Missão D: Carregamentos

O sol já invadia a janela escancarada quando o loiro acordou com aquela típica cara de poucos amigos, sentou-se a beira da cama e por ali ficou por alguns minutos, quase como um ritual daqueles que fazemos para “acordar de verdade’’ que sempre funciona, mas não dessa vez, sonolento, enjoado e resmungando o rapaz cruzou os aposentos e dirigiu-se até a cozinha, pegou algumas frutas e então foi para as ruas da vila atrás daquilo que chamavam de capital, grana, faz me rir.

Cumprimentou uma senhorinha simpática que sempre sorria para ele, esbarrou em alguns garotos da academia ninja e trocou alguns xingamentos com os mais desavisados que insistiam em encara-lo. Por fim, chegava ao seu destino e sem muito arrodeio entrou e seguiu até a balconista. Nem precisou falar nada, o que era um alivio, já estava corriqueiro as suas idas e vindas por ali o suficiente para saber exatamente o que ele procurava.

Com seu pergaminho de missão rank D, Ikari dirigia-se até as coordenadas indicadas, essas que dariam para uma pequena área em construção, dessa vez sua ajuda seria voltada ao carregamento de carga. Usando de sua força, não demorou para realizar aquela atividade com grande aptidão, encerrando sua tarefa em alguns minutos. Entregou o relatório no devido lugar, pegou sua recompensa e então retornou para casa.



Missão D: Entregas novamente

Que belo dia raiava pelos picos de konohagakure. Four, como sempre, pouco se importava, mas rendia-se a alguns minutos de contemplação ao fitar a janela semi aberta de sua casa. Estava cedo demais para estar de pé, mas os suprimentos já beiravam zero e partir em busca de capital era a única solução para o garoto sanar aquele problema. Vestiu-se, bufou de insatisfação e então partiu, carregando consigo aquela expressão facial indiferente e neutra que apenas velhos amargurados possuem.

Cruzou as ruas entre esbarrões e encaradas, era conhecido pelos garotos da sua idade e por eles era evitado, não por ser forte, mas por ser burro o bastante para não desistir de continuar uma discussão. Entrou nas instalações a qual buscava e dirigiu-se ao balcão mais próximo, informando seu desejo e recebendo logo em seguida as instruções do seu serviço: entregas. Mais um trabalho braçal. Ergueu as quatro caixas sobre os ombros e então partiu, seguindo reto e sem distrações. Aquele serviço era simples, prático e sem grandes dificuldades, para ele, dinheiro fácil.

Entregou as caixas no local indicado e com um sorriso meio sem jeito se despediu da senhorinha que o atendeu, simpática e cordial, acenando para ele até o garoto sumir de vista. Retornou para o posto e então pegou sua recompensa, restando apenas voltar para casa e preparar a refeição antes de ter o merecido descanso..

Considerações: