Pílulas do Soldado

Descrição: Vá até o laboratório da vila, e encontre a ninja responsável pela produção de pílulas do soldado, você será solicitado a recolher produtos raros por toda a vila (florestas, montanhas, minas etc).

Fazia algum tempo que eu encarava o teto da minha casa medícocre. Deitado e com um pirulito açucarado na boca, decidi que era hora de fazer alguma coisa. Cuspi no chão próximo ao me levantar: aquele gosto de ferrugem na boca não me deixava queito. Escovei os dentes com certa ligeireza e tomei rumo com meus equipamentos. O dia parecia calmamente irritante. As pessoas vendiam coisas, sorriam e tagarelavam. Algumas dezenas de minutos depois me trouxeram para a placa do gabinete: ali constavam todas as missões. Descasquei duas delas para executar nas próximas horas ou dias.

De propósito, saquei uma que me permitia sair daquela vila. Não aguentava mais as pessoas. Na inscrição dizia que eu iria ajudar no laboratório; certamente os caminhos a serem tomados seriam ditos pela pessoa responsável. Assim, caminhei até lá enquanto comia alguns doces. "Sala B, terceiro andar", disse-me o faxineiro. Sem delongas e com um olhar irritado, ouvi as explicações do médico encarregado disso. Teria que me dirigir aos arredores da vila para coletar três tipos de ervas. O resto já estava com ele.

- Não espere que eu consiga isso tão rápido...

Por alguma razão, eu sabia que era exatamente o contrário. Apressei o passo para fora da vila, pois já eram mais de 10h da manhã e o sol ficava cada mais forte. Ao me deparar com os guardas dos portões, expliquei a situação e mostrei o pergaminho. Me disseram para ter cuidado; eu ainda era um genin, embora muito presunçoso. As ervas se encontravam a poucos quilômetros dali, segundo as informações passadas. Logo que saí coloquei outro pirulito na boca e comecei a busca. Possuía mentalmente uma réplica de cada uma do trio: como eram, onde estavam, o que fazer para alcançá-las. Assim, não foi difícil, mesmo que com um bom esforço, coletar todas.

Desse modo, por volta das 15h, retornei para a vila, onde pude saciar minha fome. O médico, ingrato, limitou-se a um sorriso no canto da boca. O que se poderia fazer? Matá-lo? Claro que não. Apenas descansei ao lado da construção laboratorial, num banco qualquer; olhos fechados, tarde amena.

Fazendas da Vila
Descrição: Alguns animais estão atacando as plantações da Vila. Sua missão é aniquilar estes animais.

Mesmo sem a menor intenção de apagar do mundo por tanto tempo, simplesmente aconteceu. Eu pretendia dormir por uma hora, uma hora e meia. Acordar às 17h e acabar com minha última tarefa ainda nesse dia, enquanto havia luz. Mas, para minha supresa, já passavam das 20h. Tudo completamente escuro, não fosse pelos postes de luz, fogueiras e candelabros. Coloquei alguns doces na minha boca e rumei para casa. Com exatidão, passei o resto da noite estudando e fazendo coisas irrelevantes.

No dia seguinte minha disposição estava trincando. Seis da manhã. Repeti meu processo habitual: dentes, comida, equipamentos e rua. Segui trajeto para as fazendas da vila, onde um bom montante de comida e utensílios eram preparados por camponeses e similares. O que me fazia pensar que os animais deveriam ser dos tipos sorrateiros, como baratas, grilos e moscas. Afinal, a comida tem que estar à mesa sempre.

Na entrada do lugar, ou seja, portão de arame e madeira simples, me barraram. Mostrei o papel da missão e ele me disse, com receio: "espero que você não ligue de sujar as mãos; são mamíferos''. Obviamente esse sujeito não entendia que eu não podia me importar menos para sangue. Não eram insetos, mas também não eram inocentes. Segundo a descrição, eram raposas e coelhos. Faziam tocas subterrâneas e era cada vez mais difícil capturar todos.

Obviamente eu não iria completar essa missão em um mero dia. Assim, estabeleci meus olhos, enquanto vagava pelas fazendas, em quantos buracos haviam espalhados e nos possíveis lugares das pestes. Com a ajuda dos trabalhadores, montamos fogueiras bem ao lado das tocas, de modo que a fumaça entrasse quase inteiramente para dentro dos buracos. Aos poucos, os animais iam saindo e nós íamos os aniquilando.

Talvez 4 ou 5 dias foi o suficiente para que nos livrássemos das pragas. Cansado, porém satisfeito, retornei para reportar meus feitos na central da vila.

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Armas:

Feitan HP 200/200 CK 200/200