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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
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Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
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Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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Yachiru
Tokubetsu Jonin
Chinoike Mahito
Chinoike Mahito

Blood Queen

血の女王






Capítulo 2: "Bleed It Out"


Narração
A lua iluminava suavemente a paisagem rochosa ao redor de Iwagakure, lançando sombras alongadas por entre as pedras e montanhas que cercavam o vilarejo. Mahito caminhava em silêncio, seus sentidos em alerta enquanto realizava sua ronda externa. O ar noturno estava fresco, e o som do vento acariciava as rochas, criando uma melodia suave que preenchia o vazio da noite. Cada passo era calculado, e seus olhos varriam o horizonte em busca de qualquer movimento suspeito.

Mahito, desde o confronto com Ayumi, vinha lutando para manter o controle de suas emoções e do Ketsuryūgan, mas agora, além disso, estava focada em aprimorar suas habilidades e conhecimentos científicos. Embora a vitória sobre a cientista lhe tivesse trazido um senso de poder, ela sabia que precisava ir além. Seu desejo de se tornar mais forte, tanto fisicamente quanto intelectualmente, era seu foco constante, e essas patrulhas solitárias lhe davam tempo para refletir sobre seus próximos passos.

No entanto, naquela noite, algo parecia diferente. Enquanto Mahito caminhava pelo terreno acidentado, uma sensação de inquietação tomou conta de seus sentidos. Seus instintos, sempre aguçados, indicavam que algo estava fora do normal. Ela parou por um momento, sua respiração diminuindo enquanto seu olhar vagava pela escuridão.

Foi então que ela o viu.

A uma distância não muito grande, uma figura surgiu das sombras. Vestida com um manto vermelho que balançava suavemente ao vento, a pessoa parecia quase flutuar na escuridão, movendo-se com uma elegância estranha e inquietante. O que mais chamou a atenção de Mahito, no entanto, foi a máscara que cobria o rosto da figura. Não havia olhos na máscara, apenas uma superfície lisa e branca que a tornava ainda mais perturbadora. A figura parecia sair de um pesadelo, um espectro de outro mundo.

Mahito imediatamente entrou em posição defensiva, seus sentidos aguçados para qualquer movimento suspeito. O Ketsuryūgan brilhou em seus olhos, pronto para reagir se a figura fizesse qualquer ação hostil. Seu coração batia rápido, mas ela manteve a compostura. Havia algo de estranho naquele ser, algo que Mahito não conseguia identificar de imediato, mas que trazia consigo uma sensação de perigo iminente.

A figura parou a cerca de dez metros dela, imóvel como uma estátua. O silêncio entre os dois era opressor, e Mahito sentia que cada segundo se alongava. A presença daquele ser era sufocante, como se o ar ao redor dele estivesse carregado de uma energia densa e antiga.

— Quem é você? — Mahito perguntou, sua voz baixa e firme. Ela não demonstrava medo, mas a cautela em suas palavras era clara. — E o que está fazendo aqui?

A figura não respondeu de imediato. O silêncio persistiu por mais alguns momentos, enquanto a brisa da noite balançava suavemente as dobras do manto vermelho que envolvia o corpo do estranho. Mahito manteve-se em posição, observando cada movimento, cada detalhe da figura à sua frente.

Finalmente, a figura se moveu. Não foi um movimento brusco ou agressivo, mas um gesto calmo e quase elegante. A mão da figura se ergueu, e um dedo longo e pálido apontou diretamente para Mahito.

— Chinoike... — a voz da figura finalmente ecoou pela noite. Era uma voz baixa, quase sussurrada, mas carregada de um peso ancestral. — Você ainda não despertou todo o seu potencial.

Mahito franziu a testa, tentando processar o que a figura havia acabado de dizer. Seu corpo se enrijeceu ainda mais, e ela apertou os punhos, sentindo o chakra começar a fluir por suas veias. A menção de seu clã fez seu coração bater mais rápido, e a inquietação que já sentia se intensificou.

— O que você sabe sobre o meu clã? — ela perguntou, sua voz agora mais afiada, enquanto seus olhos fixavam-se na figura mascarada.

O estranho não respondeu de imediato, mas Mahito sentia que havia algo muito mais profundo acontecendo ali. Quem quer que fosse aquela pessoa, sabia sobre os Chinoike. Sabia sobre ela. E isso a deixava em alerta. Ela não estava disposta a baixar a guarda, não depois de tudo que havia passado.

— Você carrega o Ketsuryūgan, mas há algo além desse poder... algo que ainda está dormente. — A figura deu mais um passo à frente, aproximando-se lentamente. — Eu posso ajudá-la a despertar... se você estiver disposta a enfrentar o que está por vir.

Mahito estreitou os olhos, tentando decifrar as intenções da figura. O que ele queria? E por que sabia tanto sobre seu clã? Ela sentiu um calafrio percorrer sua espinha, mas sua determinação não vacilou.

— Por que eu confiaria em você? — ela indagou, sua voz carregada de desconfiança. — O que você realmente quer?

A figura mascarada permaneceu em silêncio por alguns segundos, sua presença ainda tão enigmática quanto antes. Mahito podia sentir que algo estava prestes a acontecer, mas não sabia ao certo o que. Ela se preparou para qualquer eventualidade, os olhos vermelhos do Ketsuryūgan brilhando na escuridão, enquanto aguardava uma resposta.



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“Dying after fulfilling a purpose is a true joy, isn't it?”
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Capítulo 2: "Bleed It Out"


Narração
A figura mascarada permaneceu em silêncio por mais alguns segundos, como se estivesse avaliando as perguntas de Mahito. O vento noturno continuava a balançar o manto vermelho da figura, enquanto Mahito mantinha seu olhar fixo, os olhos brilhando com o poder do Ketsuryūgan. Ela estava em estado de alerta máximo, seus instintos gritando para que não baixasse a guarda. Mas, ao mesmo tempo, algo sobre aquela presença a intrigava profundamente. A menção ao seu clã, o mistério por trás da máscara, e a maneira como aquele ser se movia... tudo aquilo despertava uma curiosidade inquietante.

De repente, a figura se moveu novamente. Desta vez, o gesto foi mais sutil, mas carregado de uma intenção clara. Com um leve movimento dos ombros, como se estivesse desfazendo uma postura de contenção, a figura começou a liberar uma energia estranha no ar. Mahito sentiu o chakra ao seu redor se alterar, como se o ambiente estivesse reagindo à presença daquele ser de forma instintiva. O vento pareceu parar por um breve momento, e o silêncio se tornou mais denso.

Foi então que Mahito viu.

De cada lado das costas da figura, algo começou a se formar. Primeiro, uma substância líquida e densa, de um vermelho profundo, que parecia fluir diretamente da carne da pessoa. A substância lembrava sangue, mas tinha uma consistência e um brilho que pareciam diferentes, quase sobrenaturais. O sangue não escorria — em vez disso, ele se moldava, tomando forma e se expandindo no ar. A princípio, Mahito não conseguiu entender o que estava acontecendo, mas conforme a substância se solidificava, sua verdadeira forma se revelou.

O sangue começou a endurecer, ganhando contornos nítidos e precisos. Em questão de segundos, um par de asas majestosas se formou nas costas da figura. As asas eram enormes, escuras, e cobertas por um tom vermelho vibrante com manchas sutis de azul, que brilhavam levemente à luz da lua. Elas eram ao mesmo tempo belas e terríveis, como se fossem feitas de uma carne moldada, mas possuíssem a rigidez de um material inquebrável. O brilho das manchas azuis contrastava com o vermelho escarlate, criando uma aura quase mística ao redor da figura.

Mahito não pôde evitar o sentimento de fascínio que tomou conta de seu corpo. Aquela exibição de poder e controle sobre o sangue era algo que ela jamais havia visto antes. As asas eram uma extensão do corpo da figura, mas eram também algo mais — uma demonstração física de um poder que transcendeu os limites do controle comum do Ketsuryūgan. Elas pulsavam levemente, como se estivessem vivas, e Mahito podia sentir a intensidade do chakra que corria por elas.

Por um breve momento, ela ficou encantada. A visão das asas, a maneira como haviam se formado a partir do sangue, e o controle preciso sobre elas era algo quase hipnótico. Mahito, apesar de sua postura vigilante, não pôde evitar o impacto que aquela cena causou em sua mente. Seu próprio sangue pulsava em resposta, como se estivesse sendo chamado por uma força invisível, despertando algo dentro dela que ainda estava adormecido.

Mas, apesar do fascínio, Mahito sabia que não podia se deixar levar. O mistério ainda rondava aquela figura, e ela não sabia ao certo se aquilo era uma demonstração de poder amigável ou uma ameaça. Forçando-se a manter a calma, Mahito rapidamente recuperou o controle de suas emoções, ajustando sua postura para esconder qualquer sinal de admiração que pudesse ter demonstrado.

Ela estreitou os olhos, fixando-os diretamente nas asas que flutuavam majestosamente atrás da figura mascarada.

— O que... é isso? — Mahito perguntou, sua voz controlada e firme, embora houvesse um leve toque de curiosidade que ela não pôde disfarçar completamente.

A figura mascarada não respondeu de imediato. Em vez disso, as asas se moveram levemente, como se fossem uma parte viva do corpo do estranho. O som suave do ar sendo cortado pelas asas preenchia o silêncio entre eles, e Mahito sentiu uma leve pressão no ambiente, como se estivesse diante de algo muito maior do que ela conseguia compreender naquele momento.

Finalmente, a voz da figura ecoou novamente, calma e com o mesmo tom enigmático de antes.

— Este é o verdadeiro poder do sangue. — disse a figura, sua voz soando como um sussurro, mas com um peso ancestral. — Algo que você também carrega em suas veias. O Ryūchi, o poder da projeção do sangue, é o que permite que os membros da Guilda de Sangue moldem suas próprias essências, como eu faço agora.

Mahito franziu a testa, processando as palavras da figura. O Ryūchi... era isso o que ela estava demonstrando? Projeções feitas de sangue, moldadas e solidificadas em formas que poderiam ser usadas como arma ou defesa. Asas, armaduras, qualquer coisa que sua mente pudesse imaginar. O conceito era ao mesmo tempo fascinante e assustador. Mahito sabia que o Ketsuryūgan possuía um potencial além do que ela já havia explorado, mas nunca imaginou que fosse possível atingir aquele nível de controle.

— Você também pode despertar esse poder. — continuou a figura, sua voz soando quase como uma promessa. — Mas, para isso, precisará de muito mais do que determinação. Precisará compreender o verdadeiro significado do sangue, do sacrifício.

Mahito, ainda cautelosa, manteve seus olhos fixos na figura, tentando ler suas intenções.

— E o que você quer em troca? — ela perguntou, sem baixar a guarda. Sabia que nada vinha de graça, especialmente algo tão perigoso quanto aquele poder.



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Capítulo 2: "Bleed It Out"


Narração
A figura mascarada permaneceu em silêncio por alguns instantes, observando Mahito com um ar enigmático. As asas de sangue ainda flutuavam atrás dela, pulsando com uma energia estranha, quase hipnotizante. O vento parecia ter parado, como se o próprio ambiente estivesse à espera da próxima palavra daquele ser. Mahito, por sua vez, continuava alerta, seu corpo pronto para reagir, mas a curiosidade começava a pesar tanto quanto a cautela. A promessa de poder, de compreender melhor o Ketsuryūgan e o que mais poderia despertar, fazia com que sua mente questionasse as próprias intenções.

Finalmente, a figura quebrou o silêncio.

— Encontre-me em dois dias, à meia-noite. — disse a figura, sua voz suave, mas com uma autoridade inegável. — Há uma caverna nos arredores de Iwagakure, ao norte, oculta pelas rochas. Você saberá quando chegar lá.

Mahito franziu a testa, processando as palavras. A caverna ao norte era conhecida entre os ninjas da vila por ser um local remoto, raramente visitado, exceto por aqueles que conheciam suas passagens secretas. O pedido da figura apenas aumentava o mistério que a cercava. Quem era ela? Por que sabia tanto sobre o clã Chinoike? E o que pretendia ao mostrar a Mahito aquele poder?

Ainda assim, a oferta de aprender mais sobre o Ketsuryūgan, de expandir suas habilidades, era algo que Mahito não podia ignorar. Mesmo que estivesse desconfiada, ela sabia que aquele encontro poderia lhe dar respostas que buscava desde que despertara seu poder. Além disso, a figura parecia saber sobre o Ryūchi, uma técnica que ela só ouvira falar em lendas.

— Por que deveria confiar em você? — Mahito perguntou, sem desviar o olhar. Sua desconfiança ainda estava presente, e ela queria deixar claro que não estava disposta a seguir cegamente alguém, por mais poderoso que fosse.

A figura inclinou levemente a cabeça, como se estivesse analisando as palavras de Mahito. Não havia um tom de surpresa em sua voz quando respondeu.

— Não peço sua confiança, Mahito. — disse a figura, o tom de voz inalterado. — Peço apenas que venha, se estiver disposta a conhecer o que realmente pode ser alcançado com seu sangue.

As palavras da figura ecoaram na mente de Mahito, e por mais que quisesse recusar, havia algo dentro dela que sabia que não podia ignorar aquele chamado. Ela queria, desesperadamente, entender mais sobre o poder que carregava em seu sangue. Desde a batalha com Ayumi, sentia que havia muito mais a explorar, muito mais que ela poderia alcançar. Talvez, aquela figura misteriosa tivesse as respostas que ela tanto procurava.

— Dois dias. — repetiu a figura, antes de dar um passo para trás. As asas de sangue começaram a se dissolver lentamente, retornando ao estado líquido. Em poucos segundos, a figura havia desaparecido nas sombras da noite, como se nunca tivesse estado ali.

Mahito ficou parada por mais alguns momentos, seu coração ainda acelerado pela estranheza da situação. Ela observou o local onde a figura havia desaparecido, tentando processar tudo o que acontecera. A promessa de poder, o Ryūchi, a caverna... Tudo parecia uma oportunidade irresistível, mas ela sabia que havia riscos. Sempre havia.

Respirando fundo, Mahito decidiu retornar para casa. O restante da ronda foi silencioso, e sua mente estava absorta nos pensamentos sobre o que havia presenciado. O poder do sangue, moldado em asas... A visão não saía de sua cabeça. Cada passo de volta para o vilarejo trazia mais perguntas, mas também aumentava sua determinação de descobrir o que aquele estranho ser sabia sobre o Ketsuryūgan.



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Capítulo 2: "Bleed It Out"


Narração
O sol começava a nascer em Iwagakure, seus primeiros raios de luz tingindo o horizonte de tons dourados e alaranjados. Mahito estava deitada em sua cama, mas não havia dormido bem naquela noite. Desde o encontro com a figura mascarada, dois dias atrás, sua mente não parava de revisitar aquela cena — as asas de sangue, as palavras enigmáticas e, acima de tudo, a promessa de despertar um poder que ela sequer imaginava existir. A ideia de aprender mais sobre o Ketsuryūgan, de expandir suas habilidades e compreender seu verdadeiro potencial, era irresistível. No entanto, a desconfiança permanecia, como uma sombra que ela não podia ignorar.

Ela se levantou lentamente, sentindo a leve rigidez nos músculos após uma noite mal dormida. O quarto estava silencioso, exceto pelo som suave do vento batendo contra as janelas. Mahito respirou fundo, como se tentasse organizar os pensamentos e tomar a decisão que já estava feita desde o início. Hoje era o dia.

Ela sabia que, à meia-noite, estaria na caverna indicada pela figura misteriosa, mas até lá, havia tempo para se preparar mentalmente. Mahito não era do tipo que agia por impulso, e o fato de estar prestes a confiar em um completo desconhecido a deixava inquieta. No entanto, algo naquela figura havia despertado uma curiosidade que ela não podia ignorar. Se aquele encontro lhe proporcionasse o conhecimento que buscava, então valeria o risco.

Lentamente, ela vestiu seu traje de ninja, ajustando o colete e certificando-se de que todas as suas armas estavam no lugar. Ao prender o cabelo em um rabo de cavalo alto, observou o reflexo no espelho por um breve momento. Os olhos vermelhos do Ketsuryūgan brilhavam levemente na luz fraca do amanhecer. Eles pareciam pulsar com uma energia contida, como se estivessem esperando para liberar algo que Mahito ainda não havia descoberto. Aquela sensação de poder reprimido a acompanhava desde o dia em que enfrentara Ayumi, e agora, mais do que nunca, Mahito sentia que estava à beira de um novo despertar.

— Estou pronta... — murmurou para si mesma, com determinação.

Ela sabia que não podia contar a ninguém sobre o encontro daquela noite. Isso não era uma missão oficial, e tampouco algo que os superiores de Iwa permitiriam que ela fizesse. Era algo pessoal, algo que dizia respeito apenas ao sangue que corria em suas veias e ao legado do clã Chinoike. Mahito precisava descobrir mais sobre seu poder, custasse o que custasse.

As horas passaram devagar naquele dia. Mahito permaneceu em silêncio, isolada de qualquer contato, tentando se concentrar no que estava por vir. Ela sabia que aquele encontro mudaria algo dentro dela, e isso gerava uma mistura de excitação e apreensão. O que a figura queria com ela? O que ele sabia sobre o Ryūchi, e por que estava tão interessado em ajudá-la? Essas perguntas ecoavam em sua mente enquanto o sol descia lentamente no horizonte.

Finalmente, quando a escuridão tomou conta do céu, Mahito se preparou para partir. A lua cheia iluminava as rochas de Iwagakure, lançando sombras longas e silenciosas por todo o vilarejo. O vento era frio e cortante, mas Mahito mal o sentia. Estava focada. Sabia que aquela noite seria decisiva.

Ela saiu de casa sem fazer barulho, suas passadas leves e ágeis movendo-se rapidamente pelas ruas desertas da vila. O caminho até a caverna ao norte de Iwagakure era conhecido por poucos, mas Mahito tinha o senso de direção e habilidades necessárias para encontrá-lo. As montanhas que cercavam a vila eram traiçoeiras e cheias de passagens escondidas, mas ela avançava com determinação, cada passo mais rápido que o anterior.

Conforme subia pelas encostas rochosas, Mahito podia sentir a pressão no ar aumentar. O chakra ao redor parecia se intensificar, como se o próprio ambiente estivesse ciente do que estava prestes a acontecer. O vento se tornava mais forte conforme ela avançava pelas trilhas estreitas, e o som de suas botas contra as pedras ecoava suavemente pela montanha.

Finalmente, após uma longa caminhada, Mahito chegou ao local indicado pela figura mascarada.

A entrada da caverna era discreta, escondida entre duas enormes formações rochosas. Era uma abertura estreita e escura, quase imperceptível para aqueles que não sabiam onde procurar. O ar que emanava da caverna era gelado, e Mahito sentiu um arrepio percorrer sua espinha ao se aproximar. Ela podia sentir que havia algo além daquela escuridão — algo antigo, profundo e misterioso.

A lua iluminava suavemente a entrada da caverna, criando um contraste entre a luz fria e a escuridão que parecia consumir tudo ao seu redor. Mahito parou por um momento, respirando fundo e reunindo sua coragem. Não havia mais volta. Ela estava ali, e o próximo passo seria crucial.

Com os olhos fixos na escuridão à sua frente, Mahito entrou na caverna, sentindo o frio e a umidade aumentarem conforme a luz da lua desaparecia lentamente atrás dela. O som de seus passos ecoava pelas paredes de pedra, e a tensão no ar era quase palpável. Ela sabia que estava prestes a encontrar algo que mudaria sua vida, mas o que exatamente a aguardava naquele lugar, Mahito ainda não sabia.



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Chinoike Mahito
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Capítulo 2: "Bleed It Out"


Narração
Mahito parou na entrada da caverna, seus sentidos imediatamente captando algo que a fez estremecer. O cheiro era inconfundível, denso e metálico, e preenchia o ar de uma maneira que era impossível de ignorar. Sangue. Um cheiro tão forte que parecia estar impregnado nas paredes da caverna. Seus olhos vermelhos, brilhando com o Ketsuryūgan, varreram o ambiente com cautela. Ela sabia que aquilo não era um acidente; o cheiro indicava que quem estava lá dentro já a esperava, e não havia dúvida de que eles sabiam quem ela era.

O vento gelado soprou de dentro da caverna, arrepiando a pele de Mahito enquanto ela dava os primeiros passos para dentro. O silêncio era absoluto, quebrado apenas pelo som de seus passos ecoando pela pedra fria. À medida que avançava, a sensação de estar sendo observada aumentava. Ela manteve a postura defensiva, seus músculos preparados para reagir a qualquer movimento brusco, enquanto a escuridão parecia engolir tudo ao redor.

Conforme caminhava mais para dentro, a luz da lua que antes iluminava a entrada da caverna começou a desaparecer, deixando Mahito envolta em sombras. Mas, apesar da falta de luz, seus olhos adaptaram-se rapidamente ao ambiente, e ela pôde perceber, de relance, a presença de outras figuras à espreita nas sombras. Havia homens ali, escondidos entre as rochas, todos vestidos com mantos semelhantes ao do mascarado que ela havia encontrado dois dias antes. O mesmo tom vermelho, as mesmas máscaras sem olhos. Eles permaneciam imóveis, como sentinelas silenciosos, observando cada movimento de Mahito.

A tensão no ar era palpável. Cada passo de Mahito parecia ser acompanhado por dezenas de olhares invisíveis, e o cheiro de sangue, agora mais forte, fazia o estômago dela revirar. A sensação de estar no meio de algo maior do que ela se intensificava. A caverna era mais do que apenas um local isolado; havia algo profundo e perturbador ali, algo que Mahito ainda não compreendia completamente, mas que sabia que envolvia seu clã.

Depois de caminhar alguns metros pela caverna, uma nova presença se fez sentir. Mahito sentiu o chakra antes mesmo de ver a pessoa. Era intenso, quase sufocante, e sua origem logo se revelou à sua frente.

De uma parte mais profunda da caverna, emergiu uma figura imponente. O homem que se aproximava tinha cabelos brancos que caíam suavemente sobre seus ombros, um contraste perturbador com a escuridão ao redor. Seus olhos eram de um vermelho intenso, mas havia algo de estranho neles. A parte branca de seus olhos era negra como a própria noite, criando um contraste que deixava seu olhar ainda mais assustador. Ele vestia o mesmo manto vermelho que os outros, mas a presença dele era inegavelmente mais poderosa. Havia algo em sua postura, em sua aura, que fazia Mahito se sentir pequena diante dele.

O homem parou a alguns metros de Mahito, observando-a em silêncio por alguns segundos, como se a estivesse avaliando. Seu olhar era frio e calculista, mas ao mesmo tempo carregava uma intensidade que fazia o coração de Mahito acelerar. Ela manteve-se firme, tentando não demonstrar nenhuma fraqueza, embora estivesse claramente em desvantagem. Aquilo era diferente de qualquer coisa que já havia enfrentado.

Finalmente, o homem falou, sua voz ecoando pelas paredes da caverna como um sussurro profundo, mas carregado de autoridade.

— Bem-vinda, Mahito Chinoike. — disse ele, seu tom calmo, mas cheio de significado. — Estávamos esperando por você.

Mahito franziu a testa, tentando esconder o desconforto que sentia ao ouvir aquelas palavras. Como ele sabia tanto sobre ela? Quem eram essas pessoas?

O homem deu mais um passo à frente, inclinando a cabeça levemente enquanto continuava a analisá-la com seus olhos perturbadores.

— Eu sou conhecido como O Coruja. — Ele se apresentou, fazendo um leve gesto com a mão, como se não precisasse dizer mais nada sobre si mesmo. — E você, Mahito, está prestes a entrar em um novo mundo, um mundo que você já carrega em suas veias, mesmo que ainda não compreenda completamente.

Mahito manteve-se em silêncio, seus olhos fixos nos do homem. Ela podia sentir o peso das palavras dele e, ao mesmo tempo, sentia que algo muito maior estava em jogo.

O Coruja fez um gesto discreto com a mão, e os homens de manto vermelho que estavam nas sombras começaram a se mover, revelando-se um por um. Eles se posicionaram ao redor de Mahito, como se formassem um círculo invisível de vigilância. O som de seus passos suaves ecoou pelas paredes, mas nenhum deles falou ou fez qualquer movimento brusco. Era como se estivessem aguardando algo, e Mahito sabia que estava no centro da atenção deles.

— Esta... — continuou O Coruja, fazendo um gesto amplo com as mãos para o ambiente ao redor — é a Guilda de Sangue. Um grupo ancestral, formado por aqueles que, como você, carregam o poder do Ketsuryūgan. Nós somos os guardiões desse conhecimento, e estamos aqui para ajudá-la a despertar todo o potencial que seu sangue pode oferecer.

Mahito sentiu um arrepio percorrer sua espinha. A Guilda de Sangue... um grupo que existia nas sombras, guiando aqueles que possuíam o Ketsuryūgan. As palavras do Coruja eram ao mesmo tempo fascinantes e aterrorizantes. Ela estava diante de algo muito maior do que imaginava, algo que poderia mudar completamente o curso de sua vida.

— Mas, para isso... — O Coruja inclinou a cabeça levemente, os olhos negros e vermelhos brilhando intensamente. — Você precisa estar disposta a sacrificar tudo.

Mahito olhou ao redor, seus pensamentos girando em sua mente. Ela sabia que estava prestes a mergulhar em algo profundo e desconhecido.



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Capítulo 2: "Bleed It Out"


Narração
Mahito observava O Coruja atentamente, enquanto a tensão na caverna continuava a crescer. O ar era pesado, denso com a presença de sangue e poder, mas agora havia algo a mais — uma expectativa que pairava sobre todos que estavam presentes. A Guilda de Sangue, com seus membros ocultos nas sombras, parecia ter um propósito claro em relação a Mahito, e ela sabia que aquele era um momento crucial.

O Coruja deu alguns passos para frente, mantendo seus olhos perturbadores fixos nos dela. A escuridão nas suas órbitas fazia o vermelho de suas íris brilhar ainda mais intensamente, e sua presença era quase sufocante. Quando ele parou a poucos metros de Mahito, começou a falar novamente, desta vez com um tom mais revelador, como se estivesse prestes a compartilhar um segredo ancestral.

— Mahito, o poder que você possui é apenas a ponta do iceberg. O Ketsuryūgan que você despertou tem um potencial que vai além de simples genjutsus e manipulação básica do sangue. — A voz dele ecoou pelas paredes da caverna, reverberando com uma força ancestral. — O clã Chinoike, e mais especificamente nossa Guilda de Sangue, desenvolveu uma técnica secreta chamada Ryūchi. Uma habilidade que transforma o próprio sangue em uma extensão do corpo, moldando-o em formas sólidas e maleáveis ao mesmo tempo.

Mahito não disse nada, mas o fascínio começou a tomar conta de sua mente. O que O Coruja estava descrevendo parecia ser muito mais poderoso do que qualquer coisa que ela havia imaginado. Ela já sabia que o Ketsuryūgan tinha potencial, mas a ideia de poder transformar seu sangue em algo físico, utilizável em combate ou defesa, despertou uma sensação de poder latente em seu interior.

— O Ryūchi, quando dominado, permite que você crie formas extraordinárias a partir do seu sangue, — continuou ele, estendendo a mão para o ar como se estivesse mostrando algo invisível. — E essas formas podem ser usadas de maneira diversa: como asas, armaduras, tentáculos ou caudas. Cada uma delas tem suas próprias vantagens, adaptando-se às necessidades do usuário em batalha. Mas... — ele fez uma pausa, os olhos brilhando com intensidade. — Para controlá-las, você precisará de um entendimento profundo do seu próprio sangue e do sacrifício necessário para liberar esse poder.

O Coruja deu mais um passo à frente, aproximando-se de Mahito.

— Agora, permita-me demonstrar o que você será capaz de fazer, se estiver disposta a seguir este caminho. — Com um gesto suave, ele ergueu os braços ao lado do corpo, e Mahito pôde sentir o chakra ao seu redor fluir de forma intensa.

A atmosfera da caverna mudou instantaneamente. O chakra de O Coruja começou a pulsar com uma intensidade impressionante, e Mahito pôde ver, em tempo real, o sangue dentro dele começar a se mover, como se tivesse vida própria. Primeiro, uma massa líquida escura começou a surgir nas costas de O Coruja, e então, em um movimento fluido, a substância se solidificou, tomando a forma de grandes asas. A cor era de um vermelho vibrante, com toques de azul escuro que pulsavam como veias. As asas se expandiram e enrijeceram, assumindo uma forma nítida e rígida.

— Esta é a forma Ukaku. — disse O Coruja, sua voz calma, mas cheia de poder. — Asas feitas de sangue, que oferecem tanto mobilidade quanto a capacidade de atacar a longa distância. Elas são rápidas, leves e mortais. Quando controladas corretamente, podem lançar projéteis de sangue endurecido a uma velocidade impressionante.

Mahito ficou encantada com a visão. As asas de sangue pulsavam com um poder quase sobrenatural, e ela pôde sentir o peso do chakra que as mantinha ativas. A forma era ao mesmo tempo bela e mortal.

Em um movimento suave, O Coruja recolheu as asas, e o sangue que as formava retornou ao seu corpo em um fluxo contínuo. Mas ele não parou por aí. Com outro gesto, uma nova transformação começou a acontecer.

Desta vez, o sangue em seu corpo solidificou-se ao redor de seus braços e peito, criando uma armadura espessa e maciça. O som da substância endurecendo encheu a caverna, e Mahito pôde sentir o impacto do poder emana de sua presença.

— Esta é a forma Kōkaku. — explicou O Coruja, seus braços agora cobertos por placas de sangue endurecido. — Uma armadura impenetrável, perfeita para defesa e combate corpo a corpo. Com isso, você pode se proteger de ataques poderosos e esmagar seus inimigos com força brutal.

Mais uma vez, Mahito observava com fascinação enquanto a armadura ao redor de O Coruja se dissolvia, retornando ao estado líquido. Ela mal podia acreditar que o sangue pudesse ser moldado de maneiras tão versáteis e eficazes em combate.

Mas O Coruja não terminou. Com outro gesto fluido, ele fez o sangue se mover novamente, desta vez formando tentáculos longos e flexíveis que se estendiam de suas costas e braços. Eles se moviam no ar com uma agilidade impressionante, como se tivessem vontade própria.

— A forma Rinkaku. — disse ele, enquanto os tentáculos de sangue ondulavam no ar ao redor dele. — Esses tentáculos oferecem versatilidade. Eles podem ser usados para ataques à distância, capturar inimigos ou até mesmo regenerar o próprio corpo, se necessário.

Por fim, O Coruja fez o sangue voltar a seu corpo, mas em um último movimento, ele moldou uma longa cauda de sangue que balançava atrás de si, com uma ponta afiada.

— E por último, a forma Bikaku. — continuou ele. — Uma cauda poderosa, capaz de ser usada tanto para defesa quanto para ataque. Sua versatilidade a torna uma das formas mais úteis em combate.

Mahito mal podia acreditar no que estava vendo. O Coruja demonstrou cada uma das formas com uma habilidade que ela nunca havia presenciado antes. O Ryūchi era muito mais do que apenas uma técnica; era uma forma de arte, uma extensão do corpo e do sangue, que se adaptava a qualquer necessidade. A promessa de poder que O Coruja havia feito agora parecia tangível, real.

Mahito, ainda processando o que havia visto, respirou fundo e ativou seu Ketsuryūgan. Seus olhos vermelhos brilharam com uma intensidade feroz, e ela podia sentir o poder do sangue correndo por suas veias.

— Estou pronta para aprender. — disse Mahito, sua voz firme e determinada.

A primeira etapa para dominar o Ryūchi havia começado.



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Capítulo 2: "Bleed It Out"


Narração
Mahito fechou os olhos por um momento, sentindo o fluxo de chakra percorrer seu corpo. Seu Ketsuryūgan pulsava intensamente, ativando o poder de seu sangue, que começava a responder ao seu comando. Era uma sensação única, como se o próprio sangue estivesse vivo, ansioso para ser moldado de acordo com sua vontade. Ela sentia a energia dentro de si, como um rio subterrâneo, prestes a emergir à superfície.

Com os olhos agora abertos, Mahito concentrou-se em liberar o chakra pelo corpo, canalizando-o diretamente para seu sangue. O Coruja observava em silêncio, seus olhos vermelhos e negros fixos nela, avaliando cada movimento com uma expressão calma, mas atenta. Ele sabia que essa etapa era crucial — a conexão entre o sangue e o chakra era o que permitia a verdadeira manipulação da técnica Ryūchi.

— O Ryūchi... — começou O Coruja, sua voz baixa, mas com uma presença firme que dominava o espaço. — Não é apenas uma técnica de força bruta. Há ciência por trás dela, algo que envolve uma compreensão profunda de como o chakra interage com o sangue. Você está literalmente moldando seu sangue para se tornar uma extensão do seu corpo, Mahito.

Mahito ouvia com atenção enquanto concentrava-se em seu próprio fluxo de chakra, tentando entender as nuances que O Coruja estava revelando.

— O sangue é uma fonte de vida, carregado de nutrientes e energia, mas também de memórias e de seu poder latente, — continuou ele. — Quando você combina o chakra com o sangue, está canalizando essa energia vital e convertendo-a em uma forma física. No entanto, o sangue é fluido por natureza. Para que ele se solidifique e tome a forma que você deseja, é necessário um controle preciso do chakra e da concentração. Se o equilíbrio entre os dois for perturbado, o sangue simplesmente retornará ao estado líquido.

Mahito respirava com dificuldade enquanto tentava manter o foco. O chakra fluía com força, e ela sabia que o próximo passo seria crucial. Seguindo as orientações de O Coruja, ela imaginou o sangue tomando a forma de asas, assim como ele havia demonstrado momentos antes. Tentou visualizar a substância se moldando, endurecendo, formando uma estrutura sólida, mas ao mesmo tempo, flexível o suficiente para ser usada em combate.

— Concentre-se em sentir o sangue dentro de você, Mahito. — O Coruja guiava, sua voz soando mais próxima. — Imagine-o como uma extensão de seus músculos. As asas que você quer criar não são separadas de você; elas são você.

Mahito respirou fundo, fechando os olhos novamente para se concentrar totalmente. Sentia o sangue começar a se mover dentro de suas veias, uma leve pressão pulsando de seus ombros. O chakra fluía com maior intensidade, e ela tentou guiá-lo até os pontos que havia visualizado como os lugares de origem das asas.

A sensação era poderosa. O sangue começou a emergir, primeiro como uma substância líquida e densa que brotava de suas costas. Mahito abriu os olhos, vendo o sangue tomar forma, o líquido vermelho escuro fluindo para fora como se tivesse vida própria, moldando-se no ar, exatamente como O Coruja havia feito antes.

Por um breve momento, Mahito sentiu um lampejo de esperança. As asas estavam se formando — ela podia vê-las começar a ganhar contorno. A substância parecia pulsar, como se estivesse prestes a se solidificar. O chakra fluía com força, e por um instante, Mahito acreditou que havia conseguido.

Mas, de repente, algo começou a dar errado.

Ela sentiu o controle sobre o chakra vacilar, como se o fluxo de energia estivesse saindo de sincronia com o sangue. O líquido vermelho começou a vibrar de maneira errática, e a forma das asas, que antes parecia sólida, começou a desfazer-se lentamente. O sangue, que deveria ter endurecido, começou a se liquefazer novamente, perdendo a forma que ela havia trabalhado para criar.

Mahito tentou corrigir o fluxo de chakra, tentando recuperar o controle sobre o sangue, mas era tarde demais. O líquido vermelho escorreu pelas suas costas e braços, caindo ao chão da caverna com um som surdo, manchando o chão de pedra com poças escuras.

Frustrada, Mahito apertou os punhos, o sentimento de falha tomando conta de seu corpo. Ela sentia o peso do fracasso, especialmente após ver O Coruja realizar a técnica com tanta facilidade. O sangue que deveria ter formado suas asas agora estava inerte no chão, e o controle que ela tanto desejava parecia escapar de suas mãos.

O Coruja, no entanto, permaneceu calmo. Ele deu um passo à frente, observando as poças de sangue no chão, e então olhou diretamente nos olhos de Mahito. Sua expressão não mostrava decepção, mas uma paciência quase calculada, como se ele já esperasse que isso acontecesse.

— Não se frustre, Mahito. — disse ele, com um tom quase compassivo. — Isso é parte do processo. O controle do Ryūchi exige mais do que apenas força de vontade. Você está moldando a própria essência da sua vida em algo físico, e isso requer paciência, foco e, acima de tudo, controle absoluto sobre seu chakra.

Mahito olhou para ele, ainda ofegante, com os músculos tensos. Ela queria perguntar como ele conseguia controlar aquilo com tanta facilidade, mas algo em sua expressão indicava que ele já sabia o que ela estava pensando.

— O sangue é teimoso, — continuou O Coruja, com um leve sorriso no canto dos lábios. — Ele não se submete facilmente. Mas com o tempo, você aprenderá a domá-lo.

Mahito respirou fundo, tentando absorver as palavras de O Coruja. Ela sabia que estava apenas no começo daquele treinamento, mas a sensação de falhar na primeira tentativa ainda era difícil de engolir. No entanto, ela não deixaria isso derrubá-la. O desejo de controlar aquele poder, de dominar o Ryūchi, era mais forte do que sua frustração.

— Vamos tentar novamente. — O Coruja disse, dando um passo para trás, sinalizando para Mahito que ela ainda tinha muito a aprender.

Mahito assentiu, sabendo que aquilo era apenas o começo de um longo e árduo treinamento.



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Capítulo 2: "Bleed It Out"


Narração
Mahito respirou fundo, fechando os olhos e buscando concentração mais uma vez. O peso da frustração ainda estava ali, apertando seu peito, mas ela sabia que não poderia ceder a isso. O Coruja observava em silêncio, sua presença calma e imponente como sempre. As palavras dele ecoavam na mente de Mahito: paciência, foco, controle absoluto. Essas eram as chaves para dominar o Ryūchi, e ela precisava dominar esses três aspectos para ter sucesso.

Ela focou em seu chakra novamente, deixando-o fluir lentamente, de maneira controlada, pelo corpo. Desta vez, ao invés de apressar o processo, Mahito se permitiu sentir o sangue circulando em suas veias, como se ele estivesse aguardando o comando certo. O Ketsuryūgan brilhou intensamente em seus olhos, amplificando sua conexão com o sangue e trazendo uma clareza que ela não tinha sentido antes.

Mahito visualizou as asas mais uma vez, formando-as mentalmente antes mesmo de tentar materializá-las. Ela imaginou a estrutura, os detalhes de cada parte, desde a base até as pontas, e como o sangue deveria fluir para formar as asas completamente. Cada passo foi cuidadosamente planejado em sua mente antes de ser colocado em prática. Dessa vez, ela se concentrou em manter o fluxo de chakra estável e constante, guiando o sangue com precisão.

Lentamente, ela começou a liberar o sangue novamente, sentindo a substância líquida emergir de suas costas. Mahito controlava cada gota, como se o sangue estivesse respondendo diretamente à sua vontade. As asas começaram a se formar mais uma vez, primeiro como uma massa densa e fluida, mas desta vez, ela conseguiu manter o equilíbrio entre o chakra e o sangue por mais tempo. O líquido escarlate não se dissipava imediatamente; em vez disso, começou a enrijecer, formando contornos claros.

Mahito abriu os olhos, observando com atenção. As asas estavam lá, pulsando com a energia do sangue, muito mais firmes do que na tentativa anterior. Elas ainda eram parcialmente fluidas, mas as bordas já começavam a solidificar-se, tomando a forma que ela havia imaginado. A sensação de controle sobre o sangue era mais intensa, e Mahito sentia uma onda de satisfação ao ver que seu esforço estava funcionando.

Ela mexeu os ombros, tentando mover as asas, e, para sua surpresa, elas responderam. As estruturas de sangue vibraram levemente, balançando para frente e para trás. A conexão entre seu corpo e as asas parecia mais sólida, como se fizessem parte de seu próprio ser. A confiança começou a crescer dentro dela, e Mahito sentiu que finalmente estava no caminho certo.

Por um breve momento, ela acreditou ter dominado a técnica.

Mas então, algo mudou.

O sangue, que antes parecia obediente e controlado, começou a vacilar novamente. O fluxo de chakra que Mahito mantinha com tanto esforço começou a flutuar, e as asas, que estavam tão próximas da forma perfeita, começaram a enfraquecer. Mahito sentiu o controle escapando por entre seus dedos como areia sendo soprada pelo vento. O peso da concentração a estava sobrecarregando, e, antes que pudesse reagir, o sangue voltou ao estado líquido.

Ela tentou reagir, canalizando mais chakra para manter as asas, mas era tarde demais. O sangue perdeu sua firmeza e, mais uma vez, começou a escorrer pelas suas costas, caindo ao chão em um gotejamento pesado e frustrante. O som do sangue pingando no chão de pedra ecoou pela caverna, como um lembrete cruel de sua falha.

Mahito apertou os punhos com força, seus olhos ainda brilhando com o Ketsuryūgan, mas o brilho não escondia a frustração em seu coração. Ela estava tão próxima dessa vez, mas ainda assim, não havia conseguido manter a forma das asas por tempo suficiente.

O Coruja observava em silêncio, sua expressão imutável. Ele sabia que o processo de dominar o Ryūchi era dolorosamente difícil, mas não demonstrava desapontamento. Havia paciência em sua presença, como se ele soubesse que cada tentativa frustrada era apenas um passo em direção ao sucesso final.

— Você melhorou. — Ele disse calmamente, quebrando o silêncio. — Mas ainda falta controle. A conexão entre seu chakra e seu sangue é instável, e isso faz com que o sangue retorne ao estado líquido. Não tenha pressa, Mahito. Controle é mais importante que força.

Mahito respirava pesadamente, seus ombros subindo e descendo com o esforço. O suor escorria por sua testa, e ela se forçava a recuperar a compostura. Embora o progresso estivesse lá, o sentimento de fracasso ainda era difícil de ignorar.

— Eu senti que estava perto... — Mahito murmurou, sua voz baixa, mas carregada de frustração.

O Coruja assentiu levemente.

— E estava. — Ele respondeu. — Mas perto não é o suficiente. O Ryūchi exige mais do que apenas determinação. Você precisa conhecer seus próprios limites e aprender a expandi-los, pouco a pouco. As asas são apenas o começo. Cada forma exige um tipo diferente de controle, e você deve dominar todas elas para alcançar o verdadeiro poder que o Ryūchi pode oferecer.

Mahito assentiu silenciosamente, sabendo que ele estava certo. Ela havia se precipitado na confiança quando as asas começaram a tomar forma, mas a realidade era que ela ainda não tinha o domínio necessário sobre a técnica.

Determinada a continuar, Mahito olhou para as poças de sangue no chão, o reflexo da lua iluminando suavemente o líquido escarlate. Ela sabia que não poderia desistir.



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Capítulo 2: "Bleed It Out"


Narração
Mahito fechou os olhos novamente, dessa vez com uma calma renovada. O som das poças de sangue pingando no chão da caverna havia se tornado um ruído de fundo, mas ela não deixaria que aquilo a distraísse. Sentia o peso do fracasso anterior, mas agora havia algo diferente em seu coração: um senso de aprendizado. Cada tentativa frustrada estava moldando sua compreensão do Ryūchi, ajudando-a a ajustar o equilíbrio entre o sangue e o chakra.

Inspirando profundamente, Mahito começou a canalizar seu chakra mais uma vez. Desta vez, ela controlou o fluxo com mais precisão, sem pressa. Sentiu o sangue começar a responder, fluindo com uma leveza diferente. Ela sabia que cada movimento, cada pulsação do chakra em seu corpo precisava estar em sincronia com o sangue, e se concentrou inteiramente nesse equilíbrio.

O sangue começou a emergir de suas costas, escorrendo suavemente, mas em vez de se precipitar para moldá-lo, Mahito aguardou, mantendo o fluxo constante e controlado. A substância líquida, densa e vermelha, começou a tomar forma mais uma vez, mas desta vez ela guiou o processo com uma paciência que não havia demonstrado antes. As asas começaram a surgir, lentamente ganhando contornos nítidos e precisos. Elas pareciam mais sólidas do que nunca, e Mahito pôde sentir a estabilidade na forma, como se fizessem parte de seu próprio corpo.

Ela abriu os olhos e olhou para trás, vendo as asas de sangue totalmente formadas e firmes. A substância, que antes se desmanchava em sua tentativa de endurecer, agora estava rígida e forte, mas ainda maleável o suficiente para se mover com agilidade. Mahito mexeu os ombros, e as asas responderam ao comando, balançando suavemente no ar. A conexão estava estável.

Por um momento, Mahito ficou imóvel, quase não acreditando no que estava vendo. As asas estavam ali, completamente formadas, brilhando sob a luz fraca que entrava na caverna. Elas pareciam pulsar com vida própria, como se fossem uma extensão de sua essência. Ela sentiu uma onda de satisfação e orgulho percorrer seu corpo. Após tantas tentativas frustradas, finalmente havia conseguido.

— Eu consegui... — murmurou para si mesma, com um sorriso se formando em seus lábios. A alegria era palpável.

Mahito moveu as asas mais uma vez, sentindo o peso e a leveza simultaneamente. Ela experimentou estender uma delas, observando como se expandia e reagia ao seu comando, e então a retraiu, mantendo o controle absoluto. Pela primeira vez desde que havia começado o treinamento, sentia-se em harmonia com o sangue e o chakra que fluíam por seu corpo.

O Coruja, que observava tudo em silêncio, deu um leve sorriso, satisfeito com o progresso de Mahito. Ele se aproximou lentamente, as mãos cruzadas atrás das costas, e começou a falar com a mesma calma que havia demonstrado durante todo o treinamento.

— Muito bem, Mahito. — disse ele, sua voz ecoando suavemente pela caverna. — Agora você está começando a entender o verdadeiro poder do Ryūchi. As asas que você formou são um reflexo do seu controle sobre o sangue, mas não são apenas uma manifestação física. Elas são uma extensão de sua vontade e de seu chakra. É por isso que é tão difícil mantê-las estáveis no início. O sangue, por natureza, quer fluir livremente. Para mantê-lo em uma forma sólida, você precisa dominar o equilíbrio entre rigidez e flexibilidade.

Mahito olhou para as asas, sentindo o poder fluindo através delas. Ainda estava maravilhada com o que havia conseguido, mas sabia que havia muito mais para aprender.

— E por que é tão difícil controlar isso? — Mahito perguntou, sua voz carregada de curiosidade genuína. — O que torna o sangue tão... instável?

O Coruja assentiu levemente, como se já esperasse essa pergunta.

— O sangue carrega a vida, Mahito. — ele começou a explicar, sua voz calma, mas cheia de conhecimento. — É um dos componentes mais importantes do seu corpo, pois está diretamente ligado à sua energia vital. Quando você tenta manipulá-lo, está essencialmente lidando com a essência da sua vida. O chakra, por sua vez, é a energia espiritual que flui pelo corpo, mas ele também depende da vitalidade física. Quando você usa o Ryūchi, está tentando forçar o sangue a assumir uma forma que ele não tomaria naturalmente. Você o transforma em uma ferramenta, uma arma, mas para isso, precisa entender que está pedindo ao seu próprio corpo para fazer algo contra sua própria natureza.

Mahito ouviu atentamente, absorvendo cada palavra. Fazia sentido. Controlar o sangue era mais do que apenas uma questão de força ou chakra; era um processo que exigia um entendimento profundo de como o corpo funcionava.

— Quando você transforma o sangue em asas, armaduras, ou qualquer outra forma, — continuou O Coruja, dando um leve passo ao redor de Mahito, enquanto observava as asas de sangue com interesse. — está manipulando as células, os componentes do sangue, de forma a reagirem ao seu comando. O chakra é o que permite essa manipulação, mas o verdadeiro controle vem da compreensão de como o sangue deve fluir, endurecer e retornar ao estado líquido, quando necessário. É uma dança delicada entre a vida e o poder.

Mahito assentiu lentamente, sentindo o peso do que ele estava dizendo. Manipular o sangue era mais complexo do que ela imaginava, mas agora, com aquela explicação, as coisas começaram a fazer sentido. Ela entendeu que não era apenas uma questão de força de vontade ou domínio do chakra, mas de conhecer os limites e capacidades de seu próprio corpo, de respeitar o fluxo natural de sua energia vital e moldá-la sem destruí-la.

— E agora que você conseguiu manter a forma, — O Coruja continuou, — deve praticar esse controle até que se torne algo natural, uma extensão do seu corpo, como um braço ou uma perna. As asas são apenas uma parte do que o Ryūchi pode oferecer, mas elas são o primeiro passo. Cada forma requer um tipo específico de controle, e dominar todas elas exigirá muito mais do que apenas essa habilidade. Você está pronta para continuar?

Mahito, ainda encantada com suas asas, assentiu com determinação. Ela havia dado um grande passo, mas sabia que seu treinamento estava longe de terminar.



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Capítulo 2: "Bleed It Out"


Narração
Mahito estava imóvel, suas asas de sangue ainda firmemente formadas, pulsando com uma energia que parecia viva. O frio da caverna não a incomodava mais; tudo o que importava era o poder que ela agora controlava, aquele que fluía através do seu sangue como nunca antes. Cada movimento das asas, cada batida suave no ar, era como se estivesse explorando uma nova parte de si mesma — uma parte que havia estado adormecida, mas que agora estava desperta, esperando para ser desenvolvida ainda mais.

Ela respirou fundo, absorvendo tudo o que o Coruja havia explicado. A ciência por trás do Ryūchi, o equilíbrio necessário entre o sangue e o chakra, e a delicada dança entre a vida e o controle. Agora, ela entendia o que precisava fazer. O que antes parecia uma mera manifestação de força agora se revelava como uma habilidade que exigia não apenas força, mas um conhecimento profundo e uma conexão com o próprio corpo e espírito.

— As asas... — Mahito murmurou, ainda sentindo o peso e a leveza delas ao mesmo tempo. — Elas parecem parte de mim.

O Coruja, que observava em silêncio, se aproximou mais uma vez, agora com um leve sorriso em seu rosto sério.

— Elas são. — disse ele, calmamente. — O Ryūchi não é apenas uma técnica, Mahito. É uma extensão do seu ser, uma manifestação do seu sangue, moldada pelo seu chakra e pela sua vontade. Cada vez que você usa essa habilidade, está tocando a essência do que significa ser um Chinoike. Esse é o verdadeiro poder do Ketsuryūgan, mas lembre-se... ele é tão perigoso quanto poderoso.

Mahito assentiu lentamente, compreendendo a profundidade das palavras de O Coruja. Ela sabia que, ao dominar essa técnica, estava assumindo uma responsabilidade enorme. O poder que ela carregava dentro de si, o controle sobre seu sangue, poderia tanto protegê-la quanto destruí-la se fosse mal utilizado. Mas, agora, mais do que nunca, Mahito estava determinada a seguir esse caminho, a aprofundar-se nas habilidades de seu clã e se tornar uma verdadeira mestra de seu próprio poder.

— Eu sinto o peso disso... — Mahito respondeu, com uma seriedade que refletia em seus olhos vermelhos. — Mas também sinto que é algo que preciso dominar. O Ryūchi... o Ketsuryūgan... o controle do meu sangue... isso é o que eu sou, não é?

O Coruja assentiu, a expressão em seu rosto tornando-se um pouco mais suave.

— Sim, Mahito. — disse ele. — Você é uma Chinoike. E, como tal, carrega consigo o fardo e a grandeza do nosso clã. O controle sobre o sangue, o poder que você está despertando, é o legado que você deve honrar. Mas lembre-se, quanto mais profundo for seu conhecimento e controle, mais será testada. Não é apenas uma questão de poder, mas de equilíbrio.

Mahito olhou para as asas uma última vez antes de lentamente começar a desfazê-las. O sangue, que antes se mantinha firme e sólido, começou a retornar ao seu estado líquido. Ela guiou o processo com precisão, sentindo o chakra fluir de volta ao seu corpo enquanto o sangue escorria de volta pelas costas, desaparecendo em sua pele. O chão da caverna, que antes havia sido manchado por suas tentativas fracassadas, agora estava limpo, como se a própria Mahito tivesse se purificado nesse processo de aprendizado.

— O que vem a seguir? — Mahito perguntou, sua voz suave, mas cheia de determinação.

O Coruja deu um leve passo para trás, observando-a com o mesmo olhar enigmático de sempre.

— O que vem a seguir depende de você. — ele respondeu. — Agora que aprendeu a formar as asas, deve continuar praticando. Cada vez que as moldar, cada vez que usá-las em combate ou treinamento, seu controle será mais firme, e sua conexão com o sangue mais profunda. As outras formas do Ryūchi — a armadura, os tentáculos, a cauda — todas elas seguem o mesmo princípio. E, eventualmente, você precisará dominar todas, se quiser explorar o verdadeiro potencial de seu poder.

Mahito assentiu novamente, sentindo a força do compromisso que estava assumindo. Ela sabia que esse era apenas o início de sua jornada com o Ryūchi, mas ao mesmo tempo, sentia uma profunda satisfação por ter dado aquele primeiro passo.

O Coruja olhou para ela uma última vez, seus olhos vermelhos e negros brilhando levemente na escuridão da caverna.

— Lembre-se de uma coisa, Mahito. — ele disse, com um tom mais sério. — O sangue é vida, e o poder que você carrega é uma extensão disso. Nunca o subestime, e nunca deixe que ele controle você. O verdadeiro mestre do Ryūchi é aquele que sabe equilibrar poder e controle. Agora, vá. Treine, estude e continue sua evolução. O clã Chinoike depende disso.

Com essas palavras, O Coruja virou-se, suas vestes vermelhas esvoaçando suavemente enquanto ele se afastava nas sombras da caverna, desaparecendo tão silenciosamente quanto havia aparecido.

Mahito ficou ali por um momento, sozinha com seus pensamentos. As palavras de O Coruja ecoavam em sua mente, mas agora, ela sentia algo diferente dentro de si — uma confiança renovada. O caminho à frente seria árduo, mas Mahito sabia que tinha o poder e a vontade para trilhar essa jornada.

Ela saiu da caverna e olhou para o céu estrelado. O vento frio de Iwagakure bateu em seu rosto, mas ela sentiu uma leveza em seus passos enquanto se afastava do local. Suas asas ainda ecoavam em sua mente, a sensação de controle sobre o sangue fresco em sua memória. Ela sorriu levemente, sabendo que, apesar de tudo, estava pronta para o que viria a seguir.

O Ryūchi era apenas o começo.



Status
Mahito


Considerações
Considerações:


Técnicas & Equipamentos
Técnicas Usadas:
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