Sob o pseudônimo de Ryū, imerso em sua missão sob o manto da Anbu, encontrava-se nas profundezas de um complexo subterrâneo ancestral. Os corredores estreitos e mal iluminados, adornados por tochas intermitentes, projetavam sombras oscilantes nas paredes de pedra, criando uma atmosfera de tensão constante e inescapável. A umidade impregnava o ar com um odor de mofo e decadência, intensificando a sensação de opressão que permeava o ambiente. Movendo-se com a graça de um espectro, avançava pelos corredores, seus passos inaudíveis, o coração mantendo um ritmo firme e controlado em seu peito. Os sentidos de Ryū estavam alarmados, captando o menor som: o gotejar ritmado da água, ecos distantes de vozes que sussurravam segredos esquecidos, nada, porém, que sugerisse uma ameaça imediata. A acústica do espaço amplificava os murmúrios, criando uma sinfonia de inquietação. Ao dobrar uma esquina, deparou-se com uma sala mais ampla, repleta de arquivos e equipamentos de pesquisa dispostos de maneira desordenada sobre mesas rústicas e estantes empoeiradas. O objetivo de sua missão era claro: obter informações cruciais sobre os planos inimigos. Sem hesitar, ele começou a vasculhar os documentos, seus movimentos rápidos e eficientes, mas também meticulosos.

— Estamos aqui por tempo demais — alertou Kurama, inquieto.

Os documentos revelavam-se intrigantes, adornados com símbolos enigmáticos e anotações criptografadas, indicadores de uma organização meticulosa e secreta. Ryū manuseava esses papéis com destreza, seus dedos ágeis percorrendo as superfícies antigas e ásperas, dobrando-os e guardando-os com precisão quase ritualística. As anotações, embora incompreensíveis à primeira vista, prometiam revelações significativas após uma análise detalhada. Enquanto realizava sua busca, uma sensação crescente de ser observado começou a inquietá-lo. A opressão do ambiente úmido e fétido aumentava sua vigilância. De repente, um movimento na penumbra captou sua atenção. Nisso virou-se abruptamente, os músculos retesados, pronto para qualquer eventualidade. Seus olhos, treinados para ver através da escuridão, tentavam perfurar o véu de sombras à sua frente. A tensão no ar era palpável, quase tangível. O Anbu compreendia que o verdadeiro desafio estava apenas começando. Seu corpo estava preparado para a batalha, seus sentidos em estado de alerta, a mente afiada para antecipar e reagir a qualquer ameaça que pudesse emergir das trevas. A missão era de importância vital, e ele estava resoluto em garantir seu êxito, custasse o que custasse.

Ainda atento aos arredores, percebeu a aproximação de um grupo de guardas, suas vozes reverberando suavemente pelos corredores como um murmúrio distante. Com movimentos ágeis e silenciosos – 22 m/s, ele se escondeu rapidamente atrás de uma pilha de caixas antigas, controlando sua respiração e mantendo-se absolutamente imóvel. As sombras vacilantes das tochas projetavam formas inquietas, dançando de maneira espectral nas paredes de pedra. Os guardas passaram próximos, suas palavras ressoando com preocupação sobre os recentes acontecimentos na base. Fragmentos de suas conversas indicavam um aumento na vigilância e um clima de crescente tensão entre os membros da base. Ryū aguardou pacientemente, sua audição avantajada captando até o menor som, até que os passos e as vozes dos guardas se dissipassem na distância.

Aproveitando a brecha proporcionada pela ausência dos guardas, emergiu de seu esconderijo e continuou sua investigação. Adentrou uma sala adjacente que parecia ser um laboratório. O contraste era marcante: o ambiente estéril e organizado, com instrumentos e amostras meticulosamente dispostos em bancadas metálicas, destoava do restante decadente do complexo. No centro da sala, um terminal de computador capturou sua atenção. Avançando rapidamente – 22 m/s, Ryū iniciou o acesso aos arquivos digitais. Seus dedos ágeis deslizaram pelo teclado, navegando pelos diretórios em busca de informações vitais. A tela cintilava com dados e relatórios, e ele começou a deletar informações críticas, desferindo um golpe silencioso nas operações inimigas. Entretanto, a frustração não tardou a surgir. A segurança do sistema era mais robusta do que ele havia previsto, e ele se viu enfrentando barreiras técnicas que demandavam improvisação. Seus esforços para quebrar os protocolos de segurança eram frustrados por criptografias complexas. A tensão aumentava, o tempo parecia esvair-se, cada segundo perdido ampliava o risco de ser descoberto.

De repente, um alarme estridente reverberou pelo complexo, acompanhado por luzes de emergência que piscavam em um vermelho ameaçador. O som penetrante perfurava o silêncio opressivo, anunciando que sua presença havia sido detectada. Ele sentiu uma onda de urgência percorrer seu corpo, cada fibra sua em alerta. O tempo estava se esgotando, e ele sabia que precisaria escapar rapidamente. No entanto, a proximidade da descoberta e uma curiosidade feroz o impeliu a continuar sua busca por informações vitais. A missão não podia ser comprometida, e ele estava disposto a arriscar tudo para garantir o sucesso. Com a adrenalina correndo pelas veias, ele redobrou seus esforços no terminal, seus dedos voando sobre o teclado enquanto tentava superar as últimas defesas do sistema. O alarme continuava a ecoar, a luz vermelha pulsando como um coração de alerta. Ryū sabia que os guardas estariam convergindo para sua localização, mas a importância das informações justificava o risco. Ele precisava garantir que nada fosse deixado para trás. Cada bit de dado deletado era uma vitória contra seus inimigos, um passo crucial na desarticulação das operações adversárias.

Ainda concentrado no terminal, sentiu um calafrio percorrer sua espinha. Uma presença opressiva e mortal se aproximava, exalando uma intenção assassina tão intensa que parecia sufocar o ar ao seu redor. Levantou o olhar, encontrando a figura de um guarda adentrando a sala, sua aura letal paralisando Ryū de imediato. O temor da morte iminente instalou-se em seu peito como uma mão gélida apertando seu coração. Seu corpo tornou-se rígido, cada músculo travado em um estado de pânico absoluto. A visão do guarda aproximando-se lentamente, com passos seguros e uma expressão glacial, aumentava a sensação de pavor. A sala, antes silenciosa e focada, agora parecia um palco de horror onde cada segundo se arrastava em uma eternidade agonizante. Lutando internamente, o Anbu forçava-se a romper a paralisia que o dominava. Sentia a pressão crescente enquanto tentava mover os dedos, a mente berrando ordens aos músculos recalcitrantes. Finalmente, uma pequena vitória: um dedo se mexeu, seguido pela mão e, aos poucos, ele recuperou o controle de todo o corpo. A energia física despendida era imensa, mas a necessidade de sobreviver era ainda maior – 3 de Stamina.

Com um movimento rápido e fluido, Ryū lançou-se para longe do terminal – 22 m/s, assumindo uma postura de combate. O guarda, percebendo a mudança, avançou com uma expressão de determinação fria. A luta que se seguiu foi feroz e brutal. Ryū desferiu o primeiro soco, um movimento rápido e preciso direcionado ao rosto do guarda. — Thud! — O impacto foi bloqueado, e o guarda respondeu com um golpe pesado no abdômen do Anbu. — Wham! — O ar foi expelido dos pulmões de Ryū, mas ele rapidamente recuperou o fôlego, contra-atacando com um chute lateral. — Crack! — O som dos ossos colidindo ecoou pela sala. O guarda não recuava. Com uma força impressionante, ele desferiu uma série de golpes devastadores. Os movimentos eram rápidos, quase impossíveis de acompanhar. O Anbu girava para evitar um soco, desferindo um golpe com o cotovelo no flanco do guarda. — Smack! — O guarda cambaleou, mas voltou à carga com uma fúria renovada, tentando um golpe descendente que Ryū conseguiu bloquear com ambos os braços. Os olhos de Ryū estavam cheios de uma fúria controlada, um desejo de vencer a qualquer custo. O guarda, percebendo a tenacidade do mascarado, tentava derrubá-lo com ataques cada vez mais brutais. Finalmente, em um movimento decisivo, o Empalador esquivou-se de um soco devastador, utilizando a própria força do oponente contra ele. Com um golpe rápido e preciso, acertou a base do crânio do guarda, um som seco ecoando pela sala. O guarda desabou, os olhos vidrados enquanto a vida deixava seu corpo.

Respirando pesadamente, Ryū permaneceu em pé por um momento, os olhos ainda fixos no corpo caído. A brutalidade do combate físico havia cobrado seu preço, mas ele tinha prevalecido. O tempo era curto, e ele sabia que a missão ainda não estava completa. Preparou-se para continuar, cada fibra de seu ser pulsando com a adrenalina da batalha e a urgência da missão.

Sabia que o tempo era seu inimigo mais implacável. Seu corpo, ainda vibrando com a adrenalina da batalha, movia-se com a precisão e urgência do Anbu que era. Os corredores do complexo, antes um labirinto opressivo, agora eram um cenário de sobrevivência. O seu passo era cuidadosamente calculado, sua respiração controlada para evitar qualquer som desnecessário. Os ecos de vozes e passos ressoavam nas paredes de pedra, tornando cada movimento uma dança silenciosa entre sombras. ele praticamente fundia-se com as trevas, pressionando-se contra as superfícies frias e úmidas, seu coração martelando no peito enquanto os guardas passavam perto demais, as luzes das tochas lançando sombras oscilantes e inquietas. A familiaridade com a planta do complexo era sua vantagem. Ele sabia onde os corredores secundários e as passagens alternativas estavam escondidos. Deslizando por dutos de ventilação e esgueirando-se por estreitas aberturas, ele evitava confrontos desnecessários, mantendo-se um passo à frente dos guardas.

A primeira luz do amanhecer começou a infiltrar-se pelas aberturas do complexo, banhando o ambiente em uma luz pálida que anunciava a chegada do dia. Ao alcançar a saída, a visão do horizonte tingido pelos primeiros raios solares trouxe uma sensação de alívio misturada com urgência. Ryū sabia que precisava agir rápido. Com um gesto preciso, ele ativou os explosivos que havia estrategicamente plantado. O som das detonações ecoou pelo complexo, uma série de explosões que sacudiram o solo. — Boom! Boom! Boom! —  As paredes tremeram e o chão vibrou, enquanto o complexo começava a desmoronar. Chamas e detritos foram lançados ao ar, uma sinfonia de destruição que consumia as instalações de pesquisa dos Hōki. Ela ainda observou por um breve momento, vendo o caos que havia criado. As ruínas colapsavam, reduzidas a escombros fumegantes. Aproveitando a confusão, ele se afastou rapidamente, seus passos rápidos mas silenciosos enquanto desaparecia na vastidão do deserto. A missão estava cumprida, mas os segredos e horrores que descobrira continuariam a assombrá-lo.

O céu do deserto começava a tingir-se com os primeiros raios da alvorada, um espetáculo de cores que contrastava com a escuridão dos eventos recentes. Ryū, exausto mas vitorioso, finalmente chegou ao ponto de encontro, onde seus superiores da Anbu aguardavam. Com passos trôpegos, ele entregou os documentos e informações coletadas, cada pedaço de dado deletado e cada segredo desvelado.