Considerando a recente bateria de missões que realizei nos últimos dias ao qual dediquei esforço máximo estava reservando um único  dia para mim mesmo. Estava em meus aposentos sentando contra a luz que entrava pela janela foleando um bom livro como era costumeiro fazer quando era mais jovem, na mesa ao meu lado uma xícara de chá morno acompanhava o meu merecido descanso relaxante quando ao longe pude ouvir uma voz que ficava mais alta conforme um certo alguém aproximava-se de minha janela. Um tanto quando desconcertado eu me levantei para olhar pela janela e observei um garoto jovem demais que anunciava que alguém me chamava no gabinete. Inicialmente fiquei irritado pela interrupção de minha leitura, porém, com os cumprimentos do garoto e a realização de que uma provável missão me aguardava, apenas peguei minha bandana e bolsa de armas e parti rumo ao gabinete.

O dia estava tranquilo demais para uma caminhada pelo vilarejo, curiosamente não conseguia pensar no que esperar desse chamado, tudo que podia pensar era no meu livro e no chá que deixei para trás. Ao chegar no gabinete, dei algumas batidas no rosto para me despertar, então eu daria 5 toques na porta antes de colocar as mãos para trás esperar que me fosse dada a ordem de entrada ou algo parecido.

HP:  200/ 200 • CH:  200/ 200 • ST: 00/02

Informações:

Bolsa de armas:

Jutsus utilizados:

No gabinete, fui recebido e encaminhado para uma missão de escolta para mim e resgate por parte de três marceneiros que juntos a mim deveríamos seguir para alguns quilômetros além de Kumo em direção a uma carroça que carregava ervas e que havia enguiçado no caminho. Meu papel nessa missão era escoltar os tais marceneiros para que chegassem lá antes mesmo que outra pessoa qualquer sobretudo bandidos interessados nas ervas raras. Fora me feito, o que recebi como ordem, o pedido de que fosse o mais rápido possível para evitar maiores complicações. Não tenho muita resistência física apesar de minha força, utilizar todo meu esforço para chegar a carroça antes que um bandido ou algo parecido poderia significar não ter resistência para uma batalha, porém, não se tratava do que aconteceria comigo e sim de uma missão para Kumo.

—Irei o mais rápido que puder e farei de tudo para que o que estiver na carroça chegue ao destino exatamente como estava quando partiu. Eu diria para a pessoa que me deu a missão antes de estalar os meus dedos devido ao meu tique. —Senhores, iremos no ritmo mais rápido que pudermos. O que acontecerá após chegarmos lá será algo que irei me preocupar apenas quando lá estivermos, se todos concordarem, vamos seguir. Eu continuaria minha fala agora para os três marceneiros dando alguns passos para traz dando passagem pela porta para os três homens.

Se fosse possível eu faria uma breve análise do trajeto que deveríamos fazer para chegar a carroça e só então eu daria o sinal para os homens para que partíssemos em velocidade máxima em direção a carroça de ervas, optando por terrenos planos para evitar obstáculos. Comigo eu carregaria sempre uma Kunai em minha mão direita por precaução e para qualquer obstáculo que encontrasse no caminho, eu já teria planejado utilizar meu Kōri no Ōkami no Kagizume para revestir os meus pés com as minhas chamas congelantes e utilizá-las como propulsão para saltar o mais alto e distante que pudesse, tudo para otimizar o tempo gasto para chegar a carroça. O esforço que faria para correr o mais rápido possível com certeza me deixaria muito mais cansado do que deveria estar para um possível combate futuro, mas eu estava convicto de que cumprir com meu objetivo como shinobi era mais importante do que minha própria integridade física. Quando minhas pernas começassem a cansar e meu vigor estivesse baixo o suficiente para me fazer fraquejar, eu utilizaria da minha vontade para me manter firme por Kumo.

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Finalmente alcançamos a carroça de ervas ao preço de minha exaustão. Não pude perceber com clareza quais foram as reações das pessoas que ali estavam, apenas caminhei lentamente para frente da carroça, me sentei ao chão buscando recuperar o fôlego perdido.

— Só... me avisem se virem alguém ou se precisarem da minha ajuda... Por favor. Eu diria enquanto enxugava o suor da testa com a própria gola da camiseta.

Os marceneiros iniciaram o trabalho de reparo e eu aproveitei esse tempo para descansar um pouco e observar essa tarefa e o que pude observar é que sem eles eu nunca poderia realizar uma missão como essa devido a minha falta de habilidade em trabalhos como esse ou como qualquer outro trabalho, o que contribui muito para minha filosofia de vida. Ao fim dos reparos e em concordância com todos que ali estavam, chegava a hora de partimos.

— Agora vamos voltar para Kumo, senhores. Dessa vez, vamos no ritmo da carroça para que eu não morra no caminho. Eu diria, tentando parecer divertido e sociável. Grato por mais um momento de aprendizado, parti escoltando a carroça. Caso conseguíssemos chegar em segurança em nosso vilarejo, iria diretamente ao gabinete para finalizar a missão e poder voltar aos meus aposentos para requentar o meu chá e ler o meu livro finalmente.

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