Este era mais um dos meus dias de folga. Como de praxe eu não tinha nada para fazer além de jogar shogi com idosos em locais proibidos para pessoas da minha idade, assistir algum tipo de evento esportivo ou treinar nos arredores da vila. Eu estava literalmente pensando em me afogar em bebidas roubadas, para no dia seguinte me arrepender de ter feito aquilo, mas um cartaz que oferecia trabalho me chamava a atenção. O anuncio oferecia uma espécie de recompensa para aqueles que encontrassem uma espécie rara de planta que crescia nos arredores da rochosa vila da pedra.

Literalmente pela falta do que fazer, eu me dirigia até um estabelecimento para me alimentar. Afinal, eu não tinha comido nada, fazia algumas horas. Por fim, após encher o estômago com um delicioso pote de ramem, eu me dirigi até o local indicado pelo anuncio, caminhando por alguns minutos até encontrar a localidade com as descrições previamente adquiridas. Não sabendo quem encontrar naquele recinto, eu aguardava na entrada da localidade, esperando alguém aparecer para me recepcionar.

Considérations:

Techniques:

Sac d’armes de base:

Talvez eu estivesse um pouco apreensivo por estar em uma localidade na qual eu nunca havia visitado, mas o homem que me recebia de forma gentil, amenizando minha preocupações. Sentando em uma cadeira que parecia estar dentro de sua residência, eu e o homem que oferecia o trabalho, cujo o nome não quis apresentar. Ele explicava a aparência e as características biológicas da flor que eu teria de procurar. contudo, algo me incomodava durante sua explicação, pelo fato do mesmo estar ilustrando todos os aspectos da planta, eu me sentia burro por lembrar que eu era cego. Como o mesmo estava mostrando gravuras em livros e textos aparentemente técnicos, eu disfarçava minha cegueira ao fingir entender oque o mesmo queria. Por alguns momentos o mesmo indagava se eu havia algum tipo de falta de visão, coisa que eu negava com todas as minhas forças, mentindo como se o amanhã deixasse de existir.

Ao final de sua explicação o homem, de maneira suspeita, me entregava uma mapa com uma espécie de relevo. Mesmo não conseguindo ver sua face, eu podia sentir sua expressão de deboche pela minha falha em esconder minha deficiência. De qualquer maneira, eu analisava o mapa em relevo, memorizando cada pedaço do mesmo para que, caso o mapa fosse destruído, eu ainda soubesse o caminho. Partindo em meio a uma estrada desconhecida de solo rochoso, eu ia me encontrando conforme passava por lugares que se assemelhavam as características descritas no mapa. Pelo mapa eu me guiava, e cada vez mais próximo da localidade da tarefa eu ficava, atento aos meus arredores eu permanecia, devido ao alerta dado pelo homem.

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Techniques:

Sac d’armes de base:

Era notável minha preocupação com a localidade da planta pois, eu não tinha a menor noção de como me locomover para achar o ponto exato onde esta planta cresce. Contudo, um estranho cheiro tomava conta do local, uma espécie de aroma de sangue estava pairando sobre o ar daquela região. Conforme eu me movia rumo ao leste de minha posição, eu conseguia notar que o aroma se potencializava conforme minha aproximação. Eis que, surpreendentemente eu encontrava a planta através do olfato que seria o meu guia. Tal fato de que, tal planta parecia ter um caráter mortal, eu a colhia utilizando um pedaço de minha veste que eu rasgava com uma kunai que eu removia de minha bolsa, colocando-a de volta, posteriormente.

Com a planta adquirida, eu já me preparava para partir quando um homem chegava próximo de minha pessoa. O mesmo se identificava como um colecionador que estava disposto a me convidar a sua casa para negociar. Cordialmente eu aceitava o convite, mantendo distância do mesmo durante o trajeto. Apesar deu dizer que havia aceito o convite, eu estava procurando maneiras de escapar, já que, aquele homem parecia ter me seguido durante todo o trajeto, podendo ser um concorrente na tarefa a mim atribuída. Por isso, eu o interrompia durante o trajeto, afirmando que precisava urinar. Após tal brecha, eu utilizava minha técnica de transformação para alterar minha aparência, juntamente com todas as minhas vestes, equipamentos e itens que eu carregava comigo. No caso, eu me tornava um lobo de aparência abatida, para dar mais realismo a característica rochosa e pouco vegetativa da região. Com minha aparência trocada, eu aproveitava para fugir para o lado oposto no qual o homem me levava, buscando completar minha missão.

Considérations:

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Sac d’armes de base:

Minha escapada parecia ter sido um sucesso por completo. Minha atuação e maestria coma a técnica de transformação, permitiam que eu voltasse a direção correta. Contudo, eu não conseguia reconhecer o caminho no qual eu estava a trilhar, tal como o mesmo não parecia semelhante a nada visto por mim antes. Mesmo retornando a minha forma original, eu tinha certa dificuldade em encontrar a direção que me levasse até a estrada principal, dificuldade esta que passava a partir do momento em que eu escorregava de uma pequena elevação, caindo diretamente no que parecia ser a estrada principal. Passou um certo tempo durante minha caminhada, eu já não sabia se era dia ou noite, mas eu já me encontrava cansado da viajem afinal, eu não tinha um físico tão elevado, tendo comparação com outros shinobi que se focavam nesta área.

Pelo caminho, eu sabia que estava próximo da residência do homem que me incumbia tal tarefa. Sendo recebido pelo mesmo, eu logo havia de lhe entregar a planta requisitada por ele. Aparentemente, após entregar a flor que exalava um forme cheiro desagradável, ao poucos começava a liberar uma doce fragrância. Ele parecia preparar algo, conforme  alguns sons metálicos ecoavam pelo ambiente. Eis que o homem se apresentava com uma espécie de chá que como descrito pelo mesmo, me daria a capacidade de ver novamente, tal como uma cura para minha deficiência. Contudo, algo parecia meio estranho, pois o homem estava interessado o bastante para me mandar buscar esta planta, somente para me fazer um chá milagroso com ela? Seria eu uma espécie de cobaia para o estudo deste homem sobre os efeitos desta planta no corpo humano?

Eu tinha mais dúvidas que respostas, mas como eu não tinha muito a perder de qualquer forma, eu logo ingeria o chá oferecido pelo homem que se retirava para buscar mais um livro cheio de descrições e figuras que eu não conseguia ler. Conforme eu ia relaxando enquanto consumia aquele doce chá, que me intrigava a mudança de característica, somente por cozinha-la; uma sensação de queimação começava a se manifestar em meu interior, tal como se o chá viesse a causar algum tipo de efeito em meu ser. Ao completar a bebida rapidamente, eu começava a sentir uma queimação localizada em minhas mãos, tal como se minha pele estivesse sendo queimada por uma vela. A dor era intensa, mas logo cessava após um certo tempo. Era de se notar que eu não havia obtido minha visão, tal como era prometido, mas eu conseguia sentir uma estranha elevação, tal como uma marca em forma de losango que se instaurava na palma de minhas mãos. Confuso com a situação, eu chamava o homem, pedindo uma explicação para tal fenômeno.

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A dor pela marca formada em minhas palmas era intensa, mas aos poucos as marcas começavam a dissipar, tal como se aquilo fosse somente uma espécie de estágio para algo maior. O homem vinha as pressas, trazendo consigo algo em sua mão. Ele me ajudava a entender o conteúdo do livro em que o mesmo havia trago consigo. Aparentemente aquilo era uma espécie rara de efeito produzido pelo chá da planta que eu havia trago comigo. O consumo do chá teria me dado uma espécie de capacidade de absorver chakra, tal como se eu pudesse sugar a fonte de vida dos seres que viessem a entrar em contato comigo. Surpreso por tal descoberta, o home fazia várias observações das características de tal habilidade, posteriormente se oferecendo para minha prática com esta nova habilidade por mim adquirida.

Eu me sentia estranho por fazer algo que parecia perigoso com um homem que me ajudou muito durante este período, mas ele parecia entusiasmado em servir de cobaia de testes. Por tal motivo, eu segurava seu braço, tentando seguir o que havia sido descrito pelo homem através de seu livro. Eu começava a prática a partir do momento em que eu concentrava uma parcela de meu chakra na mão que segurava o braço do homem para posteriormente, tentar fazer com que meu chakra penetrasse em seu sistema circulatório de chakra, tal como um mosquito que tenta sugar o sangue de suas vítimas ao utilizar uma espécie de canudo em sua cabeça, para tal. Com isso, eu tentava imitar o processo ao formar pequenos canudos no sistema circulatório, com o intuito de fazer com que o chakra presente em seu sistema seja sugado para meu interior. Não demorou muito para que eu pudesse sentir algo  formigar em meu corpo, tal como se eu estivesse recebendo uma maior carga de circulação em meu interior. Eu cessava imediatamente o processo, evitando que o homem sofresse algum tipo de dano permanente. Passaram-se algumas horas até que eu me retirasse da casa do homem que se despedia alegre por ter avançado em sua pesquisa. Lembrando-me do caminho que eu havia feito para chegar até a residência do homem, eu retornava para casa, tendo aprendido mais sobre uma nova habilidade por mim adquirida.

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