Recebi um grande presente de minha mãe para as batalhas que se seguiriam, mas ainda não possuía o que precisava para usar. Era um leque com alguns mecanismos complicados e interessantes, que possuía um um sistema de capilares. Ela me explicou que ele necessitava de alguma substancia liquida com propriedades agressivas para ser utilizado no máximo de seu potencial mas que eu precisava do conhecimento para tal.  Ela me contou sobre um dos amigos de meu pai que era especialista nessa área e fazia diversos compostos que meu pai comercializava. Ele morava nas redondezas do centro da vila, e é a caminho de lá que fui apresadamente. Era uma casa com uma porta grande de madeira, com uma espécia de campainha rustica com um adorno de metal que se mexia e acionava um sistema de sinos. 

Ao bater logo uma porta se abriu, e eu o mostrei algo previamente escrito em um caderno onde explicava que eu era muda, e pedia que ele me ensinasse sobre como produzir os venenos que eu precisava. Era um senhor com um semblante tranquilo e gentil, eu o observei lendo com um sorriso discreto enquanto aguardava sua resposta.

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O cientista consentiu a entrada da menina, sem saber ao certo o que estava acontecendo. Pelo que ele pode entender, ela era muda e a única comunicação possível entre os dois seria através da escrita, pois, infelizmente, ele não dominava a linguagem de sinais. Como não estava tão atarefado assim, resolveu aceitá-la como sua discípula, já que ela era, além de tudo, filha de um amigo de longa data. Primeiramente, para introduzir-se no mundo das toxinas, era necessário conhecer o básico de química e dos elementos capazes de criar venenos. Ele procurou um livro básico de química e entregou à garota esperando que ela aprendesse o quanto fosse possível.

O que fazer: ler e aprender. Narre também fazendo alguns exercícios, criando algo a mais, qualquer coisa do gênero.

Entrei respeitosamente naquele ambiente, haviam diversas coisas fascinantes de se ver como alguns recipientes de vidro onde ele fazia suas análises e produzia as substâncias e uma grande quantidade de livros numa estante ao fundo. Atravessamos passando lateralmente a um espécie de mesa central com pia e dutos, até onde os livros se encontravam de onde ele tirou um livro levemente empoeirado o qual parecia não estar em uso a um tempo.

Peguei o livro enquanto ouvia tudo que o senhor dizia atentamente e a seguir apoiei o livro sobre aquela mesa para lê-lo. Apesar de estar escrito básico ali descrevia detalhadamente propriedades sobre diversos elementos e os efeitos de alguns compostos orgânicos sobre o corpo humano.  Os primeiros  capítulos descreviam sobre venenos naturais como o monóxido de carbono que atuam se ligando as hemoglobinas, alguns que interceptavam o próprio oxigênio outros que influenciavam diretamente na transmissão dos sinais nervosos ou de chakra. Em alguns capítulos a seguir havia descrições de esporos de bactérias secreções de alguns animais ou insetos.

Era tudo deveras interessante e acabei o livro em um instante chegando ao final onde havia algumas propostas de exercícios e síntese de substâncias, foquei em uma na produção de venenos a base de arsênico. Primeiro alguns exercícios questionavam sobre seus efeitos e forma, respondi rapidamente sendo que eles se encontram em três formas, sendo importantes para a sintetização uma forma sólida e estável para q o usuário não corra risco de inalação da forma gasosa deste. Ele não é solúvel diretamente em água e outras propriedades que respondi durante o questionário.

Coletei os materiais que precisaria para o experimento e comecei, nada complicado seria feito nele, basicamente um aquecimento de um composto ácido para diluir um pequena quantidade de arsênico. Com a ajuda de uma capela e de materiais devidos de proteção e comecei o aquecimento em um pequeno frasco onde eu adicione uma quantidade especifica no livro de solução de ácida e uma pequena porção de arsênico cinza metálico. Este ácido funciona como um funciona como um complexo durante a solubilização do arsênico na água. Apersar de este complexo permitir a solubilização em água, quando em contato com o sangue do individuo se quebra liberando o arsênico livremente na corrente sanguínea do individuo afetado. o próprio ácido também é liberado nessa quebra afetando as veias internamente. Isto acontece pois o ferro presente reage com o complexo o quebrando em partículas menores. 

Termino de realizar aquela reação de complexação sobre aquecimento e a deixo em repouso na capela enquanto caminho na direção de meu instrutor. Ele parecia estar conferindo alguns materiais que estava a sua frente, e, enquanto me aproximava tomei cuidado para não assustá-lo já que caminhava de forma silenciosa e ele ainda não me notara, me movi para seu lado direito e puxei de leve o seu jaleco, enquanto aponto mostrando o que havia produzido e aguardando mais instruções.

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O cientista olhou para trás e fez um sinal de "legal", demonstrando que estava feliz com o progresso da menina. Para continuar com aquilo, era hora de extrair o veneno de alguns animais. Ele mostrou outro livro, desta vez um relacionado à extração de veneno animal, esperando que a moça soubesse o que fazer a partir daí.

O que fazer: extrair o veneno de uma cobra (somente isso, não extrapole na narração).

Com o livro em mãos caminhei mais ao fundo aonde havia algumas espécimes de cobras. Com ajuda das informações no livro primeiramente preparei um frasco envolto em um plástico negro, para que não houvesse possibilidade que o veneno fosse inutilizado após extraído. O plástico precisa estar bem esticado e após conferir isso, coloquei-o dentro de um recipiente maior e isolante contendo gelo, para ajudar na preservação do veneno que seria extraído. 

Coloquei uma vestimenta protetora e com a ajuda de uma garra na ponta de uma vara, recolhi uma das serpente ali dispostas priorizando cobras já adultas. Rapidamente foi realizado um entubamento da serpente passando-a dentro de um tubo de aproximadamente o seu tamanho deixando a ponta da calda de um lado e cabeça na outra de forma que ficassem ambas expostas, sempre sendo cuidadosa para segurá-la pela base do crânio. 

Feito isso com auxílio de uma pinça se puxa a bolsa de veneno próxima aos dentes para averiguar se o animal não possui nenhuma infecção, ou anormalidades em sua boca e traqueia. Após tudo conferido se pressiona as presas superiores contra o plástico envolvendo o recipiente de forma que os dentes adentrem o recipiente e as sua bordas pressionem as bolsas de veneno. Desta forma o veneno escorre para dentro do plástico. 

Repeti o processo uma segunda vez sem o auxílio do livro para ter certeza de que havia entendido corretamente a forma com que se extraía, e deixei ambos os frascos em repouso no banho de gelo. Com cuidado sem soltar a base de seus crânios as devolvi a seu local de origem.

 

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Não era apenas aquilo, ainda restavam alguns ensinamentos, entre eles: a potência dos venenos. O cientista, vendo a total proficiência da aluna em retirar venenos de animais, pegou um terceiro livro que ensinava a moça a como controlar os efeitos dos venenos no corpo humano. Depois daquilo, era hora de sintetizá-los, finalizando, assim, a aprendizagem.

O que fazer: narre bastante completando a aprendizagem acerca dos venenos.

De remédio a venenos a diferença é a dose, dizia uma frase solta no inicio do livro, onde havia informações de controle do uso de venenos, como usá-los de forma definitiva e mortal, ou apenas para incapacitar alvos para algum fim. Alguns venenos que inibem a quantidade de certo composto principalmente por muitas vezes pode  ser usado apenas para limitar um comportamento no alvo, como impedir a absorção de açúcares para que o alvo se sinta sem energia, ou reduzir a capacidade de um alvo de desenvolver raciocínios complexos visando prendê-lo mais seguramente.

Eu já havia lido dois livros e em minha terceira lição precisava por tudo o que aprendi em prática, desde de sintetizar até controlar a quantidade que de veneno injetado em alvo para conseguir os efeitos que quero. Primeiro separei algumas espécimes de ratos utilizados em experimentos que estava em algumas prateleiras acima de onde as cobras se encontravam, os coloquei em pequenas gaiolas numeradas de 1 a 4 para que eles fossem minhas cobaias de teste. Separei alguns frascos onde pudesse trabalhar manipulando os venenos que produzira antes. 

Utilizando de dissoluções que levavam em conta as proporções de peso do animal para um ser humano usei na primeira gaiola uma quantidade extremamente baixa daquela cobra. Em concentrações baixas o veneno causa febres, dores e impotência  muscular ao alvo dificultando sua movimentação, mas não chega a ser letal começando os efeitos após três minutos e passando os efeitos após um período relativamente curto de dez minutos. Na segunda meu objetivo era que o veneno matasse o alvo mas não instantaneamente, podendo ser usado para uma eliminação silenciosa depois que me afastasse do alvo, começando seu efeito em torno de três minutos igualmente ao anterior, mas levando ao óbito ao final dos dez minutos. Na gaiola 3 o objetivo era eliminar rapidamente com o minimo possível de veneno. Finalmente no quarto averiguar a dose suficiente para neutralizar do complexo de arsênico sintetizado. Realizando rapidamente as administrações todas foram um sucesso, a primeira cobaia sobreviveu após o estresse, e nas outras o tempo e o efeito obtido foi bem próximo ao esperado. 

Caminhei ao entorno ainda lendo rapidamente alguns outros livros dispostos a maioria descrevia especificamente um veneno específico apenas, com fichas detalhadas mas já podia entendê-las facilmente. E produzi alguns dos que se encontravam e pareciam de simples produção, e por ultimo ainda um feito a partir de seres microscópicos sintetizando estruturas orgânicas afim de aprender tudo o que pedia.

Finalmente observei que meu instrutor manipulava algumas substâncias me aproximei e notei facilmente o que era, peguei alguns compostos que ele precisava e não estavam ainda próximo a ele, e conseguia o ajudar com uma certa destreza, manipulando o que ali havia levando materiais que necessitavam de aquecimento até a chapa e depositei os sensíveis a temperatura em um refrigerador ali. Quando livre de seus afazeres o entreguei um breve relatório de minhas atividades e resultados que havia construído.


 

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Qualidade aprendida. Congrats.