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Senju Inazuma

Chūnin

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Ter 11 Jun 2024 - 0:15

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Filler de Desenvolvimento

Já era final de tarde em Konoha, e Inazuma teve um dia bem cansativo de treino e missão. Caminhava lentamente pela vila, com as mãos nos bolsos e observando o movimento que começava a diminuir, as pessoas já se preparavam para fechar seus comércios e irem para casa. Depois de um dia daqueles o garoto só pensava em ter uma boa refeição, e descansar por um bom tempo. Passou então pela frente do Konoburguer, um lugar que gostava de frequentar com seus pais quando era criança, e que lhe trazia muitas lembranças boas.

“É verdade, já faz bastante tempo. Seria muito bom aquele duplo hoje.” – Pensava enquanto olhava com nostalgia para o local, até que decidiu entrar. Foi recebido com muita gentileza e educação, todas as pessoas que trabalhavam lá estavam sempre sorrindo e atendendo muito bem quem chegava, Inazuma acreditava que aquela alegria era real, eles pareciam mesmo gostar de trabalhar em um lugar tão bom. Não estava muito cheio, observou que as mesas do fundo estavam vazias, então foi até a última. Passou pela frente da cozinha, as pessoas ali pareciam rir de alguma coisa enquanto cozinhavam, demonstrando a alegria de trabalhar ali, e os bartenders faziam malabarismos que levavam algumas crianças a loucura, aplaudindo sem parar o habilidoso homem. Sentou-se então num confortável sofá acolchoado, de costas para a parede, e pegou o menu para relembrar quais eram as opções que serviam, tanto de comida quanto de bebida.

Status

HP: 675/675 CH: 1.875/1.875 ST: 00/05 Sakki: 05/50 Vício: 00/03 Palavras: 241

Considerações Gerais

Especificações Técnicas:

_______________________

Ficha de Personagem :

https://www.narutorpgakatsuki.net/t87443-ficha-hoki-inazuma#718316

Gestão de Fichas :

https://www.narutorpgakatsuki.net/t87449-gf-hoki-inazuma#718342

Raves

Chūnin

Qui 13 Jun 2024 - 10:42

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Legenda

Simultaneamente ao prelúdio do entardecer, com a gradual transição do céu tingido de laranja para o escuro noturno, Kuroko deixava o Campo de Treinamento, caminhando em direção às ruas do Centro da Vila de Konoha. Após dominar com sucesso a Liberação de Água, o Suiton, a kunoichi quis celebrar sua conquista de alguma forma. Sentindo fome após o treinamento, decidiu que iria saborear uma refeição especial.

Enquanto procurava um restaurante que se encaixasse em seu orçamento, a jovem Shiin avistou a famosa hamburgueria de Konoha: a Konoburguer. Apesar do nome pouco criativo, Kuroko sabia do prestígio do estabelecimento na vila, aclamado e frequentado por diversos círculos sociais, desde civis até ninjas. Sua primeira experiência no local havia sido muito agradável, quase perfeita em excelência, tanto no atendimento recebido dos funcionários quanto na comida deliciosa. Parecia o local ideal para cumprir o seu desejo atual.

"Aqui é um bom lugar.", pensou Kuroko, cruzando a rua e chegando à entrada do restaurante. Ao entrar, encontrou o mesmo cenário que lembrava: uma recepção simpática, um piso lustrado, paredes e tetos bem decorados, assentos e mesas organizados, e os funcionários exalando gentileza e alegria por recebê-la novamente. A kunoichi examinava todos com atenção, retribuindo com alguns pequenos gestos de cumprimento e acenando com a cabeça, enquanto andava em busca de um local para se sentar. Ela observou a movimentação do local, que parecia estar um tanto vazio, sendo mais notável a presença dos funcionários que riam de dentro da cozinha e dos garçons que faziam malabares para o entretenimento.

No entanto, quando seus olhos alcançaram a última mesa do restaurante, Kuroko ficou surpresa ao ver um rosto conhecido. Seus passos, tranquilos e cadenciados, ecoavam levemente enquanto se aproximava do garoto de cabelos esverdeados. As feições de Kuroko suavizaram ao reconhecer o colega, que não via desde a primeira e única missão que realizaram juntos. O reencontro foi inesperado, mas bastante agradável, pois era bom vê-lo em bom estado. Seus olhos negros avaliavam o comportamento do garoto, com pouca dificuldade em enxergar por trás da máscara, antes de finalmente decidir interromper o silêncio.

— Saudações. É muito bom vê-lo novamente, Inazuma-san. — cumprimentou Kuroko, fazendo uma reverência cortês, mantendo a elegância em seus gestos habituais. — Desde já, peço desculpas se estou incomodando. — adiantou-se, recobrando a postura e fitando os olhos do mais novo. Por um momento, a Shiin temeu estar atrapalhando o possível momento de lazer do Hōki, deduzindo que ele estava em seu intervalo de descanso, tanto por encontrá-lo ali quanto por vê-lo com o cardápio do restaurante nas mãos.

— Também estou aqui para uma refeição. — comentou Kuroko, justificando sua presença no restaurante, enquanto seu olhar vagava pelas outras mesas em busca de um assento vazio. — Gosto da comida e quero tornar este momento memorável. — acrescentou, mantendo sua voz monótona e formal, dirigindo novamente o olhar ao garoto. Não iria desrespeitar o espaço pessoal do colega, tampouco tinha intimidade com ele para qualquer coisa além de uma conversa profissional.

N° de Palavras: 501 | N° de Post's: 01 | Clima: ??°C

《

HP: 3500/3500 [Filler] All Star XQKY0

CH: 4050/4050 [Filler] All Star 6b80b9965b1ec4d47c31d7eccf8ce4b0---cone-amarelo-rel--mpago-by-vexels

ST: 00/06

SAKKI: 04/50 》

Considerações:

Informações:

Equipamentos:

Técnicas/Habilidades:

Descrições:

_______________________

"A poeta e a fantasia, realidade e mentira."

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Ficha de Personagem :

https://www.narutorpgakatsuki.net/t86897-fp-kuroko-shiin#713266

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Senju Inazuma

Chūnin

Qui 13 Jun 2024 - 15:16

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Filler de Desenvolvimento

Os olhos do garoto corriam pelo cardápio, havia tantas opções que estava difícil escolher, tudo parecia extremamente delicioso. Estava tão focado naquelas delícias que não viu alguém se aproximar, e só a notou quando ouviu a voz de uma velha conhecida. Ergueu os olhos e fitou Kuroko, e então abriu um sorriso por detrás da máscara.

- Kuroko-chan! Quanto tempo não nos vemos! Por favor, sente-se, se quiser claro. – Fez o convite torcendo para que a colega aceitasse. O Hoki não tinha muitos amigos, nenhum na verdade, a vida de um shinobi tende a ser mais solitária na maioria das vezes. E pensando em colegas que não via faz tempo, lembrou-se daqueles dois que sumiram desde a missão dos protestos.

- Olha, comer aqui é sempre memorável. Da última vez que estive aqui foi com meus pais, nem sei dizer quanto tempo atrás, mas lembro-me de como foi o dia como se tivesse sido ontem. – Seu semblante ainda carregava o sorriso, mas agora pelo momento de nostalgia, e apesar de estar olhando para Kuroko, sua mente foi longe por um momento. Esperaria para saber se ela iria se sentar, e então voltaria a conversar. – Estou aqui tentando escolher o que comer, mas as opções são muito boas. Acho que hoje vou nesse Duplo Cheddar, mas vou esperar você escolher também para pedirmos juntos. – Mudou seu olhar do cardápio para a colega. – Mas então, como tem passado?

Status

HP: 675/675 CH: 1.875/1.875 ST: 00/05 Sakki: 05/50 Vício: 00/03 Palavras:

Considerações Gerais

Especificações Técnicas:

Considerações:

Jutsus e Equipamentos:

Poderes & Habilidades Gerais:

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Ficha de Personagem :

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Raves

Chūnin

Sex 14 Jun 2024 - 23:42

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Legenda

Desde a tenra idade, Kuroko é reconhecida por suas capacidades intelectuais. Quando ingressou na carreira ninja, e durante muitos momentos dessa, a inteligência se provou o maior trunfo de suas habilidades, acompanhada por sua perspicácia aguçada e domínio teórico sobre a psique dos seres vivos. Até em momentos de lazer, a garota se mantinha astuta, examinando o comportamento das pessoas ao seu redor.

Nessa ocasião não foi diferente; ao prestar bastante atenção em Inazuma, Kuroko conseguiu notar uma sutil movimentação da máscara, onde os lábios do garoto se encontravam, conseguindo identificar a formação de um sorriso por trás dela. Por mais que fosse um simples e pequeno detalhe, era suficiente para a Shiin confirmar que sua presença não era um real incômodo ao Hōki. Ela também ficou contente de que o menino apreciava sua companhia.

Entretanto, ainda ficou surpresa com o convite para se juntar à mesa, mas não esboçou essa reação. Um minuto de silêncio passou e, no fim, Kuroko assentiu em resposta, dando a volta na mesa e se sentando com Inazuma no sofá acolchoado. Apesar de sentar próxima ao garoto, precisamente ao lado esquerdo deste, ainda existia uma distância de meio metro os separando, criada propositalmente a fim de respeitar o espaço pessoal de ambos. Kuroko permaneceu quieta enquanto ouvia Inazuma relatar sua última visita ao restaurante, apreciando o fato dele possuir memórias positivas com os pais, o que mais parecia uma infeliz raridade entre os ninjas.

— Entendo. Obrigada. — expressou cordialmente, ao escutar sobre a espera do garoto pela sua escolha de refeição. — Vou pedir um Hambúrguer de Frango Empanado, acompanhado de uma porção de Batatas Fritas Gourmet. — anunciou, depois de olhar no cardápio junto a Inazuma, tendo que se aproximar um pouco mais do jovem para tal feito.

— Estive bastante ocupada nestas últimas semanas. — Kuroko diria, levando uma das mãos ao queixo e demorando alguns instantes a pensar, antes de continuar — Fui convocada para algumas missões fora do vilarejo; exterminei um ninho de ratos selvagens; pratiquei o afinamento de minha flauta; e por fim treinei minhas técnicas elementais. — ela enfatizava cada menção, deixando a entender que esses foram os eventos mais significativos que ocorreram, virando-se para o garoto em seguida. — E você, Inazuma-san, como tem estado? Progredindo com sua habilidade medicinal?

N° de Palavras: 384 | N° de Post's: 02 | Clima: ??°C

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HP: 3500/3500 [Filler] All Star XQKY0

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ST: 00/06

SAKKI: 04/50 》

Considerações:

Informações:

Equipamentos:

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Senju Inazuma

Chūnin

Dom 16 Jun 2024 - 21:26

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Filler de Desenvolvimento

Narração

Enquanto o indeciso Inazuma demorou para decidir o que queria, Kuroko escolheu rapidamente, demonstrando ser mais decidida no que queria, isso deixou o garoto um pouco surpreso. Apertou no botão da mesa e, quando um funcionário veio atendê-los, repetiu as palavras da garota e também pediu seu Duplo Cheddar e também batatas gourmet.

- Ah, e por favor, um suco de maracujá. - A garçonete, que se movia usando patins, esperaria mais alguns segundos para saber se pediriam algo mais, e então iria se retirar com graciosidade.

- Um ninho de ratos… - Fez uma expressão de nojo, tentando não imaginar o que a colega havia passado nessa missão. - Deve ter sido complicado. E qual é o seu lance com essa flauta? O que ela faz? Eu não conheço nada assim. - Não havia ignorado a questão das técnicas elementais, só não queria encher a garota com várias perguntas ao mesmo tempo.

- E quanto a mim, bom posso dizer que segui nessa linha também. Andei aprimorando meu ninjutsu, tive umas boas e duras aulas sobre como me portar como um ninja médico no campo de batalha. - Fez uma pausa ao se lembrar da missão com a líder Soraka, realmente ela havia lhe dado uma lição. - Em algumas missões acabei conhecendo uma organização criminosa chamada Clube do Inferno, e o que eu vi… - Fez outra pausa, mas as lembranças que lhe vieram à mente foram totalmente diferentes, e observadora como Kuroko era, poderia notar os pelos do pescoço do garoto se arrepiando, assim como a íris dos seus olhos se expandindo levemente, como se ele estivesse atento e assustado, como se lembrasse de coisas que queria desesperadamente esquecer.

- E eu treinei naturezas elementais também. Como a minha primária era Doton, desenvolvi o Raiton e Suiton para complementar. E você? Quais são os elementos do chakra que domina? Desculpa se eu estou falando demais, Kuroko-chan, é muito raro eu ter amigos ou conversar com alguém que não seja os oficiais do quartel general, ou meus pais. - Suas bochechas ficaram levemente avermelhadas, pois sentiu que havia falado demais, mas provavelmente a máscara acabaria cobrindo isso, para a sorte de Inazuma.

- Por algum motivo, eu me sinto à vontade na sua presença. Você não parece estar me julgando a todo momento. - Apesar de Hoki já ter percebido que sua colega era extremamente observadora, afinal ele também era bem inteligente, mas não sentia que aquele olhar fosse de julgamento, mas apenas uma pessoa que presta atenção nos detalhes. Retirou um chiclete da bolsa, desembrulhou e começou a mastigar, sentindo um alívio gostoso percorrer seu corpo, apontaria um chiclete para a garoto, oferecendo uma de suas gomas.

Status

HP: 675/675 CH: 1.875/1.875 ST: 00/05 Sakki: 05/50 Vício: 00/03 Palavras: 416

Considerações

Especificações Técnicas:

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Raves

Chūnin

Seg 17 Jun 2024 - 0:40

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Legenda

Em silêncio, Kuroko se manteve observadora em relação a Inazuma. Ela o assistiu apertar o botão da mesa, chamando uma garçonete em poucos instantes de aguardo, e solicitar os pedidos tanto dela quanto os seus próprios. Quando o colega pediu um suco de maracujá, na sequência, a kunoichi também solicitou uma bebida – um suco de frutas vermelhas – antes de permitir que a funcionária saísse com os recados.

— Ratos selvagens. Diferente de ratos comuns. — Kuroko pontuou, sucinta, até notar o desconforto do colega, decidindo não elaborar mais sobre o assunto. Ao ser questionada sobre a flauta, Kuroko reagiu com sutileza; as feições neutras de seu rosto agora transmitiam uma leve expectativa e seu olhar fitou Inazuma com um brilho peculiar.

— A Mateki… é minha relíquia de família. — Disse a Shiin, ao mesmo tempo em que pegava a flauta demoníaca de sua bolsa, permitindo ao Hōki olhar o instrumento mais de perto — Todos os membros do Clã Shiin recebem uma desde a infância e treinamento de como manuseá-la. Alguns seguem a vida como musicistas profissionais, enquanto a mim… ela ajuda na execução de algumas técnicas. — diferente de como vinha falando até o momento, a voz da kunoichi perdia sua entonação monótona e, surpreendentemente, ganhava uma impressão mais suave durante sua explicação. Era notável a carga emocional que Kuroko tinha com sua flauta, seja por meios das palavras ou pelo olhar afetivo que essa direcionava ao instrumento.

Terminando sua explicação, Kuroko guardou sua flauta e prosseguiu escutando o que Inazuma tinha a compartilhar. Ela prestava atenção ao comportamento do menino, simultaneamente ao conteúdo de sua conversa, assentindo com a cabeça quando ouviu o mesmo dizer que aprimorou seu ninjutsu e sobre como aprendeu que um ninja médico deve se portar. No entanto, com a menção de uma organização criminosa, Kuroko percebeu os sinais corporais de Inazuma, revelando seu horror e temor pelas experiências que vivenciou ao conhecer o tal “Clube do Inferno”. Essa informação atiçava a curiosidade da jovem, porém, ao ver novamente o desconforto, decidiu não se aprofundar no assunto, ganhando mais certeza disso quando ouviu o menino trocar de assunto em seguida.

— Impressionante. Não são todos os ninjas que conseguem dominar três naturezas elementais. Você está progredindo muito bem. — diante a revelação de que o menino conseguia utilizar as liberações de terra, relâmpago e água, a jovem comentou genuína ao elogiá-lo. — Está tudo bem… eu também compartilho dessas experiências. — admitiu, tanto sobre a sensação de estar falando demais quanto a raridade de interação espontânea com outras pessoas, permitindo-se libertar um suspiro de alívio por compartilhar esse sentimento com o colega.

— Eu também consigo utilizar três naturezas elementais: Fūton, Suiton e… Ototon. — Kuroko fez uma pequena pausa ao final de sua frase, destacando o último elemento, pois sabia que este levantaria a curiosidade de Inazuma; afinal, diferente de todos os mencionados, a liberação de som era única que não fazia parte dos cinco elementos básicos da natureza. — Eu possuo uma Kekkei Genkai – que é uma habilidade associada à genética de um seleto grupo de pessoas, geralmente membros do mesmo clã —, consigo fazer meu chakra assimilar propriedades do som e realizar técnicas do elemento sonoro com minha flauta. — explicou de forma didática, buscando sanar o máximo de possíveis dúvidas que sua afirmação traria, antes de permitir a Inazuma retornar a sua vez de falar.

— …Obrigada, aprecio sua consideração. — Kuroko retribuiu o último comentário de Inazuma, um pouco hesitante. Ela gostou de ouví-lo confirmar sua presunção em voz alta, mas não soube como deveria reagir a tal momento. Assim como ele, também não estava acostumada a compartilhar interações sobre tópicos tão pessoais com mais alguém fora seus pais. “Será que isso nos faz amigos?”, o pensamento cruzou sua mente, fazendo a garota refletir aquela hipótese. Kuroko também aceitava um dos chicletes de Inazuma, pegando a goma que esse oferecia e levando a própria boca; diferente do Hōki que tinha o hábito de mastigar com a boca aberta, a Shiin mascava o chiclete em silêncio, levando uma das mãos sobre a boca para fazê-lo discretamente, o que criava um contraste nítido entre ambos.

N° de Palavras: 689 | N° de Post's: 03 | Clima: ??°C

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HP: 3500/3500 [Filler] All Star XQKY0

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ST: 00/06

SAKKI: 04/50 》

Considerações:

Informações:

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Técnicas/Habilidades:

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Senju Inazuma

Chūnin

Seg 17 Jun 2024 - 19:43

All Star

Filler de Desenvolvimento

Narração

Tensai observou com admiração, uma relíquia de família deveria ter um grande valor para a garota, e ele também era observador, percebeu como o comportamento dela mudou ao falar da flauta. Sabia como era importante carregar algo que tem um significado, como era o caso da sua Kokuto, herdada de seu pai e que representava a história de suas pessoas incríveis, e a mudança de vida que tiveram.

Agradeceu ao elogio da garota quando falou das suas três naturezas de chakra, e se surpreendeu quando ela também disse que conseguia usar três. Mas o que lhe chamou a atenção foi o Ototon, nem mesmo sabia que existia, e a explicação fez o Hoki encostar o cotovelo na mesa e levar a mão no queixo, prestando extrema atenção enquanto raciocinava sobre aquelas informações.

“Usar o som para jutsus? Então é por isso a flauta, além do apego, claro. Mas como se usa ninjutsu de som? As ondas sonoras não são algo que se pode materializar assim, a não ser que...” – De repente os olhos dele se arregalaram, como se as coisas começassem a fazer sentido, como se ele tivesse descoberto um dos maiores segredos do mundo, e estalou os dedos como se fosse explicar o que ela já sabia.

- Genjutsu! Então o Ototon parece fazer sentido com técnicas que afetem a pessoa pelos ouvidos ou pelo cérebro, já que as ondas sonoras, por não terem matéria física, não precisam necessariamente entrar pelos ouvidos, o canal auditivo apenas envia as vibrações para o cérebro interpretar, mas também podem afetar as ondas cerebrais. Então além de ser extremamente habilidosa com ninjutsu, você deve ser excepcional com genjutsu também! Kekkei Genkais parecem ser realmente incríveis.

Tensai sabia daquilo graças ao seu elevado conhecimento em anatomia, e seus exaustivos estudos sobre o corpo humano e o que poderia lhe afetar positiva ou negativamente. Estava realmente impressionado, havia tanto ainda o que aprender e desenvolver, e Kuroko estava em um nível muito mais alto que ele, mesmo os dois sendo Genins. Estava até mesmo esquecendo de mascar seu chiclete, ato que voltou a fazer imediatamente. Tensai retirou sua Kokuto, uma espada com a lâmina negra, mas sem desembainhar totalmente, apenas mostrando a arma.

- Também tenho algo do qual eu gosto muito. Não sei se chega a ser uma relíquia de família, mas eu ganhei dos meus pais. Era uma espada que pertencia a alguém da minha família, e outra pessoa modificou a lâmina para carregar um veneno constante que paralisa qualquer um que for cortado por ela. Esta pessoa fez a modificação para que seu portador pudesse sempre voltar para casa em segurança. Eu raramente a uso na verdade, minhas habilidades em combate corporal são baixas, mas sempre a carrego comigo pela história que ela tem na família. Ela se chama Mamba-Negra, por causa do veneno. – Evitou falar quais eram as pessoas envolvidas, pois o passado do seu pai era um grande segredo, mas não mentiu em nenhum momento, apenas omitiu os nomes. Logo após sua extensa fala, um homem se aproximou quase realizando manobras com seus patins, carregando duas bandejas nas mãos e sem deixar cair uma gota sequer dos sucos. Entregou os pedidos corretamente para os dois, demonstrando um excelente serviço e muita atenção por parte dos funcionários. Aquele lugar era realmente incrível. Continuaria ouvindo a amiga, ao mesmo tempo que abaixava sua máscara, um dos raros momentos em que isso acontecia em público, e experimentaria o suco, aproveitando para molhar o palato, pois estava falando tanto que a boca estava seca. Mas não antes de retirar o papel do chiclete da bolsa, colocar a goma mascada dentro dele, amassando o papel e guardando dentro de um saquinho de lixo na bolsa para jogar fora depois.

Status

HP: 675/675 CH: 1.875/1.875 ST: 00/05 Sakki: 05/50 Vício: 00/03 Palavras: 608

Considerações

Especificações Técnicas:

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Raves

Chūnin

Seg 17 Jun 2024 - 22:53

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Legenda

Novamente, Kuroko permaneceu quieta em relação a Inazuma, assistindo ao colega processar toda a informação que havia recebido sobre a kekkei genkai. “Dessa forma, ele parece mais adorável.” um pensamento intrusivo cruzou sua mente, surpreendendo a própria jovem com essa observação, antes de retomar seu olhar e encarar o semblante do mais novo, que parecia se iluminar com sua nova descoberta.

Após o monólogo de Inazuma, quando esse terminava seu raciocínio, Kuroko o aplaudiu durante um breve momento, enquanto assentiu com a cabeça em sinal de validação. Mais uma vez, ela ficava impressionada com o garoto, notando que este além do talento para a medicina que tanto idolatrava também possuía uma inteligência altíssima, semelhante ou idêntica a dela própria, sendo capaz de deduzir maior parte do funcionamento da habilidade mesmo sem a conhecer profundamente. “Nesse ritmo… será uma questão de tempo até ele me superar, algum dia.” Outro pensamento cruzou sua mente, no entanto, Kuroko se viu inclinada a concordar com sua própria avaliação, enxergando o potencial de Inazuma como um diamante bruto que ainda tinha de ser lapidado.

Enquanto mascava o chiclete em sua boca, Kuroko continuava prestando atenção em Inazuma que, desta vez, pegava uma espada negra e a mostrava, dando oportunidade para Kuroko conseguir examiná-la de mais perto. Conforme o Hōki explicava mais sobre a lâmina envenenada, suas capacidades e sua história, a Shiin também se impressionava com as ditas habilidades da arma, mantendo sua atenção nas palavras do colega. Ela poderia corrigi-lo sobre diferenciar entre uma relíquia de família e um presente, mas, acreditava que o menino não precisava saber disso, a história da qual ele carregava e o apreço que tinha pela lâmina eram suficientes para tratá-la como um tesouro de família.

— Uma bela história por trás da espada. Imagino que também seja dificílimo encontrar armas com propriedades venenosas, o que torna essa lâmina ainda mais especial. — comentou, dando uma resposta para a longa explicação do colega, antes de levantar um questionamento — No entanto, fico preocupada com a possibilidade da lâmina envenenar você ou outra pessoa por acidente. Não seria prudente também carregar um antídoto para o veneno, Inazuma-san?

Em sequência da pergunta, um garçom se aproximou da mesa com a dupla de genin, trazendo consigo os respectivos pedidos de cada um e os servindo com destreza em seus movimentos. Semelhante ao colega, a kunoichi pegava um guardanapo da mesa e o colocava próximo da boca, onde cuspia sua goma mascada dentro e o embalava no papel, guardando na bolsa para eventualmente jogá-lo no lixo. Ao virar-se para fitar o amigo, Kuroko era surpreendida com a visão dele sem a máscara, o que provocou uma reação inusitada na garota geralmente estóica e impassível; com seus olhos se arregalando para cima junto às sobrancelhas e sua boca ficando entreaberta pelo choque momentâneo, gerando um efeito cômico de sua perspectiva. Ela balançou a cabeça para os lados, recuperando-se do momento e recobrando sua postura habitual.

— Parece que temos muitas coisas em comum, Inazuma-san. — Kuroko pontuou, ligeiramente divertida no tom de voz, com seus lábios dando indícios de um pequeno sorriso. — Eu estou… feliz. Sim, é isso. Estou feliz de podermos ter essa conversa. — enfatizou mais de uma vez ao tentar demonstrar o peso que tinha aquelas palavras, não escondendo suas emoções, e sim, compartilhando-as. Novamente, ela não sabia como e nem o que dizer, parecia estar tensa demais com a hipótese de uma amizade, até que decidiu continuar sobre um tópico anterior.

— Sabe, eu também fico contente de que você esteja bem comigo, mesmo eu sendo uma ilusionista. — revelou apressadamente, contudo, a voz da garota perdia um pouco de vigor em cada palavra — Pois bem… muitas pessoas não gostam da arte ilusória por ser muito complexa, mas costumam temer aqueles que a sabem realizar… eu ganhei o apelido de “Demônio da Flauta” durante meu tempo na Academia Ninja por causa disso… — sua empolgação havia diminuído de tal forma que parecia ter morrido junto ao final da frase, com a kunoichi se interrompendo ao pegar duas fritas de sua porção e as levando a boca, saboreando-as com bastante apreço.

N° de Palavras: 693 | N° de Post's: 04 | Clima: ??°C

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HP: 3500/3500 [Filler] All Star XQKY0

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"A poeta e a fantasia, realidade e mentira."

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Senju Inazuma

Chūnin

Ter 18 Jun 2024 - 9:47

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Filler de Desenvolvimento

Narração

Estava tão entretido com a conversa que havia esquecido do principal ao mostrar sua arma, e a garota fez uma pergunta que era fundamental, principalmente considerando que eles poderiam vir a fazer missões juntos. Com uma expressão típica de alguém que havia esquecido de falar algo, com olhos meio arregalados e sobrancelhas erguidas, Tensai ergueu a mão e gesticulou um sinal de negativo.

- Ah não, não! É verdade, eu falo do veneno e esqueço como podem ser perigosos. Esse aqui ele não causa mal ao corpo como os venenos comuns, ele age como um agente paralisante na área afetada, mas não infecta o organismo com agentes patológicos.

Tensai ficou muito feliz com as palavras da garota, dizendo que se sentia feliz em conversar daquela forma. Normalmente as coisas são tão oficiais, coloquiais ou formais, que Shinobis acabam não criando proximidade que não seja com o próprio time, mas até isso estava ficando raro. Tensai deu uma mordida com vontade no hamburguer, enquanto ouvis sua amiga falar sobre o ilusionismo. Uma certa tristeza se abateu sobre o garoto, pois sabia do que ela estava falando, embora no caso dele o motivo fosse desconhecido.

- Gwhasjauhkad – Começou a falar, mas não saiu nada direito e se lembrou de que estava mastigando um pedaço da comida, mas por estar prestando tanta atenção nela, acabou apenas esquecendo. Terminou de mastigar e engoliu, bebem um pouco de suco em seguida.

- Perdão, Kuroko-chan! Eu entendo o que quer dizer. Sinceramente, pessoas com habilidades extraordinárias de mexer com a mente alheia, como você, sem elas nem mesmo perceberem, deve causar algum medo. Mas, provavelmente, são pessoas com um nível de inteligência baixíssimo, ou ruins a ponto de não conseguirem confiar em ninguém. Honestamente, eu simplesmente as ignoraria, não faz sentido se deixar abater por criaturas que, além de não te conhecerem, escolhem ser ignorantes e viver suas vidas em seus mundinhos pequenos. Konoha tem muita sorte de ter alguém como você. "E eu também" – As palavras finais ficaram apenas em seu pensamento. Tensai raramente mentia, não gostava disso até mesmo em missões, também não faria naquele momento, o fato de costumar sempre falar a verdade também não era agradável para as pessoas. Não falava aquilo apenas para agradar a amiga, mas era realmente o que pensava. Mastigou algumas batatas e agradeceu por tê-las pedido, eram realmente incríveis.

– Eu entendo, ao menos um pouco, como se sente. As pessoas mais velhas me tratam mal e não confiam em mim nem um pouco por causa do sobrenome Hoki. Durante toda minha vida, apenas alguns dias atrás eu finalmente consegui sair em missão com alguém, normalmente sou apenas eu. Minha mãe não me fala sobre o assunto, ela é uma Hoki, e quem sabe um dia eu descubra o que aconteceu para o clã ser tratado com tanta hostilidade assim. Por isso aprendi apenas a ignorar os olhares e as reações quando sabem do meu clã, e é por isso que também sempre me apresento apenas como Inazuma. – Pegou mais algumas batatinhas e bebeu mais um pouco de suco, continuando seu raciocínio. Tensai se sentia muito bem na presença de Kuruko, e desejava que aquela conversa não acabasse nunca, que a garota não saísse dali nunca mais, não do Konoburguer, mas da vida dele. – Isso pelo menos me fez não ligar muito para clã. Aprendi que a maioria dos clãs só pensam em poder, em vantagens, e não se importam em usar os shinobis, que deveriam ser sua família, para obter isso. Veja o caso dos Sarutobi e os Shimura, causando tanta confusão por causa de terras, o Hokage até mesmo teve que ir em rede nacional falar disso. Para mim, família são apenas as pessoas que se importam comigo, e que eu me importe com elas, sejam parentes ou amigos, não me importo se temos o mesmo sangue. - Voltou a comer seu lanche, pois percebeu que estava falando demais, algo que raramente acontece, mas também raramente tinha a oportunidade de conversar tanto tempo assim com alguém.

Status

HP: 675/675 CH: 1.875/1.875 ST: 00/05 Sakki: 05/50 Vício: 01/03 Palavras: 627

Considerações

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Raves

Chūnin

Qua 19 Jun 2024 - 0:03

All Star
Legenda

Enquanto mantinha sua atenção no colega ao lado, Kuroko começava a provar mais da comida que havia sido entregue. Deliciava-se na crocância suculenta das batatas fritas, que faziam a Shiin esquecer por um momento da tristeza sentida poucos segundos antes; mas logo era interrompida com a falha tentativa de comunicação de Inazuma, que por sua vez estava com a boca cheia demais para dizer qualquer coisa. A garota gesticulou com as mãos para o menino em sinal de paciência, pedindo-lhe cuidado para não se engasgar com a própria refeição.

Como de praxe, Kuroko se manteve em silêncio enquanto ouviu Inazuma falar sua perspectiva do assunto. Diferente da kunoichi, o Hōki possuía uma visão mais intolerante quanto a opinião das pessoas e assumia um comportamento mais rude para tratar das situações que fugiam de seu controle. “É uma postura compreensível, essa sua maneira de reagir.”, meditou internamente, refletindo as palavras do colega que, por mais duras e terríveis pudessem soar aos ouvidos de outra pessoa, eram tratadas pela kunoichi como uma simples parcela da verdade que é a realidade. Apesar de sua postura educada e natureza humilde, Kuroko reconhecia e também não gostava da ignorância que envolvia o mundo.

— ... Obrigada, eu aprecio isso. — Sentiu-se confortada pela última frase do amigo, embora uma dúvida sobre o quão realmente era valorizada por Konoha surgisse no fundo de seu âmago.

Dando uma mordida em seu hambúrguer, e saboreando o frango empanado do mesmo, Kuroko continuou prestando atenção no que Inazuma tinha a dizer. Quando este revelou seu sobrenome, a kunoichi se esforçou para manter um semblante neutro na face, mas sua reação interna havia sido uma genuína surpresa. Recordou-se das notícias que viu no último jornal, informando sobre a participação do Clã Hōki em conflitos tanto políticos quanto criminosos em Sunagakure e seus arredores, com inclusive uma médica Hōki sendo morta após ser descoberto seu envolvimento na criação de uma droga nociva junto a uma das famílias mais infames do submundo. No entanto, como Inazuma relatava possuir essas experiências desde a infância, e pelo incidente de Suna ser muito recente, Kuroko desconsiderou a hipótese de ambos estarem relacionados.

“Assim como havia deduzido, esse é seu mecanismo de defesa.”, pensou encarando Inazuma nos olhos, com um raro vislumbre de empatia se revelando no próprio semblante. ”Mesmo em diferentes situações, parece que também somos iguais nessa infeliz ocasionalidade.” compadeceu-se, porém mais que isso, também sentiu um vínculo entre ela e o garoto. Por suas semelhanças e maneiras distintas, mas complementares, de reagir e se expressar diante a terrível realidade que viviam e sobreviviam. Aquele pequeno espaço compartilhado entre eles parecia o melhor lugar no mundo para estar, desde que estivessem na presença do outro – na vida um do outro.

— Compartilho de uma opinião semelhante, então, concordo com o que diz. — expressou, com suavidade na voz, demonstrando que havia se recuperado de mais cedo — O mundo ninja busca por ninjas, não por humanos; para a maioria, somos ferramentas que agem em prol do bem estar social de nossa terra natal, independente de estarmos realizando ou não qualquer atrocidade com nossos semelhantes de outras terras… — pausou sua linha de raciocínio, deixando um suspiro escapar antes de continuar — Não consigo visualizar tal maioria como minha família, apenas colegas, desconhecidos e adversários, todos impostos a uma realidade sombria em que não existe certo ou errado… somente aqueles que sacrificariam o que mais amam para proteger esse mundo e aqueles que sacrificariam o mundo para proteger aquilo que mais amam…

Durante alguns segundos, Kuroko permaneceu quieta, refletindo suas próprias palavras, até enfim perceber que havia desabafado em voz alta; mais surpreendente ainda, falado mais do que duas frases objetivas. Ela levou uma das mãos sobre a boca e encarou Inazuma, ligeiramente pasma consigo mesma. Era sempre ela que escutava as pessoas falarem, não o contrário, e o fato de conseguir realizar essa proeza com o Hōki tão naturalmente deixou a garota sem uma reação adequada para o momento.

— Sinto que deixei me levar pela conversa… desculpe-me, acredito que tenha lhe incomodado ao fazê-lo se lembrar de coisas tão ruins. — expressou, humildemente, suavizando o rosto enquanto continuava a fitar o colega mais novo, antes de se permitir oferecer um pequeno sorriso pela primeira vez naquela noite. — Espero que possa ser meu amigo, ainda que depois de tudo, Tsuma-kun. — arriscou-se, escolhendo a honestidade de suas emoções, sentindo mais de uma vez que podia confiar naquele garoto o significado da palavra “amigo”.

N° de Palavras: 751 | N° de Post's: 05 | Clima: ??°C

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"A poeta e a fantasia, realidade e mentira."

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Senju Inazuma

Chūnin

Qui 20 Jun 2024 - 10:24

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Filler de Desenvolvimento

Narração

As duas frases da Kuroko, sobre ninjas como ferramentas e família, se complementaram na mente do garoto de uma forma que fez todo sentido, se baseado no que havia visto a vida inteira, mas principalmente no que presenciou naquele último ano. Novamente aquelas lembranças daquele dia maldita voltaram a sua mente, e ele fechou os olhos ara tentar afastar aquilo, mas não adiantava, a cena daquele dia era algo com o que Inazuma teria que lidar pelo resto de sua vida. O pensamento de Kuroko pareceu mais um desabafa, falando daquela maneira sobre a família, e isso mostrava que ela também não estava se contendo naquela conversa, falando as verdades que sentia sem medo de ser julgada. Ali, não havia julgamentos. Pegou seu suco e tomou um gole, e continuou segurando o copo.

- Tudo o que diz, faz mais sentido do que imagina. Em uma das missões, em que enfrentamos esse Clube do Inferno, fui convocado junto de um colega shinobi. Nós deveríamos neutralizar um grupo de bandidos que se escondia em um vilarejo próximo, aqueles pequenos povoados que vivem da agricultura e comércio com Konoha. Mas quando chegamos lá... – O tom da voz do garoto abaixou de repente, não intencionalmente, mas por quase não ter conseguido falar, como se tivesse dado um nó na garganta. Como se tentasse não derramar suas lágrimas ali. Pigarreou limpando a garganta e afastando a tristeza. – Quando chegamos lá, todos do povoado estavam mortos. Mas não foi uma morte por causa de combate, não. Todos foram brutalmente assassinados. Mulheres e crianças com membros decepados, inclusive sem as cabeças, e sem motivo nenhum já que eles não reagiram à invasão. Os malditos simplesmente disseram estar seguindo ordens, e ainda gostaram daquilo. Quando viramos Shinobis aceitamos que a qualquer momento podemos morrer em missão, e que veremos coisas ruins, mas isso... Algo desse nível, não tem como eu estar preparado.

Lembrou-se também dos dias difíceis no hospital, quando várias pessoas feridas chegavam ao mesmo tempo, e não conseguia dar conta de curar todos ou vários ao mesmo tempo. O Hoki segurava seu copo com tanta força que, se não fosse mais fraco fisicamente que o normal, poderia tê-lo quebrado.

- É por esse e outros motivos que eu decidi encontrar o Ninjutsu Médico Supremo! Ainda não faço ideia de como desenvolvê-lo, ou se existe algo assim que eu possa encontrar, mas eu não vou parar até conseguir. – O olhar de tristeza deu lugar para um semblante que demonstrava determinação, com uma expressão séria e os olhos semicerrados. Pegou novamente seu hamburguer e deu outra mordida, mas quase não o saboreou, pois ainda pensava no seu ninjutsu e ouvia sua amiga.

- Com certeza somos amigos, Kuro-chan! – O entusiasmo em sua voz e a alegria em seu rosto deixavam clara a sinceridade em suas palavras. Inazuma estava feliz. Alguns segundos depois, a paz do Konoburguer se acabaria.

Macaco: COMO ASSIM VOCÊS TÊM UMA SALA CEASAR? QUE TIPO DE LUGAR ABSURDO É ESSE? VOCÊS MATAM MINHA FAMÍLIA PRO POVO COMER?

Atendente: Quê? Não, senhor, não é isso. São apenas folhas!

Macaco: ENTÃO VÃO ME MATAR PARA COLOCAR NESSA SALADA? TIREM ISSO DO CARDÁPIO OU VOU FALAR COM MEU AMIGO HOKAGE!

Um primata jovem gritava com os funcionários do restaurante, totalmente enfurecido. Com uma pelagem marrom clara e roupas comuns, a criatura olhou na direção dos amigos. Inazuma colocou as duas mãos no rosto, tanto por vergonha como por indignação, como se soubesse o que estava acontecendo.

- Kuroko-chan, me desculpe pelo que vai acontecer. E por favor, não fale a palavra macaco. – Disse ainda com as mãos no rosto.

Cesar: AÍ ESTÁ VOCÊ, PIRRAZUMA!! E POR QUE ESTÁ SE ESCONDENDO? E QUEM É ESSA AÍ? – Um macaco falante gritando e apontando o dedo para os dois, como se aquela cena fosse completamente normal. Subiu na mesa, sua face não estava nem um pouco amigável, e ficou de frente para Kuroko, mas sem encostar no lanche dela. Colocaria seu tronco para frente, deixando seu rosto a cerca de 40 centímetros do rosto da garota, encarando-a nos olhos como se a vida de todos dependessem disso, como se tentasse ver sua alma. Avançaria lentamente mais dez centímetros, como se estivesse tentando ver melhor. Se Kuroko não fizesse nada por 30 segundos, Ceasar recuaria e se sentaria na poltrona do outro lado da mesa e voltaria a falar.

Ceasar: Ela está aprovada, Pirrazuma, tem fibra e coragem, e é muito bonita, nem sei como anda com você, pode ser nossa amiga. E sou Ceasar, igual o prato de primatas mortos que eles devem servir aqui. Bem-vinda ao nosso clã secreto em prol da causa animal. – Diria em um tom satisfatório, como se a garota realmente tivesse pedido permissão para ser amiga deles.

- Qual é o seu problema? Não pode sair gritando com as pessoas por aí sem motivo, e encarar os outros assim não é educado! E nós não temos um clã secreto!

Ceasar: COMO SEM MOTIVO? EU NÃO VOU DEIXAR DE DEFENDER MINHA RAÇA SÓ PORQUE O PIRRALHO DO INAZUMA FICA COM VERGONHA! – Sempre que gritava era possível ver uma veia quase saltando do canto de sua testa, demonstrando verdadeira fúria, tanta que atirou uma banana na testa do garoto. O macaco pegou as batatas do Inazuma e começou a comer.

Status

HP: 675/675 CH: 1.875/1.875 ST: 00/05 Sakki: 05/50 Vício: 01/03 Palavras: 827

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Raves

Chūnin

Sáb 22 Jun 2024 - 19:56

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Legenda

Depois de tudo que já aconteceu entre eles, não era surpreendente que Kuroko estivesse mais uma vez em silêncio. Quieta, prestou atenção na explicação que sucedeu de Inazuma, enquanto também observava a linguagem corporal do mesmo. Notava como o garoto parecia triste, assombrado por seus próprios pensamentos, o que atiçou sua curiosidade pela história e preocupação com o amigo.

Entretanto, assim que ouviu sobre os assassinatos brutais ao povoado nos arredores, o semblante da kunoichi não mudou de expressão. Uma feição indiferente, pouco surpresa, tomou conta de seu rosto, mantendo seu olhar fixo no garoto. “Uma lástima alguém tão novo como você ser exposto a uma cena dessas.”, pensou a respeito, antes de notar por ela mesma sua falta de sensibilidade com o assunto. Talvez, Kuroko não fosse apenas mais velha que Inazuma, como também mais pragmática e realista sobre o mundo ninja. Por um lado, sentir empatia e tristeza por aqueles que julgamos inocentes enquanto sente repulsa e ódio daqueles que oprimem é perfeitamente normal; por outro lado, sob uma luz imparcial de neutralidade, não existia inocente ou opressor, especialmente no trabalho de um ninja, somente quem executou a ordem e quem a sofreu.

“Se Konoha nos enviasse para massacrar uma população sob circunstâncias favoráveis, nós também faríamos?”, o questionamento ficou em pensamento, quase escapando de seus lábios para indagar Inazuma, como se desejasse acreditar que a resposta dele, pela primeira vez naquela noite, fosse diferente da resposta que a própria Kuroko tinha para essa pergunta. A jovem respirou fundo, balançando a cabeça para dissipar essas reflexões sombrias. Acho que estou pensando demais, outra vez. concluía, voltando sua atenção para o Hōki e ouvindo este terminar de falar. No final, Kuroko estava contente ao escutar a confirmação de Inazuma sobre a amizade deles, aquilo parecia o começo de algo significativo em sua vida.

A sequência de eventos que se desenrolou nos minutos seguintes foi totalmente inesperada para Kuroko. Seu olhar imediatamente se fixou na figura do animal na recepção do local, observando como o primata se comportava de maneira agressiva em resposta às palavras da atendente. O animal apresentava características muito humanizadas, como a capacidade de falar e o uso de roupas. Kuroko estava prestes a intervir para garantir a segurança do restaurante, mas então percebeu a falta de reação de Inazuma em relação ao primata. Não demorou para Kuroko entender que os dois se conheciam. Em seguida, o animal se aproximou repentinamente da kunoichi. Kuroko permaneceu imóvel, trocando um olhar penetrante com o primata, até que ele finalmente cedeu e se apresentou adequadamente.

— … Meu nome é Kuroko, Shiin Kuroko. Prazer em conhecê-lo, Ceasar-san. — apresentou-se, formalmente, realizando uma pequena mesura com o rosto para o primata — Agradeço por seus elogios. No entanto, tenho de ressaltar que houve um mal-entendido na colocação do Menu… eles servem folhas de nome Ceasar, não animais. — a kunoichi explicou de forma didática, paciente e calma ao novo conhecido, não buscando repreendê-lo pelo erro, e sim, fazê-lo indiretamente perceber a falha de seu julgamento por si mesmo. Uma tática de persuasão básica na psicologia.

— Inazuma-san, pode ajudar com as minhas batatas? Acredito que não conseguirei terminá-las sozinha. — solicitou ao amigo, empurrando sua própria porção de batatas para que este também comesse, a fim de dissuadir uma possível discussão com o primata pelas batatas roubadas. Assim era Kuroko, mantendo a calmaria, prezava um ambiente em ordem e controlado. Em seguida, virou-se para o primata, com sua intimidade pelo Hōki sendo substituída pela sua formalidade e monotonia habituais — Ceasar-san, caso não seja incômodo de minha parte, poderia explicar como você conheceu Inazuma-san? Vocês parecem ser bem próximos.

Após fazer sua pergunta, Kuroko pegaria seu hambúrguer de frango empanado, voltando a come-lo enquanto aguardava pelas respostas de suas falas.

N° de Palavras: 629 | N° de Post's: 06 | Clima: ??°C

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ST: 00/06

SAKKI: 04/50 》

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Ficha de Personagem :

Gestão de Fichas :

Senju Inazuma

Chūnin

Dom 23 Jun 2024 - 10:26

All Star

Filler de Desenvolvimento

Narração

Tensai nunca deixava de se impressionar com sua nova amiga. O controle emocional e a calma para lidar com as situações sempre foram excelentes qualidade para um Shinobi. Respirou mais aliviado após a explicação de Kuroko sobre a salada, que até então nem sabia que existia também, e começou a olhar curioso para o modo que Ceasar tratava Kuroko, estava notando um padrão reconfortante observando que o macaco tratava as outras pessoas com educação e respeito. Quase sempre.

Ceasar: Folhas? São folhas mesmo? Quem coloca esse nome nas folhas? Vocês humanos são estranhos. – Disse o macaco falante comendo batata frita em uma lanchonete.

- Tá feliz agora, ô infeliz?

Ceasar: Olha como você fala comigo, pirralho!

- Você também é um pirralho! Quer um suco?

Ceasar? QUERO! E QUE SEJA DE FRUTAS VERMELHAS!

- VAI SER DO QUE EU QUISER! SUCO DE BANANA!

Ceasar: ISSO NEM EXISTE!

- AGORA VAI EXISTIR!

Ficaram olhando com o famoso “de cara feia” um para o outro, com o primata fazendo bico. Era incrível como Ceasar tirava Inazuma do controle rapidamente, apesar de sempre tentar ser um ninja e uma pessoa calma e controlada, dando prioridade para a lógica e a razão ao invés da emoção, lidar com seu novo amigo ainda era um desafio. No fim, o Hoki ainda era quase uma criança, ainda estava em processo de amadurecimento e conviver com Ceasar era, mesmo que inconscientemente, uma forma dos dois demonstrarem esse comportamento mais relaxado e descompromissado, uma forma de uma criança lidar com toda a tensão de se tornar um Shinobi. Eles faziam bem um para o outro, já que o primata possuía uma história difícil também. Inazuma pediu um suco de frutas vermelhas para acompanhar as batatas roubadas pelo macaco, e por incrível que pareça o garoto não se importava em dividir, mas gostei de compartilhar o cesto de batatas com a Kuroko.

Ceasar: Ele me sequestrou na floresta e me tornou seu escravo! – Respondeu rapidamente o questionamento da garota, e Inazuma quase engasgou quando foi tentar se defender, mas estava com batata na boca. O primata começou a rir, se divertindo de verdade.

Ceasar: Hahaha!! Brincadeira, brincadeira. Meu povo habitava os arredores de Konoha, após sermos abandonados pelo babaca do “Rei Macaco”. – Essa parte foi dita com total desprezo, o primata até mesmo usou os dedos das duas mãos para fazer o gesto dos parênteses no ar, e talvez Kuroko percebesse aqui o motivo dele odiar ser chamado de macaco. Era fácil esquecer que Ceasar também era quase uma criança. – Um grupo de caçadores matou toda minha família, e Inazuma chegou no momento em que eu estava encurralado com minha mãe e meu irmão mais novo. – Pela primeira vez a expressão e o tom do narrador estavam totalmente sérios, e uma tristeza começava a se abater sobre seu ser, mas não se deixou afetar. – Inazuma derrotou eles, com minha ajuda é claro, e nos ofereceu um lar seguro em Konoha. Eu decidi serví-lo para pagar essa dívida eterna, mas ele veio com essa história de que só aceitaria se fosse como amigo, e eu tive que aceitar, né. Fazer o que, ele parecia ser uma criança muito solitária e eu fiquei comovido. – Um sorriso quase surgiu nos lábios do primata, mas ele conseguiu segurar a tempo para o Hoki não ver, porém Kuroko deveria ser bem mais observadora. Inazuma retirou um chiclete e começou a mascar enquanto ele contava a história, já estava sentindo falta, como se fosse um viciado.

Status

HP: 675/675 CH: 1.875/1.875 ST: 00/05 Sakki: 05/50 Vício: 00/03 Palavras: 548

Considerações

Especificações Técnicas:

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Raves

Chūnin

Qui 27 Jun 2024 - 11:52

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Legenda

Um pequeno suspiro escapou dos lábios de Kuroko, aliviada com a rápida compreensão de Ceaser para sua explicação. Por mais que os ânimos dele e de Inazuma continuassem na mesa, a tensão que havia se construído com a chegada do símio estava diminuindo. A kunoichi dividia a atenção entre o amigo e o primata, assistindo àquela interação turbulenta com ligeiro entretenimento, embora o semblante continuasse impassível de neutralidade. Conseguia identificar, por meio da linguagem corporal e nuances das falas de cada um, que nenhum deles estava verdadeiramente irritado com a presença do outro; pelo contrário, ambos pareciam até mais relaxados enquanto discutiam, fazendo a Shiin erguer uma sobrancelha curiosa com essa peculiar amizade.

Conforme obtinha respostas de Ceaser, e algumas reações de Inazuma, as dúvidas que surgiram – como peças de um jogo da memória – começaram a se encaixar no “quebra-cabeça” mental de Kuroko. Desde o ódio justificado pelo termo macaco, sua história de vida e até sua devoção para o Hōki. Era inevitável para a Shiin traçar uma linha imaginária e começar a ligar os pontos entre as informações que recebia com os sinais apresentados pelos dois amigos, criando justificativas para o comportamento deles e dando entendimento para a relação que estes possuíam. Uma risadinha melodiosa surgiu de Kuroko, como uma reação natural e espontânea para a dupla ao seu lado.

— Obrigada, agradeço por compartilhar sua história. — respondeu ao final, educamente, com seu olhar passando de Ceasar para o Hōki — Parece que Inazuma-san tem o talento natural para salvar a vida das pessoas, tanto em corpo quanto em alma. Uma qualidade excepcional, muito além do esperado na medicina. — Kuroko comentou, elaborando suas palavras enquanto fitava os olhos esmeralda do amigo, depois transitando seu próprio olhar para suas mãos que seguravam o hambúrguer, este também estava perto de acabar.

Após sua fala, um silêncio agradável pairou sobre Kuroko. Não via necessidade em tecer mais comentários, aquele momento entre os três parecia suficientemente bom para apreciar o tempo e a refeição que compartilhavam. Ela continuou comendo seu hambúrguer, levando-o a mais três mordidas até enfim terminá-lo. Depois, pegou um guardanapo e começou a limpar sua boca com uma delicadeza notável, articulando meticulosamente entre os lábios e as bochechas. Por fim, restava apenas o suco de frutas vermelhas, solicitado muito antes do pedido semelhante de Ceasar; com a kunoichi passando a beberica-lo gradualmente até seu iminente fim.

N° de Palavras: 400 | N° de Post's: 07 | Clima: ??°C

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SAKKI: 04/50 》

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