TREINAMENTO PELA SOBREVIVÊNCIA
O céu era azul, repleto de ternura e com poucas nuvens. O ar tinha uma umidade agradável para uma caminhada calma através das ruas de Konohagakure. Simples e serena, os olhos azuis da garota, observavam o ambiente à sua volta, buscando evitar quaisquer encontrões, ou simplesmente, não ser abordada por nenhum comerciante falador. A Yuki carregava nas costas sua mochila levando alguns pertences naturais e um pequeno lanche para reforçar suas energias mais tarde, além de uma toalha de rosto e garrafa de água potável. Pequenos eram seus passos, mas com uma grande determinação em seu objetivo, seu destino através da caminhada era seguir sozinha até um local que há muito tempo, era como seu preferido para refletir sobre a vida e em alguns casos, treinar seu corpo, ela iria para o lago no centro da floresta da vila verdejante.
Finalmente, após cerca de uma hora de percurso, chegou ao destino selecionado. Suas mãos foram de encontro a alça da mochila, removendo-a de seus ombros e a colocando cuidadosamente sob a grama, abaixo de uma árvore de carvalho gigantesca. Fez alguns alongamentos com certa facilidade e elasticidade, ações provindas da sua natureza esbelta de seu físico e rotina de treinamento árdua e regular. O motivo para a viagem até aquele ponto remoto era lembrar de episódios de uma rotina de treinamento não tão longínquos, ainda há pouco tempo, frescas em sua memória, ainda como estudante da academia. Pronta para começar, foi até uma árvore igualmente alta e de tronco robusto ao que estava diante, prostrando-se diante da outra e fazendo um sinal de mão único para concentrar seu foco, com os olhos fechados e semblante pesado passou a meditar. Naquela posição, era possível observar que ela concentrava em seus pés uma quantidade de energia espiritual em tom azulado, comumente chamado por muitos por chakra: a energia básica da vida. Seus olhos se abriram lentamente e seu corpo relaxou, seus pés envoltos em uma camada agora invisível de energia se firmaram sucessivamente em passos horizontais até se aproximarem do tronco enorme e, quase como mágica, assim que a aproximação iminente chegou ao clímax, logo passou a caminhar sob a superfície de madeira na vertical.
A verdade é que aquele ato, nada mais era do que uma técnica simples de se realizar, mas ao mesmo tempo, uma ótima forma de aprender a canalizar seu chakra através de partes específicas do corpo, portanto, usando o Ki Nobori no Shugyō, ela pretendia se aquecer quanto ao controle de sua energia e, posteriormente ir subindo gradativamente a complexidade de seu treinamento. Dando passos suscetíveis, logo chegou ao topo da árvore com certa facilidade, sequer ameaçando tombar por descuido, ação esta, impensável há alguns dias atrás quando ainda estudava. Memórias consumiam sua mente assim que chegou ao último galho da árvore que aparentava ter uns vinte e cinco metros de altura. O olhar entristecido pesava sob a paisagem, imensas árvores abaixo da linha de seus olhos, lembrava a forma como todos a encaravam com desprezo por errar as coisas mais básicas como aspirante a kunoichi. Marcas dolorosas de lições não aprendidas pela ausência de confiança em si mesma traziam junto ao seio um aperto dolorido e amargurado. -
“E se eu fosse diferente de todos eles?” - Se perguntava, claramente conversando consigo mesmo e refletindo sobre como deveria ter agido quando acuada por alunos e professores.
A postura da jovem trazia consigo uma sequência de pensamentos que remeteram ao seus medos e inseguranças, tanto quanto pessoa, quanto a profissão shinobi. Todavia, não havia muito tempo para se prender as lamúrias e incertezas, pois o presente era o que realmente importava dali em diante, portanto com um movimento ágil dos pés a mesma se desprendeu da postura pensativa do alto do galho e, deslizando pelo tronco enquanto descia, chegou ao solo após alguns segundos, sã e salva. Já no chão, vislumbrou as águas cristalinas daquele lago na qual admirava há muitos anos desde a infância, precisamente o encarava com ares de desafio, uma vez que seu próximo treino já havia sido mentalmente traçado mais cedo. -
“Vamos, Akemi, não faça tolices” - Motivou a si mesma, ao passo que prosseguia em uma caminhada de postura elegante e concentrando chakra em seus pés novamente, porém desta vez, não tinha como destino nenhuma árvore, apenas a direção do centro distante daquele acumulado de água parada. Quando seu pé direito tocou na água, pôde-se ver nitidamente o que ela almejava: realizar a técnica seguinte aplicada na escalada, era o Suimen Hokō no Gyō. Passo após o outro, suas “pernas-de-paus” de chakra a equilibravam sob a superfície calma da técnica que almejava ver se ainda dominava. Embora as duas habilidades tivessem os mesmos princípios de domínio técnico, ela estava em outro grau de dificuldade. Finalmente alcançou o meio do lago, longe das margens e completamente seca e ilesa, o olhar em seu reflexo espelhado na lâmina d’água transmitia uma certa satisfação pessoal, por conseguir fazer o que antes considerava impossível.
Tem um bom controle de chakra, mas... - Disse uma voz calma e doce, rompendo o silêncio natural do coração de uma floresta remota.
Naturalmente o susto a fez perder o foco e, quase instantaneamente, com um salto involuntário se desequilibrou, lançando-a contra a água. Seu corpo desapareceu após o baque abrupto e alguns segundos depois emergiu na margem oposta a voz outrora ouvida pela Yuki. Recompondo-se, ela prostrou-se em pé, com as mãos sob os joelhos e com um olhar assustado avistou a mulher jovem na qual julgou ser a responsável pelo susto. A mulher era jovem, aparentava ter no máximo uns vinte e poucos anos, seus cabelos eram longos e pretos, lisos e completamente soltos, revelando-se ser uma jovem muito atraente. A mulher usava um kimono negro e detalhes em dourado em suas mangas, gola e adornos. Akemi suspirou, o rosto ardia de vergonha e só não se tremia de frio, pois era naturalmente resistente às baixas temperaturas. O coração acelerou, pois pensou instantes depois que poderia estar sendo atacada por alguém, mas logo voltou a ver a mulher dizer algumas palavras.
Oh não. Você está toda molhada por minha culpa. Sinto muito. - A mulher demonstrou preocupação sincera sobre o que aconteceu diante de si e, rapidamente, através de um Shunshin no Jutsu, desapareceu e surgiu diante da Genin. -
Perdão por isso, mas você parecia tão graciosa que eu achei que um elogio sincero não a abalaria tão facilmente. Posso ajudar a te secar? - Concluiu com um sorriso gentil no rosto, colocando a palma da mão destra sob o topo da cabeça da menor. A diferença de altura de ambas era visível, obviamente, além da aparência, a idade entre elas era considerável.
Quem é você? Por que apareceu do nada? - Akemi perguntou, corando ao toque gentil em sua cabeça, sequer notando que a outra havia lhe feito uma pergunta anteriormente.
Bom, como não me respondeu, irei entender isso como um “sim” da sua parte. - Sorriu um pouco mais, fechando levemente os olhos verdes. A postura da mulher endireitou-se um pouco mais, e suas mãos uniram-se em meio a uma sequência de selos. Em volta da Genin, surgiu uma doma quase completamente invisível, como uma bolha, exatamente da altura dela. Assim que se formou, a jovem se assustou, achando que era um ataque, mas notou que dentro daquela doma, havia um vento vindo forte e de diversas direções, mas que não lhe feriam nem causavam dor. Pouco a pouco, sentiu a brisa passar por seu corpo devido às rajadas de ventos que não cessaram até que visivelmente o corpo e as vestes da pequena Yuki se secassem. -
Agora está seca novamente. Peço desculpas. Respondendo suas perguntas. Primeiro: me chamo Hanna. - Disse, ocultando o sobrenome ou qualquer pista de sua linhagem -
E segundo: Eu adoro esse lugar, sempre venho para cá quando estou de folga. É um lugar calmo, me traz recordações da época que tinha quase a sua idade. - Confessou, cancelando a doma em torno da Genin.
Eu venho aqui sempre e nunca te vi. - Deu alguns passos para trás dizendo entre linhas que desconfiava daquela mulher, mesmo sendo gentilmente cuidada por ela. Akemi tinha uma falta de habilidade considerada na afinidade com palavras. Não era fácil lidar com timidez e medo.
E eu sempre a vi. Inclusive, até antes de ter essa braçadeira de Konoha. Te vi cair nesse lago inúmeras vezes, só não caiu mais nele, quanto aos prantos após falhar por algo. Sei até de um segredo gelado que guarda dentro de si. Akemi, abaixe a guarda, por favor. Não quero te ferir, senão já teria te machucado muito antes. - Revelou saber o nome da menina. A voz da mulher era doce e firme, como se tentasse ser clara, sem ser arrogante nem causar intimidação através de suas revelações. De fato Hanna não tinha qualquer má intenção. Suspirou ao ver a menina relaxar os músculos e a tensão em seu maxilar, como se sentisse que ela estava prestes a gritar por ajuda. -
Como eu estava dizendo: Tem um bom controle de chakra, mas você tem baixas reservas de energia. - Concluiu o primeiro raciocínio, o mesmo que derrubou a jovem nas águas do lago.
Sinto muito. Só me assustei… - Corou novamente. -
Meu “segredo gelado?” Quer dizer que você já me viu treinando até isso… - Olhou para os próprios pés ciente que ela compreendia suas habilidades.
Você precisa treinar mais. E digo isso como uma pretendente a boa amiga: Seu ninjutsu é refinado e o controle de chakra é perfeito para a idade, mas precisa desenvolver mais conhecimento sobre o próprio corpo e principalmente desenvolver melhor sua resistência para aumentar sua energia. - A mulher caminhou para o centro do lago, utilizando o mesmo jutsu da Genin para se manter em cima das águas calmas. Havia dezenas de metros de uma margem para outra a mesma parecia mal tocar as águas com seus pés. Seu Kimono exuberante não tocava a água, nem mesmo os paços agitavam a superfície plana e molhada. -
Se quer aprender algo, venha até aqui. Considere isso uma ajuda de Kunoichi para Kunoichi. - A convidou como uma amiga de velha data.
Sabidamente que seu medo havia passado, Hanna observou que Akemi seguiria suas orientações no instante que fechou os olhos e concentrou uma quantia significativa de energia espiritual em seus pés. Os olhos abriram e observavam Hanna com um sorriso, com o braço ligeiramente estendido para frente, como se a convidasse a um abraço. Pelo menos, era o que a Yuki considerou vendo de uma outra margem. Seus pés se moveram, um atrás do outro, até que finalmente trocou o solo pela água. Seus pés deixavam pequenas ondas a cada passada, diferente da mulher que parecia levitar plena. Alguns poucos segundos pareceram demorar mais do que o tempo parecia representar até chegar ao lado da mulher. A Yuki se encolhia, apequenando-se diante da figura graciosa de uma mulher habilidosa e representada através de uma pose confiante.
Quanto tempo consegue ficar em pé sobre essas águas? Quanto tempo consegue ficar plena e calma sem que perca o controle de seu jutsu? - Questionou sem intenção de ouvir alguma resposta da menor. -
E se eu te disser que a vida não é fácil como caminhar sob águas tranquilas? Considere esse um treino. Ou agora eu vou te afogar de propósito. - Na mesma hora que terminou o discurso, seu semblante sereno tornou-se severo e obstinado.
Akemi se surpreendeu, dessa vez sentindo o frio da espinha congelar seu corpo. A mulher realizava selos manuais tão rápido que a menor sequer teve tempo de reagir. Aquela doma outrora em torno da menina, agora se expandia completamente em torno de todo o lago, cercando ambas as ninjas sem qualquer tipo de forma de fugir, pelo menos, não nas atuais condições ninjas da mais jovem. Com o rosto sério, as mãos tornaram-se a mover em selos ágeis e logo as águas tornaram-se tão violentas que as ondas do lago começaram a se formar, chocando-se contra a doma de vento invisível e voltando ao centro do mesmo. As ondas fizeram um choque tão grande que começaram a tomar altura superior a estatura da menina que logo foi engolida pelas águas, porém Hanna não tinha sequer uma gota de água sob a pele e vestes, haja vista que se envolvia em uma doma pessoal inalterada pelas forças da água. O desespero da menina ao se ver no fundo argiloso a fez gritar e quase se afogou logo de cara. Em meio a braçadas violentas seu corpo tentava subir enquanto a agitação das ondas a jogava para baixo, mas quando finalmente quase perdia a consciência seus olhos se abriram para a real situação. -
“Ela vai me matar sem ressentimento algum se eu não fizer algo.” - Tentou raciocinar com mais clareza sobre a posição que estava.
Suas mãos se uniram como um sinal de preces, com as palmas juntas como se estivesse orando para que seu fim não chegasse, no entanto isso era apenas uma forma de acumular chakra e endereçá-lo para a base dos pés. A camada azul fortificou-se e brilhou intensamente, ao passo que o clarão, embora visto de baixo de tanta água, pôde ser notado por Hanna como um sinal que a garota começaria a agir finalmente. A mulher cruzou os braços em frente aos seios e um sorriso singelo surgiu em seus lábios. -
“Finalmente entendeu que eu vou te afogar se não tentar a sério.” - Ela pensou.
Vamos lá! Não acredito que vai chorar até embaixo d 'água. - Provocou gritando.
A concentração e o brilho de seu chakra chegaram ao ápice, até que afundou e bateu com os pés no fundo do lago e como uma explosão de impulso, lançou-se para cima após flexionar os joelhos e endireitar-se para cima como um salto. O chakra que antes acumulava foi o suficiente para fazê-la pular para fora do lago e pairar alguns segundos no ar antes de cair em pé sobre a água agitada. Dessa vez ela se mantinha concentrada enquanto ondas chocavam-se sobre seu corpo e ela cambaleava tentando ficar e resistir na mesma posição. Hanna a fitou com um olhar desafiador, como se tivesse muito a dizer, mas não quisesse proferir qualquer palavra. Em seu íntimo ela queria testar a menor, ver até onde ela resistiria e o quanto estava disposta a se superar. A mais velha intensificou sua concentração de chakra, voltando a desencadear mais ondas, mais fortes e violentas em direção a ela. Por sua vez, a mais inexperiente tentava resistir ao choque, completamente atordoada enquanto tentava achar um meio de findar aquele jutsu infernal. Os olhos da menina já não resistiam à quantidade de água que se chocava contra seu rosto delicado. Quase caindo mais uma vez em desespero, sua voz ecoou abafada.
Eu desisto! - Exclamou. Talvez torcendo para que Hanna compreendesse em meio ao desespero da cena.
E desistir ajuda em que a sua situação, Akemi? Se desistir acha que o inimigo vai te libertar? Você só está entregando sua vida mais facilmente, dando ao oponente uma forma tranquila de brincar com você. - Orientou a voz da mulher. A postura impiedosa não se abalava em momento algum. - Seja inteligente, criança. Se não pode resistir mais o que vai fazer além de se entregar e chorar feito idiota? - Completou.
Em um milésimo de segundos a Genin teve um estalo sob aquele discurso conturbado e instigante. Suas mãos uniram-se e numa explosão de chakra expandiu sua energia elemental de vento e água, afinidades natas desde o dia que aprende a controlar os elementos, conforme ambos de misturavam em seu interior, através do movimento de abrir os braços e através dos pés a área em torno de si começou a congelar quase que instantaneamente, partindo como o epicentro o corpo esbelto de Akemi. As ondas congelavam à medida que se aproximavam dela e perdiam completamente seu movimento, paralisadas em suas formas abstratas e sem qualquer semelhança entre si. Desde o espelho da superfície, até a base abaixo da garota, tudo se solidificou conforme seu dom aumentava através da área. Um total de dez metros de raio foi completamente congelado, cessando assim as ondas e tornando a antes instável água em um solo de gelo maciço que estava abaixo dos pés dela. Ofegante e atordoada, as mãos foram até os joelhos, curvando-se para frente enquanto dobrava as pernas para não cair de cara no chão. Estava exausta e mal conseguia parar de pé, mas havia apresentado finalmente seu dom em meio aquela disputa de forças. Hanna enfim cessou a técnica, findando as ondas que ainda estavam presentes longe do centro do gelo criado pela Genin. O olhar pairou sobre o corpo da menor, como se procurasse encontrar nele, algum pingo de resistência, mas ao parecia, não parecia conseguir ver qualquer forma dela continuar com a batalha.
Pensou rápido para sair dessa situação. Como eu disse, seu controle de chakra é excelente para sua idade. - Sorriu docemente. Caminhando graciosamente até a menina e olhando. Aconchegou o rosto da menina para seu tronco, projetando-a num abraço materno como se a reconfortasse pela exaustão. Pode sentir o corpo gelado da menina e seus tremores como se custasse a ficar em pé. -
Você está em seu limite agora. A lição que eu quis te passar aqui é clara: seja resistente ao ponto de suportar grandes desafios físicos ou mentais. Porém, seja inteligente o suficiente para entender que resistir nem sempre será o suficiente para te tirar de perigos. - Trouxe orgulho na voz ao dar aquele depoimento.
A menina quase não conseguia se manter em pé sozinha, mas conseguia compreender perfeitamente o que a mulher tinha lhe dito. Entre uma respiração ofegante e a euforia por conta da batalha, sentia que a adrenalina pouco a pouco deixava seu corpo. Dores em todo os seus músculos lhe comprometeram os movimentos mais simples, como os de caminhar de volta às margens, mas dessa vez, Hanna havia sido mais gentil e a acompanhou passo-a-passo até a árvore cujo os pertences de Akemi foram colocados. Escorando-a sentada ao pé da árvore, ela deu-lhe um pequeno toque com os dedos finos e delicados na testa da menina, deixando-a adormecida ali, até que se recuperasse. O treino havia acabado.
Somente após algumas horas, seus olhos tornaram a se abrir. A jovem estava de volta ao mundo real, vendo diante de si um imenso monumento de gelo congelando ondas enormes que jamais pensou ser capaz de realizar. O cenário apocalíptico de antes a fez cogitar que fosse tudo um sonho, mas a dor física a levou a realidade de que realmente havia travado aquela batalha intensa pela vida. A mulher, por sua vez, não estava mais ali, somente a menor, que vasculhou seus pertences e encontrou água e seu lanche. Se alimentou e se hidratou, aos poucos, até que recuperou as forças para ir pra casa. Daquela forma, ela estava pronta para voltar para a casa. Chegar ao seu limite a fez pensar na possibilidade de que aquele tivesse sido seu treinamento mais intenso desde que se formou e o que mais exigiu de sua mente inexperiente, inteligência para sair viva do desafio.
- Informativo:
Akemi está vestindo as roupas ninjas convencionais. Seus cabelos estão arrumados e presos em um rabo de cavalo. 3172 palavras.
Treinamento para conseguir pontos de databook em inteligência, por conta das tomadas de decisões, e de stamina, por conta da resistência nesse mini combate.
- Jutsus:
- Arsenal:
BOLSA DE ARMAS (20)
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Akemi; HP:
225/225, Chakra:
225/225, Sakki:
0/50, ST:
0/3