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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 26 DG
Primavera
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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Shion
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Hattori Shion

O Tribunal das Coroas




A manhã despontou com uma energia palpável de expectativa e tensão. Após um almoço repleto de silêncios carregados e olhares furtivos, cada membro da família se retirou para se preparar para o evento que definiria seu futuro.

No quarto principal, Shion e Katsura se vestiam com um cuidado quase cerimonial. Shion optou por um terno luxuoso feito sob medida, cada linha do tecido fino acentuando sua postura régia e imponência natural. O negro profundo do traje contrastava dramaticamente com sua pele clara, e seu cabelo, normalmente solto, estava preso para trás em um estilo mais formal.

Katsura, por sua vez, era uma visão de elegância e poder feminino. Seu vestido vermelho abraçava suas curvas com uma graça etérea, o decote sutil insinuando mais do que revelava. Um colar com um rubi majestoso repousava em seu pescoço, presente de Shion, complementado por brincos igualmente deslumbrantes. Seu cabelo estava preso em um penteado elaborado, dois hashis cruzados adicionando um toque de sua herança cultural. No ombro, um broche do clã Hattori brilhava, uma declaração silenciosa de lealdade e pertencimento.

Quando o casal real finalmente desceu as escadas, foi como se o próprio tempo tivesse pausado. Todos os olhos se voltaram para eles, admirando a elegância e o poder que emanavam. Katsura, em particular, era um espetáculo de beleza sobrenatural. Seus olhos vermelhos, normalmente suaves, agora brilhavam com uma intensidade régia. Seus lábios, pintados de um vermelho profundo, contrastavam dramaticamente com sua pele de porcelana. Cada passo que dava era como uma dança graciosa, seu corpo esculpido movendo-se com uma fluidez que parecia desafiar as leis da física.

Shion, após receber os documentos necessários, reuniu seus filhos para uma última orientação. Sua voz, normalmente descontraída, agora carregava o peso da responsabilidade que estava prestes a enfrentar.

Lembrem-se, ele disse, seu olhar percorrendo cada rosto familiar, o silêncio e o respeito são cruciais. Este tribunal decidirá o futuro de nossa coroa. Hoje, defenderei diante das últimas autoridades as razões pelas quais nossa família merece governar todos os reinos.

Com essas palavras solenes ainda ecoando em seus ouvidos, a família partiu em veículos separados, todos convergindo para o mesmo destino fatídico.

Ao chegarem ao tribunal, a pontualidade impecável era apenas mais um sinal da importância do evento. Opus, num último momento de camaradagem, puxou Shion de lado.

Lembre-se, ele murmurou, seus olhos sérios fixos nos de Shion, sinceridade é a chave aqui. Seja verdadeiro, não importa o quão difícil possa parecer.

Shion assentiu, trocando um aperto de mão firme com Opus antes que este guiasse os filhos para seus lugares reservados.

O salão principal do tribunal era uma obra-prima de arquitetura intimidante. No centro, uma mesa com duas cadeiras aguardava Shion e Katsura. Uma jarra de água cristalina e outra menor com cubos de gelo repousavam sobre a superfície polida, um lembrete silencioso da duração potencial do processo que estava por vir.

Shion, num gesto de cavalheirismo que parecia quase fora de lugar naquele ambiente austero, ajeitou a cadeira para Katsura antes de tomar seu próprio assento. Atrás deles, a poucos metros de distância, a arquibancada onde seus filhos aguardavam em silêncio tenso. À direita, uma seção reservada para a alta sociedade, rostos conhecidos e desconhecidos observando com interesse mal disfarçado.

Três batidas de martelo anunciaram a chegada dos juízes. As luzes diminuíram dramaticamente, deixando apenas Shion, Katsura e o painel de juízes iluminados, como atores principais em um palco sombrio.

Duas batidas adicionais, e o primeiro juiz quebrou o silêncio opressivo.

Boa tarde. Estamos aqui hoje reunidos para o julgamento das coroas.

Seus olhos percorreram os documentos à sua frente antes de continuar.

Quero evitar certas formalidades e títulos aqui. Todos serão tratados como iguais. Refiram-se a nós apenas como 'juiz', e nós os trataremos pelos seus nomes. De acordo?

Sim, Juiz! Shion e Katsura responderam em uníssono, suas vozes uma mistura de respeito e determinação.

Senhor Shion, poderia me confirmar seu nome completo, por favor?

Shion se inclinou em direção ao microfone, sua voz clara e firme: Meu nome completo é Shion Uchiha Hattori.

O juiz assentiu, consultando seus papéis novamente.

Consta aqui que, em um período, o senhor se apresentava como Shion Grey, mas hoje em dia apenas como Shion Hattori ou Shion U. Hattori. Algum motivo especial para esses casos?

Eu sou mestiço do Clã Hattori e Clã Uchiha, Shion respondeu sem hesitação. Meu pai é Hanzo Hattori e minha mãe, Mavis Uchiha. O nome Grey veio quando, ainda jovem, fui adotado pelo Senhor Daelin Grey e a Senhora Azshara Grey. A abreviação foi apenas por estética da assinatura.

Sem mais perguntas de minha parte, o primeiro juiz concluiu, cedendo a palavra ao segundo.

Senhora Katsura, poderia me confirmar seu nome completo, por favor?

Katsura se aproximou do microfone, sua voz suave, mas firme: Katsura Elizabeth Grey Hattori. O Hattori, por motivo óbvio, é o sobrenome do meu marido.

O segundo juiz a interrompeu bruscamente: Apenas responda o que eu perguntar, senhora.

Um lampejo de irritação cruzou o rosto de Katsura, mas ela assentiu em silencioso entendimento.

Na arquibancada familiar, a tensão era palpável. Essa breve troca foi suficiente para que todos entendessem: este não seria um simples interrogatório, mas uma batalha de influência e diplomacia onde cada palavra pesaria mais do que qualquer demonstração de força física.

O segundo juiz prosseguiu: Senhora Katsura, como descreveria seu casamento?

Katsura fez uma pausa quase imperceptível, seu olhar encontrando brevemente o de Shion antes de responder: Acredito que, como muitos casamentos, o meu não se diferencia muito. É como uma montanha-russa, tem seus altos e baixos. Meu marido e eu temos nossas desavenças, discutimos e tudo mais, mas sempre damos um jeito.

Os juízes trocaram olhares e cochichos, a expressão de Shion traindo por um instante que ele havia captado cada palavra sussurrada. O terceiro juiz, notando a reação de Shion, interveio:

Eu suponho que tenha usado sua feitiçaria para nos ouvir, certo, senhor Hattori?

Feitiçaria? Shion repetiu, um toque de surpresa em sua voz.

Eu sei que você é como vários outros, que possui feitiços, habilidades especiais, poderes sobrenaturais, o juiz continuou. Eu gostaria de ouvir um pouco mais sobre eles.

Podem perguntar qualquer coisa, Shion respondeu, sua postura relaxando ligeiramente. Eu responderei com sinceridade.

O quarto juiz, um homem de olhos penetrantes e expressão impassível, voltou sua atenção para Katsura.

Senhora Katsura, como funcionam suas habilidades? Quais são suas capacidades?

Katsura hesitou por um momento, a tensão visível em seus ombros. Por baixo da mesa, Shion discretamente segurou sua mão, um gesto silencioso de apoio. Respirando fundo, ela respondeu com um sorriso gentil:

Minha família, o clã Grey, tem a capacidade de manipular o tempo e o espaço. Através das minhas capacidades físicas, ou o que chamamos de Dharma, posso, por exemplo, transformar este pedaço de papel em uma caneta. Também possuo poderes telepáticos e telecinéticos. Consigo saber o que estão pensando, mas não se preocupem. Meu clã tem um pacto, uma espécie de trava mental, onde só conseguimos ler a mente de quem nos permite.

O quarto juiz respondeu com uma voz carregada de ceticismo:

É um poder perigoso e tanto, Senhora. Então quer dizer que se você quisesse, com um simples pensamento, poderia controlar essa caneta e jogá-la na garganta de um dos meus colegas e o assassinar? É isso?

Katsura sorriu, um brilho de desafio em seus olhos:

Ou só segurar ela com a mão e lançar para evitar o gasto de esforço.

Um murmúrio de risadas percorreu a arquibancada da população, e até mesmo alguns juízes não conseguiram conter um sorriso diante do comentário espirituoso. O quarto juiz, visivelmente constrangido, bateu o martelo exigindo ordem e respeito.

Na arquibancada familiar, mãos cobriam bocas, segurando risadinhas nervosas. Shion lançou um olhar de advertência para Katsura, pedindo silenciosamente por cautela.

O quinto juiz, percebendo a tensão crescente, decidiu mudar o foco para Shion:

Senhor Shion, li bastante sobre o senhor nas últimas semanas, arquivos antigos e as novidades. O senhor tem uma capacidade incrível de mover as massas. Foi um discurso e tanto, mas está bem agora, não é?

Shion sorriu em agradecimento, sua postura relaxando ligeiramente:

Obrigado, e sim, estou bem. Aquele dia foi cansativo, acabei me empolgando um pouco.

O quinto juiz continuou, sua curiosidade evidente:

Você parece ter sido um homem de várias vidas. Aqui, por exemplo, temos acontecimentos e passagens que representam o senhor antes mesmo do meu nascimento e até mais. Qual a idade do senhor?

Shion se aproximou do microfone, uma sombra de melancolia passando por seus olhos:

Olha, eu não sei dizer exatamente quantos anos eu tenho hoje em dia. Tive uns problemas no passado, acabei tendo perdas de memórias e me perdi um tempo. Embora minha aparência seja jovem, eu acredito ter cerca de duzentos e quarenta e seis anos.

Um murmúrio de espanto percorreu a sala. O quinto juiz, visivelmente impressionado, prosseguiu:

Fascinante. Em um relatório militar seu, soube que para infiltração e extração, se precisavam de um serviço perfeito, você era o melhor. Que suas habilidades de liderança e tomadas de decisão sob pressão são muito boas. Me diga, senhor Shion, como descreve a habilidade do seu clã?

Shion sorriu, um toque de humor em sua voz:

Qual exatamente? Hattori, Grey ou Uchiha? E claro, tenho um conhecimento em algumas técnicas do clã Hikari.

Mais uma onda de sussurros percorreu a sala. O primeiro juiz, intrigado, tomou a palavra:

Me fale sobre os Hattoris, lobos de gelo, não é? Qual a habilidade de vocês?

Shion se ajeitou na cadeira, sua postura emanando uma confiança tranquila:

Primeiramente, temos nossa habilidade natural. Nós Hattoris nascemos com nossos sentidos naturalmente aprimorados, o que pode melhorar muito com o tempo. Basicamente, ouvimos melhor, cheiramos melhor, sentimos melhor, saboreamos melhor e enxergamos melhor. Também podemos manipular a temperatura. Com um simples toque, eu consigo congelar algo.

O segundo juiz, intrigado, pressionou:

Quando o senhor diz melhor, eu preciso de detalhes.

Shion pensou por um momento antes de responder:

Graças a eles, eu consigo ser ótimo em análise de ambiente para tomadas de decisão.

O juiz insistiu, sua voz carregada de impaciência:

Detalhes, Senhor Shion. Precisamos saber a sua capacidade por inteira.

Shion trocou um olhar rápido com Katsura antes de responder, um sorriso enigmático nos lábios:

Acho melhor eu demonstrar. O juiz número um tem um leve bater em seu peito, o que ou ele tem um relógio no peito ou ele tem um marcapasso, que pelas batidas eu recomendo uma manutenção.

Um silêncio atônito caiu sobre a sala. Shion continuou, sua voz calma:

Ao segundo juiz, que está um pouco mais interessado, o senhor hoje almoçou Sashimi, molhou bastante no shoyu. Em seguida, experimentou o wasabi, mas estava muito forte, o que demonstra a vermelhidão em seus olhos. Provavelmente lacrimejaram quando sentiu o sabor forte. Ao lavar as mãos melecadas do almoço, um pouco do molho entrou entre seus dedos. Seu polegar esquerdo tem um pouco de shoyu.

Os juízes trocaram olhares surpresos, cochichando entre si. Shion, com um sorriso sutil, acrescentou:

E sim, posso ouvir a conversa claramente. O que estava na minha frente, à esquerda, direita, atrás de mim, na sala ao lado, todo o prédio, e até fora dele.

O terceiro juiz, recuperando-se do choque, perguntou:

Qual o alcance?

Shion piscou, suas memórias o transportando momentaneamente para longe do tribunal...

[...]
Ele se viu em seu escritório nos últimos dias, a porta fechada, sua mesa abarrotada de livros e folhas. Completamente focado, passava horas lendo sobre toda a sua vida, estudando, revisando, preparando-se meticulosamente para este dia crucial. Uma madrugada, no silêncio opressivo da noite, ele jurava ter ouvido alguém abrir a porta e sair silenciosamente...




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[+16] [Outro Mundo] O Tribunal das Coroas XPhGAqaOlá, Convidado, eu sou o Shion.
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Angell
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Angell Hyuuga Hattori
[ HP: ????/???? | CH: ?????/????? | CN: ???/??? | ST: ??/?? ]
[ Byakugou no In: ???/??? | Byakugou no Jutsu: ??/?? ]
[ Hachibi: ????/???? ]


Angell caminhava devagar por um vasto campo de lírios azuis, roxos e brancos, deixando brevemente marcado o caminho por onde passava. Ia em direção a um coreto – mesmo que ele parecesse nunca se aproximar de verdade – onde Hakurei lhe esperava para um chá e uma conversa despretensiosa para finalizar a tarde. Everything, como de costume, acompanhava a dona, mas a um passo mais apressado – o que a fazia ter de voltar outra vez depois de ter corrido lá para frente sozinha. O sol fraco iluminava e aquecia um pouco os braços desnudos de Angell, que balançavam quase tanto quanto seu vestido azul leve, esvoaçando à brisa amena. Mas a tranquilidade de toda aquela vastidão era cortada por gritos longínquos – quase inaudíveis – vindos de sabe-se lá onde. ...gritos estes que iam ficando mais altos e mais insistentes a cada instante.

Até acordarem a azulada daquele sonho pacato. Ela olhou à sua volta rapidamente, e viu Hakurei e Everything não só ainda adormecidos, mas também imperturbáveis, sorrindo e murmurando quaisquer coisas sem sentido, claramente incapazes de ouvir os gritos que Angell ouvia ao longe. Ela se levantou às pressas, mas de forma sutil o bastante para mal balançar o colchão da cama que dividia com seu marido, e foi saindo da mansão Hattori, já ativando seu Tenseigan para se localizar melhor. Vasculhou os arredores, o quarteirão, o bairro, a cidade... e só encontrou um foco estranho de uma luz alaranjada no subúrbio, onde ela sequer já tinha pisado seus pés antes – muito menos seria capaz de entender o que, exatamente, a mulher que gritava estava querendo. Só que gritos nunca eram bom sinal – tanto que fizeram a azulada diminuir o peso de seu próprio corpo e alçar voo para chegar o mais rápido que podia até aquele lugar. Conforme se aproximava, ela entendia melhor o que “ayuda!” e “fuego!” significavam: uma casa pequena, já inteira tomada por chamas, aquecia e ateava fogo rapidamente na vizinhança. Do alto, quando chegou a uma distância decente, a azulada canalizou chakra suiton para seu estômago e o expeliu todo de uma só vez na forma de um jato controlado – esparso, mas ainda volumoso – de água na direção das casas que queimavam, até que o incêndio fosse sufocado. Ela pousou com leveza e vasculhou as casas, procurando por danos subjacentes – sobretudo às pessoas –, e, por sorte, não se deparou com mais nada.

Porém, mal teve tempo de suspirar em alívio – como podia fazer agora a mulher que, até aquele momento, gritava –; Angell ouviu, de novo de muito longe, mais berros, mas estes vinham acompanhados de diversos baques, uns estrondosos e ecoantes, outros abafados, meio surdos. Voltando seu olhar na direção dos barulhos, conseguiu ver, quase junto da linha do horizonte escuro, um andaime de construção desmoronando e derrubando dois funcionários sem quaisquer equipamentos de proteção. E lá foi ela de novo, alçando voo em pleno céu da noite, para impedir outra catástrofe grande. Em sua chegada, inclusive, Angell ainda conseguiu impedir que uma jovem adulta curiosa – e, ao que tudo indicava, embriagada – fosse atingida por um cano de ferro que despencava.

[...]

Foram mais três viagens longas como aquelas até a azulada poder retornar à mansão dos Hattori, tomar um banho merecido e voltar a dormir. Ela tinha, sim, ficado intrigada com o fato de, assim de repente, sem motivos lá muito claros, começar a ouvir ruídos tão bem quanto enxergava coisas, e até havia começado a pensar sobre a estranheza do ocorrido naquela noite, mas sabia que, na verdade, sequer devia ter se levantado antes. O trabalho no hospital era cansativo por si só; já conseguia manter a azulada longe de sua casa, seu marido, sua lobinha e sua família por horas e mais horas de todos os dias, e, às vezes, era capaz de fazê-la ocupar sua cabeça em momentos de descanso. E, agora, ela começava a sacrificar tempo de sono para exercer seu trabalho até estando longe do hospital, fora de seu expediente. Que tipo de loucura Angell estava considerando? Ou ela realmente tinha intenção de dar conta sozinha? De uma forma ou de outra, ela precisava voltar a dormir naquele momento; questionar – mesmo que a si própria – sobre qualquer coisa era uma tarefa para outro dia.


“But it’s the only thing that I have.”


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Hattori Shion

O Tribunal das Coroas




O tribunal desvaneceu-se momentaneamente da consciência de Shion, sua mente mergulhando em lembranças recentes...

Na penumbra de seu escritório, Shion se via cercado por uma fortaleza de livros e papéis. O ar pesado com o cheiro de tinta e papel velho, a luz fraca da lâmpada de mesa lançando sombras dançantes nas paredes. Seus olhos, embora cansados, brilhavam com uma intensidade férrea enquanto vasculhava as páginas de sua própria história.

Noite após noite, ele permanecia ali, quase imóvel, absorvendo cada detalhe de sua longa vida. O sono, um luxo raramente permitido, era afastado pela urgência da preparação. Cada fato, cada decisão, cada consequência - tudo precisava ser revisitado, analisado, compreendido.

Mesmo imerso em sua pesquisa obsessiva, seus sentidos aguçados de Hattori permaneciam alertas. O riso distante de seus filhos, as conversas sussurradas nos corredores, o ritmo suave da respiração de Katsura dormindo - cada som um fio na tapeçaria reconfortante da vida familiar.

Mas então, numa noite particularmente silenciosa, um som fora do comum o fez hesitar. Passos leves, quase imperceptíveis, se movendo furtivamente pelo corredor. A porta da frente se abrindo com um clique suave. Shion franziu o cenho, sua mão parando no meio de virar uma página. Era Angell.

A inquietação cresceu em seu peito. Por que sua filha sairia tão tarde? Acontecera algo no hospital? Seus dedos tamborilaram na mesa, um ritmo nervoso quebrando o silêncio. Sem perceber, ele deixou seus sentidos se expandirem, alcançando além das paredes de sua casa.

De repente, um grito distante cortou a noite. - Socorro!- A voz era fraca, quase engolida pela distância, mas clara como um sino para os ouvidos treinados de Shion. Ele se levantou abruptamente, a cadeira raspando no chão.

Na janela, seus olhos perfuraram a escuridão. Quilômetros além, um clarão alaranjado tingia o horizonte. O cheiro acre de fumaça alcançou suas narinas, trazido por uma brisa noturna. Fogo.

Um sorriso orgulhoso curvou seus lábios. Minha menina cresceu, murmurou para si mesmo, observando uma pequena figura alada voando em direção ao incêndio distante.

Os sentidos Hattori de Angell estavam florescendo, expandindo-se além da mera visão de raio-x. Em breve, ela veria o mundo como um verdadeiro Hattori - em todas as suas glórias e horrores.

Com um suspiro satisfeito, Shion retornou à sua mesa. O orgulho paternal aquecendo seu peito enquanto retomava suas anotações...

[...]

A voz do juiz o trouxe de volta ao presente, o tribunal materializado-se ao seu redor.

Senhor Shion, qual a distância?

Piscando para afastar as últimas névoas da memória, Shion se desculpou pela distração momentânea.

Com precisão, eu não consigo dizer até onde meus sentidos vão, respondeu, sua voz carregando o peso de séculos. Mas o que posso dizer é que a quilômetros de distância, eu consigo ouvir uma folha tocar o chão.

Um murmúrio de espanto percorreu a sala. Um dos juízes, com um brilho desafiador nos olhos, inclinou-se para frente.

Com tamanha capacidade, você não acha que poderia proteger o mundo todo ao mesmo tempo?

Shion se aproximou do microfone, um sorriso enigmático brincando em seus lábios. Era um sorriso simpático, mas com uma ponta de algo mais - algo antigo e um pouco perigoso que fez o juiz se remexer desconfortavelmente em sua cadeira.

Infelizmente, não dá para estar em todos os lugares ao mesmo tempo, Shion respondeu, sua voz suave, mas carregada de uma sabedoria dura. Uma coisa que a longa vida me ensinou é que não dá para salvar todo mundo.

A sala caiu em um silêncio pesado, as palavras de Shion pairando no ar como uma névoa densa. Katsura, sentindo a mudança no clima, lançou um olhar preocupado para o marido.

Shion... ela começou, mas ele já estava se perdendo novamente em suas memórias.

O escritório reapareceu em sua mente. Outra noite, outro voo furtivo de Angell. Mas desta vez...




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Angell Hyuuga Hattori
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Poucos dias depois daquela madrugada conturbada de salvamentos de Angell, um outro episódio estranho envolvendo sua audição lhe pegou desprevenida: bem no meio de seu expediente, enquanto atendia um paciente e lhe dava a recomendação quanto à melhor forma de se cuidar depois de sofrer queimaduras a frio por causa de uma dificuldade em instalar um botijão de gás novo, a azulada podia jurar ouvir um grito de socorro – e agora tinha quase certeza de que conseguia também precisar a distância a que estava da origem daquele som meio abafado. Por um instante ínfimo, deixou-se distrair com o que ouvia, e até chegou a perguntar ao paciente se ele conseguia captar o mesmo. Mas o franzir do cenho em total estranhamento que ganhou como resposta por parte dele a fez se forçar a ignorar o pedido insistente de socorro.

[...]

À noite, coisa de uma hora depois de a azulada pegar no sono, de novo ela foi acordada por gritos distantes. Mesmo hesitando, por lembrar-se bem de quão cansativo – e quase improdutivo – o dia que se seguiu à outra madrugada tinha sido no hospital, levantou-se com cuidado, mas rapidamente, e deixou a mansão dos Hattori para começar mais uma série de salvamentos emergenciais. Porém, agora os clamores por socorro pareciam não ter fim: mal Angell iniciava um procedimento aqui, já era requisitada ali. A noite se tornou madrugada, a madrugada se tornou dia... e ela nem notou. Tudo que sabia é que estava cansada, exausta, a ponto de seu corpo mal se aguentar em pé e suas energias faltarem até mesmo para que ela pudesse fechar um corte insignificante no braço de uma criança, vítima única de um acidente leve com o carro de sua mãe.

E então, Shion surgiu no campo de visão já embaçado da azulada, abaixando-se ao lado dela e lhe puxando para cima de seu joelho direito erguido, enquanto apoiava a si próprio somente na perna esquerda, dobrada sobre o chão.

– A festa acabou, pessoal. – ele anunciou. – A Milagrosa também precisa descansar de vez em quando.

– Senhor Hattori! – a mãe da criança chamou. – E quanto ao meu filho?

– Leve-o ao hospital; lá, cuidarão dele com o mesmo método que Angell usa.

A mulher acenou positivamente e, mesmo com seu carro amassado pela lateral esquerda, partiu com a criança. Shion tomou Angell nos braços e se levantou.

– Vou te levar para casa. – ele comentou. – Durma um pouco. Quando você acordar, vamos conversar sobre o que está te acontecendo.

A azulada assentiu debilmente com sua cabeça, estando quase apagada por completo no colo de seu pai.

[...]

A tarde já quase chegava ao fim quando Angell voltou a abrir seus olhos azuis. Uma das criadas da mansão, que a observava de perto, correu ao encontro do patriarca para lhe contar que a azulada tinha enfim acordado. Chegando logo no quarto da filha, Shion se sentou confortavelmente na beirada do colchão da grande cama de casal, onde ela ainda permanecia deitada.

– Você nunca para de me surpreender. – ele disse. – Já é uma adulta experiente, mas continua desenvolvendo novas habilidades. E, feliz ou infelizmente, está ficando cada vez mais parecida comigo.

A voz de Shion carregava um misto quase indecifrável de orgulho e desapontamento. Os olhos azuis de Angell, porém, brilhavam agora que ela processava perfeitamente todos os últimos dizeres de seu pai.

– É a sua audição, não é? – ele tornou. – Você começou a ouvir mais do que sabia que podia, e a distâncias quase tão grandes quanto os seus olhos especiais alcançam desde sempre. Ou eu estou errado?

– Como você sabe, papai? – a azulada perguntou.

– Todo Hattori de respeito tem sentidos mais aguçados do que as pessoas comuns. A sua audição foi a primeira a se manifestar, mas você precisa estar preparada: os seus outros sentidos poderão te surpreender muito em breve.

Angell se encolheu debaixo do edredom que cobria seu corpo todo, apertou as bordas do mesmo com suas duas mãos e desviou seus olhos do rosto de seu pai.

– Isso te incomoda? – Shion questionou.

– Sim... bastante. – e Angell respondeu.

– Só porque você não consegue ignorar os gritos? E não pode acompanhar o ritmo do mundo quando ele todo resolve pedir ajuda em um mesmo momento?

– ...isso.

– Angell. – Ele fez uma pausa para suspirar e buscar as melhores palavras. – Por mais incrível que você seja, é apenas uma. O mundo é grande demais, então você vai ter de aprender a fazê-lo menor. Tudo que você faz todo dia; todos que você ajuda, que você salva; todo conhecimento, todo método que você passa para frente... é mais do que suficiente. É difícil, eu sei, mas você precisa acreditar que as pessoas que vivem no mesmo mundo que você são capazes de fazer ao menos um pouco do que você faz. Se não, você carrega tudo sozinha nas costas e não aguenta.

– Isso é o que eu mais temi a vida toda.

– Mas entenda: isso vai acabar com você se você não se policiar.

Angell não respondeu naquele primeiro instante; manteve-se inerte, sem voltar a encarar seu pai, na mesma posição que assumiu minutos antes. E Shion entendeu com facilidade o que aquilo queria dizer.

– Eu acho que vou deixar você pensar no assunto. – ele disse, levantando-se devagar. – Quando estiver pronta para aprender a controlar os impulsos que seus sentidos vão te causar, venha me procurar.

Ele caminhou até a porta do quarto e, antes de sair, deu à filha um último a aviso repleto do mais puro afeto:

– Você sempre pode contar comigo.


“But it’s the only thing that I have.”


Informações:

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Hattori Shion

O Tribunal das Coroas




A realidade do escritório se desfez como névoa ao amanhecer, a voz do juiz crescendo em volume e clareza.

Senhor Shion, Senhor Shion!

Shion piscou, seu olhar se focando novamente. O tribunal materializado ao seu redor, as faces expectantes dos juízes o encarando.

Queira me perdoar, ele disse, sua voz rouca. Falar sobre heroísmo me faz viajar às vezes, lembrar de missões e episódios na vida.

Gostaria de uma pausa ou podemos seguir? Iremos falar de sua carreira militar agora.

Com um aceno firme, Shion respondeu: Podemos continuar. Estou bem.

O juiz principal se levantou, sua voz ecoando pela sala:

A todos os telespectadores da televisão, iremos encerrar a transmissão nesse momento. Trataremos de assuntos mais privados e pessoais e, por isso, precisamos de máxima discrição.

Um burburinho nervoso percorreu a sala enquanto pessoas com equipamentos especiais entravam, recolhendo dispositivos eletrônicos. O juiz continuou com suas instruções, sua voz carregada de autoridade.

Voltando-se para Shion e Katsura, o juiz perguntou:

Senhor Shion, vamos tratar de assuntos que muitos aqui concordamos em manter em segredo do grande público. Se tiver algum amigo ou familiar que gostaria que fosse retirado da sala, somente para este assunto, pode nos dizer o nome. Talvez os mais jovens?

Katsura abriu a boca para falar, mas Shion a interrompeu suavemente:

Não, juiz. Gostaria que todos participassem.

Tem certeza disso? Katsura sussurrou, preocupação evidente em seus olhos.

Shion cobriu o microfone com a mão, inclinando-se para sussurrar no ouvido dela: Temos que parar de fugir do passado.

Está tudo bem, Shion? Pretende indicar alguém?

Shion e Katsura trocaram um último olhar antes de Katsura responder:

Não, senhor Juiz. Desejamos que todos participem.

Com um bater de martelo, a nova fase do julgamento começou. Shion olhou para cima, para onde sua família estava sentada. Seus olhos percorreram cada rosto - filhos, amigos, neta - antes de voltar sua atenção para os juízes, tomando um gole d'água para preparar-se para o que viria a seguir.

Senhor Shion, começou o primeiro juiz, sua voz grave cortando o silêncio, lemos bastante seus relatórios de missões oficiais e não oficiais, sua antiga ficha criminal, pública e sigilosa. Sabemos dos seus acordos. O senhor é um homem com uma vida longa, uma carreira vasta, seja industrial ou militar. Mas primeiro, vamos focar na pessoa Shion.

O juiz fez uma pausa, seus olhos se estreitando.

Quando vejo relatórios, descrições, fotos dos locais das missões, imagino o seguinte: uma sala completamente vermelha, com corpos, vísceras espalhadas por todo lado. A primeira coisa que penso é: um urso atacou esse local. Não existe outra justificativa. Um ser humano não seria capaz de tamanha carnificina. Mas então lemos um pouco mais e confirmamos que isso é obra sua. E isso se repete mais e mais vezes.

O juiz se inclinou para frente, sua voz carregada de uma mistura de fascínio e horror.

Minha pergunta para abrir este debate é: o senhor se considera uma pessoa violenta, um homem descontrolado com acessos de raiva?

Shion ficou em silêncio por um momento, seus olhos fixos no juiz. Quando finalmente falou, sua voz era calma, quase distante:

A resposta que acredito que vocês queriam ouvir é sim, que eu sou um homem descontrolado com acessos de raiva. Mas não, isso é mentira.

Na arquibancada dos familiares, Opus sussurrou baixinho: Aham...

Shion continuou, sua voz ganhando força:

Eu luto desde o meu nascimento. Quando nasci, um Hattori de cabelos negros, eu lutei contra o preconceito do meu clã. Vi meu primeiro pai e mãe morrerem ainda muito cedo. Fui adotado pelos Greys, tive a honra de ser treinado por um dos maiores homens que viveu neste mundo, Daelin Grey. E ele me honrou em me reconhecer como filho.

O juiz número três interrompeu rapidamente:

Ouvi falar muito sobre ele, que era um homem exemplar.

Shion assentiu, um brilho de respeito em seus olhos:

Era o melhor professor que alguém poderia ter. Daelin era um homem rígido. De mim, ele não exigia nada menos que o melhor. Ele dizia que eu deveria ser um homem melhor, um homem perfeito. Mas esses presentes não eram baratos.

Sua voz ficou mais sombria ao continuar:

Treinei até meu corpo não aguentar mais. Enfrentei todo tipo de atmosfera pelo mundo. E com pouco mais de doze anos, fui em minha primeira missão.

Shion fez uma pausa, seus olhos escurecendo com as memórias. Quando retomou a fala, sua voz tinha um tom diferente, mais frio:

Minha primeira missão era para matar um criminoso local. Um homem chamado Vargus, o 'Açougueiro de Blackstone'. Não pelo que ele fazia com carne animal, mas pelo que fazia com carne humana.

Ele se inclinou para frente, os nós dos dedos brancos de apertar a borda da mesa.

Invadir a fortaleza dele foi fácil. Eu era pequeno, sorrateiro, faminto por impressionar meu pai adotivo. O cheiro foi a primeira coisa que me atingiu - uma mistura nauseante de sangue, fezes e desinfetante barato. As paredes do corredor eram de um branco sujo, manchadas aqui e ali com respingos marrom-avermelhados que eu preferi não pensar muito a respeito.

Shion fez uma pausa, tomando um gole d'água antes de continuar:

Encontrei Vargus em seu 'escritório'. Era um homem enorme, músculos inchados por esteroides, tatuagens cobrindo cada centímetro visível de pele. Ele estava... trabalhando... quando entrei.

O silêncio na sala era absoluto, todos os olhos fixos em Shion.

Havia uma mulher na mesa. Ou o que restava dela. Vargus ergueu os olhos do corpo aberto, a serra elétrica ainda zumbindo em sua mão. 'Mais um para a coleção?', ele perguntou, pensando que eu era uma nova... aquisição.

Shion fechou os olhos por um momento, como se revivesse a cena.

Ele era forte, mas eu era rápido. Minha faca encontrou seu calcanhar antes que ele pudesse reagir. O som... foi como rasgar um tecido molhado. Ele caiu, urrando, a serra escapando de sua mão e cortando o próprio braço no processo.

Eu o agarrei pelos cabelos, posicionando a faca em sua garganta. Foi quando ouvi. Passos pequenos, vozes infantis. Duas crianças apareceram na porta, não mais que seis ou sete anos.

A voz de Shion tremeu levemente pela primeira vez:

'Não mate o papai!', eles gritaram. Jogaram brinquedos em mim, imploraram. Eu hesitei. Olhei nos olhos daquele monstro e... Cometi o maior erro da minha vida. Eu o deixei viver.

Shion balançou a cabeça, desgosto evidente em sua voz.

Eu o ameacei. Disse que se ele não parasse com os crimes, eu voltaria e mataria não só ele, mas as crianças também. Pensei que estava sendo misericordioso, duro mas justo. Que idiota eu fui.

Ele fez uma pausa, sua respiração pesada.

Não cheguei à porta de saída quando ouvi. O som da serra ligando novamente, seguido por gritos agudos, infantis. Voltei correndo. A cena... a cena era...

Shion engoliu em seco, sua voz quase um sussurro:

As crianças estavam na mesa agora. Uma já estava... A outra ainda se debatia, gritando por ajuda enquanto o pai... enquanto ele...

Ele parou, respirando fundo antes de continuar, sua voz agora fria como gelo:

Vargus me olhou, os olhos injetados de uma loucura que eu nunca tinha visto antes. 'AINDA ESTOU VIVO, SEU MERDINHA!', ele gritou. 'E AGORA VOCÊ NÃO TEM MAIS NENHUMA VANTAGEM!'

Shion olhou diretamente para os juízes, seus olhos duros como pedras:

Não foi raiva que me consumiu naquele momento. Foi uma clareza gelada. Entendi que algumas pessoas não podem ser salvas, que algumas ameaças precisam ser eliminadas completamente.

Sua voz baixou para quase um sussurro:

Eu o matei. Lenta e metodicamente. Cada corte, cada golpe era calculado para causar o máximo de dor. Usei sua própria serra em partes dele. Quando minha faca finalmente se quebrou, usei as mãos nuas. Quando terminei, o que restou mal podia ser chamado de humano.

Shion se recostou na cadeira, seus olhos percorrendo a sala:

Não fiz aquilo por raiva ou descontrole. Fiz para enviar uma mensagem. Para que qualquer um que pensasse em tomar o lugar de Vargus soubesse exatamente o que os esperava. E funcionou. Aquela cidade nunca mais viu um crime como aqueles.

Ele olhou diretamente para o juiz que havia feito a pergunta inicial:

Então não, senhor. Não sou um homem descontrolado ou com acessos de raiva. Sou um homem que entende que às vezes a violência é necessária para prevenir horrores maiores. Aprendi isso aos doze anos, numa sala coberta de sangue, com os gritos de crianças inocentes ainda ecoando em meus ouvidos.

O silêncio que se seguiu era pesado, quase sufocante. Shion olhou para sua família na arquibancada, seu rosto uma máscara de calma forçada, esperando suas reações a esta terrível verdade de seu passado.



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Hattori Shion

O Tribunal das Coroas




O tribunal, antes imponente, agora parecia sufocante. O ar pesado com o odor de suor nervoso e perfumes caros não conseguia mascarar o cheiro metálico do sangue que parecia emanar das palavras de Shion. As paredes de madeira escura pareciam se fechar sobre os presentes, testemunhas involuntárias de uma confissão que beirava o profano.

O juiz número quatro, um homem de meia-idade com olhos cinzentos que pareciam perfurar a alma, inclinou-se para frente. Sua voz, grave e autoritária, reverberou pela sala:

Senhor Shion. Você entrou para o exército pouco tempo depois que encerrou suas relações com a Rainha Azshara Grey. Nesse período, você passou pelas forças especiais Guardiões da Luz, lideradas por Hikari Opus. Aqui lemos que os dois eram grandes amigos, praticamente irmãos, mas um tempo depois o próprio Hikari Opus, quem o indicou, o expulsou dos Guardiões. Quais as razões?

Shion sentiu cada palavra como uma lâmina afiada contra sua pele. Seus dedos se entrelaçaram sobre a mesa polida, os nós dos dedos brancos de tensão, veias saltando como cobras sob a pele pálida. Por um momento, fechou os olhos, e os presentes puderam ver um tremor quase imperceptível percorrer seu corpo. Quando os abriu novamente, aqueles olhos, outrora vibrantes, pareciam poços sem fundo de angústia e remorso.

A época que me juntei aos Guardiões, começou ele, sua voz rouca como se cada palavra arranhasse sua garganta ao sair, foi pouco tempo depois dos crimes de Azshara... meus crimes virem a público.

Ele fez uma pausa, engolindo em seco. Uma gota de suor escorreu por sua têmpora, traçando um caminho sinuoso até seu maxilar tenso.

Os Guardiões da Luz têm um código de conduta muito severo e exigente. Infelizmente, meu passado não me tornava apto a seguir o credo, mesmo sendo aceito pela luz. Opus agiu pelo que as leis dele o guiavam e fez o certo. Qualquer homem na posição e cargo dele faria o mesmo.

O juiz número dois, um homem corpulento com um bigode espesso e olhos pequenos e cruéis, sorriu. Não era um sorriso de alegria, mas sim o sorriso de um predador prestes a dar o bote em sua presa.

Gostaria de ouvir da boca do próprio Hikari Opus, que se faz presente hoje na ala da família. Por favor, levem um microfone a ele.

O silêncio que se seguiu foi tão denso que poderia ser cortado com uma faca. Opus, sentado entre os familiares, sentiu o peso de mil olhares sobre si. Seu rosto, antes relaxado, agora estava tenso, linhas de preocupação marcando sua testa. Com passos hesitantes, ele se levantou, aceitando o microfone oferecido por um assistente. Suas mãos tremiam levemente, e ele as apertou com força para tentar disfarçar.

O juiz número dois, sua voz agora carregada de uma falsa cordialidade que mal escondia sua malícia, continuou:

Senhor Hikari Opus, de vários títulos que o senhor já teve, um dos que mais se orgulhou foi o de arauto da luz, o que para nós deixa claro que o senhor tem uma honra incontestável. E sabe que diante da luz e seu Deus, você jamais deve faltar com a verdade. De acordo?

Opus sentiu o peso daquelas palavras como uma laje sobre seus ombros. Seu olhar encontrou brevemente o de Shion, buscando... o quê? Permissão? Perdão? Força? Shion permaneceu impassível, mas um leve aceno de cabeça foi tudo o que Opus precisava.

Sim, juiz. Eu entendo, respondeu Opus, sua voz mais firme do que ele se sentia por dentro.

Pois bem. Quando os crimes da Rainha Azshara e do senhor Shion vieram a público, poderia nos dizer quais deles mais o chocaram?

Opus fechou os olhos por um momento, como se pudesse bloquear as memórias dolorosas que inundavam sua mente. Quando os abriu, sua voz saiu baixa, mas clara:

Poucos meses com Shion entre meu grupo, veio a público alguns crimes. No passado, alguns genocídios em famílias estavam acontecendo. Era sempre o mesmo: um fantasma aparecia, matava todo mundo e levava o mais jovem.

Ele fez uma pausa, sua garganta se fechando com a lembrança. Quando continuou, sua voz estava embargada:

Quando descobrimos que era Hattori Shion a mando de Azshara Grey, não podíamos aceitar aquilo. Nós, portadores da luz, sempre acreditamos em segunda chance, na vida, em que ninguém tem o direito de tirar a vida do outro. Mas mais hediondo ainda é o crime contra crianças.

Opus olhou diretamente para Shion, seus olhos brilhando com lágrimas não derramadas.

Nem precisei pensar duas vezes. Sem nenhum arrependimento, convidei Hattori Shion a se retirar.

O juiz, satisfeito com a resposta, pressionou ainda mais:

Então, com sinceridade, naquela época, o que pensou de Shion?

Opus hesitou, o gosto amargo da verdade em sua boca. Sua voz saiu quase como um sussurro:

Que ele... que ele era um criminoso e deveria estar preso.

O silêncio que se seguiu foi ensurdecedor. Opus, sentindo o peso de suas próprias palavras, rapidamente acrescentou:

No entanto, soubemos um tempo depois, desde que Shion chegou à casa dos Greys, ele sofreu uma ligação de sangue. De modo simples, ele vendeu sua alma a Azshara e faria qualquer coisa que ela ordenasse, não importa o quão hediondo fosse.

O juiz número dois, um brilho triunfante em seus olhos pequenos, voltou-se para Shion:

Algo a dizer em sua defesa?

Shion ergueu o olhar lentamente. Seus olhos, antes vibrantes, agora pareciam poços sem fundo de dor e arrependimento. Quando falou, sua voz era baixa, carregada com o peso de mil vidas:

Hikari Opus diz a verdade. Em posições opostas, eu teria feito a mesma coisa. Já fiz com um filho, o que seria com um amigo?

Ele fez uma pausa, passando a mão pelo rosto cansado. Quando continuou, sua voz tinha um tom de amargura:

É certo, eu tenho um pacto de alma e sangue com os Greys, mas não era apenas isso que me fez matar e sequestrar em nome de Azshara. Eu só me apaixonei pela mulher errada.

Katsura, ao seu lado, tensionou visivelmente. Seus dedos apertaram o braço da cadeira com tanta força que os nós dos dedos ficaram brancos.

Shion, parecendo não notar a reação de sua esposa, continuou, sua voz ganhando uma intensidade febril:

Eu quero que vocês entendam a minha cabeça naquela época. Não estou justificando. Vocês já têm a sua verdade e a sua decisão, mas ainda assim eu quero contar sobre a minha cabeça.

Ele se inclinou para frente, seus olhos varrendo a sala, como se buscasse compreensão em um mar de julgamento:

Se de um lado eu tinha Daelin, do outro eu tinha Azshara. Eu era um garoto sem ninguém, que me dava amor ou algo perto que eu achava que era amor. Ela me tirou de uma vida entre os Hattoris, onde roubávamos de gente mais pobre do que nós para termos o que comer, para uma vida com luxo.

Sua voz tremeu levemente, carregada de emoção contida:

Ela me ensinou a ler, escrever, a falar, a andar, a ter postura. Ela me ensinou a controlar meu poder, minha força. Naquela época, se aquela mulher me dissesse 'Shion, me traga a cabeça de um juiz arrogante', eu diria 'em bandeja de prata ou ouro?'. Se ela me pedisse o mundo, eu daria. Sem questionar, sem pestanejar, sem dar um olhar rebelde. Porque naquela época, ela era meu mundo, e eu faria o que fosse necessário para ouvir um 'esse é meu garoto'.

O juiz número três, um homem magro com olhos frios como gelo, interveio, sua voz carregada de veneno:

E aí você a matou. Meio ingrato da sua parte, não acha?

O som que escapou da garganta de Shion foi quase animal - um rosnado baixo e perigoso. Sua mão, escondida sob a mesa, fechou-se em um punho tão apertado que as unhas cravaram na carne, deixando marcas em forma de meia-lua que logo começaram a sangrar.

Seus olhos, fixos nos juízes, queimavam com uma intensidade que fez alguns recuarem instintivamente em suas cadeiras. O coração de Shion martelava em seu peito, tão forte que parecia que todos na sala poderiam ouvi-lo. Era uma tempestade prestes a ser liberada, um vulcão à beira da erupção.

Foi Katsura quem o trouxe de volta da beira do abismo. Sua mão, suave mas firme, envolveu o punho ensanguentado de Shion. Seus dedos, frescos contra a pele febril dele, traçaram círculos lentos, um toque que falava de anos de compreensão e amor incondicional.

Gradualmente, a tempestade nos olhos de Shion amainou. Seu coração, antes galopante, desacelerou. Um sorriso amargo tocou seus lábios, uma expressão que falava de dor profunda demais para ser expressa em palavras.

Pois é... sua voz saiu rouca, um sussurro carregado de emoções contidas que ameaçavam transbordar a qualquer momento.

Na arquibancada familiar, Opus se inclinou para seus sobrinhos, sua voz um sussurro tenso: Acho que ele vai explodir.

O juiz número cinco, um homem idoso com cabelos grisalhos e olhos que pareciam ter visto demais, aparentemente alheio ao perigo iminente, continuou:

Ela era sua mãe, Senhor Shion. Pode não ter sido a mulher que lhe deu à luz, mas um filho matar a mãe é um dos crimes mais hediondos que a humanidade pode testemunhar.

Hediondo. Shion repetiu, um sorriso distorcido em seu rosto. Era o sorriso de um homem à beira da loucura, de alguém que viu o inferno e voltou para contar a história. Hediondo...

De repente, Shion se levantou. A cadeira caiu para trás com um estrondo que ecoou pela sala silenciosa. Sua voz, antes contida, agora se elevava em um crescendo de fúria e dor que fez todos os presentes se encolherem:

No meio de tudo isso, existia um garotinho burro e sem expectativas sendo abusado diariamente, física e psicologicamente! Azshara me deu muito, nossa, como ela deu, mas ela tinha gostos muito peculiares e exigentes para uma mulher daquela idade. Enquanto ela me tocava, me forçava, ME ESTUPRAVA!

Sua voz quebrou na última palavra, anos de trauma vazando através das rachaduras de sua compostura cuidadosamente construída. Lágrimas começaram a escorrer por seu rosto, mas ele parecia não notá-las, perdido em um turbilhão de memórias horríveis.

Ela sussurrava em meu ouvido o quanto ela me amava, o quanto eu fazia bem a ela. Eu era inocente demais para entender a repulsa, o enjoo, o nojo que sentia de mim mesmo. Eu passei muito tempo vivendo com raiva, sem entender o porquê. Oh sim, ela era minha mãe.

Shion bateu na mesa com tanta força que a madeira rachou sob seu punho. Os juízes se sobressaltaram, alguns chegando a se levantar de suas cadeiras. Katsura tentava acalmá-lo, suas mãos tremendo enquanto tentava alcançá-lo, mas era como tentar conter um tsunami com as mãos nuas.

Mas não vem falar pra mim o que é crime hediondo. A morte rápida foi algo bom demais pra Azshara. Ela merecia apodrecer em uma cela de prisão, privada da luz solar ou de qualquer outra pessoa. Uma vida eterna completamente como um vegetal.

Seus olhos, vermelhos e brilhantes de lágrimas não derramadas, varreram a sala. Fixaram-se em sua família - em Katsura, em seus filhos, em Opus. Naqueles rostos amados, ele pareceu encontrar um fio de sanidade para se agarrar.

Lentamente, como se cada movimento lhe custasse um esforço imenso, Shion se recompôs. Sua voz, quando falou novamente, estava mais controlada, mas carregada de uma dor profunda e palpável:

Me desculpem pela minha exaltação. Falar de Azshara e resumi-la a uma mãe é algo muito complicado. Esses traumas ficaram anos em minha vida. Foram pessoas como Katsura, Opus e meus filhos que me ajudaram a tomar rumo na minha vida. Também tive dois mentores após Daelin: Light e Hitsugi. Eu fui pai cedo demais. Cedo demais para entender que o que minha vida teve de ruim, eu não poderia deixar nunca transparecer a meus filhos.

O silêncio que se seguiu era tão denso que parecia ter peso próprio. Era um silêncio carregado de horror, de compaixão, de julgamento. O ar na sala parecia ter sido substituído por algo mais pesado, mais tóxico.

O juiz número quatro, sua voz trêmula traindo o impacto das revelações de Shion, quebrou o silêncio opressivo. Seus olhos, antes frios e calculistas, agora mostravam um misto de horror e fascinação mórbida:

Seu primogênito, Shaka Hattori. Onde ele está?

A pergunta pairou no ar como uma sentença de morte. Os presentes prenderam a respiração, como se temessem que o mero ato de respirar pudesse desencadear algo terrível.

Shion se sentou pesadamente, o rangido da cadeira ecoando na sala silenciosa. Seu rosto, antes contorcido pela emoção, agora estava estranhamente calmo. Era a calma de um homem que já ultrapassou todos os limites da dor e agora habitava um lugar além do sofrimento.

Sem hesitação, sem emoção aparente, ele respondeu:

Morto. Eu o matei.

As palavras caíram como pedras em um lago tranquilo, enviando ondas de choque por toda a sala. Katsura, ao lado dele, fechou os olhos com força, como se pudesse bloquear a realidade daquela confissão. Suas mãos tremiam visivelmente, e ela as apertou no colo para tentar controlar o tremor.






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Hattori Shion

O Tribunal das Coroas




O ar no tribunal parecia ter se solidificado, pesado com as revelações de Shion. Os juízes trocaram olhares carregados de significado, uma comunicação silenciosa passando entre eles. Finalmente, após um acordo tácito, o juiz número um quebrou o silêncio opressivo, sua voz ecoando na sala tensa:

Vamos dar uma pausa. Estamos aqui há horas. Aproveitem esse tempo para organizar as ideias.

O som de cadeiras se arrastando e murmúrios abafados preencheu o ambiente enquanto as pessoas se levantavam, seus movimentos lentos e pesados, como se carregassem o peso das confissões de Shion. Katsura se ergueu, sua postura rígida traindo a tensão que percorria seu corpo. Ela chamou por Shion duas vezes, sua voz um misto de preocupação e exasperação, mas ele permaneceu imóvel, seu olhar fixo nas cadeiras vazias dos juízes, como se ainda pudesse ver os fantasmas de seus acusadores.

Quando a sala finalmente se esvaziou, Shion se levantou. Seus movimentos eram mecânicos, como se seu corpo agisse por conta própria enquanto sua mente vagava por lugares distantes e sombrios. No corredor, seus familiares conversavam em voz baixa, teorias e especulações pairando no ar como uma névoa densa. Mas Shion passou por eles sem um olhar, sem um gesto de reconhecimento. Era como se ele caminhasse sozinho em um mundo paralelo, separado deles por um abismo de culpa e arrependimento.

Ele se deteve no final do corredor, seus olhos se voltando para o céu visível através de uma janela alta. O azul profundo parecia zombar dele, um lembrete cruel da liberdade que ele não mais sentia que merecia. Fechando os olhos, Shion mergulhou em si mesmo, sua mente um turbilhão de memórias, arrependimentos e justificativas.

Foi então que sentiu. Um toque suave, quase etéreo, em sua perna direita. Abrindo os olhos, ele se deparou com o rosto de sua pequena Asuka, seus olhos brilhantes como estrelas e um sorriso inocente iluminando suas feições delicadas.

A mamãe disse pra gente te salvar, ela disse, sua voz infantil carregada de uma seriedade cômica.

Foi só então que Shion notou o pequeno Lazuli ao lado dela, seus olhos grandes fixos nele com uma mistura de curiosidade e adoração. O contraste entre a inocência das crianças e o peso de seus próprios pecados fez algo dentro de Shion se contorcer dolorosamente.

Com um movimento fluido, ele se abaixou, envolvendo os dois em seus braços fortes. Ergueu-os, pressionando-os contra seu peito como se fossem âncoras, mantendo-o conectado a um mundo de luz e esperança que ele temia ter perdido para sempre.

Mandou bem, ele murmurou, sua voz rouca de emoção. Eu tô salvo agora.

Seus olhos encontraram os de Katsura, que observava a cena de longe, um sorriso suave em seus lábios. Naquele olhar, passaram-se décadas de compreensão mútua, de amor que persistia apesar de tudo.

Gentilmente, Shion colocou as crianças de volta no chão. Seus olhos percorreram o grupo familiar e então voltaram para os pequenos. Uma ideia começou a se formar em sua mente, perigosa e tentadora.

Quero mostrar algo a vocês dois, ele disse, sua voz carregada de um propósito sombrio que as crianças eram jovens demais para perceber.

Com um movimento praticado, Shion fez um selo de mão diante de seu olho esquerdo. O ar tremeu e se rasgou, abrindo um portal para outro lugar, outro tempo. Segurando as mãos das crianças, ele as guiou para dentro do rasgo dimensional, que se fechou atrás deles com um som sibilante.

Para onde ele vai a essa hora? Katsura murmurou, confusão e preocupação tingindo sua voz.

[...]

O cheiro de antisséptico e doença invadiu as narinas de Shion assim que eles emergiram no corredor do hospital. As luzes fluorescentes piscavam intermitentemente, lançando sombras inquietantes nas paredes de um branco doentio. Os pequenos Lazuli e Asuka olhavam ao redor com os olhos arregalados, apertando as mãos de Shion com mais força.

Eles chegaram a uma porta fechada. Quando esta se abriu, uma enfermeira saiu, sobressaltando-se visivelmente ao ver Shion e as crianças. Seu rosto empalideceu, como se tivesse visto um fantasma - ou algo pior.

Como ela está? Shion perguntou, sua voz baixa e controlada, mas carregada de uma ameaça velada.

A enfermeira engoliu em seco antes de responder, suas palavras saindo trêmulas:

Ela acabou de se medicar, mas ainda está acordada. Seus olhos se voltaram para as crianças, uma mistura de pena e horror em seu olhar. São os netos dela, não é? Vai ser bom para ela.

Um sorriso frio e cruel se formou nos lábios de Shion. Eu duvido, ele respondeu, sua voz carregada de ironia e uma promessa sombria.

Guiando as crianças para dentro do quarto, Shion sentiu o peso de anos de ódio e vingança pressionando seus ombros. Na cama, enrolada em cobertores como uma múmia em suas bandagens, estava Azshara. Ou o que restava dela. A parte que Shion nunca teve coragem de matar completamente, mantendo-a viva em um limbo de dor e arrependimento, uma tortura física e psicológica interminável.

As crianças hesitaram, incertas de como reagir diante da figura frágil e assustadora na cama. Shion, sua voz suavizando-se apenas levemente, as instruiu:

Crianças, quero que conheçam a avó de vocês, Azshara Grey. Deem um oi para ela.

Com passos hesitantes, Lazuli e Asuka se aproximaram da cama. Suas vozes, normalmente cheias de vida e alegria, saíram baixas e inseguras:

Oi, vovó...

Os olhos de Azshara se abriram lentamente, como se o simples ato de levantar as pálpebras exigisse um esforço monumental. Ao ver Shion, ela soltou um suspiro cansado, resignado. Mas quando seu olhar caiu sobre as crianças, algo mudou. Sua respiração se acelerou, tornando-se ofegante. Era uma mistura de choque, medo e... algo mais. Algo que Shion não conseguia - ou não queria - identificar.

O que a vovó tem, papai? Lazuli perguntou, sua voz trêmula de confusão e um toque de medo. A mamãe disse que ela havia morrido.

Shion se aproximou da cama, colocando-se entre as crianças e Azshara. Seus olhos encontraram os dela, um duelo silencioso de vontades e ressentimentos antigos.

Ela está certa, Shion respondeu, sua voz carregada de um significado obscuro. A avó de vocês está morta.

Mas... a vovó tá aqui, Asuka protestou, sua voz pequena cheia de confusão inocente.

Shion continuou encarando Azshara, um sorriso de escárnio brincando em seus lábios. As crianças, inquietas, tentavam espiar ao redor dele, seus olhinhos curiosos buscando entender o mistério diante deles.

A vovó tem raiva da gente, Shion começou, sua voz assumindo um tom misterioso, quase hipnótico. Principalmente do papai.

Por que, papai? Asuka perguntou, sua voz tremendo levemente. O senhor fez algo de ruim?

Shion estendeu a mão, segurando a de Azshara com força. O toque fez a mulher na cama ofegar, seu peito subindo e descendo rapidamente sob os cobertores.

Eu fiz com ela o que vocês fizeram com o peixinho, Shion disse, sua voz perigosamente suave.

Você pisou nela? Lazuli perguntou, horror e fascínio misturando-se em sua voz infantil.

Pior, Shion respondeu, sua voz carregada de uma emoção obscura. Eu a furei com uma lâmina. Não de brincadeira como a gente fez. Eu furei de verdade.

Por que você queria ver o que ia acontecer? Lazuli insistiu, sua mente jovem lutando para compreender.

Não, Shion respondeu, sua voz agora um sussurro rouco. Eu sabia o que aconteceria com ela. Só não sabia o que aconteceria comigo.

E o que aconteceu? A voz de Asuka era quase inaudível, como se temesse a resposta.

Fiquei muito triste, Shion admitiu, uma vulnerabilidade rara colorindo sua voz. Foi aí que aprendi que há coisas que fazemos que nunca podem ser desfeitas.

E por isso a vovó tá aqui? Lazuli perguntou, sua mente jovem tentando desesperadamente dar sentido a tudo aquilo.

Finalmente, Shion se virou para encarar as crianças. Seu rosto era uma máscara de emoções conflitantes - arrependimento, raiva, tristeza, tudo misturado em seus olhos normalmente impenetráveis.

Ela está aqui porque eu não fui corajoso, ele admitiu, as palavras parecendo arrancar algo de dentro dele.

Lazuli se aproximou, seus olhos brilhando com adoração infantil:

Você é o homem mais corajoso do mundo! Não tem medo de nada. Quando os homens lá falaram alto com você, você gritou com eles.

Shion pegou Lazuli no colo, carregando-o até a beira da cama. Azshara não conseguia esconder a repulsa em seu rosto ao ver a criança mestiça, um lembrete vivo de tudo o que ela desprezava.

É, gritei, Shion admitiu, sua voz suavizando-se ao falar com a criança. Mas aquilo não foi certo. Um homem não deve gritar daquele jeito pra falar com alguém. Só a mamãe pode.

Ele beijou a cabeça do pequeno, um gesto surpreendentemente terno vindo de um homem capaz de tanta crueldade.

Gostaria de segurar a mão da vovó? ele perguntou, sua voz neutra, mas seus olhos brilhando com algo perigoso.

Lazuli assentiu, estendendo sua mãozinha em direção a Azshara. Mas antes que pudesse tocá-la, a mulher fechou o punho, seu corpo se contorcendo na cama enquanto ela bufava, o som assustadoramente animal.

O Doujutsu de Shion se manifestou, seus olhos brilhando com um poder ancestral e terrível. Lentamente, Azshara se acalmou, presa em uma ilusão poderosa. Lazuli finalmente conseguiu segurar sua mão, inconsciente da batalha de vontades que acabara de testemunhar.

Shion garantiu que Azshara estivesse consciente o suficiente para sentir o toque da criança, uma crueldade sutil em seu ato de aparente misericórdia.

Em seguida, foi a vez de Asuka. Shion a pegou no colo, encerrando o genjutsu em Azshara antes de aproximar a menina. Quando Asuka estendeu a mão, algo mudou no rosto de Azshara. Por um momento, ela viu Katsura refletida na criança. Sua expressão se suavizou, e ela segurou gentilmente a mão da neta.

Lágrimas começaram a escorrer pelo rosto enrugado de Azshara. Shion observou, sua expressão indecifrável, enquanto permitia que Asuka subisse na cama. A menina, em sua inocência, abraçou a avó e beijou seu rosto marcado pelo tempo e pelo sofrimento.

Não chora, vovó, Asuka murmurou, sua voz doce como mel.

Azshara arregalou os olhos, seu corpo se contorcendo contra as amarras invisíveis que a prendiam. Shion podia sentir o desejo dela de tocar a criança, de retribuir o abraço. Mas ele não permitiria. Não ainda. Talvez nunca.

Olhando para o relógio, Shion anunciou:

Crianças, a mamãe tá preocupada. É hora de ir embora. Deem adeus pra vovó.

Adeus, vovó! Fica bem logo. Nós te amamos! As vozes infantis ecoaram no quarto estéril, uma promessa de amor incondicional que Azshara nunca poderia retribuir completamente.

Shion pediu que as crianças esperassem do lado de fora, seus olhos nunca deixando o rosto contorcido de Azshara. Quando ficaram a sós, ele se aproximou da cama, sua presença preenchendo o quarto com uma aura de poder e ameaça velada.

Ambos saíram do mesmo lugar, ele começou, sua voz baixa e intensa. Mas você e esse seu preconceito estúpido... Eu achei que um dia você pudesse ser curada, que um dia você entenderia. Eu sou seu Rei agora e aceitaria tudo isso, sua posição. Deixaria seu orgulho de lado, e eu deixaria você voltar pra casa.

Ele fez uma pausa, seus olhos se suavizando por um momento.

Eu vejo às vezes nos olhos de Katsura. Ela lamenta nossa distância dos Greys, e a culpa disso é toda sua. Milhares de anos de merda na cabeça não vão sair tão facilmente.

Com essas palavras finais, Shion se retirou. Do lado de fora, ele passou a mão na cabeça das crianças, um gesto carinhoso que contrastava drasticamente com a crueldade calculada que acabara de demonstrar.

Gostaram de conhecer a vovó? ele perguntou,

As crianças assentiram entusiasticamente, seus rostos iluminados por sorrisos inocentes que contrastavam dolorosamente com a gravidade do que haviam acabado de presenciar. Shion sentiu um aperto no peito, uma mistura de culpa e um estranho senso de satisfação.

Pois agora vamos tomar um sorvete e voltar pra mamãe, ele anunciou, sua voz suavizando-se ao falar com os pequenos.

Com um gesto quase imperceptível, Shion ativou uma técnica sutil. Os olhos das crianças ficaram momentaneamente desfocados, e quando voltaram ao normal, a única lembrança que restava em suas mentes era a promessa de um sorvete. As sombras do quarto de hospital, o rosto contorcido de Azshara, tudo havia sido apagado, substituído por uma névoa de falsa alegria.

O portal dimensional se abriu novamente, engolindo Shion e as crianças em seu vórtice de realidade distorcida. Quando emergiram de volta ao tribunal, era como se tivessem retornado de um passeio inocente, não de uma visita carregada de crueldade e vingança.

Shion avistou sua família, ainda reunida no corredor. Seus olhos encontraram os de Katsura, e por um momento, ele hesitou. Havia tanto que queria dizer, tanto que nunca poderia explicar. Em vez disso, ele caminhou em sua direção, um sorriso forçado em seus lábios.

Com um movimento fluido, Shion envolveu Katsura em seus braços, erguendo-a do chão em um abraço tão apertado que parecia querer fundir seus corpos, suas almas. Ele a girou no ar, como se pudesse, com esse gesto, afastar todas as sombras que os cercavam.

Pelo visto o passeio foi muito bom, ein? Katsura perguntou, seu sorriso radiante mascarando a preocupação em seus olhos.

Shion a colocou de volta no chão, seus olhos fixos nos dela. Por um momento, ele considerou contar tudo - sobre Azshara, sobre as crianças, sobre o peso esmagador de culpa e vingança que carregava. Mas as palavras morreram em sua garganta.

Foi reconfortante, ele respondeu finalmente, sua voz carregada de significados ocultos. Vamos entrar.

Enquanto caminhavam de volta para a sala do tribunal, Shion sentiu o olhar de Opus queimando em suas costas. Ele se virou brevemente, encontrando os olhos de seu antigo amigo. Naquele olhar, passou-se uma conversa inteira - Opus sabia, ou pelo menos suspeitava, que algo mais havia acontecido naquele passeio. Shion viu a desaprovação, a preocupação e, pior de tudo, a compreensão nos olhos de Opus.

As portas do tribunal se abriram, e o grupo foi engolido pela atmosfera pesada da sala. Os juízes já estavam em seus lugares, seus rostos máscaras de seriedade e expectativa. Shion guiou sua família de volta aos seus assentos, sua mão nunca deixando as costas de Katsura, como se temesse que ela pudesse desaparecer se a soltasse.

Quando todos estavam acomodados, o juiz principal se levantou, seu olhar penetrante fixo em Shion.





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Angell Hyuuga Hattori
[ HP: ????/???? | CH: ?????/????? | CN: ???/??? | ST: ??/?? ]
[ Byakugou no In: ???/??? | Byakugou no Jutsu: ??/?? ]
[ Hachibi: ????/???? ]


O primeiro estágio do interrogatório não era confortável, mas ainda corria bem – tão bem que a azulada conseguia captar nuances de tranquilidade e até alegria genuínas nas feições de Shion vez ou outra. Porém, não demorou até os juízes quererem jogar sujo – às vezes, Angell tinha a real impressão de que muitas coisas naquele mundo se resumiam a tentar incriminar os Hattori do que quer que fosse, em especial, por meio do uso desmedido de provocações capazes de fazê-los perder o controle e dar ao menos uma demonstração da magnitude de seu poder destrutivo; como se somente os Hattori não pudessem perder a compostura diante de alguma situação armada tendenciosamente para tocar nas feridas mais profundas de cada um dos membros da família – e pediram para Shion considerar tirar alguns dos presentes daquele tribunal para darem sequência ao julgamento. Angell estreitou seus olhos azuis, sentindo suas duas mãos começarem a suar. Imaginava o que poderia vir a seguir, mas tinha um grande receio de ser surpreendida pelo sadismo que os juízes já começavam a demonstrar contra seu pai.

O primeiro questionamento não a abalou – apesar de claramente fazer Shion relembrar tempos que não o agradavam. Só consigo mesma, a azulada matutava, em uns ou outros pontos da narrativa dele, quanto aos caminhos diferentes que teria tomado se a missão tivesse sido sua, mas entendia com toda precisão do mundo onde Shion queria – e tinha de – chegar: o mal não podia prevalecer.

Já o segundo questionamento fez a azulada tanto ranger seus dentes por detrás de seus lábios fechados e pressionados um contra o outro, quanto revirar seus olhos. A simples menção a Azshara lhe fazia se descaracterizar, e a necessidade de envolver um... traidor como Opus naquele interrogatório fazia borbulhar em seu interior uma raiva antiga, por pouco – muito pouco – ainda contida só por sua força de vontade. Por que diabos Shion tinha voltado a confiar em alguém como Opus?, que mal parecia se importar em difamá-lo em uma ocasião assim crucial, que se diria em desencadear o desastre que viria a ser o terceiro questionamento?

Angell sentiu ambas as suas mãos estremecerem quando ouviu o sussurro do Hikari meio ao longe. Quis se permitir perder o controle e partir para cima dele, para esmurrá-lo ali mesmo e desfigurá-lo de verdade, como nem o Seigi no Hanma que empunhara antes foi capaz de fazer quando o atingiu no rosto. Enquanto isso, agora Shion tinha de se defender das convenções mais imbecis existentes, pautadas em crenças e valores que deviam ser – mas nem sempre eram; e ainda havia quem fingisse não acreditar no desvio de caráter de criaturas deploravelmente abomináveis – respeitados e preservados. Algumas coisas que Shion revelava aos juízes, inclusive, Angell não tinha certeza de já ter sabido antes – ela se esqueceu, forçou-se a se esquecer ou realmente não sabia? – mas tentava com todas as forças ignorar naquele momento, tanto para não voltar ela própria a lembranças de um tempo que lhe roubou o autocontrole quanto para não interferir no inquérito que seu pai sofria. Piorar as coisas agora seria... só mais um inconveniente. Angell agarrou a mão esquerda de Hakurei com sua destra e a apertou com toda força. Seu desespero era mais do que apenas palpável – e, agora, Hakurei não só podia senti-lo, mas também poderia tentar ajudar a azulada a contê-lo, se assim quisesse.

Porém, o quarto questionamento dos juízes a atingiu como uma flecha certeira mirada direto em seu coração. Das recordações de suas desventuras com Shaka a azulada já não conseguiu mais fugir, e uma lágrima silenciosa, mas repleta de angústia e arrependimento, escorreu por seu rosto.

Os juízes, tão cheios de misericórdia, anunciaram uma pausa. Angell se demorou a sair – deixou até seu marido lhe esperando de pé ao seu lado. E, lá fora, ela mal encarava seus irmãos e evitava a todo custo os olhares de seu pai e sua mãe. Como sempre, mantinha-se em silêncio, limitando-se só a pensar sozinha. ...apesar de, naquela ocasião, já não querer sequer pensar. Nem mesmo quando Shion abandonou o recinto – junto dos dois irmãos mais novos da azulada – ela conseguiu encarar aquela situação com qualquer olhar. Seus pensamentos, por outro lado, não lhe deixavam em paz: invadiam sua mente um após o outro, mas não a abandonavam; amontoavam-se em um bolo cada vez mais disforme de informações e questionamentos... que ela queria apenas ignorar.

[...]

Quando um novo portal se abriu e Shion e os pequenos gêmeos retornaram, a pausa no julgamento se encerrou, e, junto de sua família, voltando a apertar fortemente a mão de seu marido, Angell adentrou o tribunal outra vez.


“But it’s the only thing that I have.”


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