A manhã nascia em Sunagakure. Pensando em todo o retrospecto, Hitoshi ainda precisava alcançar muito para conseguir chegar no ápice de seu poder. Embora ele sabia que sua família contava com ele para seus planos políticos, Hitoshi não tinha muito interesse nos assuntos políticos. A conexão com seus insetos estava intensa, e aprimorando seus conhecimentos por meio de estudos, era o atual foco do rapaz. E ele conseguia burlar seus pais, usando isso como desculpa para poder ajudá-los ainda mais. E para ajudar ainda mais, o jovem recebia um convite do Sensei Akira, que o ensinou sobre Toxicologia.

"Caro Hitoshi, estou partindo para uma expedição para estudar uma espécie de animal, que vai lhe interessar. O local é cheio de vegetação, portanto, iremos deixar os limites do País do Arroz, para um local divisa do País dos Rios. Além disso, precisamos de uma espécie de flor, que só encontramos lá. Considere isso um passeio VIP."

Hitoshi ficava bastante empolgado, visto que ele estava focado em aprender mais. Sobre a parte de estudar uma espécie de animal, pensava que pudesse ser algum tipo de inseto, mas não criava expectativa. Então, seguia até seu quarto para ajustar seus equipamentos. Hitoshi pensava que esse tipo de interação com membros da Vila, seria um grande passo que contribuiria para seu crescimento shinobi. Então, após ajustar suas coisas, logo avisava sua mãe, que partiria, já que seu pai não estava em casa.

— Fico feliz e orgulhosa de você. Sei que será um grande ninja, e com certeza será muito reconhecido por sua grandeza e determinação.

Então, Hitoshi saía de sua casa, partindo até a entrada do Laboratório de Sunagakure, onde encontraria com Akira. Chegando no local, aguardaria pelo cientista em frente ao laboratório, para que pudessem partir para o local, seguindo as ordens do sensei.

Considerações:

— Ora, como sempre, muito pontual. Olá Hitoshi! Estou feliz que você aceitou meu convite, afinal, quase nenhum dos Gennin de Suna gostam de participar em missões comigo.

Hitoshi, meio tímido, sem saber o que falar, tentava interagir com Akira, para não deixar um clima estranho.

— É.. Obrigado pelo convite Akira-sensei. Espero que possamos aprender bastante coisa nessa expedição. E então, mantinha a cabeça baixa, aguardando as ordens do velho.

— Maravilha. Bom, antes irei de te dar um breve resumo. Descobrimos uma espécie de borboleta, que produz uma substância, parecida com pólen, que tem excelentes propriedades medicinais. Entretanto, isso não passa de um boato. Maaaaas, não pense que sou maluco. Lá também possui diversas borboletas, plantas e flores que tem diversos venenos, que precisamos estudar, e parece também que possui alguns venenos que podem ser usados como antídotos e curas para algumas doenças. Então, reforçando, obrigado por ter aceitado o convite Hitoshi-kun!

Hitoshi apenas sorria de canto, mas não tirava da cabeça o quanto Akira era maluco. Como o garoto gostava de estudar, aprender mais sobre animais, e pelo recente conhecimento adquirido sobre venenos, não se importava de seguir viagem com Akira e explorar um pouco o mundo ninja.

Sem muita demora, Akira, Hitoshi e o assistente de Akira, Sora, partiam para essa expedição.

O caminho era tranquilo, o deserto árido de Suna, com aquele emaranhando de terra para todo canto. Hitoshi levantava sua máscara, para evitar contato desnecessário com a areia em sua face. Akira e Sora, preparados também, protegiam-se do sol e da areia que voava como uma dança pelos campos de areia que rodeava a Vila da Areia.

A viagem durou cerca de 30 minutos de caminhada, e enquanto isso, Hitoshi estava sempre atento aos arredores, pois mesmo que Akira soubesse que o caminho era tranquilo, era a primeira vez que o Gennin saía do Vilarejo, então, todo cuidado era pouco.

Considerações:

De repente, Akira parou e apontou para o horizonte.

— Hitoshi, olhe! Borboletas! Muitas borboletas voando a noroeste. Vamos seguir naquela direção.

Hitoshi olhou na direção indicada e viu um grupo de borboletas cintilantes dançando ao vento. Fascinado, ele seguiu Akira e Sora, apressando o passo. Conforme se aproximavam, a quantidade de borboletas aumentava, criando um espetáculo de cores no ar.

Finalmente, chegaram a uma área ampla e exuberante, um oásis no meio do deserto. Flores de várias cores e tamanhos cobriam o chão, e borboletas de diferentes espécies pairavam sobre elas, polinizando e se alimentando do néctar.

— Impressionante! — exclamou Akira. — Este é o lugar perfeito para nossa pesquisa. Hitoshi, observe essas flores e borboletas. Cada uma delas pode conter segredos que podem revolucionar nossos conhecimentos de venenos e curas.

Hitoshi observava maravilhado. O contraste entre o deserto árido e aquele vibrante jardim era impressionante. Ele viu borboletas pousando delicadamente nas pétalas das flores, coletando pólen com suas patas. O ar estava perfumado, uma mistura de fragrâncias das flores ao redor.

— Vamos começar a coletar amostras, mas com muito cuidado — instruiu Akira. — Sora, pegue os recipientes. Hitoshi, use suas habilidades para capturar algumas borboletas sem machucá-las. Precisamos estudá-las vivas.

Hitoshi assentiu, sentindo uma excitação crescente. Ele usou os Kikaichu para criar uma barreira suave, capturando as borboletas delicadamente e guiando-as para os recipientes de coleta. A precisão com que ele manipulava os insetos mostrava seu talento e dedicação.

Enquanto trabalhavam, Akira explicava as propriedades únicas de algumas flores que encontravam, como a "Flor do Amanhecer", que tinha um néctar com propriedades anestésicas, e a "Orquídea do Deserto", cujas pétalas poderiam ser usadas para preparar antídotos.

O tempo passou rapidamente enquanto coletavam e catalogavam as amostras. Hitoshi absorvia cada pedaço de conhecimento, maravilhado com a complexidade e a beleza da natureza.

Ao final do dia, com os recipientes cheios de amostras valiosas, Akira sorriu para Hitoshi.

— Você se saiu muito bem hoje, Hitoshi. Este é apenas o começo. Com esse conhecimento, seremos capazes de criar novas técnicas e medicamentos que beneficiarão toda a Vila da Areia.

Hitoshi sorriu, sentindo-se realizado. Ele sabia que esta expedição era apenas o início de sua jornada no mundo dos venenos e das plantas medicinais. Com Akira e Sora ao seu lado, ele estava pronto para enfrentar qualquer desafio que viesse em seu caminho.

Enquanto estavam finalizando a coleta de algumas flores, ouviram gritos e explosões não muito longe dali. Alarmados, Akira, Hitoshi e Sora se entreolharam, conscientes do perigo iminente. Sem perder tempo, decidiram investigar a origem do tumulto e se dirigiram rapidamente para o local da explosão.

Considerações:

Akira, Hitoshi e Sora partiram em direção ao som das explosões, movendo-se com calma e de forma sorrateira. A tensão no ar era palpável, e Hitoshi sentia seu coração bater acelerado. Eles sabiam que qualquer movimento descuidado poderia expô-los a um perigo desconhecido.

Caminharam em silêncio, usando as sombras das dunas e das rochas para se esconder. Após alguns minutos, avistaram, a cerca de 100 metros de distância, um grupo de ninjas mascarados. Os intrusos estavam tentando destruir uma enorme árvore, cujas pétalas exibiam tons degradê de roxo e azul, criando uma visão hipnotizante. No topo da árvore, diversas borboletas sobrevoavam, derrubando um pó roxo de suas asas.

Akira fez um sinal para que Hitoshi e Sora parassem. Eles se agacharam atrás de uma formação rochosa, observando atentamente os movimentos dos ninjas mascarados. Hitoshi notou que os ninjas estavam usando explosivos e ferramentas para tentar derrubar a árvore, mas a estrutura resistente da planta parecia resistir bravamente.

— Hitoshi, Sora, fiquem aqui e observem — sussurrou Akira. — Precisamos entender exatamente o que está acontecendo antes de agir. Aquele pó roxo que as borboletas estão derrubando... provavelmente é veneno. Vamos esperar pelo momento certo para intervir.

Hitoshi assentiu, mantendo os olhos fixos na cena à sua frente. As borboletas continuavam a esvoaçar ao redor da árvore, e ele se perguntava qual era a verdadeira natureza daquela substância que elas espalhavam. Ele também não podia deixar de sentir uma crescente indignação ao ver os ninjas tentando destruir algo tão belo e possivelmente valioso.

Sora, ao lado de Hitoshi, estava igualmente atento. Ambos compreendiam a importância de seguir as instruções de Akira e evitar movimentos precipitados. A paciência era essencial, e qualquer erro poderia comprometer a missão e suas próprias vidas.

Akira, com sua vasta experiência, sabia que era crucial avaliar a situação completamente antes de tomar qualquer atitude. Ele observava cada detalhe, desde os métodos dos ninjas mascarados até a reação das borboletas e da árvore. Sabia que qualquer ação precipitada poderia ser fatal.

Enquanto o grupo permanecia em sua posição, escondido e vigilante, Hitoshi sentia a tensão aumentar. Ele estava determinado a proteger aquela árvore e as borboletas, mas sabia que a estratégia e a cautela eram suas melhores aliadas naquele momento.

Com os olhos fixos nos ninjas mascarados, eles aguardavam pacientemente pelo momento certo para agir, prontos para intervir e proteger a preciosa árvore e seus habitantes alados, que estavam em apuros.

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Considerações:

Enquanto aguardavam pacientemente, Akira decidiu usar o tempo para ensinar a Sora e Hitoshi sobre uma das flores que haviam coletado. Ele retirou uma flor com pétalas brilhantes de sua bolsa e a segurou para que ambos pudessem ver claramente.

— Esta é a Flor Auréola, — começou Akira, — conhecida por suas propriedades imunológicas. Ao ingerir suas pétalas, seus anticorpos são temporariamente reforçados, impedindo que qualquer vírus ou toxina acesse o corpo por aproximadamente 10 minutos. Pode ser uma ferramenta vital em situações como esta, onde o veneno pode estar presente no ambiente.

Hitoshi ouviu atentamente e agradeceu a Akira pela explicação.

— Obrigado, Akira-sensei. Mas, devido aos insetos Kikaichu em meu corpo, sou imune a todos os tipos de venenos. Eu gostaria de tentar ajudar as borboletas ali.

Akira levantou uma sobrancelha, surpreso e impressionado com a revelação de Hitoshi.

— Isso é uma vantagem valiosa, Hitoshi. — disse ele. — Aqui, leve mais duas folhas. Esta, — Akira mostrou uma folha verde-clara, — tem uma propriedade que aumenta a concentração. E esta outra, — ele mostrou uma folha verde-escura, — proporciona uma calmaria para animais pequenos. Use-as se precisar.

Hitoshi guardou as folhas cuidadosamente em seu bolso e se preparou para se aproximar da árvore. Ele sabia que cada movimento precisava ser calculado e preciso.

— Boa sorte, Hitoshi. Vamos nos preparar para agir enquanto você faz a primeira avaliação. — disse Akira.

Com determinação nos olhos, Hitoshi invocou seus Kikaichu, que formaram uma ponte para ele, permitindo que ele sobrevoasse até a árvore com segurança. Ele aterrissou suavemente em um galho próximo ao topo da árvore, onde as borboletas estavam mais concentradas. De perto, ele podia ver o pó roxo que as borboletas estavam derramando de suas asas. Ele respirou fundo e começou a observar, tentando entender a situação antes de tomar qualquer ação.

Enquanto isso, Akira e Sora mantinham-se prontos, observando atentamente a movimentação dos ninjas mascarados. Eles sabiam que o sucesso de Hitoshi poderia ser a chave para salvar a árvore e as borboletas. Akira sentia-se orgulhoso da coragem e da inteligência de Hitoshi. Ele estava confiante de que o jovem Gennin faria a diferença.

Com seus insetos formando um suporte seguro, Hitoshi se aproximou das borboletas, tentando acalmá-las e protegê-las do perigo iminente. Ele sabia que o tempo era crucial e que precisava agir rapidamente, mas com cuidado. A missão estava apenas começando, e Hitoshi estava determinado a garantir que todos saíssem dali em segurança.

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Considerações:

Hitoshi deu a pétala da rosa que iria neutralizar as borboletas para seus insetos Kikaichu, instruindo-os a espalharem a substância sobre as borboletas para acalmá-las. Os insetos obedeceram rapidamente, e logo as borboletas começaram a se acalmar, diminuindo a emissão da perigosa fumaça venenosa.

Ao observar mais de perto, Hitoshi percebeu que os ninjas mascarados que tentavam explodir a árvore já haviam sucumbido à fumaça venenosa que as borboletas estavam liberando em autodefesa. Os corpos dos invasores jaziam no chão, imóveis, uma prova do poder letal da proteção natural da árvore e de suas guardiãs aladas.

De repente, uma borboleta maior e mais majestosa surgiu do meio da folhagem, sua presença imponente destacando-se entre as demais. Era Yosuzume, a borboleta chefe do grupo. Com suas asas reluzentes de um tom violeta profundo, ela pairou diante de Hitoshi, seus olhos brilhando com uma inteligência aguçada.

— Quem é você e o que está fazendo aqui? — indagou Yosuzume, sua voz soando clara e autoritária.

Hitoshi respirou fundo, sabendo que precisava mostrar respeito e sinceridade.

— Sou Hitoshi, membro do Clã Aburame da Vila da Areia, — respondeu ele. — Estávamos explorando a área quando vimos esses bandidos tentando derrubar a árvore. Vim ajudar a proteger vocês e entender o que estava acontecendo.

Yosuzume observou Hitoshi por um momento, seus olhos perspicazes avaliando cada palavra e gesto do jovem Gennin. Havia uma aura de autoridade e sabedoria em torno dela, deixando claro que não era uma simples borboleta.

— Consigo me proteger sozinha e às minhas companheiras, — declarou Yosuzume. — Mas vejo bondade e confiança em seus olhos. Você não veio aqui com intenções maliciosas.

Hitoshi sentiu um alívio ao perceber que Yosuzume estava disposta a ouvir e entender. Ele sabia que ganhar a confiança dela era crucial para qualquer progresso.

— O que você deseja, Hitoshi do Clã Aburame? — perguntou Yosuzume, sua voz agora mais suave, mas ainda carregada de autoridade.

Hitoshi refletiu por um momento, pensando nas possibilidades e no que seria melhor para todos ali. Ele sabia que precisava ser claro e direto em seu pedido, garantindo que suas intenções fossem compreendidas e aceitas pela majestosa Yosuzume.

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Considerações:

Hitoshi olhou diretamente para Yosuzume, tentando transmitir sua sinceridade através do olhar.

— Eu só queria ajudar, — começou ele. — Mas confesso que fiquei curioso sobre como vocês se defendem. Hoje mais cedo, aprendi sobre venenos e adquiri um conhecimento básico sobre toxinas. Gostaria de aprender mais com vocês, se possível.

Yosuzume franziu as antenas, refletindo sobre as palavras de Hitoshi. Havia uma cautela natural em seus olhos, mas também uma curiosidade latente. Com um simples comando silencioso, ela fez um gesto com suas asas, e, de repente, todas as borboletas ao redor começaram a rodear o jovem Aburame. Elas formaram um círculo vibrante e colorido, criando um espetáculo deslumbrante.

— Você fala de venenos e poder com uma facilidade que me intriga, — disse Yosuzume. — Como você usaria esse poder, o veneno, se eu decidisse ensinar-lhe nossos segredos? Eu me afastei dos combates há anos, mas preciso saber quais são suas verdadeiras intenções.

Hitoshi sentiu a intensidade da pergunta e entendeu a importância de sua resposta. Ele precisava ser honesto e claro sobre suas motivações.

— Quero me tornar um grande ninja, — respondeu ele com firmeza. — Minha ambição não é causar destruição ou sofrimento, mas proteger e salvar. Sei que o conhecimento dos venenos pode ser uma arma poderosa, mas também pode ser um instrumento de cura e defesa. Cada habilidade que adquiro é uma peça fundamental no meu caminho para proteger a Vila da Areia e aqueles que amo. Todo poder que posso dominar é bem-vindo, pois me torna mais capaz de cumprir minha missão como ninja.

Yosuzume continuou a observá-lo por alguns instantes, avaliando a sinceridade e a determinação nas palavras de Hitoshi. A dança das borboletas ao seu redor continuava, como se elas também estivessem pesando a veracidade de suas intenções.

Finalmente, Yosuzume relaxou suas asas e pousou delicadamente em um galho próximo.

— Vejo em seus olhos a mesma determinação que vi em outros grandes ninjas do passado, — disse ela. — Talvez haja sabedoria em compartilhar nossos segredos com você. Mas lembre-se, Hitoshi do Clã Aburame, o poder vem com responsabilidade. Usá-lo de forma justa e sábia será seu verdadeiro teste.

Hitoshi assentiu, sentindo um peso de responsabilidade sobre seus ombros, mas também uma grande honra. Sabia que essa era uma oportunidade única e estava determinado a provar que era digno da confiança de Yosuzume e de suas companheiras aladas.

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Considerações:

Yosozume, ao ver a determinação e sinceridade de Hitoshi, decidiu compartilhar algo muito mais profundo e poderoso.

— Hitoshi, para que você possa realmente contar com a ajuda das borboletas e de mim, há um ritual que precisa ser realizado. É o Pacto de Sangue, que permitirá a você nos convocar em combate quando precisar. Mas lembre-se, essa responsabilidade é grande. Você jamais deverá usar este poder de forma presunçosa ou nos colocar em risco desnecessariamente.

Hitoshi ouvia atentamente, ciente do peso das palavras de Yosozume. Ele sabia que um pacto desse tipo não era feito levianamente e que exigiria um compromisso sério de sua parte.

— Como membro do Clã Aburame, você já possui uma forte ligação com os insetos. Isso nos faz acreditar que você pode ser um aliado valioso e digno de nossa confiança, — continuou Yosozume. — No entanto, preciso que entenda completamente o que isso significa e se você está realmente disposto a assumir essa responsabilidade.

Hitoshi assentiu, seus olhos brilhando de determinação.

— Estou pronto para ouvir, Yosozume. Explica-me como funciona o Pacto de Sangue para o Kuchiyose no Jutsu.

Yosozume pousou mais perto de Hitoshi, suas asas brilhando suavemente à luz do sol filtrada pelas folhas da árvore. Com um tom sério, ela começou a explicar:

— O Pacto de Sangue é um ritual que cria um vínculo eterno entre você e nós, borboletas. Primeiro, você precisará escrever seu nome no pergaminho sagrado, usando seu próprio sangue. Esse ato simboliza seu compromisso e dedicação. Em seguida, você deverá fazer o selo de mão do Kuchiyose no Jutsu, canalizando seu chakra para invocar-nos sempre que precisar.

Ela pausou, olhando profundamente nos olhos de Hitoshi.

— Este vínculo não deve ser tomado de ânimo leve. Uma vez selado, ele é para sempre. Usaremos nosso poder para ajudá-lo, mas você deve nos proteger e respeitar a vida que compartilhamos. Agora, Hitoshi, você está disposto a assumir esse compromisso e realizar o Pacto de Sangue?

Hitoshi respirou fundo, sentindo a gravidade da situação. Ele sabia que essa decisão moldaria seu futuro como ninja e como membro do Clã Aburame. Olhando firmemente nos olhos de Yosozume, ele respondeu:

— Sim, estou disposto. Quero fazer o Pacto de Sangue e honrar o vínculo que teremos. Usarei esse poder com responsabilidade e respeito.

Yosozume inclinou a cabeça em sinal de aprovação.

— Então, vamos realizar o ritual. Mostrarei a você onde está o pergaminho sagrado.

Hitoshi sentiu um misto de emoção e reverência ao se preparar para o ritual, sabendo que estava prestes a dar um grande passo em sua jornada ninja.

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Considerações:

Hitoshi aceitou o Pacto de Sangue, e Yosozume acenou com suas antenas, indicando que ele a seguisse. Eles partiram para um local mais reservado, um pequeno santuário escondido no coração do oásis. As borboletas os acompanharam, voando graciosamente ao redor, como se estivessem participando do ritual.

Ao chegarem ao santuário, Hitoshi percebeu um altar de pedra adornado com símbolos antigos e coberto de musgo. No centro do altar, havia um pergaminho sagrado, selado com um emblema de borboleta. Yosozume pousou no altar e olhou para Hitoshi com seriedade.

— Este é o pergaminho do Pacto de Sangue, — explicou ela. — Abra-o e escreva seu nome com seu próprio sangue. Este ato selará nosso vínculo e permitirá que você nos invoque quando precisar.

Hitoshi assentiu, sentindo a solenidade do momento. Ele pegou uma kunai e fez um pequeno corte na ponta do dedo, deixando o sangue escorrer. Com cuidado, ele desenrolou o pergaminho e viu os nomes de outros ninjas que já haviam feito pactos semelhantes. Com determinação, ele escreveu seu nome: Hitoshi Aburame.

Uma vez que o nome estava escrito, Hitoshi fechou o pergaminho e se virou para Yosozume, que estava observando atentamente.

— Agora, faça o selo de mão do Kuchiyose no Jutsu e canalize seu chakra, — instruiu Yosozume. — Concentre-se em nós, nas borboletas, e no vínculo que você acabou de formar.

Hitoshi respirou fundo, sentindo o peso do momento. Ele juntou as mãos e começou a fazer os selos de mão: Javali, Cão, Pássaro, Macaco e Carneiro. Com uma explosão de chakra, ele bateu a mão no chão, gritando:

— Kuchiyose no Jutsu!

Um símbolo brilhante apareceu no chão, e de repente, uma nuvem de fumaça envolveu Hitoshi. Quando a fumaça se dissipou, Yosozume estava diante dele, maior e mais imponente do que antes, cercada por várias borboletas menores que dançavam ao seu redor.

— Muito bem, Hitoshi, — disse Yosozume, sua voz carregada de aprovação. — Você conseguiu. O Pacto de Sangue está selado, e agora você pode nos invocar quando precisar de nossa ajuda.

Hitoshi sorriu, sentindo uma onda de orgulho e realização. Ele sabia que este era apenas o começo de uma nova fase em sua jornada ninja. Com o poder das borboletas ao seu lado, ele estava mais preparado do que nunca para enfrentar os desafios que viriam.

Yosozume olhou para ele com um brilho de confiança em seus olhos.

— Lembre-se sempre de usar este poder com sabedoria e responsabilidade, Hitoshi. Nosso vínculo é forte, mas deve ser honrado e respeitado.

— Prometo que farei isso, Yosozume, — respondeu Hitoshi. — Obrigado por confiar em mim e me conceder essa honra.

Com o pacto selado e a confiança mútua estabelecida, Hitoshi sentiu-se mais forte e preparado para qualquer adversidade. Ele sabia que, com Yosozume e as borboletas ao seu lado, não havia limites para o que poderia alcançar.

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Considerações:

Com o Pacto de Sangue selado e a confiança mútua estabelecida entre Hitoshi e Yosozume, o jovem Aburame sentiu uma nova força e propósito em seu coração. Ele sabia que essa aliança era um grande passo em sua jornada como ninja, proporcionando-lhe poder e conhecimento que o tornariam ainda mais valioso para a Vila da Areia.

Hitoshi passou os dias seguintes no oásis, estudando diligentemente sob a orientação de Akira e a observação atenta de Yosozume. Ele se dedicou a aprender tudo o que podia sobre as flores e ervas do lugar. Akira, com sua vasta sabedoria botânica, ensinou-lhe sobre as propriedades medicinais e tóxicas das plantas, mostrando como cada espécie poderia ser usada tanto para cura quanto para criar antídotos potentes.

Entre as lições, Akira explicou sobre a Flor Auréola, cuja ingestão reforçava os anticorpos e protegia o corpo contra vírus e toxinas por um curto período. Hitoshi aprendeu a identificar a "Flor do Amanhecer," que possuía propriedades anestésicas, e a "Orquídea do Deserto," cujas pétalas podiam ser usadas para preparar antídotos. Cada descoberta aumentava seu conhecimento e habilidades, tornando-o um ninja mais versátil e preparado.

Yosozume também compartilhou segredos sobre as borboletas e seus venenos. Ela explicou como cada borboleta produzia toxinas únicas e como essas poderiam ser usadas tanto para defesa quanto para cura. Hitoshi absorveu cada pedaço de informação, maravilhado com a complexidade e a beleza da natureza que o cercava.

Com o tempo, Hitoshi sentiu-se satisfeito com o vasto conhecimento adquirido. Ele agora compreendia profundamente as plantas e ervas do oásis e possuía a habilidade de invocar Yosozume e suas borboletas em combate, um trunfo valioso que prometia ser um diferencial em suas futuras missões.

Akira observou o progresso de Hitoshi com orgulho e satisfação.

— Você se saiu muito bem, Hitoshi, — disse Akira, sorrindo. — Estou confiante de que o conhecimento e as habilidades que adquiriu aqui serão extremamente úteis em sua jornada. Lembre-se de usar tudo isso com sabedoria e responsabilidade.

Hitoshi assentiu, sentindo uma profunda gratidão por Akira, Sora e Yosozume. Ele sabia que este período de aprendizado e treinamento era apenas o começo de algo maior. Com o coração cheio de determinação e a mente repleta de novos conhecimentos, ele estava pronto para voltar à Vila da Areia e enfrentar os desafios que o aguardavam.

Ao se despedir de Yosozume e suas borboletas, Hitoshi prometeu honrar o pacto e proteger a natureza e seus aliados alados com toda a sua força.

— Até nos encontrarmos novamente, Yosozume, — disse ele com reverência. — Prometo que farei jus à confiança que depositou em mim.

Yosozume acenou levemente com suas asas, seu olhar carregado de confiança e aprovação.

— Tenho fé em você, Hitoshi. Vá e mostre ao mundo o que você aprendeu aqui.

Com essa bênção, Hitoshi, Akira e Sora retornaram à Vila da Areia, prontos para aplicar tudo o que haviam aprendido. Hitoshi sabia que estava mais forte e mais preparado do que nunca, e que com seu novo conhecimento e habilidades, ele poderia proteger e servir sua vila com honra e excelência.

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Considerações: