Três homens surgem de tocaia, escondidos entre um dos arbustos rasos daquele ambiente vasto, cercado apesar de tudo, por relva rasteira. Minha reação é instantânea, Morpheus, o arquetípico do Deus sono, poria aquelas víboras criaturas sob influência atroz do umbral, o maligno limiar dos planos paralelos dominado por vibrações mentais infra ordinárias.
Desatado e devidamente posicionado ele parte em direção de suas primeiras vítimas reais, enquanto eu me afasto em minha maior velocidade, surpreendendo os oponentes que estremeceram com a nova situação; percebi ainda, com uma leve observação que, desconheciam muito provavelmente um estilo de combate tão engenhoso quanto aquele. Ou isso, ou a aparência fantasmagórica de Morpheus lhes era irresoluta. O primeiro nem teve tempo de reagir, um golpe seco com uma das unhas perfurou-lhe a garganta, o sangue jorrou como uma cascata através de todo o seu pescoço semi-decepado. Uma sensação estranha percorreu minhas entranhas, era a repressão do remorso, a morte daquele pobre indivíduo ocorrera-me como um fato consumadamente corriqueiro, por um momento, estranhava a minha própria personalidade que ordinariamente repugnava tamanha brutalidade.
Assustado com a morte do parceiro, um dos homens com uma velocidade ligeiramente anormal, tratou de atacar a marionete, que agora encarava-os, como o demônio habitante do Abismo. Uma placa de metal surgiu rapidamente de um de seus braços quando a energia elementar Raiton do atacante superou o limite de condução gerado pelo ar, revelando um fio elétrico que atingira o escudo, que por sua vez, devido a sua capacidade interessantíssima de condução absorvera rapidamente a descarga, fazendo com que a marionete tomasse um aspecto ainda mais divino.
O próximo ataque seria ainda mais preciso, meus dedos se movimentaram com velocidade assim como a minha querida criação, a distância curta agora sendo uma de nossas aliadas avantajara nosso sucesso. O boneco estendeu oito costelas de metal e perfurou parcialmente os dois homens simultaneamente, contudo, um corte devidamente superficial pois ambos bloqueavam com rispidez com duas grandes Fuuma Shurikens que atritavam com a lâmina da marionete. Entretanto, aquele foi o fim. Morpheus levantou seu queixo esquelético e mirou a cabeça dos dois, frisando-os com um olhar vazio e aterrador, e foi dos olhos que duas Senbons partiram, uma pra cada. A proximidade novamente sendo uma querida aliada, o mecanismo fora acionado tão próximo e rapidamente que as lâminas perfuraram a cabeça seca a abruptamente, alojando-se no cérebro e quase atravessando a parede posterior do crânio. Um líquido quente e avermelhado brota vagarosamente das testas ligeiramente empalidecidas, os corpos caíram moribundos na grama rasteira.
Minhas pernas pareceram hesitar por um momento, mas só aparentaram.
Que situação estranha, então é essa a sensação que se tem?Os corpos foram escondidos na moita novamente, só pra evitar que mais carinhas daqueles aparecessem de surpresa ou coisa parecida. Os trapos de Morpheus estavam encharcados de fluídos humanos, seria melhor escondê-lo às costas novamente para que a sua natureza assassina não fosse percebida de cara pelos habitantes da cidade, que aliás, estava próxima.
Espero que ninguém tenha visto, acho que fui um pouco cruel aqui. E eram só adolescentes, um pouco mais velhos que eu. ***
Um homem corpulento se postava à frente do pequeno portão da cidade, dois pilares que continham na parte superior javalis alados, certamente peculiar.
— Olá, amigo, venho por intermédio de uma missão, eliminar o ataque dos supostos bandidos que andam perambulando pelos arredores. Entrementes, preciso de um lugar pra me estabelecer e comida, sabe como funciona esse tipo de coisa. Ah, me chamo Zodd, o prazer é todo meu. — Movi uma das mãos, encenando um aperto de mão, inicialmente. Ainda sentia uma sensação levemente estranha, mas insuficiente para me perturbar. Sorri, a esmo.
(Foi mal a demora, to meio desanimado pra postar mas resolvi fazer isso agora há pouco bem rápido, to pensando em participar do CS. Isso justifica a narração quase superficial.)
Sangue: 200, Energia: 280.
Kunais: 04 [4]
Shurikens: 05 [5]
Kibaku Fuuda: 12 [3]
Fios: 15m [3]
Ampola: 05 [5]
Braço artificialTipo: Normal
Descrição: Uma prótese construída em madeira, e possuindo metal para facilitar a abertura e o fechamento de mecanismos. Semelhante ao braço de uma marionete comum e carregando consigo a mesma funcionalidade de um perfeito membro humano, apresentando de certa forma, maior resistência e durabilidade que um. Com a junção de um simples Henge conjurado pelo usuário, torna-se aparentemente normal.
Mecanismo 1: Corrente de metal escondida no antebraço, presa aos dedos, condutora energética possuindo dez metros de comprimento, guardada abaixo de uma tampa retangular produzida pelo mesmo material que o restante do membro.
Mecanismo 2: Mecanismo no punho contendo gás tóxico suficiente para produzir pequenas nuvens soporíferas - raio de cinco metros -, podendo ser facilmente direcionada pelo usuário sem que hajam complicações.
Mecanismo 3: Material que reveste o braço permitindo focalização e manipulação do chakra do usuário em toda sua região.
Mecanismo 4: Lâminas escondidas por todas as pontas dos dedos.
Mecanismo 5: Senbons (10x) mantidas na palma da mão, com o intuito de serem projetadas com maior facilidade.
MorpheusTipo: Normal
Descrição: Uma marionete simples, de face esquelética, vestida de um sobretudo negro e de cabelos esfarrapados. Possui dois pares de braços, um ligeiramente comprido, e outro proporcional ao seu tamanho. Não possui olhos e é normalmente usada tanto ofensiva quanto defensivamente. Usa aparentemente num dos braços compridos, uma grande foice.
Mecanismo 1: Quatro pares de costelas afiadas retráteis de metal, ao tórax, podendo serem facilmente manipuladas para aprisionar ou perfurar.
Mecanismo 2: No buraco dos olhos são mantidas senbons (23x), um mecanismo de projeção na parede do crânio permite que sejam lançadas numa grande velocidade em simultâneo.
Mecanismo 3: Unhas afiadas de metal no par de braços menores, com trinta centímetros de comprimento.
Mecanismo 4: Braço esquerdo comprido toma a forma de um escudo quadrado de metal, com cinco metros de comprimento e três de largura.
Mecanismo 5: Foice soldada no braço direito comprido, à mão.
Alchemical Wedding
Tipo: Líquido.
Efeitos: Aumento em um ponto no atributo velocidade.
Duração: Uma postagem.
Descrição: Um líquido laboratorialmente composto pelo aminoácido Tirosina, que ao ser transmutado artificialmente, chega ao estado latente semelhante ao da Epinefrina ou Adrenalina. A Epinefrina permite que o corpo se prepare para executar tarefas que exijam alto nível de esforço físico, mas necessitando do stress para que haja como uma espoleta.
Com a modificação química feita pelo usuário, a quantidade do hormônio injetado é tão mínima que aciona somente os reflexos e no que se refere a velocidade, anulando os efeitos prejudiciais. Entretanto, se usado até três vezes durante uma batalha, os efeitos colaterais começam a ser evidentes, consumindo vinte por cento de pontos vitais a cada uso.
É armazenado em ampolas.