Recebi a ordem. Fui designado para uma missão, a primeira de minha carreira promissora. Psicologicamente falando, estava um bocado nervoso, já aparentemente não demonstrava nenhum esboço de reação sentimental. Era final de tarde, o sol estava quase a se por, o que deixava o clima mais fresco, já que era uma região rochosa.

Com meus trajes normais; Camisa branca de manga longa lilás, calça legging de cor preta e botas de pano também lilás. Seguia meu caminho, o tal demarcado na missão, estranhamente o calor que já não era tão normal devido ao horário tardio voltava a aparecer. De fato algo não estava normal. Como um bom observador, observei nos céus o estardalhaços dos pássaros locais, voavam tão rapidamente que pareciam estar fugindo. Já nas ruas, sussurros podiam ser ouvidos.

Continuavam andando já um pouco intrigado com a situação, quando me deparei com a entrada do caminho que devia seguir. Realmente algo não estava normal, fumaça negra para todo lado e um vapor desgraçado de quente. Aparentemente tudo estava em chamas. Comecei a correr em direção ao local

200/200/200

— Que porr%! — Exclamei. Apesar da pouca idade meu palavreado não era muito educado. Catuquei o bolso traseiro da minha calça e puxei dele um cigarro, com pequenas brasas que havia do meu lado, acendi-o.

Após ver a situação na qual me deparava continuei meu caminho, por hora correndo. Aquilo era desesperador. Árvores, animais e até algumas casas, todas cobertas por chamas.

Dei apenas três tragos no cigarro, o suficiente para acaba-lo. Ironicamente joguei as cinzas e a binga no chão mesmo, não me importando muito com aquilo. No momento, não tinha a menor ideia de como faria aquilo, ou seja, de como resolveria aquela situação.

Continuei a caminhar ''para dentro'' daquela fogueira gigante. Por sorte, perto do incêndio corria um rio. Agora, rapidamente liguei um ponto ao outro e já sabia o que fazer. De primeira instância procurei bacias e baldes com os moradores locais, logo as enchendo com água do rio e jogando no gerador do fogo. Pouco demorado, mas por fim, consegui apagar um total de três casas, as que estavam em prioridade.

Sem moleza ou paradinha para respirar, voltei ao trabalho. Com os mesmos materiais, realizando o mesmo processo com o rio, apaguei o máximo de árvores possíveis ao meu redor, por volta de umas cinco ou seis, amenizando a situação e controlando as chamas

— hunff... — respirei forte demonstrando cansaço e estresse

200/200/200

— Hoje!? Acho que está meio quente para isso — Debochei do homem.

Por hora, mantive meus movimentos inaptos e apenas fiquei a observar aquele outro homem. Sua feição corpórea e facial me indicavam que não era meramente um homem e sua respiração ofegante demonstrava uma breve exaustão.

— Minha única chance de vencer será no contra-ataque — Pensei comigo.

200/200/200

— Que calor não!? — Ironizei

O homem, que aparentemente era inimigo, tomou a iniciativa e atacou. Tomou a distância e praticou alguns selos, estes rápidos demais para serem observados. Não me vi em situação de risco, por enquanto, havia treinado e passado pela academia para essas situações, ou piores.

Naquele momento a paisagem já não importava tanto e em instantes o inimigo que havia pulado diante a mim, lançou-me contra uma enorme bola de fogo. Concentrei-me rapidamente:

— Shunshin no Jutsu — Sussurrei

Em minha velocidade máxima conseguia desviar saltando/correndo para trás, o suficiente para não ser pego. Em meio do movimento, pensei ''Como não é físico, algo atravessará'' Coloquei a mão esquerda na bolsa ninja e instantaneamente lancei uma kunai na direção do centro da técnica. Por um momento de distração, não havia reparado o cerco de fogo que foi feito. Não hesitei, passei por dentro saindo de dentro do cerco. Claro, me acarretando pequenas queimaduras de primeiro grau.

195/190/200

Observação: