Kibaku Nendo: 300-225=75, fiz 94.
As bocas já estavam inseridas nas minhas mãos, bastava praticar o suficiente para obter os resultados necessários. Concentrando chakra através de muita prática eu conseguia embutir energia nas línguas que se manifestavam nos membros adicionais, então dessa maneira poderia colocar chakra na argila mastigando.

Eu não estava habituado com tudo aquilo na minha palma, a sensação era estranha, mas trazia poder como recompensa. Tentei desconsiderar a parte ruim e focar na boa, então senti que poderia evoluir a partir daquilo. Foram várias tentativas falhas e argila desperdiçada, mas no fim consegui alcançar meu objetivo.


C2; 350-225=125, fiz 161.

Os homens diziam que não era possível ascender, eu já pensava que não era possível ascender escutando outros homens. Absorver o essencial de quem pudesse me passar informações, esse era meu lema. Eu jamais deixaria nenhuma pessoa abaixar a minha autoestima ou dizer que eu não conseguiria algo, afinal já havia lutado muito para chegar até onde eu estava. A verdade é que aqueles que criticam raramente são capazes de acompanhar o ritmo de desenvolvimento dos criticados.

Ascender é alcançar os céus, voar tão alto entre as nuvens que o resto do mundo só sonha em estar no meu lugar. A técnica que eu praticava consistia em forjar um dragão a partir da maliciosa iniciativa explosiva forjada por barro que se criava na boca acoplada nas palmas de ambas minhas mãos. Eu arrisquei cair de uma proporção colossal quando decidi montar, mas apenas a tentativa desenfreada fez com que obtivesse sucesso e no fim pudesse pairar livre por aí.

C1; 100-225=-125, fiz 126

O conceito básico de modelagem consistia em forjar pequenos animais: serpente, pássaros, insetos e tudo que pudesse me aprouver num combate. A variedade incisiva fazia com que eles pudessem se adaptar no seu próprio ambiente, isso é, peixes nadavam, aves voavam e insetos subiam em paredes. Modelando com as bocas nas minhas mãos eu descobri o quanto poderia se fácil ter acesso ao jutsu e assim prossegui, treinando incessantemente.

Num dos campos abertos – e rochoso – de Iwa, explodi inúmeras pedras com animaizinhos deformados até alcançar a perfeição de uma boa réplica, criaturas parecidas apesar de serem totalmente brancas que faziam o que eu ordenava, sendo totalmente controladas pelo meu chakra. A explosão era forte o suficiente para detonar formações rochosas e no fim eu estava satisfeito.

200
450

O pântano tem propriedades místicas para muitos povos, para mim era algo profundo o suficiente para afogar em lama todos os filhos da puta que um dia já tinham ameaçado ou ameaçariam minha existência. Eu sempre me concentrei em disseminar essa raça e me tornar virtualmente inalvejável.

Um pergaminho antigo que encontrara fuçando os depósitos da minha casa dizia sobre uma técnica ritualística para testar o grau de sobrevivência dos mais antigos, um jutsu secreto que conjurava uma quantidade imensa de lama pegajosa e profunda o suficiente para afogar criaturas gigantes de poder inimaginável. Saí para um lugar onde poderia ver tudo de cima, então escalei a pedra mais alta e íngreme esperando que as coisas dessem certo. Os meus pés magros e finos assim como minhas mãos buscavam os sulcos profundos na rocha escalpelada pelo calor, chuva e vento. Iwa não tinha uma vegetação para que admirássemos, isso era fato, mas o por-do-sol nas rochas era mais belo do que qualquer árvore frutífera, mesmo que não pudéssemos desfrutar do sabor salgado das pedras sendo beijadas pelo sol no horizonte...

Lá de cima eu podia ver tudo, era como se o mundo estivesse sob meu controle, me limitei a continuar acreditando que era só uma impressão – por enquanto. Teci os selos indicados e vi que nada ocorria, apenas um rio de lama que aparecera debaixo dos meus joelhos me fazendo quase escorregar. Lá de cima tentei por horas e mais horas e só assim pude alcançar o êxito, meu chakra constituía um verdadeiro lago gigante de lama que afundava as pedras, logo eu mesmo seria engolido por aquilo. Pulei de pedra em pedra até conseguir fugir do alcance.

DOTON – YOMI NUMA 500-225=275, fiz 278.

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Recriava a cena na minha cabeça: estava recostado na mureta do segundo andar da minha casa enquanto uma briga se desenrolava na rua debaixo, dois homens aparentemente bêbados trocavam socos sem destreza alguma, até que o maior se vê acompanhado por três companheiros igualmente grandes. O pequeno acuado se desfaz do manto que escondia sua aptidão corporal e parece também se desvencilhar do álcool, tece selos rapidamente e sua pele se torna rubra para terminar da cor de cobalto. Fiquei espantado com o que vi, os seus oponentes arremessavam pedras e batiam com barras de ferro que entortavam ante sua resistência sobrenatural.

Enquanto me recordava, eu não deixava de praticar, queria ter aquele poder para mim. Fazia os mesmos selos incessantemente e arriscava tudo para conquistar aquela defesa, até que minha pele se tornou tão rígida quanto diamante. Havia conseguido afinal.

Doton – Domu. 350-225=125. Fiz 144.

HP: 200
CK: 450