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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
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Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
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Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
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Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
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Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
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Havilliard
Havilliard#3423
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Bloodlad
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Narrador: BLOODLAD

REVOLTA NA CIDADELA

@ZIREAEL



ㅤㅤA lua de sangue, não pairava só sob o mundo de forma contemplativa, tornando-o sinistro, mas também efetivamente o fazia mais perigoso. Sunagakure há pouco havia sofrido uma invasão de mercenários oportunistas, que facilmente foram rechaçados pela força ninja da Areia, mas que haviam desencadeado uma sensação de insegurança geral entre os habitantes do grande vilarejo.

ㅤㅤVinte e oito horas após a derrota dos invasores, uma grande massa de pessoas se aglomeraram nos portões da aldeia. Eram civis, e em sua grande maioria jashinistas. A frente deles, Eforde, um servo ultra radical de Jashin, que ali servia como agrupador e ordenador da aglomeração. Bradava frases de ordem, contra a vila da Areia, contra o sistema shinobi e contra Altria Pendragon.

ㅤㅤEforde, era um dos apoiadores mais ferrenhos de Serroy, o líder da maior seita jashinista dentro do País do Vento, os Descendentes Vermelhos, que estava preso após ter sido capturado por Yuki Koga, sob o comando de Altria Pendragon, em uma investigação que apontava-o como o líder de uma conspiração contra o gabinete da Areia. Após a prisão do homem as tensões dentro da urbe escalaram sem precedentes, com diversos conflitos e prisões em massa de vários jashinistas acontecendo, além de um ambiente que, segundo eles, era de repressão a liberdades.

ㅤㅤCom a lua de sangue, os que ainda persistiam e não tinham mais coragem de se oporem a Suna, agora decidiam partir dela. Os pretextos não faltavam, uns alegavam êxodo em direção ao deserto, outros até Hokkaido, uns até mesmo iriam para Chori no Sato, desvinculando-se totalmente de Sunagakure. Porém, a maior parte pretendia seguir até Amegakure, em direção ao Pastor. Queriam fazer parte de sua armada, buscando a revolução tão esperada. Sarón, uma cidadela criada por três sacerdotes jashinistas era o ponto de parada até Amegakure, uma vez que a maioria acreditava que de lá partiria o maior exército de fieis do País do Vento, todos de encontro a Kenshin.

ㅤㅤNeste contexto complexo, Emiya Shirou se depara com os ninjas da areia não tendo forças nem contingente para barrarem a passagem dos civis, e temendo por mais conflitos, permitem que a caravana siga seu curso.

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Afligido por uma leve enxaqueca, minha cabeça estremeceu quando ouvi a desordem nos portões de Sunagakure. De início, achei que os guardas no portão estivessem comemorando algo, mas logo me dei conta da diversidade de vozes que se lançavam aos ares. Me aproximei sem chamar atenção, passos lentos que progrediam na areia fina das ruas, e pude finalmente presenciar o que acontecia de fato. Ante a grande falésia que contornava os portões do aldeado e na presença da lua carmesim impressa entre as nuvens negras no céu, uma grande multidão mostrava sua força com gritos e vozes incessantes. Entre elas, o possante clamor de um sujeito se destacava em meio aos demais. No centro de todos havia um único homem, como um mestre de marionetes que controlava aquela massa. As pessoas, movidas pelos sentimentos áridos daquele sujeito, repetiam as palavras quase em uníssono; outras, por outro lado, mostravam uma outra vontade. Contudo, no final, todas elas comungavam de um desejo: partir de Sunagakure. — Eu, Eforde, continuo a carregar a chama de Serroy-sama em mim, eu continuo com a sua vontade! Iremos partir de Sunagakure e iremos em direção à Amegakure, em direção ao Pastor, em direção aos anseios de Jashin-sama! Tão logo, nos integraremos à sua armada e consumaremos a revolução que esperamos a tanto tempo! — Os gritos eram limpos, palavras que cortavam o vento e podiam ser entendidas por qualquer naquela cacofonia.

— Isso mesmo! — Uma mulher asseverava em meio a todos, com as mãos juntas como se agradecesse à uma força maior. — Em direção ao Pastor! — Exclamava um homem mais distante, repetindo o mesmo gesto. — Em direção à Jashin-sama! O Altíssimo nos chama! — Falava outro, em prantos, cantarolando para que o deus proclamado o abençoasse. — Vamos nessa! — Dizia um jovem, nitidamente entusiasmado com a situação. Assim, assistindo atentamente o desenrolar da situação, percebia que a conjectura não mostrava somente como aquele orador, Eforde, conseguia mover a massa de fiéis com suas palavras, mas também colocava em evidência a força do jashinismo no vilarejo. De fato, apesar de ter presenciado o episódio que sucedeu a gênese do astro vermelho no céu, eu não compreendia a dimensão que aquela religião havia tomado no vilarejo. Para mim, não passava de um culto de raízes primitivas, pouco estruturado e com poucos seguidores. Entretanto, a valer daquela multidão, eu estava completamente enganado. Dentre os gritos, as vozes de alguns outros representavam a vontade de saírem da Areia, mas terem um rumo diferente, como ir para Hokkaido, para Chori no Sato, ou simplesmente para se assentarem no vasto deserto do País do Vento.

A meia dúzia de guardas no portão não tinha muito o que fazer diante aquele cenário. Mesmo de longe, eu conseguia ver todas as sentinelas tremerem frente à multidão, segurando suas lâminas como se segurassem simples peças de metal. Eles não iriam impedir que aquelas pessoas partissem do vilarejo; tampouco eu poderia fazer alguma coisa contra isso. No entanto, havia algo que eu podia fazer. Espreitando pelas sombras, tento me esgueirar para as bordas da multidão, me aproximando das pessoas que envolviam o lugar. Tento manter o olhar fixo no orador no meio de todos, Eforde, ao mesmo tempo que procuro replicar os gritos e gestos das pessoas ao meu redor. Sendo assim, esta seria uma forma de me infiltrar naquela caravana, de observá-los de perto, de estudar aquele credo e de buscar entender para onde eles iriam. No final, isto renderia um relatório que ajudaria a combatê-los, certamente. É verdade que, desde o meu episódio com os Orokamonus, uma visão ruim do jashinismo emanava nos meus conceitos, e isso não iria mudar por agora. Alguma coisa maior estava sendo tramada ali, e as palavras afrontosas do pregador demonstravam isso. Por fim, na medida que os fiéis começariam a se mover para além das falésias e para além do portão principal de Sunagakure, eu começaria a acompanha-los no mesmo ritmo, me deslocando entre os religiosos da caravana como um igual. Em pouco tempo, logo estaríamos caminhando por entre as infinitas dunas do extenso deserto do país.


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REVOLTA NA CIDADELA

@ZIREAEL



ㅤㅤA peregrinação pelo deserto seguia ao som de cantos e entoações de fé e milagres, um falatório descomedido e pouco compreensível. Jashinistas de todos os credos e vertentes estavam presente ali, e o Deserto do Vento não fazia frente à sua fé.

ㅤㅤ— Sarón é nossa próxima parada, de lá iremos para a revolução! — bradava Eforde. — Os três sacerdotes liderarão nossa marcha até Amegakure, irmãos! Seremos vitoriosos sob seus comandos! — os três Pontífices de Sarón, Hakkasha, Irumi e Pernidas, eram três sumo sacerdotes jashinistas, que haviam fundado no meio do deserto de Kaze no Kuni um povoado, que rapidamente tornara-se uma cidade; Sarón. Era dito que todos os habitantes da cidadela eram iguais dentro de suas muralhas, e todos os alimentos e bens eram divididos igualmente entre todos. Por ser um local fechado e remoto, era difícil saber o que era verdade e o que era lenda, mas Eforde acreditava fielmente nos três grandes servos de Jashin.

ㅤㅤ— Dizem que há um profeta em Sarón, encontrado pelos três Pontífices no deserto. — uma mulher comentou com sua conhecida. vestia-se com túnicas cinzentas e cobria o rosto com um véu até os olhos. — Ouvi dizer que Jashin fala através dele. — terminou de contar.
ㅤㅤ— Profeta? Não, não, o garoto é o próprio Jashin encarnado! Serroy e os Descedentes já sabiam dele, e Sunagakure o prendeu para que não conseguisse trazer o menino para perto da fé, da fé verdadeira. — falou ao ouvir a mulher comentar. Tinha pele queimada de sol, cabelo baixo e pouco mais de quarenta anos. Vestia-se com uma túnica acinzentada, replicada pela maioria dos outros integrantes da caravana. — Dizem que o garoto é jovem, vigoroso, belo, tem as feições dignas de Jashin. É ele!
ㅤㅤ— É um menino!? Mas e o Pastor, o que é então? A lua de sangue não é obra do Pastor? — a duvida surgiu num terceiro.
ㅤㅤ— Serroy não estava tentando uma revolução, Serret? Ele queria o poder de nossa fé apenas para si. — mais uma voz se somou à profusão.
ㅤㅤ— A lua de sangue surgiu com o jovem Profeta! — um parecia estar convicto.
ㅤㅤ— Não! A lua de sangue surgiu com Kenshin-sama, o nosso Pastor! — o outro também.
ㅤㅤ— O Pastor é Jashin! E o menino é um profeta, como vários outros já vieram antes dele. Fim da história. — a explicação foi lançada.
ㅤㅤ— O menino é Jashin e o Pastor também é Jashin, todos nós somos Jashin, queridos. Somos filhos Dele! — contestaram. A multidão era ordenada em sua estrutura, o mesmo porém, não podia ser dito de seus credos.
ㅤㅤ— O menino e o Pastor são os mesmos! Ambos concluirão os anseios de Jashin! Não há porquê discutirmos.
ㅤㅤ— Isso é blasfêmia, seu louco. Como pode Jashin ser duas pessoas? — a acusação saiu em tom autoritário.
ㅤㅤ— Está me maldizendo!? — como qualquer acúmulo de pessoas, a multidão não era imune a desinformação, e muito menos as discordâncias.

ㅤㅤO plenilúnio vermelho seguia os fieis como um observado silencioso, e alguns acreditavam que ele estava até mesmo os guiando até Sarón. Emiya veria aproximar-se dele um jovem rapaz, de estatura semelhante a dele, mas com porte físico bem menos atlético.

ㅤㅤ— Você também é um dos nossos irmãos? — tinha o rosto magro, os braços finos e a pele pálida. Cobria-se com a túnica cinza, usando seu capuz para tampar parte de sua testa. — Está ansioso para chegar até Sarón? Dizem que há um profeta lá, e ele e o Pastor levarão nossa fé para os confins do mundo. — tinha um entusiamos genuíno em sua fala.

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Com a ausência do sol e a presença da lua carmesim no céu, o calor característico do deserto não mais era um empecilho para uma jornada através das areias. Ainda assim, a atmosfera abafada daquele ermo arenoso era incrementada pelas devoções dos fiéis, que entoavam clamores em prol do seu deus. Pouco a pouco, os fiéis do jashinismo acompanhavam os passos do líder, Eforde, se movendo por entre as montanhas de areia em ordem. Alguns se colocavam ao lado de seus familiares, outros, se postavam em fila indiana, balançando os braços em direção ao astro vermelho. Já a mim, me mantive próximo à um grande aglomerado de pessoas, cerca de uma dúzia delas, e todas cantavam louvores ao deus Jashin, clamores que se juntavam aos demais em uma grande celebração. Eu tentava repetir algumas palavras, mas meus ouvidos se mantinham atentos a todo momento, ouvindo, escutando as preces dos religiosos, tentando entender o motivo de suas lamentações. À primeira vista, parecia que simplesmente queriam partir de Sunagakure, tendo em mente a instauração do regime de opressão aos devotos de Jashin por parte da Kazekage-sama. Por causa disso, era nítido que aquelas pessoas não eram fanáticas; elas simplesmente queriam professar a sua fé com liberdade, sem impedimentos. Haviam homens, mulheres, jovens, adultos e idosos ali. A princípio, nenhuma delas eram perigosas; pelo menos por enquanto.

Sáron. Esta palavra surgiu de repente, num átimo. A voz eu já conhecia: era Eforde, o pregador, quem a emitia aos ventos. O brado dizia mais: Sáron era a cidade para qual aquela caravana se dirigiria, onde supostamente haveriam três sacerdotes que liderariam todo o grupo em direção à Amegakure, em direção ao Pastor. Eu não conhecia nada sobre isso, mas tentei me inteirar naquele assunto ao escutar as palavras dos demais religiosos à minha volta. Uns diziam que havia um profeta em Sáron, uma espécie de oráculo do deus Jashin; outros retrucavam e afirmavam que o profeta era na verdade a própria encarnação da deidade, que havia sido desviado da verdadeira fé graças aos esforços de Sunagakure. Alguns duvidavam da natureza divina do jovem profeta, afinal, o Pastor também era um suposto representante de Jashin, talvez a sua verdadeira encarnação. Se apresentavam mais dúvidas quanto à lua de sangue e sua manifestação: seria obra do Pastor ou do profeta mencionado? Seriam eles as mesmas pessoas? Ambos eram Jashin? Incertezas surgiam mais e mais, e minha cabeça continuava a doer constantemente. Haviam divergências no culto, é claro, talvez pela falta de um cânone que conciliasse as vontades das lideranças jashinistas; mesmo assim, entretanto, todos pareciam dispostos a prosseguir na caminhada em direção à Sáron.

A minha enxaqueca havia aumentado em meio à cantoria, e precisei cessar com meu andar brevemente. Com a mão direita posicionada em minha cabeça, tentei respirar fundo para superar a dor. De olhos fechados, vivenciei as imagens de um fogo escuro, como no inferno que vivi em minha infância. O incêndio era alimentado pelas casas, e as labaredas crepitavam nas ruas e queimavam os moradores sem pudor. Aos poucos, as chamas rubro-negras se tornavam em sangue; depois, o sangue se juntava na forma de um grande leque vermelho, um símbolo que eu desconhecia, mas que supostamente representava o brasão de minha verdadeira família. Por que eu estava vendo isso? Por que essas imagens continuavam a me afligir? Era torturante reviver esse trauma todos os dias. Abrindo meus olhos novamente, vejo um jovem parado em minha frente, tocando meu ombro com as mãos. Seu rosto era fino, esquelético, olhos castanhos anêmicos e uma estatura próxima à minha, embora mais magro, menos alimentado, eu diria. A pele era pálida, e parecia um espectro enquanto coberto por aquela túnica cinzenta.
— Sim, me chamo Enoch. É um prazer. — Rapidamente menti sobre minha identidade, esboçando um sorriso e rearmando a minha habitual postura. A dor de cabeça passara um pouco, e eu deveria continuar a caminhada para não levantar suspeitas. — Claro, eu estou bem ansioso! Espero que cheguemos em Sáron logo, pois quero ver de perto o profeta que eles tanto falam. Será uma oportunidade única em nossas vidas! — Reproduzi o entusiasmo do jovem que me abordara, voltando a seguir a caravana no mesmo ritmo de outrora. Tentaria despistar o sujeito que havia se aproximado de mim; não era bom que eu continuasse a responder as suas perguntas – eu não poderia levantar suspeitas, afinal.

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Narrador: BLOODLAD

REVOLTA NA CIDADELA

@ZIREAEL



ㅤㅤ— Enoch, olá. Me chamo Himiro, encontrado por Jashin a um ano meio. — contou ao mais novo jashinista. — E você, a quanto tempo foi achado pelo deus?

ㅤㅤAo longe, uma sombra emergiu no horizonte daquelas pessoas. Himiro já a conhecia, era Sarón. Mais algumas centenas de metros e então se tornou mais nítida aos olhos de todos, e Emiya Shirou pode também se espantar com a gigantesca estrutura.

[CENA] REVOLTA NA CIDADELA 010

ㅤㅤEra praticamente uma pirâmide, com casas e moradias entalhadas por toda sua extensão. No topo, que alcançava incríveis trezentos e dez metros de altura, existia uma catedral, que captava qualquer olhar por sua engenharia diferenciada. Era acesa como campos noturnos repletos de vaga-lumes, e fumaça saía de suas chaminés com intensidade, talvez um sinal de uma cidade vivida e em pleno funcionamento.

ㅤㅤ— É o terceiro maior templo de Jashin no País do Vento, sabia? — Himiro comentou com ele, apontando para o cume da pirâmide.

ㅤㅤÀquela distância já podia se ver uma aglomeração no entorno das muralhas da cidadela, algo que também chamou a atenção de alguns peregrinos. Eforde porém, seguiu sem titubear, tinha total confiança de que seria bem recebido na cidadela.

ㅤㅤA balbúrdia da caravana abafava os outros sons do ambiente, e só por esse motivo Eforde não foi capaz de cessar a marcha antes. "Droga, o que está acontecendo!?" Ele indagou-se ao ver o portão principal de Sarón completamente fechado. Os fieis também notaram, e o falatório se intensificou na multidão.

ㅤㅤHimiro tentava enxergar melhor entre a amalgama de pessoas à sua frente.

ㅤㅤ— Os portões da cidadela estão fechados!? — constatou assustado. — Eles estão sempre abertos. — e então o clima de tensão foi ficando cada vez mais claro.

ㅤㅤNão só Eforde e Himiro, mas alguns outros peregrinos também perceberam que a fumaça se intensificava aos poucos, e as luzes brilhantes, agora tomavam um tom mais alaranjado.

ㅤㅤ— Aquilo não são fumaças de chaminés... — o jovem jashinista sugeriu, ainda mais boquiaberto. — fogo... a c-cidade está queimando. — gaguejou com os olhos arregalados.

ㅤㅤA multidão, à medida que notara, cessava os passos, e Eforde, assustado e duvidoso, também matutava consigo o que fazer.  Oradores entoavam canções de lamentações, e rezas pelo local, enquanto as pegadas de uma boa parte deles se acelerava. Eforde havia decidido o que fazer.

ㅤㅤ— Vamos! Entrem na cidade, nossos irmãos precisam de nós! — o líder gritou, há exato um quilômetro de distância dos portões.

ㅤㅤA maioria acreditava num incêndio acidental, o que mexia ainda mais com os sentimentos deles.

ㅤㅤ— Vamos, Enoch, vamos ajudar nossos irmãos! — Himiro o chamou, seguindo a correnteza da multidão.

ㅤㅤAs muralhas de Sarón tinham sessenta metros de altura, porém o portão apenas vinte e cinco, e quase cem de largura. Era feito de madeira e fixado por estruturas de ferro. O que era feito de madeira estava tomado pelas chamas.


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Zireael
Espadachim da Névoa
[CENA] REVOLTA NA CIDADELA Q1r4uZG
[CENA] REVOLTA NA CIDADELA Q1r4uZG
[CENA] REVOLTA NA CIDADELA POnkxoE
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A tentativa de despistar o jovem esquelético se mostrou frustrada quando o percebi acompanhar os meus passos. Sua voz projetou-se até mim em uma rápida apresentação, ao mesmo tempo que o vi se posicionar ao meu lado como uma sombra. Seu nome era Himiro, e participava da religião jashinista há um pouco mais de um ano. — Na verdade, faz pouco tempo que fui encontrado por Jashin-sama, Himiro-san. Para dizer mais, alguns irmãos que me apresentaram à Jashin-sama, irmãos que hoje não andam mais entre nós... — Na verdade, essa mentira tinha um fundo de verdade. Os Orokamonus eram um grupo de fiéis da religião que foram derrotados por mim não faz muito tempo. — Desde então, eu professo minha fé em nome do Altíssimo, aguardando o dia para darmos início à nossa revolução. — As palavras direcionadas à Himiro eram ditas com ardor, procurando replicar a mesma entonação que Eforde, o líder da caravana, mostrava aos seguidores. Assim, deixei o jovem encapuzado de lado mais uma vez, silenciando a minha voz enquanto seguia adiante. Na eminência da vermelhidão lançada pelo luar, todos os fiéis continuavam a galgar o caminho através do deserto. As pegadas na areia fofa aos poucos eram apagadas pelo vento forte que abanava-me os cabelos, o mesmo vento que fazia os trajes cinzentos dos religiosos balançaram como flâmulas. Eforde, na frente de todos, bruscamente cessou seu andar acima de uma grande colina, com os olhos fixos no horizonte. — O que aconteceu? Por que parou, Eforde-sama? — Algumas pessoas perguntaram.

— Sáron. — Respondeu o pregador, contemplativo quanto a cidade à sua frente. Aos poucos, Eforde voltou a andar, e os demais fiéis retornaram a marcha. Acompanhei-os, e quando finalmente pude ultrapassar a colina, pude ver a magnitude da pólis que se encontrava no além. Na realidade, mesmo de longe, era nítido que o lugar era praticamente uma fortaleza, uma verdadeira cidadela, com extensos muros de concreto, torres imponentes e habitações bem arranjadas. Também era perceptível que o lugar usufruía de uma topografia singular: todas as construções se enfileiravam de maneira nivelada, algumas abaixo, outras acima, dando ênfase para uma grande edificação no cume da cidade, uma luxuosa catedral iluminada que, supostamente, exalava a fumaça de uma grande chaminé. Nesse instante, Himiro voltou a se posicionar ao meu lado como se estivesse realmente me seguindo. Esse cara não vai me deixar nunca? Pensei, olhando no fundo de seus olhos cadavéricos e ouvindo suas palavras acerca da catedral no topo de Sáron. — Interessante... é realmente uma construção muito bonita! — Respondi com um sorriso, dessa vez abandonando a tentativa de despistar o sujeito e retomando a caminhada ao seu lado. As cantorias na caravana continuavam a preencher meus ouvidos enquanto, vagarosamente, nos aproximávamos de Sáron.

A distância entre a caravana e a cidadela foi encurtada em pouco tempo. Eforde somente parou quando o grande portão finalmente se encontrava à sua frente, algumas centenas de metros de distância. Ainda assim, havia algo de errado. Himiro olhou para afora do grande amontoado de fiéis e se surpreendeu com o portão: por que ele não estava aberto? Segundo as palavras do próprio, os portões de Sáron sempre estavam abertos. Algo, de fato, estava acontecendo. Tentei vislumbrar o que havia dentro da cidade, tentando superar os muros altivos com meus olhos. E foi aí que, junto a outros peregrinos, vi a fumaça não partir de uma chaminé, mas sim de um grande incêndio provindo das construções na cidade. Ao meu lado, o jovem coberto pela túnica cinza chegou à mesma conclusão, alertando aos demais fiéis acerca do fogo e gerando uma grande comoção. Teria sido um incêndio acidental? Não era o que parecia, tendo em vista que o fogo parecia emanar por todo o lugar. As esferas luminosas que antes pareciam provir da catedral no topo de Sáron agora se amalgamavam em labaredas amarelas e vermelhas, um laranja intenso que eu era íntimo desde a infância. As lembranças dos meus eventos traumáticos aos poucos retomavam à minha mente, mas eu balançava a cabeça para tentar esquecer. Esqueça o passado, concentre-se no agora! Eu dizia para mim, um mantra que eu havia de fazer funcionar no momento.

Repentinamente, a voz de Himiro ecoou em minha mente como se eu estivesse acordando de um transe. O grito de Eforde também me alcançou, e eu percebi que eu deveria fazer algo. Ainda que as pessoas que aquela cidade fosse um centro da religião jashinista, as pessoas ali dentro ainda eram pessoas. Eu tinha que salvá-las a todo custo, como um herói deveria fazer. Sem demora, ainda que eu tremesse da cabeça aos pés, juntaria as mãos em um selo manual e conjuraria o meu chakra, convocando uma réplica minha ao meu lado após o içar de uma tênue fumaça esbranquiçada. O bunshin, com o plano já implantado em seu íntimo, começaria a acumular sua energia na palma da mão, uma energia circular azulada que lentamente crescia na forma de uma grande esfera giratória. Eu aproveitaria o momento para fazer o mesmo, concentrando-me, canalizando a minha força na forma da mesma técnica: o Ōdama Rasengan.
— Vamos lá. — Disse após finalmente reunir todo aquele chakra, enrijecendo os músculos de minhas pernas e seguindo em direção ao portão que, no momento, já se encontrava lambido por chamas infernais. Mesmo que estivéssemos a um quilômetro de distância, eu e meu clone tentaríamos aproveitar do máximo de nossa velocidade para desviar de todos os fiéis à nossa frente e, por fim, golpear o portão com a energia azulada que se projetava de nossas palmas. Planejava apagar as chamas da entrada graças à natureza giratória de ambas as técnicas e, ao mesmo tempo, derrubar o portão para abrir um espaço aos civis no interior de Sáron escaparem da conflagração.

Considerações:
Descrições:

HP: 500/500 CH: 375/1000 ST: 1/5
Clone HP: 000/000 CH: 375/450 ST: 0/0

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Assim Está Bom
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Herói da Vila
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Esse É o Meu Jeito Ninja!
Adquira sua primeira Habilidade Única.
Perito
Adquira uma qualidade de perícia (elemental, armamentista, etc.).
Domínio Elemental
Compre/treine um jutsu classificado como "elemental" de rank B ou superior.
Boletos e Mais Boletos...
Alcance o nível máximo em sua profissão.
Fazendo História
Conclua uma mini-trama.
Um Poder só Meu
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Sou Mais Técnico
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
Superando Minhas Fraquezas
Supere um defeito inato.
Falando em Ninjutsu...
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
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Primeiros Passos de um Ninja
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Formando
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Falando em Nintaijutsu...
Tenha um jutsu classificado como "nintaijutsu" de rank B ou superior.
Mestre Elemental
Torne-se um mestre elemental.
Conhecendo Minhas Aptidões
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[CENA] REVOLTA NA CIDADELA 76139df0c00970d1b7071220d0743c2a
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Narrador: BLOODLAD

REVOLTA NA CIDADELA

@ZIREAEL



ㅤㅤO medo se instalou por todo o corpo da multidão. Ver Sarón em chamas era o que se podia chamar de visão apocalíptica.

ㅤㅤHimiro estava apavorado, mas ficaria ainda mais ao perceber Enoch, o viajante que conhecera durante a peregrinação, se clonar. Onde antes havia um agora eram dois.

ㅤㅤ— V-você é... um ninja? — indagou afastando-se para trás, enquanto via a massa de chakra azul celeste se condensar numa espiral nas mãos do jovem shinobi. Os jashinistas que não estivessem aterrorizados com os portões em chama também ficariam perplexos ao se depararem com um ninja entre eles, por melhores que fossem as intenções deste.

ㅤㅤAtravessando pela massa de fieis, Emiya Shirou fez sua espiral de vento rotatório explodir em uma violenta massa de ar, forte o suficiente para apagar as chamas do portão central da cidadela e lhe abrir um rombo, fazendo uma parte da madeira cair para dentro da cidade. A parte destruída e desprendida da estrutura tombou em cima de alguns soldados e civis de Sarón, que estavam em confronto, os amotinadores tentando atravessar os portões e os soldados tentando impedi-los. três soldados e dez civis foram mortos esmagados instantaneamente, além de duas dezenas de feridos.

ㅤㅤO caos escalara sem precedentes agora.

ㅤㅤSarón era fogo, fumaça e areia, envolvidos todos em gritos de desespero e sofrimento.

ㅤㅤOs fieis que desejavam adentrar na cidade agora tinham sua passagem desobstruída, e foram sem medir as consequências, entrando na cidade e pisando por sob o pedaço do portão que Emiya havia destruído, pisoteando ainda mais os corpos soterrados.

ㅤㅤA polícia da cidadela, conhecidos como Soldados da Fé, ao verem a destruição do portão e a entrada dos peregrinos, não os associaram a irmãos, pelo contrário, assumiram que eram invasores, e invasores deviam ser contidos.

ㅤㅤLanças e mais lanças foram arremessadas na direção dos agora intrusos, não só para conte-los, mas também para mata-los.

ㅤㅤ— SAIAM! NÃO IRÃO INVADIR NOSSA CIDADE! — Bradara um dos Soldados da Fé.

ㅤㅤVale ressaltar que paralelamente, diversos conflitos estão acontecendo ao redor, com os Soldados da Fé confrontando diversos revoltosos, ou até sendo mortos por eles.

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Post 4/8
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[CENA] REVOLTA NA CIDADELA Q1r4uZG
[CENA] REVOLTA NA CIDADELA Q1r4uZG
[CENA] REVOLTA NA CIDADELA M1nPwOs
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No instante que me aproximei do portão, percebi que estava cometendo um grande erro. Gritos e vozes de pessoas ressoavam do interior de Sáron, clamores que se lançavam aos ares por detrás do grandioso portão que selava a cidadela coberta por chamas. O flagelo era tanto que eu conseguia ouvir o choro de homens e mulheres que, desesperados, tentavam usar da força para abrir o pórtico, desferindo socos, pontapés e até arranhões. Haviam pessoas ali, civis que estavam atormentados com a situação, que apenas queriam preservar as suas vidas daquele terror infernal. E eu estava para acabar com suas esperanças. A palma de minha mão que conduzia a grande esfera azulada aproximou-se do portão em um átimo, e o som da rotação das partículas azuis se uniu ao crispar das brisas vermelhas na madeira. Não havia mais como parar. Ambos os Ōdama Rasengan – meu e de meu clone – acertaram em cheio o centro do alvo, fazendo as labaredas se apagarem com o impacto e, ao mesmo tempo, destruindo as suas fundações. Dessa forma, as estruturas de ferro que o fixavam não suportaram a potência da investida, quebrando-se em pedaços enquanto o portão simplesmente caía de forma avassaladora. E então, mais gritos desesperados, seguidos por passos e, então, o estrondo da queda. Subitamente, os choros e as palavras de súplica, de misericórdia, terminaram. Os gritos, no entanto, continuaram por alguns segundos, até se tornaram gemidos de dor que aos poucos se abrandavam e, por fim, se silenciavam.

— E... eu as matei... — Disse, desacreditado. A esfera gigante simplesmente se desfez no ar, ao mesmo tempo que meus olhos assistiam o mar de sangue que havia se formado nos contornos do portão estirado sobre a areia desértica. Sem dizer uma palavra sequer, atônito, eu tentava buscar alguma solução para aquele desastre. Eu podia salvar aquelas pessoas? Não. Eu podia curar as suas feridas? Não. Eu podia consolá-las? Também não. Nenhuma resposta surgia nos meus pensamentos. Elas já estavam mortas, uma morte que decorrera de uma ação completamente imprudente. De relance, olhei para um dos cantos do portão e vi o braço de um homem mergulhado na poeira que havia se levantado com a queda; depois, olhando para outro lado, vi parte do crânio de outra pessoa, irreconhecível em meio a massa encefálica. Vi até mesmo os globos oculares de alguém, imerso naquele oceano vermelho como girinos em um lago. — I... isso não pode estar acontecendo... — Eu dizia para mim mesmo. Minhas mãos e braços tremiam, e eu transpirava da cabeça até os pés. Num instante, o clone ao meu lado se desfez em fumaça, e as pessoas que antes estavam atrás de mim começavam a ultrapassar o portão, me deixando para trás enquanto pisoteavam o pórtico, macerando ainda mais a carne dos defuntos. Boquiaberto, desviei meu olhar para minha frente, para o interior da cidadela, e as lembranças de um passado distante regressaram aos meus pensamentos.

A conflagração que decorria em Sáron era tal qual aquele mesmo campo ardente, um grande incêndio que transformara tudo em cinzas. Naquele dia, eu andei por entre os corpos das pessoas, resignando que eu mesmo morreria em breve. Eu me lembro de ouvir os gritos, de ver os corpos carbonizados, de ver as pessoas soterradas, e me lembro do cheiro dos defuntos, um miasma que eu nunca esqueceria. Mesmo em minha cabeça infantil, eu esperava que eu me tornasse apenas mais um corpo entre os demais, e por isso, eu me lembro de cair no chão, aceitando meu destino. Contudo, Kiritsugu Emiya apareceu e me salvou. Foi isso que aconteceu. Se não fosse aquele homem de preto com o rosto coberto por lágrimas, eu nunca teria sobrevivido àquele incêndio. Ele foi o meu redentor; e eu deveria agir da mesma forma com aqueles que ainda estavam vivos, com aqueles que ainda se encontravam à minha frente, com aqueles que foram deixados à própria sorte. Suspirando fundo, eu levo o ar seco aos meus pulmões e recobro os meus sentidos. Amaldiçoando a mim mesmo por aquelas mortes, reconheço a minha falha e evoco o meu dever como herói da justiça, parando de tremer. Atravesso o portão para finalmente adentrar na cidadela, encontrando os focos de incêndio que emanavam das construções. Eram muitos, então tinha muito trabalho a se fazer. No entanto, uma voz vigorosa rompeu os ventos, ao mesmo tempo que vi um projétil atravessar a densa fumaça enegrecida.

Os soldados de Sáron estavam atacando os fiéis que adentraram pelo portão, tratando todos como invasores.
— Parem o ataque! Nós viemos ajudar! — Gritei, mas minha voz se perdeu na cacofonia que decorria na cidade. Então, eu precisava fazer alguma coisa. Não aceitaria que mais pessoas morressem na minha frente. Cerrando os punhos como de costume, conjuro o poder da marca amaldiçoada em meu pescoço. O rastro negro ondulado rapidamente toma forma ao longo de minha pele, me garantindo seu poder enquanto eu tomo posse de uma faca kunai que havia em uma de minhas bolsas na cintura. Naquele momento, eu pouco me importava comigo mesmo, com minha própria vida; eu tinha apenas uma obrigação: de salvar todos os fiéis que ultrapassaram o portão e estavam sendo atacados por aquelas lanças. E então, no primeiro segundo, comecei a correr de forma perpendicular às armas arremessadas, dando o meu máximo para que pudesse superar a velocidade de seus arremessos e alcança-las. A cada passo que eu dava adiante da fumaça negra, mais lanças apareceriam diante de minha visão. Assim, com movimentos rápidos, precisos, e usufruindo do máximo de minha força física, tentaria desferir golpes contra os cabos das armas, pretendo fazer elas se partirem no ar, ou, simplesmente, pararem seu curso. — Tomem cuidado! Se protejam! — Eu urrava de forma concomitante, esperando que meus protegidos se atentassem aos ataques e buscassem abrigo por si próprios.

Os segundos seguintes seriam acompanhados com mais lanças, e eu continuaria a correr, desenfreado, pulando de lá para cá como se estivesse dançando. Algumas lanças me acertariam, eu não tinha dúvidas disso. No entanto, era melhor do que se elas acertassem os fiéis que eu prometi proteger até o fim. Após determinado tempo, caso não me restassem mais forças para ficar de pé ou caso meu fim estivesse se aproximando, morderia meu polegar e o afundaria na areia, desfrutando dos resquícios de minha vitalidade para isso. O selo de invocação reagiria sem demora, convocando qualquer kitsune que se oferecesse àquele chamado.
— Por favor, proteja-os... salve-os das lanças... — Seriam as minhas palavras derradeiras, ditas no instante que a fera seria conjurada, escondida por detrás de uma grande cortina de fumaça que superava os três metros de altura. A raposa, por sua vez, nada diria; seus pelos brancos reagiriam em um tremor absoluto, brilhando indiscriminadamente enquanto ventos fortes eram lançados ao encontro das lanças de seus portadores, pretendendo acertar ambos de uma só vez. Enquanto isso, sentiria um leve comichar em meu pescoço, provindo do toque da cauda da fera que gentilmente me acariciava. Aquela seria Tamamo-sama? Eu me perguntaria, com os olhos turvos enquanto tentava vislumbrar a fisionomia daquela kitsune.

Considerações:
Descrições:

HP: 475/500 CH: 1050/1000 ST: 2/5
Kuzunoha HP: 700/700 CH: 500/600 ST: 0/0

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Narrador: BLOODLAD

REVOLTA NA CIDADELA

@ZIREAEL



ㅤㅤO espírito heroico de Emiya Shirou não pôde ser contido.

ㅤㅤVer as consequências de suas ações impensadas colocou-o em abalo. As lanças dos Soldados da Fé eram arremessadas na direção dos intrusos indiscriminadamente, e cada vez mais lançamentos subsequentes viriam. Conseguiu ver a primeira dezena, apanhando algumas com a mão, mas eram muitas. As que fugiam de seu controle, acertavam a horda de jashinistas que vinham o acompanhando, os peregrinos de Eforde, que se Emiya tivesse tempo para se ater, perceberia estar desaparecido do entorno há um certo tempo.

ㅤㅤAs pontas afiadas das armas começaram então a perfurar os corpos dos invasores, fazendo-os cair escoriados, empalados e até mortos. Pelas mãos de Emiya mais de uma dezenas de lanças já tinham sido interceptadas, e mesmo assim os fieis continuavam a cair. Duas o atingiram no braço esquerdo, e uma na coxa direita, e as lanças não paravam de vir...

ㅤㅤVendo-se sem saída, o jovem chunin de Suna trouxe ao campo uma de suas invocações, uma raposa majestosa e de tamanho anormal, que rapidamente colocou-se à sua frente, recebendo por ele algumas pontadas das lanças dos soldados. Ela atacou em resposta. O vento lançado foi suficiente para limpar a atmosfera fumarenta do ambiente, tornando a visão mais nítida. Os Soldados da Fé bateram em retirada ao receberem o golpe de ninjutsu e o animal lendário.

ㅤㅤHimiro, que temia o fogo há muito em decorrência de uma queimadura que tivera na infância, foi cauteloso ao se aproximar dos portões, e só o fez após o surgimento de Kuzonoha.

ㅤㅤ— E-ENOCH-SAN! — correu na direção do menino, agora ferido. Arregalou os olhos enquanto se aproximava também da raposa gigante. — Enoch-san, o que posso... — pausou ao observar o garoto sangrar aos montes. — Precisamos est-tancar o sangramento. — cortou um pedaço de sua túnica para um torniquete, ainda muitíssimo temeroso com o animal lendário ao lado.

ㅤㅤCom a visão um pouco mais desobstruída, Sarón estava a vista, e o incêndio, ainda que homogêneo e generalizado, era menos intenso do que parecia, e a fumaça em excesso é que havia dado proporções mais catastróficas ao evento. Tinham focos de incêndio por toda ela entretanto.

[CENA] REVOLTA NA CIDADELA TB_CAP23_007

ㅤㅤA gigantesca catedral no topo da cidadela era visível de onde os dois meninos estavam, ainda incólume, e conseguiam observar diversos motins se dirigindo até lá.

ㅤㅤ— Eles estão subindo na igreja... — Himiro observou. — O-o que devemos fazer, Enoch-san? Vamos sair daqui, Eforde-sama desapareceu. — os olhos encheram-se de lágrimas.

ㅤㅤ— O profeta está no templo,vamos até ele! — ouviram ao longe, voz masculina e enraivecida. A situação aparentemente ainda pioraria muito...
ㅤㅤ— Matem o profeta! — ouviram também, outra voz, também masculina, ainda mais ensandecida.
ㅤㅤ— Salvem os Pontífices do profeta impostor. — as difusas interpretações acerca dos acontecimentos eram fatais naquela situação.

Considerações:
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Post 5/8
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[CENA] REVOLTA NA CIDADELA Q1r4uZG
[CENA] REVOLTA NA CIDADELA Kyo51hP
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Mesmo com meu avanço, apesar de meu ímpeto heroico, muitos fiéis foram acertados pela chuva de armas. As lanças arremessadas iam de encontro aos seus corpos como verdadeiras flechas, projéteis que os acertavam e os faziam desabar na areia sangrenta do campo de batalha, aumentando ainda mais o mar de corpos. Mesmo assim, com a kunai em mãos, eu dei o meu melhor pra cumprir a promessa que eu havia feito em meu interior: de proteger os jashinistas da caravana. Pouco a pouco, a lâmina da faca ninja acertava os cabos das armas, ao mesmo tempo que eu fazia acrobacias e corria pela zona de guerra de forma a cobrir uma boa extensão. Os silvos do aço cortando o ar se tornaram íntimos aos meus ouvidos, e em pouco tempo eu consegui contestar o percurso de uma dezena de projéteis. Apesar disso, foi inevitável que algumas das lanças me acertassem. Junto a um rasgo em minha carne e uma dor excruciante, surgiu em mim uma lança que atravessou a minha coxa direita, debilitando meu andar. Outras duas vieram ao meu braço esquerdo, perfurando-o com mais uma dose de sofrimento. Ainda assim, eu não parei. Embriagado com a esperança da vitória, eu dei meu máximo para proteger os fiéis; e eu prossegui dessa maneira, preservando esta fúria. Até que eu, por fim, desabei no chão arenoso de Sáron.

Quando caí, meus movimentos já não mais respondiam como deviam; bem como a minha visão se encontrava turva pela minha condição física. Desorientando em meio ao caos da batalha e em uma tentativa desesperada de cumprir o meu dever, o meu polegar direito viajou até minha boca seca, e logo realizei um pequeno corte ao mordiscá-lo levemente. A palma da mão logo foi de encontro ao chão, e um círculo de invocação deu forma à uma grande nuvem branca, conjurando uma kitsune à minha frente. Meus olhos debilitados não conseguiram contemplar a criatura em sua totalidade, mas era certo que aquela não era Inari-chan, tampouco Tamamo-sama. Então, quem era aquela raposa? Mesmo com a dúvida pairando em meus pensamentos, a fera pareceu acatar o meu pedido: de proteger os fiéis e salvá-los das lanças. Nesse instante, senti-me fraco, e fechei os olhos para recompor o meu vigor. Deitado na areia quente de Sáron, eu tive mais uma visão, dessa vez, um vestígio que estava escondido no fundo de minha mente. O inferno ardente que experienciei quando criança era um cenário maligno; contudo, esse cenário se tornou ainda pior quando sobreveio a lembrança que havia algo em meio àquela conflagração: uma grande torre negra. Na verdade, aquela torre mais parecia uma coroa, ou então um monólito feito de carne, um verdadeiro símbolo do mal. Mesmo na lembrança, eu não conseguia decifrar o que era aquilo. Entretanto, na recordação, eu conseguia ouvir a voz de algumas pessoas. Parecia uma canção, um rito antigo ou uma oração. Eu não conseguia decifrar as palavras de maneira clara, mas um nome parecia nítido e se destacava na lembrança: Kiara Sessyoin.

Quem era Kiara? O que era aquela torre? De quem eram aquelas vozes? Seriam eles os verdadeiros responsáveis pelo incêndio? Mais dúvidas eram forjadas em meu íntimo, junto a um ódio que crescia lentamente. E então, eu abri os olhos e vi o mundo ao meu redor se transformar. Não mais havia aquela densa cortina de fumaça de antes, bem como não mais haviam lanças atravessando o ar e nem mesmo soldados de pé; estavam todos estirados no chão. Conseguia ver algumas pessoas correndo, atravessando o caos em busca de abrigo, e eu percebia as nuances dos movimentos de suas pernas, como se movessem devagar. Era uma antítese, é claro, mas parecia que meus olhos não estavam mais cansados. A minha visão parecia ótima, como nunca tivera sido ao longo de meus dezessete anos de vida. Então, uma voz soou em meus ouvidos, e eu olhei na direção em que ela se propagava.
— Himiro-san. — Disse o nome do fiel. Havíamos nos conhecidos há pouco, mas ele parecia preocupado com minha saúde, dizendo que precisávamos estancar o sangramento. A minha frente, a kitsune de antes se virou em minha direção, e eu pude finalmente vê-la por inteiro. Era grande, maior que Inari, mas menor que Tamamo. Tinha pelos branquíssimos e uma grande marca azulada em sua face; além de olhos com um fino delineado e um rosto com finas proporções. — Me chamo Kuzunoha. Vim em sua convocação a pedido de Tamamo-sama. — Sua voz era calma como a de um anjo, e ela parecia agir como um servo em minha presença, tendo em vista que fez uma leve reverência com a cabeça. — É um prazer conhecê-la, Kuzunoha-san. Obrigado pela ajuda. — Eu agradeci, ainda sentindo a dor em meu corpo, embora estivesse um pouco menor do que antes.

Kuzunoha voltou a falar.
— Eu consegui parar o avanço das lanças e fui responsável por curar uma parte de seus ferimentos. Por hora, peço que você descanse. Humano, ajude-o com as perfurações, por favor. — Em seguida, ela virou-se novamente. Sua grande cauda balançou no ar, e depois descansou em uma única posição. — Agora, eu preciso retornar. Caso volte a precisar de minha ajuda, não hesite em me chamar novamente. — Então, ela desfez-se em poeira, e eu suspirei fundo depois de ver a raposa se dispersar. Himiro prontamente me ajudou com as perfurações, cortando pedaços de um tecido que carregava e levando-os aos três grandes ferimentos para amarrá-los em torniquetes. — Por hora, isso deve estancar um pouco o sangramento... obrigado, Himiro-san. — Agradeci, tentando me levantar. Apoiei-me no corpo magro do jashinista, e então, me pus de pé em grande dor e dificuldade. Sem a fumaceira de antes, meus olhos se projetaram no horizonte, contemplando, por fim, Sáron em sua magnificência. Mesmo em meio a conflagração, a cidadela continuava imponente, apesar de alguns focos de incêndio que haviam em algumas construções. Himiro me atentou sobre fiéis que estavam indo em direção à catedral, no topo da cidade, ao mesmo tempo que ouvi a voz de algumas pessoas cobertas de raiva. Algumas queriam assassinar o profeta, a suposta encarnação de Jashin; outros queriam salvá-lo e, ao mesmo tempo, salvar os Pontífices que regiam a pólis. Haviam opiniões diversas, mas todas culminavam em um grande ímpeto de ira para ambos os lados.  — Droga... os desgraçados estão brigando nesse momento... — Praguejei, amaldiçoando aquela falta de união entre o culto.

— Vamos... vamos subir a cidade... — Balbuciei, tomando fôlego quando a dor na perna ficava mais forte enquanto começava a andar em direção à catedral, cruzando a pilha de defuntos, os numerosos feridos e o mar de sangue que ensopava a areia desértica.

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Narrador: BLOODLAD

REVOLTA NA CIDADELA

@ZIREAEL



ㅤㅤ— M-mas Enoch-San, você não está em condições de andar. — observou. O pobre rapaz havia sido atingido por três lanças, e mesmo assim ainda parecia disposto a subir até a catedral. Quando notou que suas interpelações não o fariam desistir, Himiro colocou-o apoiado sobre os ombros e então começaram a escalada.

ㅤㅤO terreno ia ficando mais ingrime à medida que atravessavam a balbúrdia do conflito. Soldados da Fé podiam ser vistos em vários pontos do caminho, e as vezes até atravessando o caminho dos dois garotos. Uma explosão a queima roupa aconteceu bem a frente deles.

ㅤㅤ— SE ABAIXA! — Os destroços chegaram até eles como pedregulhos e poeira, e m atingiu o braço de Himiro, deixando a área afetada em inchaço. — Ai. — reclamou, mas não podia largar Enoch ali. — Enoch-san, está bem? Vamos tentar por um caminho menos movimentado. — difícil, mas valia a tentativa.

ㅤㅤPor entre os becos e as ruelas da cidadela, Himiro encontrou uma aonde não parecia ter focos de combate. A catedral ainda parecia distante deles, mas bem menos do que quando começaram a escalar. Parecia imensa já daquela distância. Os sons agora eram ruídos abafados, longes, mas não o suficiente para permitir que abaixassem a guarda.

ㅤㅤ— O que pretende fazer ao chegar lá em cima, Enoch-san? Tem algum plano? — indagou enquanto andavam juntos. As casas que o cercavam era feitas de pedra e tijolos laranjas escuros, algumas com janelas fechadas outras com janelas abertas, uma de dois andares e outras até de três andares. Os barulhos de explosões e confrontos pareciam mais tênues agora, entretanto vozes começaram a ser escutadas a medida que subiam, altas e cada vez mais altas. Um clamor, talvez.

ㅤㅤDe repente algo cortou o vento, sem que nenhum dos dois pudesse nota-lo.

ㅤㅤ— AAHHH! — Himiro guinchou e caiu, com a lança atingida na coxa. Sangrava. — AHHhhh... — tampou a boca para não se envergonhar ainda mais, mesmo com dor não queria parecer um animal de abate em agonia.

ㅤㅤUma voz veio de cima, da escuridão, até eles.

ㅤㅤ— Onde pensam que estão indo? Quem são vocês? — era jovem, alto, esguio e ousado, com barba rala, o que indicava que havia passado um pouco da puberdade. Observou a badana de Suna que Emiya carregava, não teve dúvidas. Desceu em velocidade máxima e colocou sua lança apontada, tão rente ao rosto do chunin que qualquer passo em falso poderia fazer com que o aço se unisse à sua carne. — Vocês vieram com Eforde, certo? Estão contra Hakkasha-sama, o predestinado e os Pontífices, não é? — a pergunta veio com furor, não teria piedade se fossem suspeitos.

ㅤㅤHimiro lançou um olhar apavorado para Emiya, mas a dor em sua coxa não permitia que ele fizesse nada a não ser aquilo.

ㅤㅤSons de pegadas começaram a surgir no entorno. Algo estava vindo.

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[CENA] REVOLTA NA CIDADELA Q1r4uZG
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No primeiro passo que dei em direção à catedral, eu percebi que tinha um longo caminho pela frente. A dor que me afligia era grande, a ponto de eu precisar me apoiar no corpo de Himiro para que pudesse andar – ou mancar – pelas ruas devastadas de Sáron. Meus olhos continuaram atentos a tudo o que acontecia ao meu redor: o fogo que ardia nas construções, os corpos dos soldados e dos fiéis caídos no chão, o sangue que ensopava a areia, e até mesmo a lua vermelha no céu, irradiante como se exigisse cada vez mais mortos naquele cenário apocalíptico. Ao passo disso, pouco a pouco eu e Himiro seguimos adiante na nossa marcha. Os músculos de minha perna direita logo fraquejaram frente à subida íngreme em direção ao topo da cidadela, mas apertei firme os ombros do meu companheiro, a mesma pessoa que, durante a viajem, eu insisti em ignorar sua presença. Fora um erro fatal; Himiro parecia mais leal do que muitos shinobi que eu já havia trabalhado no passado. Apesar de temente à Jashin, ele era uma boa pessoa, o que provava que certamente não é a crença que define a decência de um indivíduo. Ainda sentindo a dor me flagelar, dei um longo suspiro e tentei concentrar minha força na perna saudável.

Não demorou muito até a nossa paz acabar. Uma pequena explosão irrompeu a poucos metros de nós, e o fio da voz de Himiro acertou os meus tímpanos como em alerta. Ele disse para que eu me abaixasse, e assim o fiz. Uma nova nuvem de poeira se formou ao nosso redor, ao mesmo tempo que percebi uma dúzia de pedregulhos caídos no solo. Assim que a poeira abaixou, vi que alguns dos escombros acertaram o braço do jashinista, provocando um pequeno hematoma.
— Você está bem? — Perguntei, voltando a me segurar em seus ombros e ouvindo a sua opinião acerca de nosso percurso. — Sim. É melhor sairmos dessa zona de guerra. — Concordei com o garoto, vendo-o me guiar para longe dali, para próximos dos becos e adentro das infinitas ruelas que dividiam Sáron. Lentamente, a paz nos alcançou novamente, e Himiro pode me perguntar, sem interrupções, o que eu esperava fazer na catedral. — Eu... eu ainda não sei de fato... Himiro-san... — Minha voz era pesada, tendo em vista a dor em minha perna e no meu braço. — Não tenho um plano... só espero colocar um fim nessa guerra... nesse conflito... — Um sentimento de indignação pairava sobre meus pensamentos. Segundo o que eu havia escutado junto à caravana de Eforde, aquele conflito havia se deflagrado devido às interpretações distintas do culto de Jashin. Alguns acreditavam no tal profeta; outros acreditavam no Pastor... mas no fundo, todos eram jashinistas em essência.

— Himiro-san... uma pergunta... não há nenhuma chance de nós, jashinistas, nos entendermos uns com os outros? Quem sabe se realizarmos uma espécie de concílio ecuménico dos nossos dogmas? — Lancei a proposta até Himiro com seriedade, ainda que um fio de revolta se projetasse através de meus lábios. Contudo, não houve tempo para que o jovem respondesse. Um silvo cruzou o ar e nos deixou sem tempo para reagir. Num instante, Himiro estava ao meu lado; no outro, ele estava no chão, atravessado por uma lança em sua perna e se contorcendo de dor. — Droga! Himiro-san! — Gritei, tentando me equilibrar de pé sem o apoio do jovem. De onde havia vindo aquilo? A resposta veio logo em seguida, junto a um indivíduo que emergiu das sombras, do alto das casas, e perguntou para onde estávamos indo. Seu semblante logo pôde ser visto: era um jovem alto, esguio, e com uma barba rala. Ele encurtou a distância em um átimo, e perguntou se havíamos vindo junto à Eforde. Depois, fez mais uma pergunta aterradora, ao mesmo tempo que a lança que se encontrava em suas mãos se fez apontada para meu pescoço. Machucado, nada eu podia fazer quanto ao ímpeto daquele cara. Eu estava encurralado.

— Me chamo Enoch. — Tentava não vacilar nas palavras, mas era difícil. Engolia seco e percebia a luz da lança brilhar sob meus olhos. — Sim, vim junto a Eforde, mas não estou contra Hakkasha, nem contra o profeta, ou contra os Pontífices de Sáron. Tampouco estou de acordo com o que o Pastor prega, ou que precisamos marchar até Amegakure em busca de revolução... — Coloquei em prática o que eu havia aprendido na caravana, era tudo o que eu podia fazer na circunstância. As palavras continuavam pesadas em vista da dor, mas eram sinceras em sua maioria. Eu apenas estava exteriorizando meu verdadeiro sentimento de revolta quanto à falta de concílio no credo jashinista. — Eu só quero pôr fim nesse conflito. Alguém precisa parar essa briga, ou então a cidade irá ruir. Você viu a situação na entrada? As pessoas continuam morrendo aos montes e o fogo continua a lamber as construções. Tão logo tudo irá queimar. Alguém precisa trazer o equilíbrio para todos; afinal, somos jashinistas, não é? Me diga seu nome, e me ajude nessa tarefa, irmão. — Meus olhos assistiam, vidrados, o semblante do sujeito, aguardando o meu fim, ou então, a minha redenção.

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REVOLTA NA CIDADELA

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ㅤㅤA lança de bronze mantinha-se fixada na altura do rosto de Emiya.

ㅤㅤ— Por que não acredito em você...? — disse em resposta a primeira fala de Enoch. Quando o menino comentou sobre a desgraça que caíra sobre Sarón, o Soldado da Fé teve de concordar. — Não tivemos escolha, não foi nosso desejo tal rebelião, Hakkasha-sama deu-nos as ordens com muito pesar. Lutar contra nossos irmãos é um verdadeiro sacrilégio, mas precisávamos defender a cidade. — era interessante ouvir o ponto de vista de um dos Soldados da Fé.

ㅤㅤOlhou de relance para Himiro, e viu o estrago que seu bronze havia feito na coxa do jovem. Sentiu-se culpado e pesaroso, mas não podia ter arriscado, "e se fossem inimigos de Sarón?" pensou, e estava certo. Numa guerra hesitar podia significar morrer.

ㅤㅤEnoch enfim terminara sua palestra. "Ok, ele não parece perigoso, e eu tenho coisas mais urgentes a fazer". Fez a ponta da lança se afastar lentamente do garoto, com os olhos fixos nele.

ㅤㅤ— Me chamo Renoro, Enoch. — brincou com o cabo da lança, girando-a como uma fuma-shuriken desacelerada, tinha experiência com a arma. — E concordo com suas colocações, mas guarde-as para quando o conflito estiver encerrado. Sarón queima porque traidores tentam destruí-la por dentro. — os Soldados da Fé eram leais acima de tudo aos Pontífices. — Enquanto não forem contidos, não poderemos nos unir novamente.

ㅤㅤOlhou rapidamente para a noroeste e ouviu passos, logo depois vozes . "Há gente vindo, inimigos?" À sua volta nenhum outro igual se fazia presente, então se fossem inimigos estaria em sérias complicações.

ㅤㅤ— Se quiserem sobreviver me sigam.

ㅤㅤAndou depressa na direção de uma ruela à esquerda da que estavam, e depois entrou por dentro de uma casa. O caos parecia estar se concentrando todo no topo da cidadela, a catedral parecia estar se tornando o epicentro da insurreição.

ㅤㅤSe visse os dois jashinistas machucados seguindo-o, Renoro ditaria mais uma análise:

ㅤㅤ— É provável que estejam todos subindo até o templo. Meus irmãos estão todos lá em cima, darão a vida para defender os Pontífices. — O caminho que seguiam agora era estreito, um atalho. Renoro conhecia bem a cidadela, pois era patrulheiro, sempre rondando seus becos e ruelas. — É melhor que eu o carregue, não? — lançou para Enoch, que já conseguia ficar de pé sozinho. Era Himiro que necessitava de muletas. Renoro apanhou o garoto pelo manto e o colocou nos ombros, mostrando-se bem mais forte do que aparentava. — Consegue apertar o passo, Enoch? — a voz era sempre séria.

ㅤㅤIndo pelo atalho, os três chegariam novamente a via principal de acesso a catedral, mas ela estava impossibilitada de passagem. "Droga, droga", esbravejou mentalmente. Chamas de quatro metros de altura formavam uma espécie de barricada incandescente entre eles os últimos trezentos metros do grande templo. Era fruto da queima de caixotes, madeira, palha e outros objetos que incandesciam com facilidade.

ㅤㅤRenoro pôs Himiro no chão e começou a pensar uma saída possível para o obstáculo. Era uma questão de tempo até que decidisse.

ㅤㅤA frente já se podia ver a enorme multidão que se aglomerava no topo da cidadela.

ㅤㅤ— E-Enoch-san, você não pode fazer nada com esse fogo? — perguntou ao Suna-nin.

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Por um bom tempo, a lança do jovem soldado manteve-se rente ao meu rosto, pronta para fincar-se em meu pescoço a qualquer instante. Mas, para minha felicidade, isso não se sucedeu em momento algum. Apesar das palavras do homem denunciarem que ele não havia acreditado em mim – e, de fato, eu estava mentindo descaradamente sobre minha identidade –, ele pareceu entender as motivações que eu exteriorizava através de minha fala. Então, a ponta afiada da arma branca lentamente se afastou de meu corpo, e meus olhos fixaram-se nos do jovem no mesmo instante. Minha respiração continuava pesada por conta dos ferimentos, mas me senti mais aliviado pelo soldado permitir que eu continuasse a viver. — É um prazer, Ronoro-san. E você tem razão... alguém precisa pôr um fim nisso para que possamos nos unir... — Disse, e em seguida desviei o olhar para Himiro, sangrando no chão com um grande ferimento na perna. — Himiro-san... — Minhas palavras titubearam, mas logo o garoto mostrou grande força de vontade e se levantou. Seus passos vacilavam, e o ferimento estava tão ruim quanto os meus. “Foi um arremesso impressionante... esse cara é bom com a lança”. Pensei, acatando as palavras de Ronoro e seguindo-o, junto a Himiro, ao longo de uma pequena ruela e através de uma casa abandonada – um recanto de paz em meio ao caos.

Não demoraria para estarmos novamente entregues à conflagração. Agora, a confusão se manifestava no topo da cidadela, e mesmo de longe já era possível escutar os gritos de sofrimento, os cantos dos fiéis e ver um grande foco luminoso alaranjado. Ronoro disse mais algumas palavras, e parecia preocupado com a situação. Em seguida, se ofereceu para carregar Himiro, que mesmo depois de andar alguns poucos metros, já se encontrava visivelmente desgastado. Se continuasse a marchar conosco, certamente ele não aguentaria. Depois, o soldado se virou para mim e perguntou se eu poderia andar mais rápido.
— Vou tentar... — Respondi a Ronoro, cerrando os dentes e os punhos numa tentativa de ignorar a dor que decorria em meu corpo, ao mesmo tempo que tentava acelerar meus passos. — Argh. — Murmurei baixinho, acompanhando o soldado que carregava o jovem jashinista em suas costas com grande facilidade. Logo, depois de atravessarmos um atalho guiado por Ronoro, nos situamos mais uma vez na principal avenida de Sáron; a rua que levava diretamente para a catedral no topo da cidade. E a nossa caminhada até lá seria fácil, se não fosse por uma grande parede de chamas que cobria a passagem através da avenida. O muro amarelo-alaranjado se erguia por volta de quatro metros de altura, e parecia ser fruto de uma barricada pré-montada com o único intuito de atrasar os invasores ou os sentinelas que protegiam o templo de Jashin. Ronoro praguejou; ele não sabia o que fazer com aquele contratempo. Ele pôs Himiro no chão e me perguntou se eu poderia fazer algo quanto àquilo.

Não respondi à pergunta. De início, fitei toda a extensão daquela parede flamejante e pensei na hipótese de fazer alguma coisa contra o incêndio. O fogo, desde sempre, foi um elemento que esteve presente em minha vida. Desde a minha infância, desde o início de minha vida como shinobi. Pode-se dizer que me tornei íntimo com as chamas não somente pela minha história de vida, mas também por uma afinidade natural que eu possuía. Com o chakra, eu conseguia inundar meu corpo com um grande ardor, cuspir rajadas flamejantes, e até mesmo conjurar esferas vivas para atacar meus oponentes remotamente. Entretanto, eu nunca havia pensado em controlar o fogo que havia no ambiente, tal como era me solicitado naquela circunstância. Assim, eu suspirei fundo aquele ar pesado pela queima, e em seguida fechei os olhos para me concentrar. Me aproximei até o meu rosto ficar levemente abafado pelas chamas – a 5 metros de distância do foco do incêndio –, o suficiente para que sentisse um leve aconchego em minha pele. E então, erguendo meu braço direito na direção da parede de fogo, eu tentei controlá-la. Eu não criaria mais fogo, pelo contrário, tentaria apagar aquelas chamas em sua totalidade, reduzi-las até virarem uma pilha de brasas infindas. Se eu fosse feliz em minha tentativa, viraria meu rosto na direção de Ronoro e Himiro e esboçaria um leve sorriso.
— Acho que consegui... agora, temos que ir... o tempo urge. — As feridas continuavam a doer, mas eu resistiria até o final.

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ㅤㅤCom a muralha flamejante a frente, os três jovens tinham agora um obstáculo. Renoro tinha seus nervos em crise, tentando pensar numa saída mas sem deixar de ouvir os sons de rebelião vindos da multidão a frente da catedral. Temia pelos Pontífices e por toda Sarón. Ouviu o garoto que havia ferido com sua lança solicitar que o amigo fizesse algo a respeito do fogaréu defronte a eles. "O que ele poderia fazer, controlar o fogo?" Renoro não tinha consciência ainda de Enoch se tratar de um shinobi da Areia.

ㅤㅤSobressaltou-se ao ver o garoto controlas as chamas, escondendo seus olhos incrédulos deles. Escutou ruídos no horizonte, mas aquela altura aquilo já não era mais surpresa nenhuma. Imaginou ser os revoltosos mais uma vez, rumando para o grande templo.

ㅤㅤOs sons ficaram mais estridentes e distinguíveis, "cascos!?". Olhou para trás para se certificar, e quando vislumbrou a cavalaria se aproximando assustou-se novamente. "São os Filhos do Sacrifício", soube.

ㅤㅤOs Filhos do Sacrifício, eram um grupo de mercenários sunenses liderados por Hivashi, a areia negra, que havia se convertido ao jashinismo e jurado apoio aos Pontífices e a cidadela. Mesmos ligados a Sarón e aos três grandes sacerdotes agora, os Filhos seguiam seus afazeres comuns, saqueando os locais mais abastados do Vento e vendendo seus serviços por ouro, o que os mantinha quase sempre longe da cidade. Renoro cerrou os olhos enquanto os via se aproxima, o jovem Soldado era averso a índole e as ações dos mercenários, mas teve que admitir que era bom tê-los ali. "Pelo menos são fiéis a cidadela", admitiu.

ㅤㅤA cavalaria mercenária vinha na direção deles como um vendaval violento, a toda velocidade.

ㅤㅤ— Cuidado! — Renoro avisou para que saíssem do caminho.


[CENA] REVOLTA NA CIDADELA Filhos


ㅤㅤA passagem aberta por Enoch facilitou que as montarias dos Filhos seguissem sem obstáculos. Pelo menos uma centena de cavalos e camelos de guerra cortaram rente a eles, sendo montados por homens com rostos encobertos por máscaras e turbantes, e com araques encurvados e apontando para frente. Se Hivashi estava entre eles, Renoro não conseguiu vê-lo.

ㅤㅤQuando o último deu as costas para eles, o Soldado sinalizou para que prosseguissem. Apanhou Himiro mais uma vez e colocou nos ombros.

ㅤㅤ— Vamos usa-los de escudo, e seguir o caminho que estão seguindo. — Menos de trezentos metros separavam o trio da catedral agora.

ㅤㅤOnde havia fogo e destroços, os Filhos abriam passagem, facilitando e muito o trajeto de Renoro e Enoch.

ㅤㅤPor ser íngreme, a base da catedral não podia ser vista, apenas seu topo. Notaram quando o grupo de mercenários cessou a investida, algo parecia estar no caminho. "Mais o que é isso...?"

ㅤㅤUma gigantesca barricada de pedra branca impedia que os cavalos e os camelos dos Filhos chegassem até a igreja. Renoro nunca havia visto algo assim, "eles construíram isso agora!? Mas como?", estava perplexo, tal qual os mercenários. A gigantesca e pontiaguda estrutura muralhava todo o entorno da igreja, de forma que era impossível chegar até o templo. "O que faremos?" Conseguia ouvir os gritos da multidão do outro lado da colossal barricada de pedra, e só conseguiu imaginar o caos que era estar lá.

ㅤㅤSinalizou para que Enoch também desacelerasse. Não sabia o que fazer.

ㅤㅤ— Alguma ideia, ninja? — lançou, enquanto ele mesmo tentava pensar em alguma.

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Zireael
Espadachim da Névoa
[CENA] REVOLTA NA CIDADELA Q1r4uZG
[CENA] REVOLTA NA CIDADELA Q1r4uZG
[CENA] REVOLTA NA CIDADELA HV8Unnf
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O fogo então reduziu-se a meras brasas, chamas que se apagaram rapidamente e transformaram a barricada em uma pilha de cinzas. Senti minha cabeça tremer quando terminei de controlar aquelas chamas, e olhei de relance para os ferimentos que se distribuíam em meu corpo. Sentia-me mais fraco, com os olhos pesados e a respiração descompassada; era como se eu fosse cair a qualquer momento. Cambaleante, um estranho som que se propagava no ar alcançou aos meus ouvidos de repente, ao mesmo tempo que um grito de Ronoro estremeceu a minha cabeça. Revirei-me para o flanco e vi o que se aproximava: um grande grupo de homens montados em cavalos e camelos. Os cavaleiros avançavam pelas ruas de Sáron com uma vontade insaciável, superando as pilhas de corpos, os escombros, e as piras de incêndio. Em pouco eles me alcançariam, ainda que eu me deslumbrasse com os movimentos rítmicos daqueles animais, como se estivessem dançando aos meus olhos. ”Cinco segundos... não, talvez quatro...”. Calculava quanto tempo ainda me restava, ao mesmo tempo que preparava meu corpo para me lançar-me para o lado. E assim o fiz o mais rápido possível. Com o máximo da força que me restava, saltei para próximo de Ronoro e Himiro, esperando, assim, que eu desviasse dos cavaleiros que cavalgavam em direção à catedral de Jashin.

Meu corpo arrastou-se na areia e caiu por alguns metros graças ao assoalho íngreme em que nos encontrávamos. A dor aumentou e me faltou ar por alguns bons segundos. Quando finalmente me recuperei e me levantei com dificuldade, percebi que os ferimentos começaram a sangrar ainda mais.
— D...droga... — Atingido por uma vertigem, senti que minhas palavras ficaram ainda mais débeis. Na realidade, eu estava completamente debilitado, praticamente à beira da morte. ”Eu preciso seguir.” Meus pensamentos diziam para que eu resistisse,  e eu deslizava meus passos na areia para acompanhar Ronoro através da avenida. Seguimos adiante, caminhando em direção ao templo com grande dificuldade, até que, de súbito, paramos. Os cavaleiros também pararam suas montarias, tendo em vista que havia uma estranha barreira tampando a entrada principal da igreja jashinista. Mesmo que meus olhos falhassem, eu percebia que aquela barreira não era normal – era feita com uma pedra branca, ríspida e pontiaguda. O jovem Ronoro, que continuava a carregar Himiro nos ombros, se virou para mim e me perguntou se eu podia fazer algo quanto àquilo, e eu dei um passo à frente, tentando pensar melhor na situação. Contudo, tudo o que me coube foi o aumento de minha fraqueza. Minhas pálpebras começaram a tremer freneticamente, as pernas bambearam, e meu coração se acelerou. Meus olhos, que antes pareciam ver tudo, repentinamente perderam a visão, me reservando um profundo mundo de escuridão. E eu caí.

Por alguns segundos, me senti sendo arrastado através da areia, além de sentir um leve formigamento em meu pescoço, na exata região que havia em minha marca amaldiçoada. Depois, esse formigamento se transformou em uma ardência generalizada que, simplesmente, cessou depois de alguns segundos. Então, junto a isso, a dor de antes também parou, restando apenas uma grande vontade de permanecer imerso naquelas trevas. Olhando para o abismo, eu sorri. E ele pareceu sorrir de volta para mim.


Considerações:
Descrições:

HP: 50/500 CH: 1025/1000 ST: 0/5

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Assim Está Bom
Não resete totalmente o personagem por um ano real (ou seja, em OFFgame).
Melhorias ao Meu Arsenal
Receba um transplante ou realize-o em seu próprio personagem.
Herói da Vila
Proteja sua vila de um ataque e/ou conclua três mini-tramas arquitetadas por seu Kage.
Esse É o Meu Jeito Ninja!
Adquira sua primeira Habilidade Única.
Perito
Adquira uma qualidade de perícia (elemental, armamentista, etc.).
Domínio Elemental
Compre/treine um jutsu classificado como "elemental" de rank B ou superior.
Boletos e Mais Boletos...
Alcance o nível máximo em sua profissão.
Fazendo História
Conclua uma mini-trama.
Um Poder só Meu
Adquira sua primeira Habilidade Secundária.
Sou Mais Técnico
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
Superando Minhas Fraquezas
Supere um defeito inato.
Falando em Ninjutsu...
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
Meu Primeiro Ajudante
Obtenha sua primeira invocação.
Um Pequeno Arsenal
Compre/treine três jutsus.
Estudioso
Compre/treine três jutsus.
Primeiros Passos de um Ninja
Conclua sua primeira missão.
Formando
Tenha sua ficha de personagem aprovada.
Falando em Nintaijutsu...
Tenha um jutsu classificado como "nintaijutsu" de rank B ou superior.
Mestre Elemental
Torne-se um mestre elemental.
Conhecendo Minhas Aptidões
Adquira uma qualidade treinável.
Vencendo Adversidades
Supere um defeito adquirido.
Reconhecido por Todos
Chegue aos 100 pontos de fama geral.
Hospedeiro
Torne-se um jinchūriki.
Zireael
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[CENA] REVOLTA NA CIDADELA 76139df0c00970d1b7071220d0743c2a
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Narrador: BLOODLAD

REVOLTA NA CIDADELA

@ZIREAEL



ㅤㅤ—E-ENOCH-SAN! — Himiro gritou ao vê-lo tombar no chão. Renoro também o viu, e foi até ele. Parecia ter desmaiado, pois notara que ainda estava respirando. "Pode ter sido de exaustão, ou perda de sangue..." Se a segunda hipótese fosse real, Enoch precisava urgentemente de cuidados.
ㅤㅤ— Vamos entrar aqui. — correu para uma das casas na borda da avenida principal em que estavam, e arrombou a porta com um pontapé. Achou uma mesa de mármore e colocou o corpo de Emiya sobre ela. Estava perdendo sangue graças a três lançadas que havia recebido no primeiro combate contra os Soldados. Renoro arrancou um pedaço da túnica de Himiro e fez um torniquete. — Isso deve fazer parar de sangrar, pelo menos por enquanto.
ㅤㅤ— Ele precisa de cuidados urgentes, cara. Ele pode morrer! — Himiro elevou o tom de voz, e em resposta o Soldado lançou-lhe um olhar sério, quase de raiva. Himiro estremeceu.
ㅤㅤ— Eu sei. Os melhores servos de jashin voltados a cura ficam no templo, precisamos esperar aquele inferno terminar para o levarmos até lá. — disse em tom solene e muitíssimo franco. — O combate já deve acabar, agora que os Filhos chegaram. — o tom de desdem podia ser ouvido em sua fala, não nutria feição alguma pelos mercenários. — Enquanto isso esperamos. Quando acabar, levamos o seu amigo pro templo, e lá Hakkasha-sama e os outros vão cuidar dele. — era a única opção que restava.


Situação: Aprovado
Considerações: Boa RP, mas vai precisar dar uma entrada no hospital para tratar dos ferimentos.
Recompensas: Desperta do Sharingan, Juin Nv.2 & Perícia Elemental - Katon.

Considerações:
Objetivos:
FINAL
Bloodlad
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