SÉTIMO TURNO
Todos os meus ataques foram defendidos, o que a mais de dois anos não acontecia, e isso, além de me preocupar um pouco, começou a me deixar com raiva. Para pior a situação, o contra-ataque do grupo fora de total eficiência e combinação de uma marretada com técnicas de água e raio me deixaram no chão e a situação só não fora mais grave pelo fato da armadura de Yōton, que agora havia se desfeito.
Os dias sem dormir, aliados às dores e o estresse de estar fora de casa por vários dias, fizeram a raiva aumentar descontroladamente, até que uma grande porção de areia começou a cobrir meu braço direito, deixando-o quatro vezes maior que o tamanho original, numa espécie de armadura de areia.
Apesar de sentir que eu podia resistir à raiva, eu queria – e deixei – que ela me dominasse, despertando, finalmente, a Besta de Uma Cauda. Imediatamente, o especialista em Taijutsu partiu na minha direção, tentando, mais uma vez, golpear-me com sua marreta gigante. Esta o deixava mais lento que o normal e foi fácil envolve-la com areia e arrancar-lhe de suas mãos, golpeando-o com sua própria arma e lhe atirando a alguns metros longe. Voltei minha atenção aos outros dois antagonistas e arremessei a marreta em suas direções, fazendo-a rodopiar no ar durante o trajeto. O adversário dominante de Doton, no entanto, prontamente levantou uma parede de terra, rápido o suficiente para fazer o objeto bater na barreira e cair no chão, num estrondo. Os guardas, os banqueiros, o dinheiro, as pessoas ao redor, não pensava em nada disso agora, meu único pensamento era matar aqueles três indivíduos.
Estiquei a mão monstruosa e disparei contra o usuário de Taijutsu algumas shurikens feitas de areia, visto que ele estava caído. Porém, mais uma vez, o ninja que outrora levantara a barreira de terra, agora o protegia contra as shurikens, envolvendo-o num casulo de terra. Criei e lancei mais projéteis de areia, desta vez na direção do usuário de Bakuton. Este, no entanto, não precisou da proteção de seu companheiro e apenas esticou sua mão e extinguiu as porções de areia com sucessivas explosões vindas da palma de sua mão.
Assim, ficávamos trocando golpes à distância. Não ousava deixar com que se aproximassem e os mantinha afastados com a ajuda da areia. Parte do meu rosto agora exibia a silhueta monstruosa do Shukaku, com a órbita ocular negra, a íris dourada e os dentes afiados. Durante todo o tempo em que batalhávamos, eu tentava juntar, de maneira discreta, uma quantidade considerável de areia por detrás dos três ninjas, visando, assim que a substância tivesse quantidade suficiente, sufoca-los na areia.
- Cons.:
Bom, resumindo, enquanto trocávamos golpes, eu tentava manipular Suna sutilmente atrás deles, atacando-os pelas costas quando eu tivesse juntado areia o suficiente.