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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 26 DG
Primavera
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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Yachiru
Tokubetsu Jonin
Chinoike Mahito
Chinoike Mahito

呪言

Kisuke Mahito



Mahito Kisuke, já reconhecido por sua habilidade em manipular o Yoton: Gomu e o Nan no Hazatsu, sentia que estava atingindo novos níveis de poder e domínio sobre suas técnicas. Ele sabia, no entanto, que ainda havia mais para aprender e conquistar. Em uma manhã tranquila, enquanto treinava sozinho em uma clareira isolada nos arredores de Iwagakure, ele foi surpreendido por uma visita inesperada.

Bakuhetsu, o mentor que havia guiado Mahito em muitas de suas jornadas de aprendizado, surgiu entre as árvores, sua presença sempre imponente, mas com um ar de urgência incomum naquele dia. Ele se aproximou de Mahito com passos firmes, mas sua expressão era enigmática, como se estivesse prestes a revelar algo de extrema importância.

— Mahito — começou Bakuhetsu, sua voz profunda e carregada de significado. — Eu vejo que você tem progredido significativamente em suas habilidades. Você dominou o Yoton: Gomu e se tornou formidável em combate. Mas agora é hora de dar um passo ainda maior, um que poucos têm a honra de alcançar. —

Mahito, que já estava curioso desde o momento em que Bakuhetsu apareceu, franziu a testa, tentando imaginar o que seu mentor tinha em mente. — Um passo maior? Do que você está falando, Bakuhetsu? — perguntou, sua voz refletindo tanto excitação quanto cautela.

Bakuhetsu deu um leve sorriso, seus olhos brilhando com algo que parecia ser tanto orgulho quanto antecipação. — Estou falando de um pacto de sangue, Mahito. Não é um pacto comum, mas um pacto com uma raça poderosa e antiga: os dragões. —

Mahito sentiu seu coração acelerar. Dragões? As lendárias criaturas, conhecidas por sua força imensa, sabedoria e poder destrutivo? A ideia de formar um pacto com tais seres era tanto intimidadora quanto tentadora. Ele sabia que os pactos de sangue eram vínculos poderosos entre ninjas e criaturas invocadas, e que eles concediam a capacidade de invocar essas criaturas para ajudá-los em batalha. Mas um pacto com dragões era algo além de qualquer expectativa que Mahito pudesse ter.

— Dragões... — murmurou Mahito, tentando processar a informação. — Como isso é possível? Eu nunca ouvi falar de alguém que tenha um pacto com dragões. —

Bakuhetsu assentiu, reconhecendo a surpresa de Mahito. — É verdade que poucos conseguem formar tal pacto. Requer não apenas poder, mas também coragem, determinação e a capacidade de ganhar o respeito desses seres magníficos. No entanto, eu acredito que você, Mahito, está preparado para este desafio. —

Mahito respirou fundo, sentindo uma mistura de nervosismo e excitação. A oportunidade era enorme, e ele sabia que recusar seria perder a chance de alcançar um poder inimaginável. — O que eu preciso fazer? — perguntou, sua voz cheia de determinação.

Bakuhetsu então explicou que o processo de formar um pacto de sangue com dragões era longo e exigente. Mahito precisaria não apenas demonstrar seu valor e poder, mas também treinar com um dos dragões para provar que era digno de tal aliança. O primeiro passo seria encontrar e estabelecer um vínculo com Koryū, um dragão que havia sido escolhido para avaliar Mahito.

— Koryū é um dragão sábio e poderoso, com um domínio inigualável sobre o fogo. — explicou Bakuhetsu. — Ele não é fácil de impressionar, e você terá que mostrar a ele que é capaz de lutar e aprender com as adversidades. Durante o treinamento, você utilizará apenas o Yoton: Gomu. Será um teste tanto de suas habilidades quanto de sua força de vontade. —

Mahito assentiu, compreendendo a magnitude da tarefa à frente. — Estou pronto, Bakuhetsu. Eu farei o que for necessário para formar esse pacto e provar que sou digno de lutar ao lado dos dragões. —

Bakuhetsu sorriu, satisfeito com a resposta de Mahito. — Muito bem. Amanhã, ao nascer do sol, partiremos para o local onde Koryū o aguarda. Prepare-se mentalmente e fisicamente, pois o desafio que você enfrentará será como nenhum outro que já experimentou. —

Com isso, Bakuhetsu deixou Mahito para contemplar o que estava por vir. Mahito passou o resto do dia se preparando, refletindo sobre suas habilidades e o que precisaria fazer para impressionar uma criatura tão formidável como Koryū. Ele sabia que o treinamento não seria fácil, mas estava determinado a enfrentar qualquer obstáculo em seu caminho. Afinal, a chance de formar um pacto com dragões era uma oportunidade que ele não podia deixar passar.

Naquela noite, enquanto as estrelas brilhavam sobre Iwagakure, Mahito deitou-se, pensando no que o próximo dia traria. Ele sentia que estava à beira de algo grandioso, e a excitação misturada com ansiedade o manteve acordado por horas. Mas quando finalmente fechou os olhos, ele sabia, com toda a certeza, que estava pronto para enfrentar o desafio que o aguardava.


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Chinoike Mahito
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Kisuke Mahito



O sol ainda estava baixo no horizonte quando Mahito e Bakuhetsu partiram de Iwagakure. A viagem até o local onde Koryū aguardava foi silenciosa, ambos concentrados no que estava por vir. Bakuhetsu liderava o caminho, guiando Mahito através de uma floresta densa, cheia de árvores antigas e vegetação espessa. O ar era fresco e carregado de expectativa, com os sons da natureza ao redor quase abafados pela intensidade da jornada.

Depois de várias horas de caminhada, eles chegaram a uma grande caverna escondida entre montanhas imponentes. A entrada era larga e escura, como a boca de uma criatura gigante esperando para engolir qualquer um que ousasse entrar. Bakuhetsu parou em frente à caverna e virou-se para Mahito, seu olhar cheio de seriedade.

— Koryū está aqui dentro. — disse ele, apontando para a escuridão à frente. — Lembre-se, Mahito, o que você está prestes a enfrentar não é apenas um teste de suas habilidades, mas também de sua determinação e espírito. Koryū não é uma criatura comum; ele é um dragão antigo, e seus padrões são incrivelmente altos. Se você não o impressionar, ele não hesitará em rejeitar o pacto. —

Mahito assentiu, sentindo a pressão aumentar, mas também uma determinação inabalável. — Eu entendo, Bakuhetsu. Estou pronto para isso. — disse, sua voz firme, mesmo com a ligeira tremulação de nervosismo.

Com um aceno de cabeça, Bakuhetsu liderou Mahito para dentro da caverna. À medida que eles se aprofundavam na escuridão, Mahito começou a sentir uma energia palpável no ar. Era algo primitivo e poderoso, como se a própria caverna estivesse viva, observando cada movimento dos dois intrusos. As paredes da caverna eram ásperas e cobertas de marcas de garras, evidências de que ali era, de fato, a morada de uma criatura formidável.

Depois de caminhar por alguns minutos, eles chegaram a uma enorme câmara iluminada por cristais naturais que emitiam uma luz suave e azulada. No centro da câmara, Koryū estava deitado em um pedestal de pedra, seu corpo serpentino enrolado em torno dele como uma montanha de escamas douradas. Seus olhos estavam fechados, mas mesmo assim, Mahito podia sentir a presença imponente do dragão. Koryū era enorme, com um corpo coberto de escamas que brilhavam à luz dos cristais. Seu focinho longo e suas garras afiadas eram um testemunho de seu poder.

Bakuhetsu deu um passo à frente e falou com uma voz respeitosa, mas firme. — Koryū, eu trouxe Mahito Kisuke, o jovem ninja de Iwagakure, para provar seu valor. Ele busca formar um pacto de sangue com você e seus semelhantes. —

Os olhos de Koryū se abriram lentamente, revelando duas íris douradas que pareciam brilhar com uma luz própria. O dragão levantou a cabeça, observando Mahito com um olhar que parecia perfurar sua alma. Por um momento, a câmara inteira ficou em silêncio, como se até o ar estivesse esperando pela reação do dragão.

Finalmente, Koryū falou, sua voz profunda e retumbante ecoando pelas paredes da caverna. — Mahito Kisuke... já ouvi falar de você. — disse ele, sua voz carregada de uma sabedoria antiga. — Você é o portador do Yoton: Gomu, uma habilidade rara e poderosa. Mas poder por si só não é o suficiente para formar um pacto comigo. Você deve provar que é digno de lutar ao meu lado. —

Mahito sentiu o peso das palavras do dragão, mas ele não recuou. — Eu estou aqui para provar meu valor, Koryū. — disse Mahito, tentando manter sua voz firme. — Estou disposto a enfrentar qualquer desafio para mostrar que sou digno de formar esse pacto. —

Koryū ergueu uma de suas garras enormes, apontando-a diretamente para Mahito. — Muito bem. — disse o dragão. — Seu primeiro teste será um treinamento comigo. Você usará apenas o Yoton: Gomu, e eu quero ver como você manipula essa habilidade sob pressão. Prepare-se, Mahito, pois eu não pegarei leve. —

Mahito engoliu seco, sentindo a tensão subir ainda mais, mas ele estava determinado a não mostrar fraqueza. Bakuhetsu deu um passo atrás, dando espaço para que Mahito enfrentasse Koryū. O dragão começou a se mover, suas escamas raspando contra a pedra enquanto ele assumia uma posição mais ereta, como um predador preparando-se para atacar.

— Vamos começar, Mahito. Mostre-me o que você pode fazer. — rugiu Koryū, sua voz reverberando na câmara.

Mahito respirou fundo, reunindo seu chakra. Ele sabia que estava prestes a enfrentar um dos maiores desafios de sua vida, mas estava preparado para dar tudo de si. Canalizando o poder do Yoton: Gomu, Mahito começou a moldar a borracha, preparando-se para o que viria a seguir. Ele não podia falhar — sua honra, seu futuro e o pacto dependiam disso.


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Mahito se concentrou, sentindo a familiar energia do Yoton: Gomu fluir através de seu corpo. O calor do chakra se misturava à solidez da terra, formando a borracha maleável que ele já havia aprendido a manipular com destreza. No entanto, enfrentar Koryū seria um teste muito mais rigoroso do que qualquer outro que ele já tivesse enfrentado. A presença do dragão dominava o ambiente, e a pressão para impressionar uma criatura tão poderosa era palpável.

Koryū observava cada movimento de Mahito com um olhar crítico, como um professor avaliando um estudante em um exame final. O dragão queria ver como Mahito reagiria sob pressão e até onde ele poderia levar sua habilidade com o Yoton: Gomu. O dragão se movia com uma graça impressionante, apesar de seu tamanho, circulando lentamente em torno de Mahito, esperando para ver como o jovem ninja iniciaria o treinamento.

— Lembre-se, Mahito — a voz de Koryū ecoou pela caverna, profunda e carregada de poder. — Não basta apenas criar a borracha. Você deve controlá-la, moldá-la, e usá-la como uma extensão de seu próprio corpo. Mostre-me do que você é capaz. —

Mahito sabia que não tinha tempo a perder. Com uma respiração profunda, ele começou a manipular o Yoton: Gomu. Concentrando seu chakra, ele moldou rapidamente uma grande esfera de borracha à sua frente, ampliando seu tamanho até que estivesse consideravelmente maior que ele. O processo exigiu um controle preciso para manter a forma estável e evitar que a borracha se desintegrasse sob pressão.

Com a esfera formada, Mahito não hesitou. Ele lançou a esfera em direção a Koryū, tentando medir a reação do dragão. A bola de borracha voou pelo ar, rápida e precisa, mas Koryū, com um movimento ágil e gracioso, desviou-se com facilidade, como se estivesse apenas brincando com Mahito.

— Interessante, mas você vai precisar de mais do que isso para me impressionar. — rugiu Koryū, seus olhos dourados brilhando com uma luz desafiadora.

Mahito franziu a testa, mas não se deixou abater. Ele sabia que Koryū era rápido, e que precisava de algo mais do que um ataque direto para alcançar o dragão. Com um novo plano em mente, Mahito começou a moldar a borracha em longos tentáculos, que se estendiam ao redor dele, prontos para serem lançados em diferentes direções.

Desta vez, Mahito usou os tentáculos de borracha para cercar Koryū de vários ângulos ao mesmo tempo. Os tentáculos dispararam na direção do dragão, tentando agarrá-lo ou pelo menos limitar seus movimentos. Mahito sabia que, se pudesse restringir o movimento de Koryū, teria uma chance melhor de impressioná-lo.

Koryū, no entanto, mostrou por que era uma criatura tão temida. Com um rugido, ele abriu a boca e liberou uma poderosa rajada de fogo, incinerando alguns dos tentáculos antes que eles pudessem alcançá-lo. Mesmo assim, alguns tentáculos conseguiram se enroscar ao redor de suas patas, apertando com força. Mahito sentiu uma onda de satisfação ao perceber que havia conseguido um pequeno avanço.

— Muito bem, Mahito. — disse Koryū, ainda preso pelos tentáculos, mas claramente não intimidado. — Você está começando a entender, mas não se esqueça que eu sou um dragão. A força bruta não será suficiente. —

Com um movimento poderoso, Koryū puxou suas patas e, com um esforço impressionante, começou a rasgar os tentáculos de borracha que o prendiam. Mahito sentiu a resistência da borracha ceder e rapidamente reabsorveu os tentáculos em seu corpo para evitar que fossem destruídos. Ele precisava ser mais astuto.

Enquanto Koryū se libertava, Mahito teve uma ideia. Ele sabia que Koryū era forte e rápido, mas talvez pudesse usar a elasticidade do Yoton: Gomu para sua vantagem. Concentrando-se, Mahito moldou uma grande rede de borracha, que ele atirou em direção ao dragão. A rede era fina, mas extremamente elástica, capaz de se expandir e contrair rapidamente.

Koryū, vendo a rede se aproximar, preparou-se para outro ataque de fogo, mas Mahito estava um passo à frente. Antes que Koryū pudesse liberar suas chamas, Mahito fez a rede se contrair de repente, apertando o dragão com força. A elasticidade da borracha fez com que a rede envolvesse Koryū de todos os lados, restringindo ainda mais seus movimentos.

— Hmph, isso é melhor. — Koryū resmungou, testando a força da rede. — Mas lembre-se, Mahito, este é apenas o começo. —

Mahito, respirando pesadamente, sabia que Koryū estava certo. Este era apenas o início do treinamento, e ele precisaria manter esse nível de intensidade e criatividade se quisesse conquistar o respeito do dragão. Mas, por enquanto, ele se sentia satisfeito por ter conseguido manter Koryū preso, mesmo que por apenas um momento. Era um sinal de que ele estava no caminho certo.


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Mahito, embora satisfeito com seu progresso até agora, sabia que precisava continuar aprimorando suas habilidades se quisesse impressionar verdadeiramente Koryū. A breve vitória que havia conquistado ao prender o dragão em sua rede de borracha foi apenas o começo, e ele estava determinado a não deixar a oportunidade escorregar. Koryū, por outro lado, parecia estar avaliando cada movimento de Mahito com uma atenção aguçada, como se estivesse testando não apenas sua força, mas também sua inteligência e criatividade.

Depois de se livrar da rede de borracha, Koryū voltou a encarar Mahito, mas desta vez com um olhar que sugeria uma nova fase no treinamento. O dragão estava claramente interessado em ver até onde Mahito poderia ir, mas também estava se preparando para desafiar o jovem ninja de maneiras que ele ainda não havia experimentado.

— Até agora, você tem mostrado potencial, Mahito. — disse Koryū, sua voz ecoando pela caverna. — Mas potencial não é o suficiente. Você precisa dominar completamente a sua técnica, sem hesitação, sem dúvidas. Quero ver se você consegue controlar o Yoton: Gomu de forma precisa, mesmo sob pressão extrema. —

Mahito assentiu, sentindo o peso da tarefa. Ele sabia que Koryū estava certo. A técnica Yoton: Gomu era poderosa, mas também exigia um controle minucioso para ser verdadeiramente eficaz. Qualquer erro, qualquer hesitação, poderia ser desastroso, especialmente contra um adversário tão formidável quanto Koryū.

O dragão deu um passo para trás, criando distância entre ele e Mahito, como se estivesse preparando o cenário para o próximo teste. Mahito sentiu a tensão aumentar à medida que Koryū levantava uma de suas garras, com as unhas afiadas brilhando à luz dos cristais da caverna.

— Vamos ver como você lida com isso. — disse Koryū antes de golpear o chão com sua garra, causando uma série de tremores que percorreram toda a caverna.

O chão começou a se rachar e a desmoronar em algumas partes, criando obstáculos imprevistos ao redor de Mahito. Sem perder tempo, Mahito começou a manipular o Yoton: Gomu, moldando rapidamente a borracha em colunas para estabilizar o chão sob seus pés. Ele precisava manter a posição, mesmo enquanto o ambiente ao seu redor se tornava cada vez mais instável.

No entanto, Koryū não estava apenas interessado em ver Mahito lidar com um ambiente em colapso. O dragão soltou uma nova rajada de fogo, direcionada diretamente para Mahito. Desta vez, a intensidade era muito maior, e Mahito sentiu o calor intenso se aproximando rapidamente. Ele sabia que a borracha do Yoton não era totalmente imune ao fogo, então precisaria ser estratégico.

Mahito moldou rapidamente a borracha em uma barreira diante dele, mas não apenas uma barreira comum. Ele a fez em camadas múltiplas, permitindo que cada camada absorvesse parte do impacto do fogo antes de se dissipar, enquanto a camada seguinte mantinha a integridade da defesa. Essa abordagem evitou que a barreira se desfizesse imediatamente, e o fogo de Koryū foi contido, ao menos temporariamente.

Enquanto Mahito mantinha a barreira, ele percebeu que a pressão de manter o controle da borracha enquanto também lidava com os tremores era quase esmagadora. Sua mente estava em alta velocidade, tentando coordenar cada movimento do Yoton com precisão. Sentiu o suor escorrer por seu rosto, e seus braços começaram a tremer sob a tensão.

— Você está aguentando bem, Mahito, mas não é suficiente apenas resistir. Você precisa reagir. — rugiu Koryū, sua voz cortando o som das chamas e tremores.

Mahito sabia que o dragão estava certo. Simplesmente manter uma posição defensiva não seria o suficiente para impressionar Koryū. Ele precisava mostrar que podia controlar a borracha de forma ofensiva e defensiva ao mesmo tempo, sem perder a compostura. Com um esforço concentrado, Mahito começou a reformar a barreira de borracha, transformando-a de uma defesa passiva em uma arma.

Ele moldou a borracha em uma série de lanças longas e finas, que ele lançou em direção ao dragão com um movimento rápido. As lanças, feitas para serem flexíveis mas afiadas, cortaram o ar, dirigindo-se para Koryū em diferentes ângulos. Mahito sabia que precisava atingir pontos estratégicos, como as articulações das asas do dragão, para diminuir sua mobilidade.

Koryū, percebendo a mudança de estratégia de Mahito, se preparou para desviar. Apesar de sua enorme massa, o dragão se moveu com uma agilidade surpreendente, evitando as lanças enquanto soltava outra rajada de fogo. No entanto, Mahito estava pronto. Ele havia moldado parte da borracha em um escudo flexível que absorveu o impacto das chamas, permitindo que ele se concentrasse em lançar mais lanças.

Por fim, uma das lanças conseguiu atingir a base da asa de Koryū, fazendo o dragão rugir em aprovação, não de dor. A expressão no rosto do dragão mostrou que ele estava impressionado com a tenacidade de Mahito.

— Agora sim, você está começando a entender. — disse Koryū, ainda mantendo o fogo em seus olhos, mas agora com um respeito renovado.

Mahito, embora exausto, sentiu uma onda de satisfação. Ele sabia que ainda havia muito a melhorar, mas a reação de Koryū era um sinal de que ele estava no caminho certo. Ainda assim, o treinamento não havia terminado, e ele precisava continuar provando seu valor a cada passo.


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Tokubetsu Jonin
Chinoike Mahito
Chinoike Mahito

呪言

Kisuke Mahito



Depois do intenso combate, Mahito estava exausto, mas ao mesmo tempo, sentia-se mais confiante do que nunca. Ele havia conseguido resistir ao teste de Koryū e demonstrar não apenas sua habilidade em manipular o Yoton: Gomu, mas também sua determinação e coragem diante de uma criatura tão poderosa. O dragão, com seus olhos dourados ainda fixos em Mahito, estava claramente impressionado, mas o teste final ainda estava por vir.

Koryū deu alguns passos para trás, criando uma distância entre ele e Mahito. O dragão parecia estar refletindo, como se estivesse avaliando os resultados do treinamento e o desempenho de Mahito. O silêncio que se seguiu foi pesado, carregado com a expectativa do que aconteceria a seguir.

Finalmente, Koryū quebrou o silêncio, sua voz retumbante ecoando pela caverna. — Mahito Kisuke, você demonstrou grande habilidade e controle sobre o Yoton: Gomu. Mais importante ainda, mostrou a capacidade de se adaptar e perseverar, mesmo diante de desafios extremos. — As palavras do dragão carregavam um peso de respeito que Mahito ainda não havia sentido antes.

Mahito, embora cansado, manteve-se firme, aguardando o veredicto de Koryū. Ele sabia que o momento decisivo havia chegado, e cada fibra de seu ser estava alerta, esperando para ver se ele seria considerado digno de formar o pacto de sangue com o dragão.

Koryū abaixou sua grande cabeça, aproximando-se de Mahito, seus olhos brilhando com uma sabedoria antiga e insondável. — O pacto de sangue com os dragões não é um vínculo comum, Mahito. É um juramento de lealdade e respeito mútuo. Uma vez feito, não pode ser desfeito. — O dragão fez uma pausa, deixando as palavras afundarem. — Você está preparado para carregar essa responsabilidade? —

Mahito respirou fundo, sentindo o peso da responsabilidade que estava prestes a assumir. Ele sabia que um pacto com um ser tão poderoso quanto Koryū não era algo a ser tomado de ânimo leve, mas ele também sabia que esta era uma oportunidade única, algo que poderia elevar suas habilidades e seu status como ninja de Iwagakure a novos patamares.

— Estou preparado, Koryū. — disse Mahito com firmeza, sua voz carregada de convicção. — Eu aceito a responsabilidade e juro lutar ao seu lado e honrar este pacto. —

Koryū assentiu lentamente, satisfeito com a resposta de Mahito. — Então, vamos selar o pacto. — disse o dragão, enquanto estendia uma de suas garras em direção a Mahito. O movimento foi lento e cerimonial, como se Koryū estivesse oferecendo algo sagrado.

Mahito entendeu o que precisava fazer. Ele pegou uma kunai de sua bolsa e fez um pequeno corte na palma de sua mão, deixando o sangue fluir livremente. Sem hesitar, ele pressionou a mão ensanguentada contra a garra de Koryū. O contato entre o sangue de Mahito e a garra do dragão selou o pacto, criando uma ligação indissolúvel entre eles.

No momento em que o pacto foi selado, Mahito sentiu uma onda de poder fluir através dele, uma energia antiga e primitiva que parecia emanar do próprio Koryū. Era como se uma nova força estivesse despertando dentro de Mahito, fortalecendo seu corpo e sua mente.

Koryū retraiu sua garra e recuou um pouco, sua expressão agora mais relaxada. — Está feito. — disse ele, sua voz mais suave do que antes. — A partir de agora, Mahito, você é meu aliado e pode invocar-me quando precisar de minha ajuda. Lembre-se, porém, que esse pacto não é apenas sobre poder, mas sobre responsabilidade e honra. Use-o sabiamente. —

Mahito sentiu um profundo respeito e gratidão pelo dragão. — Obrigado, Koryū. Prometo honrar este pacto e usá-lo apenas para o bem e a proteção daqueles que precisam. —

Bakuhetsu, que havia assistido a tudo em silêncio, finalmente se aproximou, um sorriso de orgulho em seu rosto. — Você fez bem, Mahito. — disse ele, sua voz carregada de respeito. — Formar um pacto com Koryū não é uma tarefa fácil, mas você provou seu valor. A partir de agora, você carrega o poder dos dragões com você. —

Mahito assentiu, sentindo a magnitude do que havia acabado de conquistar. O pacto de sangue com Koryū era um símbolo de sua força e dedicação, mas também uma nova responsabilidade que ele estava determinado a carregar com honra.

Enquanto o sol começava a se pôr no horizonte, iluminando a caverna com um brilho dourado, Mahito e Bakuhetsu deixaram o local, com Koryū observando-os partir. O dragão sabia que havia escolhido bem, e Mahito, por sua vez, sentia-se mais forte, mais completo, sabendo que agora tinha um aliado formidável ao seu lado.

Mahito retornou a Iwagakure com um novo senso de propósito. Ele sabia que o caminho à frente ainda seria cheio de desafios, mas com o poder do Yoton: Gomu e o apoio de Koryū, ele estava mais preparado do que nunca para enfrentar o que viesse. No final, ingeriu uma goma de mascar em sua boca, e foi para sua casa.


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