Taiga estava de cócoras em frente à sua casa com olhar fixado em um caminho de formigas, quando olha para o formigueiro observa um lindo e grande dandelion, sei olhos brilharam e não pensou duas vezes em pegar para fazer o seu desejo:

— Desejo que hoje seja um dia tranquilo e que seja bom — Respirou fundo e assoprou. E voaram as leves pétalas de dandelion pelos ares.

Se levantou, deu pequenos pulos, esticou os braços e começou sua caminhada em direção a biblioteca, pois fora lhe dado a missão de fazer faxina naquele local.

— Bom Dia jovem Taiga — Disse Mariah, uma civil que morava próximo a Taiga

— Bom dia senhora Mariah, como tem passado? — Perguntou Taiga, por apenas educação.

— Estou com tantos problemas minha querida, dores em todos os lugares do corpo, mal consigo varrer a casa, se não fosse por Rubén nem saberia o que seria de mim — disse a senhora

— Que triste — Disse Taiga já começando a andar novamente — Qualquer hora me chame para que eu possa lhe ajudar, até mais, vou para minha missão ninja — disse Taiga virando para seu caminho.

Chegando ao local, Taiga se apresenta para iniciar seus trabalhos, chega uma senhora, com um coque alto, postura baixa, em sua mão esquerda ela trazia um balde com produtos de limpeza de dentro, na outra ela tinha vassoura e um rodo, o trabalho de limpeza na biblioteca certamente não era algo fácil de lidar. A senhora que não parecia ser muito simpática entregou para a Taiga e falou com uma voz rouca e não muito feliz:

— Se precisar de mais alguma coisa, estarei na recepção — e assim saiu.

Taiga ficou com os olhos arregalados de preocupação e por segundos ficou parada, parecia tentar alinhar seus pensamentos, tomou ânimo e foi ao banheiro se trocar. Colocou um lenço de cabelo sobre os cabelos, afinal, a mesma detestava sujeira em seus cabelos.

Sai e foi para o corredor principal da biblioteca, e parecia haver um mundo feito de estantes, livros e escadas a sua frente — essa biblioteca estava aqui o tempo todo e nunca a vi?! — pensou a jovem não muito feliz.

Foi para o andar de cima, e começou a limpar por lá, desde o último corredor para frente, ao menos essa era a intenção, no segundo corredor ao tirar o pó da estante viu um lindo livro que lhe chamou a atenção, um livro que era semelhante ao que havia ganhado de seu pai:

— Só uma espiadinha... — a menina se sentou ali mesmo, e começou a passar as páginas todas de uma vez afim de sentir o cheirinho de livros, que arrependimento, começou a espirrar no mesmo instante, foram uma segurança tão grande de espirros que ficou com os olhos vermelhos e lacrimejando e o nariz com uma leve coriza.

A senhora subiu para ver o que Taiga estava fazendo e não acreditou no que estava presenciando.

— Menina levante agora e termine o que começou — A senhora franziu a testa com raiva e foram criadas várias linhas em sua testa.

Taiga deu um pulo e um estrondoso grito de susto e se curvou perante a senhora em ato de desculpas.

— Irei terminar. — o rosto da menina que já se inchava dos espirros agora estava vermelho por completo, afinal ficou com vergonha.

A senhora se retirou, Taiga devolveu o livro e continuou, passou espanador e em seguida com um pano úmido limpava as demais e enormes estantes, eram longas e tão altas que a pequena Taiga conseguia fazer elas de escada para limpar em cima.

Terminando a jovem voltou a andar varrendo, seus pequenos bracinhos estavam pedindo por descanso, porém Taiga queria continuar ajudando, ao terminar de varrer a parte de cima, veio jogando o pó pelas escadas, assim já varria as mesmas.

Não podia perder a oportunidade de fazer algo divertido em meio ao trabalh.

— Só uma vez, prometo — Taiga teve a ideia de subir pelas escadas e descer aquele grande corrimão.

— ISSO É MUITO BOM !!! — Disse a menina descendo aquele enorme corrimão em alta velocidade e ao chegar ao final Taiga perde o controle e é arremessada um pouco mais longe do que calculava, caiu em cima da senhora dona da biblioteca.

— MAS O QUE ESTA ACONTECENDO COM VOCÊ MENINA? — Disse a senhora com as ventas tão abertas e com olhar bravo

— A senhora deveria testar, é incrível e mesmo assim me desculpa — dizia a se levantando e ajudando a senhora que lhe serviu de apoio a também se levantar.

Taiga só se retirou rindo, se divertindo da situação e quando voltava a trabalhar, limpando a parte térrea da biblioteca, a senhora ajeitava seu vestido e cabelos os reorganizando no seu único coque, pensando que as garotas jovens ainda continuam aventureiras e sorridentes.

Ao final do dia, numa tarde com o céu cor de laranja e nuvens como enormes algodões doces a não tão simpática senhora para um delicioso chá para Taiga.

— Senhorita Aisaka, venha se servir — colocava em uma mesinha de madeira.

Taiga já muito cansada, aceita o chá, agradeceu e o tomou, ao final, saiu e com uma reverência de gratidão tomou o caminho de casa.

No dia seguinte foi se reportar aos seus superiores o que havia ocorrido e ficou sabendo que a senhora havia passado em um médico, afinal teve um hematoma por ter que aguentar uma jovem de uma queda.