Eu desejava conhecer o homem a quem eu tanto escutava eles chamarem de 'o grande pecador', mas no final, acabo por ver que é apenas um simples pirralho, nada mais senão um pirralho. Estou realmente decepcionado.

魂

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— É inevitável. — Esclareceu ao mover a primeira peça do tabuleiro. Jogando pelas peças pretas, o jovem Asmita mantinha suas pernas cruzadas umas contra as outras, em uma típica posição de meditação, da qual estava habitado a se manter em momentos de reflexão. Jogando pela casa das brancas, uma figura mais velha do loiro, seu pai, Akash, copiava a posição de pernas de seu filho. A lotus era comum para aquela família dentro do Clã Yamanaka, simbolizava a imersão dos pensamentos e o mais alto nível de reflexão que poderiam atingir. Para um Yamanaka daquela árvore, os pensamentos e a mente humana eram o bem mais precioso a se defender. Asmita analisava o movimento de seu pai, que movia o peão duas casas a frente, uma abertura bastante padrão para aquele jogo. — O pensa que vai fazer? — O loiro analisou com calma, fechando brevemente os olhos para pensar em todas as possíveis jogadas que poderia realizar em seu turno. Seguiu movendo a peça do cavalo, levando-o para o que era conhecido como posição C6, ameaçando tomar o peão branco movido para o centro do tabuleiro. Em uma rápida resposta, Akash arrastava seu bispo para a região de C4, criando uma forte ameaça para as defesas do rei de Asmita. Momentos tensos eram mais comuns do que a calmaria do jogo transmitia. O bispo do loiro mais jovem foi movido para E7, visando a proteção de sua peça, e Akash continuava a pressionar com seu cavalo em G5. Asmita tocava a peça do bispo, mas seu movimento era interrompido por um súbito ecoar na porta de madeira. Akash suspirava e se levantava, apoiando as mãos nos joelhos para impulsionar o movimento. Quando retornou, após checar a porta, desenrolava um pergaminho destinado para Asmita, e em voz alta tratou de ler o conteudo. — Este é um chamado oficial do Quartel General de Kirigakure no Sato para Asmita Yamanaka... — Continuou até finalizar o pergaminho, revelando os dois objetivos conjuntos para o Genin.

Repudiava ter seu raciocínio interrompido daquela maneira, já estava com toda a partida planejada em sua mente e as inúmeras maneiras de vencer aquele duelo. Akash era um pouco mais rígido, e por isso esperou que o garoto se levantasse também. — Continuaremos mais tarde a partida, precisa ir logo. — Entregou o papel para o garoto e deixou o quarto, mantendo as peças e o tabuleiro intactos. — Então estou de partida. — Alertou e se levantou, indo para seu armário recolher uma bolsa ninja que deixava ao lado esquerdo de sua cintura, munindo-a com cerca de vinte kunais. Trajava roupas simples e leves, de coloração clara, cobrindo-as com um manto escuro e igualmente leve. As observações no pergaminho pediam para que o garoto fosse até os portões se encontrar com o comerciante, e que o fizesse o quanto antes possível, pois esta era uma importante missão que não deveria ser colocada em riscos desnecessários. Asmita o fez, saindo cedo de sua casa no centro do vilarejo, atravessando o comercio para enfim se aproximar dos portões, onde um homem beirando os sessenta anos aguardava com uma enorme mochila em suas costas. Ao avistar o jovem loiro, o homem ergueu suas mãos, sinalizando para que fosse visto. — Eeiii, menino, sou eu! Ha, chegou rápido, obrigado. Vamos? — Era ligeiro na maneira de falar e tinha um sotaque arrastado engraçado. Asmita sorriu em resposta aos seus trejeitos e concordou com um leve movimento de cabeça. Permitiu-se levar uma bala açucarada até a boca para saciar seus vícios e assim começar a caminhar para o destino naquela ilha.

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Eu desejava conhecer o homem a quem eu tanto escutava eles chamarem de 'o grande pecador', mas no final, acabo por ver que é apenas um simples pirralho, nada mais senão um pirralho. Estou realmente decepcionado.

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— E então, como você se chama? Não gosta muito de falar não é mesmo? Meu nome é Hoko. — O comerciante se apresentava, carregando sua fala com o sotaque que Asmita começava a achar cada vez mais engraçado, esboçando um leve sorriso. Preferia o silêncio, mas estava certo de que não o conseguiria enquanto estivesse com aquele homem ao seu lado. Caminhavam em passos lentos, utilizando rotas comerciais típicas para o ponto onde deveria deixar Hoko, passando por dentro de uma densa floresta na ilha, onde a presença da névoa se tornava ainda mais forte. Densa e fria, o simples toque da névoa na pele do loiro a umedecia, levantando um suave arrepio que percorria todo seu corpo, obrigando-o a ajeitar suas vestes vez ou outra para se acomodar, preferia o calor. — Asmita. — Foi breve, com um tom calmo na voz, mas foi o suficiente para que Hoko esboçasse um sorriso de contentamento, entendendo de uma vez que o jovem Genin preferia se manter atento a rota. Não era incomum encontrar outros viajantes pelo caminho, e assim o fez algumas vezes, observando a luminescência alaranjada se aproximando no horizonte, amedrontando a névoa com o fogo de uma tocha. Apesar de cruzarem olhares estranhos, Hoko parecia ter uma certa fama e os viajantes que passavam o cumprimentavam. — Hoko-san! Bom te ver, me fala, tem algo para comer? — Uma pequena venda foi feita ali, Hoko fornecia alimento para o homem que lhe pagava e, gratuitamente, um pedaço de pão para o loiro. Aceitou, aceitando que estava a horas sem ingerir nenhum tipo de caloria. — Vamos descansar um pouco. Continuaremos a noite...— Cessou os passos e apontou para uma área mais limpa de vegetação, onde puderam se sentar. Hoko, foi astuto ao retirar alguns materiais de sua mochila e armar uma fogueira improvisada, onde começava a esquentar um pouco de água para preparar um pouco de chá. O aroma despertou a curiosidade de Asmita, que se aproximou para observar. — Não posso negar que me surpreendeu agora. — Um bom chá agradava seu paladar e o aqueceria da névoa fria na noite.

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— Consegui te fazer falar um pouco, finalmente. — Assim que a água foi aquecida o suficiente, o homem verteu as folhas no calor e as tampou, deixando que soltassem seus sabores e aromas por alguns minutos. O ambiente começou a ser perfumado pelo preparo do chá, deixando o corpo de Asmita mais leve que, de maneira quase automática, retirava uma bala de sua bolsa e a mascava lentamente, permitindo que o açúcar tomasse conta de seu paladar e aliviasse as tensões que surgiam em seus músculos. — Gosto muito de chá, então sim, acertou nessa. — Com um tom bem humorado, Asmita conseguia facilmente se adequar as necessidades sociais dos momentos, e isso permitia que pudesse observar melhor a reação daqueles ao seu redor. Era notável o sorriso do mais velho, sempre que Asmita falava, e ainda mais agora que parecia contente com o preparo da bebida quente. — Meu filho também gosta bastante. — A voz de Hoko pesou, e o homem levou sua canhota até o peito, puxando um pequeno pingente preso a uma fina corrente de prata polida. O pingente carregava a foto de um menino de cabelos vermelhos e olhos dourados, semelhante aos olhos de Hoko, mas seus cabelos grisalhos eram diferentes. — Tem meus olhos e o cabelo da mãe... Ele se chama Yuke, costumava traze-lo comigo nas viagens, mas ele está bastante doente... é por isso que eu me mantenho trabalhando mesmo nesta idade... — A voz tremula parecia segurar um suspiro choroso, e Asmita o observava como um material de estudo. Buscou na mente algo que fosse reconforta-lo, enquanto era servido do chá. — Ele com certeza está orgulhoso do senhor. — Agradeceu pela bebida curvando levemente o tronco e cruzando as pernas para se sentar em lótus. A mão esquerda empurrava a parte de baixo da xicara, enquanto a destra segurava a alça. — Tudo isso por causa do filho? Ele deve conseguir uma boa quantia de dinheiro com o contrabando para o tratamento da criança. Humanos fazem coisas estupidas para conseguir o que querem... — Após bebericar do chá, encostou as costas em uma árvore e fechou os olhos, permanecendo em estado de meditação até o cair da noite.

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A noite demorava a cair, mas chegava agraciando os olhos do loiro com o luar intenso, que transformava a névoa na floresta. A baixa visibilidade agora era uma desvantagem, mas não para aquele capaz de expandir sua ''visão'' pelos arredores. Hoko parecia um pouco inseguro de continuar a viagem na escuridão da noite, temia por sua vida, chegando a considerar que o Genin não seria suficiente para protege-lo caso saqueadores aparecessem. Mas a densa névoa era algo estrategicamente esperado pelo Yamanaka. Ele se levantou, abrindo seus olhos e suspirando, chutando um pouco de terra nas brasas da fogueira. Sua habilidade sensorial era expandida pelo ambiente, garantindo a percepção necessária para evitar conflitos naquele ambiente, ou até mesmo se preparar de maneira previa e ser o elemento surpresa para atacantes. — Não precisa se preocupar, não há nada por perto. — Confirmou, mantendo sua habilidade ativa.

Retornaram com passos rápidos pela trilha e, graças ao Kanchi do Yamanaka, puderam desviar dos encontros com outros viajantes, mesmo existindo a possibilidade de serem meros andarilhos e não apresentarem nenhum perigo. Preferia, desta forma, não chamar atenção até se aproximar do destino final. Levou uma bala adocicada até os lábios, saciando a vontade de seus vícios. A névoa aumentava drasticamente com algumas horas de viagem, o que poderia indicar que estavam se aproximando da costa. — Podemos... parar um pouco? Estou cansado... — Hoko reclamou e Asmita concordou em parar. Após decidirem o local, Hoko montava uma barraca improvisada, enquanto o loiro permanecia do lado de fora, em lótus meditando. Estavam a poucos quilômetros do porto.

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Passavam-se horas desde que a dupla resolveu ceder a um pequeno descanso. A meditação do Yamanaka o levava a inúmeras reflexões e anotações mentais a respeito de todas as reações vistas em Hoko, desde sua personalidade animada, até a tristeza que caiu sobre seu olhar ao citar a doença de seu filho, e como ainda trabalhava para mantê-lo vivo com os tratamentos médicos. A luz do sol retornava a surgir entre as brechas da névoa e as folhas das árvores. A habilidade sensorial do loiro era desativada antes mesmo de retormarem a viagem. — Passou muito rapido... nem parece que dormi... — Reclamava Hoko, alongando suas costas e estralando alguns ossos do pescoço. O velho comerciante serviu um pedaço de pão para o Yamanaka, que aceitou de bom grado, deixando um sorriso de canto transparecer para expressar sua gratidão. — Obrigado. — Apesar de curta, a resposta era verdadeira. Ambos retornavam a caminhada assim que Hoko terminava de desmontar sua barraca.

— Estavamos bem próximos do porto, te deixarei na entrada e retornarei para a Névoa. — Comentou o loiro, enquanto desciam lentamente uma passagem mais estreita da trilha, revelando um pequeno vilarejo pesqueiro, que havia sido construído próximo as margens do mar do País, onde um porto habitava inúmeros comerciantes e viajantes. — Muito bem, é aqui que nos separamos. Pode assinar isso? — Abriu parte do pergaminho, onde Hoko deveria assinar que havia sido escoltado em segurança. Com a assinatura, o velho comerciante se despediu rapidamente, partindo para um dos navios ao Norte do vilarejo. Assim se iniciava a próxima missão do Yamanaka, observa-lo e identificar qualquer atividade ilícita do mesmo.

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Asmita se distanciava de Hoko e permitia que o mesmo desaparecesse na densa névoa do porto. Porem, estava ciente de que não poderia fazer isso por muito tempo. Dessa forma, Asmita preferiu manter a discrição e caminhar pela vilarejo como um mero viajante, um curioso, chegando a pechinchar mercadorias para se tornar apenas mais um no comercio. Enquanto a estratégia de Asmita era colocada a prova, Hoko descia a escadaria principal do vilarejo, que, a cada passo, começava a se tornar lisa pelo acumulo de algas marinhas em suas extremidades. O homem se apoiava no corrimão enferrujado até chegar na calçada de paralelepípedo, onde se aproximou de uma pequena embarcação de madeira. Quatro homens formavam toda a tripulação daquela embarcação, que emitia um forte cheiro de peixe. Hoko os cumprimentava, acenando com a destra e apontando para as costas, onde a sua mochila estava. Convidado a subir, o velho comerciante acompanhou o quarteto até o convés.

Ainda no mercado, os passos de Asmita faziam ele conscientemente se aproximar de uma torre de vigia, abandonada pela deterioração que a maresia trazia. Com a leveza de seus passos mais habilidosos, pode escalar, oculto pela névoa e pela alta movimentação do comercio naquele horário. — Vejamos, onde foi que você se meteu... — O loiro apoiou os braços na cerca de madeira da torre, levando uma bala açucarada até sua boca, mordendo-a lentamente, ouvindo o estalar da casca crocante em volta do interior macio e extremamente doce. Buscava, ali de cima, encontrar uma forma de encontrar o paradeiro de Hoko.

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Asmita então permaneceu a procura de um meio de adentrar na região dos barcos sem ser confundido ou colocar em risco sua missão. Do outro lado, por dentro da névoa e no convés da embarcação de madeira, Hoko discutia com outros quatro homens sua recente viagem, contando para eles como fez para chegar ali tão facilmente. — Precisei contratar um segurança na névoa. Ele não parecia muito forte, além de ser bem calado. Não passava de um Genin. — Comentou, enquanto a face dos quatro demonstrava que não gostavam nem um pouco daquilo. — Você trouxe um deles pra cá? Olha velhote, espero que ele tenha ido embora e já esteja bem longe daqui. Sabe o que acontece se descobrem que um ninja da Névoa estava perambulando por aqui? Além de ficar sem o precioso remédio do seu filho, pelo menos ficaria dois meses comendo só sopa... — Aquilo não soava como uma ameaça, mas um alerta do que outros marujos poderiam fazer contra Hoko. — Vamos tratar de negócios na cabine... — Pediu um dos quatro, que parecia ainda mais apreensivo após obter a informação de Asmita. Os cinco deixavam o convés, observando os arredores. Ali dentro, a dificuldade de Asmita só aumentava.

Ainda em cima da torre, o jovem loiro não conseguia obter informações necessárias, até que uma gaivota pousava logo ao seu lado, usando a cerca da torre para se apoiar. O loiro sorriu, e de imediato a observou. Paradinha ai... Formulava, então, a estratégia que utilizaria.

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A gaivota, o simbolo da liberdade, a mensageira dos céus e da terra, está que levaria a mensagem necessária para Kirigakure no Sato. As habilidades mentais do Clã Yamanaka eram constutuidas de uma energia psiquica, convertida em chakra, enviada ao corpo do alvo e de forma ''violenta'' sobrepujava a vontade do alvo sobre sua propria mente e corpo. Era comum, em situações delicadas, que a técnica pudesse ser utilizada em animais como forma de rastreio, vigia e investigação. Humanos podiam resistir a técnica, mas certos animais eram quase impossibilitados de resistir a tamanho força sobre seus pequenos corpos. A gaivota observou os olhos do loiro, que com um sorriso de canto deu um leve passo para trás, unificando seus dedos em um selo bastante especifico em seu clã. A energia de sua mente foi transformada em chakra e enviada em linha reta para o pequeno corpo coberto de penas acinzentadas e brancas. Asmita caia, sentado com as costas apoiadas nos cantos da torre. A impressão, para quem o visse de fora, era que seu corpo estava inconsciente, e de fato estava, já que sua consciência havia sido passada para o corpo da avê, e a mesma estava totalmente subjugada. Esperou alguns segundos para se acostumar com aquela nova forma e, imitando os movimentos que havia visto naqueles pássaros desde sempre, tentou alçar voo, mas sem sucesso na primeira tentativa. Precisou, de uma forma quase exaustiva, tentar varias vezes até começar a sair do chão por alguns segundos e, por fim, com a força dos ventos marítimos auxiliando, conseguir uma boa frequência e cadencia das batidas de asas e altura alcançada. Voou rumo aos barcos, buscando encontrar o correto.

Naquela hora do dia eles não eram muitos, Hoko não poderia estar tão longe. Asmita pairou sobre o primeiro navio, este que continha dez homens que esvaziavam o interior da embarcação. Ao pousar no convés, os homens ignoraram sua presença, e de nada falavam a não ser reclamação sobre a vida nos mares, a saudade da família e as poucas horas de descanso no trabalho. Levantou voo para a próxima embarcação. Em seu nome destino, o corpo diminuto do loiro o possibilitou pousar em uma janela, e a tripulação acostumada com a presença destas aves pouco se importou com o mesmo. Ali, jogavam conversa fora, bebiam e comiam, e a voz de Hoko não foi identificada. Já na terceira embarcação, Asmita pousava frente a porta da cabine, procurando ouvir o que se passava por dentro. Ali, recebia a recompensa.

— Aqui está a parte de vocês... por favor preciso do remédio. — Hoko entregava grande parte dos ganhos com a venda dos produtos contrabandeados para seus fornecedores, em troca de uma caixa de medicamentos. — Muito bem, a próxima carga que você levará deve chegar em alguns dias aqui no porto, quatro no máximo, e vê se não se atrasa dessa vez, ou iremos diminuir a quantidade de medicamento. Agora vai logo, saia daqui. — Ordenava um dos homens, que possuía uma postura de liderança entre eles. Hoko deixava a cabine e naquele momento a consciência de Asmita já havia sido retirada do corpo do pássaro, retornado ao seu original e deixado a torre com certa pressa. Contudo, esperou o anoitecer para deixar aquela pequena vila, rumando para Kirigakure em seguida.

Nos portões do vilarejo, cerca de um dia e meio de viagem após deixar o porto, Asmita entregava os papeis de escolta e todo um relatório oral para o responsável, explicando o envolvimento de Hoko com os contrabandistas, seus motivos que, por mais que pudessem parecer nobres, era injustificável o crime cometido. Kirigakure poderia, se houvesse a possibilidade, auxiliar no tratamento de seu filho, em troca de informações preciosas sobre os traficantes. Com a missão finalizada, retornava para sua casa.

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