Era um dia como qualquer outro. Nesse inverno lancinante, o suor deixava de escorrer pela minha testa e me causava calafrios constantes. Talvez eu estivesse com um pouco de febre, mas com receio temia que era a abstinência do açúcar. Vício que eu curei um bom tempo atrás, através do meu conhecimento adquirido pelos estudos Científicos. Só o fato de lembrar-me do açúcar na boca e das sensações Instantaneamente minhas pupilas se dilataram e minha energia parecia de volta, mas eu sabia que teria que parar por ali mesmo. Teria que viver com isso, afinal. A simples imagem da cocaína na frente de um viciado faz com que dopamina seja liberada em seu cérebro. Enfim. Minha impaciência para missões idiotas da vila só crescia com o passar do tempo. Nesse intuito, minha frustração deu lugar em minha memória ao modo de vida que eu levava quando criança, antes mesmo da graduação genin.

Sim. Ter que lutar por cada prato de comida sem dúvidas foi o tempo que cresci como arma militar, como shinobi. Prostrei-me a andar pelas ruas e vielas de Kumogakure, cada vez mais entusiasmado com um novo mundo que eu adentraria. Embora apenas furtasse comida e pertences nos anos mais novos, tive plena ciência dos grupos que orquestravam o submundo da vila. Drogas, armamentos, assassinatos, tudo poderia ser obtido. E era nessa obtenção que, agora, eu me resguardava e tinha esperança em conseguir plenitude. Munido do conhecimento científico, quis me aprofundar no quesito drogas. Queria levar minhas armas para outro nível. Durante vários dias arquitetei dois tipos de compostos que eu queria dar vida: um medicamento que aumentasse minhas capacidades, tal qual jutsus normais, e também algo extremamente preciso e poderoso: um veneno gasoso que afetasse a respiração.

Havia lido em meus estudos graduativos sobre ervas daninhas e plantas medicinais acerca de suas propriedades. A primeira serviria de base para o veneno, enquanto a segunda para o medicamento. Em posse de um laboratório relativamente moderno e alugado uma sala preparada para meus fins dentro das imediações da vila, conseguido às custas do meu esforço enquanto shinobi, resolvi criar os compostos concomitantemente. Se um não desse certo, o outro daria. Se um desse, eu teria mais vontade e satisfação para terminar o outro. Na teoria parecia-me muito plausível.

— Aqui estão. — Apontava para um grande, desgastado e esverdeado livro sobre gases. Em seguida, os olhos percorriam um grande pergaminho que relatava as proezas de remédios específicos sobre velocidade e força. Eu precisava estudar mais sobre obtenções gasosas, para o primeiro, e sobre impulso-aceleração do organismo sem comprometer sua estamina, pois é exatamente isso que os medicamentos como o hyourougan fazem. Para chegar aí, gastei alguns dias lendo os materiais principais e os adjacentes sobre tudo que tinha relação. Era precisamente nos detalhes que morava a resolução dos problemas.

Finalmente, comecei os testes. Comprei as plantas nas floriculturas de Kumogakure e coletei as ervas que julguei serem efetivas, através de, claro, muita pesquisa em livros botânicos da biblioteca do vilarejo. Extraía os elementos-chave, misturava com substâncias proativas e reconhecedores, ou, no caso do veneno, potencializadoras, e mexia nos equipamentos de precisão cirúrgica para obter os líquidos desejados. Muitos erros foram testados, muito dinheiro foi sendo deduzido da minha conta, mas enfim foi possível criar o medicamento Gethsemane. Como era algo relativamente comum no mundo, foi esclarecedor anotar padrões de confecção e utilização para projetar o meu ainda mais rápido e melhor. "Era para isso que servia a inteligência". Padrões, lógicas e deduções que facilitem nossa vida.

Todavia isso não foi possível com o Kedavra. Eu não conseguia de maneira alguma fazer o gás ser comprimido em uma ampola. Parecia-me que seu ponto de ebulição era baio demais para isso, e a pressurização tornava-no líquido facilmente, de tal modo que tive receios de não conseguir torná-lo efetivo. Com mais alguns dias de estudos, no entanto, cheguei à conclusão que não havia formas rápidas e baratas de obter o veneno na forma gasosa sem adicionar algum componente a ele. Lembrei-me de sprays utilizados na indústria no geral. Eles funcionam de tal maneira que um outro agente, muito mais gasoso que o que nós queremos, sob muita pressão liquefaz-se e se mistura ao objeto de interesse. Daí em diante, ao ser liberado, as descompressão, a místura e a energia cinética faz todo o serviço desejado: a mistura é expandida com força extrema e percorre grande distância. Alguns testes foram o necessário para que meu trabalho estivesse terminado: havia sintetizado dois importantes compostos de minha autoria. De imediato anotei tudo, criando, assim, dez ampolas de cada.

• Narração para criação do veneno e do remédio simultanemaente Kedavra & Gethsemane.
  
• O Kedavra falta só o OK (tá demorando demais...), podem avaliar normal que se não passar, é só esquecer. rs Não vou botar na ficha até estar tudo certo.
  
• Link da criação: aqui.
  
• Sintetizei 10 de cada também.

Veneno/Medicamento:

Feitan HP 680/690 CK 600/1040

Ante uma arma tão grande quanto a Samehada, rastejei-a até um pergaminho e disse que usaria ela com bom agrado quando a hora chegasse. Fiz os selos e selei a arma, partindo para fazer coisas mais momentaneamente relevantes.

Armas:

Fūnyū no Jutsu
Rank: B
Descrição: Usando esta técnica, uma grande variedade de objetos e até mesmo as coisas vivas podem ser armazenados dentro de pergaminhos, e pode ser liberado quando o livro é aberto ou atende a uma condição específica. É possível selar ninjutsu, como demonstrado por Kisame Hoshigaki, que colocou os tubarões em sua Técnica de Prisão de Água que ele selou em um pergaminho, ativando e prendendo qualquer um que tentasse ler o manuscrito. Para economizar chakra, ao invés de selar uma natureza de chakra num pergaminho que foi criado pelo chakra, o usuário pode simplesmente usar elementos da natureza pré-existentes, como água do ceano, e selá-los. Embora num makimono seja a forma mais comum de selamento, Ajisai demonstrou no anime que a técnica pode ser usada para selar coisas em folhas de papel também.

Samehada
Espécie: AG
Rank: S
Descrição: Samehada (鮫肌, literalmente significando: Pele de Tubarão) é uma grande espada senciente, comparada em tamanho com a Kubikiribōchō. É descrita como ''a mais terrível entre as Sete Lâminas dos Espadachins'' e até adquiriu o título de ''grande espada'' (大刀, daitō), mais para frente adicionando na sua amedrontadora reputação. A Samehada suga 250 pontos de chakra por um mero raspão (deve passar, no máximo, a 1 metro de distância do alvo) e armazena este chakra que pode ser usado em forma de ninjutsu médico de restauração total (rank S), gastando parte do chakra na realização do jutsu, ou sendo transferido para o portador quando for necessário. O limite de energia espiritual armazenada é de 1000 pontos, após isto o chakra não é armazenado. Além disto, causa 350 pontos de HP em seus golpes.

Feitan HP 690/690 CK 1000/1040