Sr Mizuki foi de grande ajuda pra mim, o mesmo me ajudou a dominar a arte de forjar armas e agora eu iria expandir meu conhecimento para ciência, pois um homem sem conhecimento não pode ser chamado exatamente de homem e logo fui a biblioteca da vila e peguei o maior numero possível de livros científicos e os li, vi que não seria possível aprender apenas com aquilo e assim peguei os livros e fui em direção a um dos laboratórios escondidos na vila, cheguei e entrei, procurei o dono do mesmo e ao achar joguei os livros sobre a mesa e disse - Bom, eu li todos esses livros e sei algumas coisas básicas, porem não o suficiente, quero que você me ensine mais sem objeções e sem perguntas, pois encontrei facilmente seu laboratório e outros também podem. -

Hunter não queria que aquilo demorasse muito e logo balançou a cabeça, pegou um dos livros e abriu em certa pagina e assim respirou fundo e mostrou para a garota - Para se conservar um corpo é necessário alguns passos, porem para começar é preciso Formol, Fenol e algo digamos que frio para manter o corpo, não existe realmente um terceiro item para isso - Disse enquanto balançava a cabeça - Bom, já aprendi com alguns mestres e diversas pegadinhas me foram dadas em relação a isso, você é mesmo uma cientista ou falou isso para ser uma delas? - Esperei a resposta da mesma enquanto fechava o livro sobre a mesa.

Utilizei minha rapida velocidade para catar os livros e ir em direção ao local indicado, o bunker era bem grande, porem não havia muitas portas para serem abertas e achar o local dito por Hanabi foi bem fácil, logo suspirei fundo ao chegar, pois a sala fedia a sangue e logo vi uma garota caída ao chão e aquele que parecia ser o medico cientista em cima de um corpo, o mesmo me pediu ajuda e assim ajudei.

Recolhi algumas coisas que ele me pediu, era bem básico para ser exato, porem ele tinha que manter aquele coração batendo e não podia larga-lo e com sua ajudante desmaiada era difícil sair para catar os objetos pedidos.

O mesmo pediu minha ajuda perguntando o que eu queria e logo afirmei que eu precisava de estudos, o mesmo sorriu e disse que ja havia começado, pois eu tinha pego as ferramentas certas para a remoção de um coração e sorri com a resposta dele, balancei a cabeça com sinal de positivo e o mesmo aos poucos cortava alguns nervos ou veias e tirava o coração.

Sangue foi espirrado em minha cara, porem, ignorei esse fato e concentrei ele pediu para por a mão no lugar do coração e concentrar chakra enquanto ele preparava o outro para plantar, apenas fiz o que ele me pedia e esperava sua resposta para qualquer coisa, não demorou muito e ele voltou com o coração novo.

Eu via certa audácia vinda daquele homem no qual eu esquecera o nome. Ele parecia bem inteligente e se eu focasse as coisas da forma certa, provavelmente ele me ensinaria, isso se já não tivesse começado via certo cansaço vindo do mesmo e assim me ofereci para terminar com seu paciente.

Utilizei um pouco de soro para limpar o sangue no peito da moça deitada ali, era jovem, cerca de 15anos e não sabia o porque estava passando pela aquele tipo de procedimento e nem perguntava na verdade, cocei os olhos com o pulso, visto que a luva e borracha estava suja com o sangue.

Alguns minutos mais já havia limpado tudo e organizado os materiais utilizado para a sedação, organizei a bolsa de soro e injetei junto a ela o sedativo, pois não era errado aquilo e era como acertar dois coelhos com um único tiro.

Após comecei a organizar as coisas, peguei agulha e linha começando a costurar o peito da garota, eu podia tentar algo com chakra embutido, porem poderia dar errado e fazer o coração dela parar e aquilo não era algo que eu gostaria de fazer. O cientista veio e viu que eu havia terminado o serviço de forma cautelosa e predominante, assim sorri e juntos fomos acordar sua assistente.

Livros e mais livros com tanta leitura eu acabaria me tornando um sábio. Será isso que poderia acontecer um dia? Um "lixo humano" como alguns outros ninjas falavam de mim, será mesmo que eu poderia me tornar um sábio? Óbvio que sim, pois houve um crescimento consideravelmente grande em relação a minha mente e até mesmo corpo. E com apenas sete anos de idade eu já possuía força e inteligência pra liderar uma invasão, tirando ser o ninja mais novo da vila, o que levava a pensar que na verdade o lixo humano que muitos diziam era na verdade um prodígio.

Logo fui até o cadáver com uma seringa e retirei um pouco de seu Sangue - Na verdade não precisava conservar todo o cadáver em si apenas parte do DNA por exemplo: cabelo, sangue, parte da pele e etc com isso da até para fazer uma clonagem, sem ser Kage Bunshin. - Não sei se o Cientista sabia daquilo, provavelmente sim e o que não entendia era porque ele conservou aquele cadáver -Perdoe-me se fui indelicado, vou levar essa seringa com sangue e os livros para estudar - Peguei e sai do bunker.

Ao chegar em casa conservei aquele sangue no frio, pois já era o suficiente para mantê-lo vivo e não deixa-lo apodrecer, suspirei fundo e fui dormir até porque já era tarde e tinha tempo até ter que voltar ao bunker; Ao acordar durante a manha fiz minhas necessidades e também tomei um banho quente, fui tomar um café, para me manter acordado fechei a casa como se fosse para uma missão importante e comecei a ler os livros me dados com um pergaminho para anotações.

Alguns dias passados, os livros terminaram e as anotações estavam prontas, fiz algumas alterações e experimentos no sangue coletado do cadáver, o medico disse que eu faria o experimento sozinho e então eu não precisava ficar no laboratório o tempo todo.

Após duas semanas de estudos e experiências voltei ao bunker. O medico havia me perguntado onde eu estava, pois estava me esperando para os estudos e expliquei que havia feito estudos um pouco sozinho, devido a ele ser renomado e possivelmente estar ocupado na maioria do tempo e que não devia se preocupar, pois eu teria feito tudo certo as alterações e experiências em relação ao sangue.

Fui até a sala de experimentos, até o cadáver e cortei um pedaço de sua pele, triturei e misturei com o sangue, pois era um dos passos para se dar certo a experiência. Suspirei fundo e ajeitei o pequeno ratinho branco, injetei o sangue no mesmo e aos poucos começou a brilhar e assim olhei para o cientista e sua assistente esperando alguma resposta.

Um veneno? Era interessante de certa forma e audaciosa, nunca pensei que chegaria a esse ponto de pode criar venenos, eu não podia usar habilidades ninjas como ninjutsu ou genjutsus, porem venenos era algo que se fazia sem precisar utilizar qualquer habilidade ninja, o que era intrigante e favorável a mim.

Pensei um pouco, dei leves suspiradas e olhei para ele, assim falei enquanto o fitava no olhar com precisão, pois havia conseguido dois grandes feitos até agora e com minha audácia escolheria um veneno potente que pudesse me dar tempo em batalha.

- Eu gostaria de criar um veneno a gás - afirmei após pensar um tempo, mantive o olhar para ele e continuei a falar sobre - Os efeitos seriam tanto na pele em forma de queimadura quando na inalação. Vejamos: Cegueira, caso fique em contato por mais de tres minutos com o gás, abertura dos poros da pele, rompimento dos vazos sanguíneos e morte em até cinco minutos caso fique bastaste tempo com o gás, após inalado. -

Ele me olhou de forma espantosa, talvez devido a minha ambição em relação aquilo, o que era bem estranho devido a ter apenas sete anos, o mesmo sorriu e me deu um livro - Mais um? - exclamei e ele falou positivamente, assim peguei aquele livro e fui para a casa fazer algumas analises em relação ao que eu poderia fazer

Ao chegar em casa. Li e Reli informações importantes daquele livro e encontrei uma combinação de formula poderosa " Cl-CH2CH2-S-CH2CH2-Cl" envolvia bastante física e química para produzir aquele gás e sem duvida, isso seria mais difícil do que as coisas anteriores que fiz em relação a ciência, cocei os olhos e consegui mais uma informação que poderia colocar e deixar mais potente, o veneno que eu queria produzir era muito pouco solúvel a agua o deixaria mais gratificante o uso do mesmo. Assim continuei a pesquisar e passado um mes voltei ao laboratório para devolver o livro, entreguei o relatório e esperei.

Eu não tinha muita ideia de como começar. Adentrei aquela sala com uma roupa especial, Assistente e meu novo mestre estavam sentados conversando sobre os efeitos que eu queria para tal arma biológica, o que me deixou intimidado de certa forma, porem, eu tinha que tentar porque era um passo muito grande para minha carreira, suspirei fundo e coloquei as luvas, deixei minhas anotações em cima da mesa e comecei a ler os mesmo e fazer alguns experimentos com os ratos, juntei diversos produtos químicos e fui injetando neles de forma diferente do outro.

Esperado algum tempo e nada, o efeito era mais ou menos "rápido" não demoraria mais de uma hora para o rato morrer, ainda mais um rato. Alguns ratos estavam diferentes de outros, alguns possuíam bolhas de machucados, outros pareciam não conseguir respirar e um até sofreu uma espécie de mutação e explodiu, porem esse não era o efeito que eu queria.

Assim, fui em direção ao cientista e cocei minha cabeça; - Bom, eu fiz tudo certo, porem não estou conseguindo obter sucesso, pois parece que tem alguma coisa faltando. Veja os ratos: Alguns demonstraram sintomas desejados, porem ah algo errado cara, não sei o que é. Esse por exemplo possui um dos sintomas a cegueira, esse outro possui outro sintoma, esse outro é outro. Parece que estão divididos. - Ele riu, mostrei minhas anotações para ele e ele mais ainda, parecia estar louco de certa forma e assim cocei o olho esquerdo e respirei fundo enquanto ele me entregava algumas bolinhas dizendo ser mostarda e foi quando ri.

Ele mandou tirar o sangue de todos os ratos e juntar em uma cápsula de fumaça, desmanchar as bolinhas de mostarda e aplicar junto a cápsula e fiz os procedimentos tudo com exatidão e foi quando senti a cápsula tremer, ela era pequena era só apertar o dispositivo e jogar que sairia o veneno e foi o que fiz, atirei em uma gaiola de ratos e uma fumaça de coloração amarela começou a se espalhar por ela, observamos atentos e aos poucos os ratos iam perdendo os sentidos com diversas queimaduras pelo corpo. Ficamos fascinados de certa forma.

Mais um tempo com experimentos e finalmente tive a formula perfeita. Era algo complexo que possivelmente nunca ninguém imaginaria criar. Utilizei alguns papeis e metal e todo o cuidado possível para fazer pequenas "bombas de fumaça" minhas habilidade de ferreiro estava sendo útil naquele momento, o que me deixava bastante feliz. Após a base para as bombinhas injetei os elementos químicos dentro dela fechando em seguida, parecia algo "assustador" pois de certa forma ela parecia até se mexer sozinha as vezes.  Olhei para meu mestre e entreguei umas delas para ele. - Ela possui rigores diferentes de qualquer coisa que vi, sua fumaça é amarela o que é curioso e devido a mostarda colocada devo chama-la de gás mostarda, não? - esperei a resposta dele