulher fosse a Mizukage atual, significa que a antiga, havia deixado o cargo, a segunda, se esta fosse a líder da névoa, ela teria acesso a todos os arquivos Shinobis, inclusive informações de Akemi, podendo haver até mesmo informação sobre os experimentos realizados em seu corpo e sua linhagem Uchiha. A três opções eram perigosas para a Chunnin.

Que bom que gostou da roupa. — Voltou a realidade com aquele comentário. Aproveitou para ajustar a bota negra que lhe cobria os pés e pernas, até pouco abaixo do joelho. Um calçado muito comum entre as jovens ninjas adolescentes. — Togata-Nii, precisamos conversar, longe daqui... Vamos. — O puxou pelo braço, afastando-se do quarto sem olhar para trás o mais rápido que podia.


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Aparentemente havia sido sequestrado; não importava. Saí correndo.

Hp: 1595 Ck: 2000
Senjutsu: 00
Isobu: 2000
Stamina: 00/14 Posts.

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CH: 1645/1645 HP: 750/1250 ST: 00/05

Caminhou por entre o vilarejo enquanto permanecia pensando nos motivos para ter deixado sua companheira em meio ao local desconhecido: não havia. Ponderou se esta estaria bem, mas o murmúrio da espada falante era sempre o mesmo – Ela está acompanhada da salvadora do mundo, é óbvio que está bem. Não vejo a hora de brincar com ela novamente. — disse, esboçando um largo sorriso que amedrontava as criancinhas que caminhavam ao redor da dupla. Enfim, a longa caminhada findou no hotel onde Akemi morava, o senhor na recepção reconheceu o Ex-Kazekage, e deixou-o subir pelo elevador, rumo a morada da Uchiha.

Este elevador... — o homem olhou para as mãos desnudas, lembrando de quando carregou Akemi escada acima; corou. — Maldito seja este elevador. — gargalhou, e o tubarão o acompanhou.

Enfim, EMIYA havia chegado ao seu destino: a casa da jovem Uchiha. A caminhada pelo corredor fora curta, em poucos passos, o jovem já estava de frente à porta, inquieto, todavia, não havia motivo para tal. Suspirou, e levou a destra até o bolso - havia pego a cópia da chave na recepção - e enfiou na fechadura, girando-a. Em seguida, fez o mesmo com a maçaneta, e adentrou o apartamento. — Já faz um tempo, não acha? — Indagou a sua companheira, que murmurou concordando com seu mestre.

Bom, agora que estamos aqui, vamos comer. — concluiu, fazendo um pouco de café para si e comendo o pedaço de bolo que achou na geladeira. Samehada já estava saciada, e descansava no sofá, enquanto Emiya se alimentava e permanecia esperando pela volta de Akemi e sua amada, Mordred.



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Jutsus Usados:
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