Demorou, mas Mei convenceu a criança a lhe mostrar como chegar no centro de Yūkarigakure. Também conseguiu a bandeira com o brasão da aldeia, após prometer que a protegeria com sua vida. As duas caminharam juntas até avistarem as casas escondidas entre as folhagens, e a partir daí Nayrumi disse que iria se misturar com a multidão. Era uma jogada arriscada, mas Mei estava apostando que havia menos chances de estarem procurando por ela ali, principalmente após ser avistada na floresta.
Se infiltrar foi a parte fácil. A jounin usou o
Meisaigakure no Jutsu, ficando invisível e apagando até mesmo seu cheiro. Daí em diante bastou apenas deslizar por entre os guardas, chegando sorrateira até eles, se valendo de suas habilidades de Gatuna, e, com uma kunai, abrindo suas gargantas sem que pudessem ter qualquer chance de reação. Os movimentos de Mei eram rápidos e preciosos, ora golpeando um guarda na jugular com a lâmina, ora arremessando uma kunai no pescoço de outro que estava perto. Sempre tomando o cuidado para não deixar que fizessem barulho, e ao final arrastava os corpos para longe de onde pudessem serem vistos e recolhia as adagas.
Em cerca de uma hora havia limpado toda a segurança ao redor e no interior da torre central, que facilmente reconheceu como sendo a do desenho. nem ela sabia o que estava fazendo, nem ao certo o porquê. Sua missão era matar um homem que, pelo que pôde entender, não estava lá: havia sido apenas uma confusão com o nome parecido de dois criminosos. Também não havia nenhum pedido oficial para ajudar Yūkarigakure, de maneira que ela sequer poderia estar ali nessas circunstâncias. E o que estava para fazer contrariava todo o bom-senso que cultivara por anos.
Escalando até o topo da torre, onde era visível para toda a aldeia, Mei desfez a Técnica de Ocultação. Havia uma haste vazia ali em cima – mas não por muito tempo. Retirou de sua bolsa de armas a bandeira que Nayrumi estava protegendo por tanto tempo e a hasteou novamente em seu devido lugar. Seu plano era usar a bandeira para chamar a atenção dos invasores e matar todos eles ali. As coisas, no entanto, sairiam um pouco do controle a partir de agora.
Após se separar de Mei, uma ideia perigosa tomou conta da pequena Nayrumi. Talvez inspirada pelas palavras irresponsáveis da jounin, a criança foi atrás dos adultos e começou a contar a eles o que havia acontecido, os atiçando a lutar.
Obviamente, aquilo não poderia terminar de uma boa maneira. E, ao olhar para baixa do topo da torre, Mei viu quando dois guardas arrastavam a pequena criança para fora de uma casa, com um terceiro homem atrás do grupo. Nesse momento o coração da kunoichi parou por alguns instantes, mas, por sorte, o homem que vinha atrás olhou para cima bem naquela hora e também congelou ao ver a bandeira e a mulher ao lado dela.
Levados talvez pelos gritos de revolta da criança, diversas pessoas começaram a sair de suas casas e aparecer na rua, com suas olhares, ora vazios, ora assustados, indo do grupo de soldados até a bandeira.
—
Bom, o que isso significa? — Disse o homem atrás do grupo. Seu cabelo era preto e vinha até a cintura, e também usava roupas mais caras que os demais. Mas o que o entregou foi a bandana que trazia na testa, com o símbolo de Kumogakure atravessado por um risco.
—
Nayrumi, você está bem?—
Mei! Me desculpa, eu não sabia que... — Um dos guardas tampou sua boca, a impedindo de terminar a frase.
O homem que ela estava julgando ser Hoshisazaki coçou a nuca, parecendo um pouco... Envergonhado? Alguma coisa dentro de Mei dizia que tinha algo errado e que ia além do que seus olhos viam.
—
Você está aqui pela Nuvem, né? Acho que... É, isso é um pouco constrangedor. Você achou que esse pessoal aqui fosse se revoltar ao ver esse pano velho?"He."—
NÃO É UM PANO VELHO! — A garotinha mordeu a mão do guarda, que começou a xingar. —
ESSE É O SIMBOLO DA UNIÃO DE NOSSA ALDEIA E É POR ISSO QUE SAYURI ARRISCOU SUA VIDA! — Ela respirou fundo, enão declarou a plenos pulmões: —
ENTÃO TAMBÉM VOU ARRISCAR A MINHA!A gargalhada ruidosa dele se fez ouvir por todo o vale, até que agitou displicentemente a mão na direção da torre.
—
Então ainda tem alguém aqui que liga para essa besteira? Ainda tem alguém aqui que não entendeu? Okay, vamos acabar com isso de uma vez. Explodam aquilo, e dessa vez pra valer. E que todos entendam de uma vez por todas: EU sou o único símbolo que devem respeitar. EU sou o demônio em Yūkarigakure!"É melhor sairmos daqui", Shukaku falou. Mei, por sua vez, não disse nada. Nem fez qualquer menção de se mover.
Lá em baixo, como se tivessem todo o tempo do mundo, os guardas preparavam nada menos que um canhão de artilharia.
"Chega, Mei. Acabou a graça. Eles vão mesmo detonar essa coisa, então amenos que queira pegar ela e sair correndo, acho bom... Ei, eu já não falei pra se acalmar?"O olhar da jounin estava vidrado no que ocorria lá em baixo. Os soldados preparam para o disparo, a criança lutava para tentar se libertar, mas sem ter forças para tal. Cercando o pequeno grupo, em um número pelo menos três vezes maior, estava reunida a maior parte da aldeia. Longe de intencionar fazer qualquer coisa, de mover um dedo para ajudar a criança, todos assistiam, em silêncio.
Era como se não
quisessem fazer nada a respeito.
O canhão fora apontada para o topo da torre, onde ela estava. Sua mão ainda firme na haste. Ela tremia. Podia sentir sua raiva interagindo com o chakra da besta dentro de si, liberando rajadas de energia.
"MEI!!"BUUUUM!O projétil usado era uma bomba, que explodiu ao atingir seu alvo. Aquilo gerou uma nuvem de fogo e fumaça que engoliu tudo, bloqueando a visão de todos por vários instantes, onde os corações pararam de bater. A criança lá embaixo parou de se debater e apenas olhou horrorizada para o que acabara de acontecer. Muitos dos habitantes da Vila dos Eucaliptos abaixaram suas cabeças, mas aqueles que sustentaram o olhar puderam ver quanto o vento soprou para longe a fumaça.
Parada, ainda em pé, estava a Jounin de Kumogakure. Ela havia se movido alguns passos para ficar na frente da bandeira, usando seu corpo como escudo. Mas já era impossível reconhecer a bela mulher na criatura que fora revelada pelo vento. No ultimo instante, o chakra que o Shukaku liberou tomou consistência e cobriu todo o corpo da kunoichi, assumindo, ao redor de seu corpo, a forma do monstro. Ocorreu como na primeira vez quando usou sem perceber o poder da bijuu, sua raiva sendo o canalizador para liberar o chakra. Mas, dessa vez, fora ela quem o modelou naquilo que sua mente desejava. Conectando seus sentimentos negativos, Mei havia acessado a
Versão 2 de sua transformação.
—
Chama a si mesmo de demônio? — Em um salto, a mulher pousou no chão, fazendo as paredes das casas ao redor tremerem pela impacto. —
Deixe eu te mostrar o que é um de verdade.Com um golpe de sua mão, que havia se transformado em uma garra de areia, ela arrancou a cabeça do guarda mais próximo. O segundo largou Nayrumi e avançou contra ela, trazendo em suas mãos uma espada. A besta se limitou a parar o golpe com o braço direito e, em um único movimento rápido, abocanhou a cabeça do sujeito, a arrancando em uma mordida.
Nisso mais guardas chegaram, mas ao verem a cena começaram a perder a vontade de se aproximar. Mei se afastou propositalmente vários metros dos aldeões, saltando pelo telhado das casas, vez ou outra derrubando um guarda no processo. Ela rodou pela vila atraindo a atenção do maior grupo deles que conseguia, até parar no centro de uma rua, completamente cercada.
Todos eles empunhavam algum tipo de arma e pareciam receosos, mas sua esmagadora superioridade numérica ( agora eram mais de trinta) os dava coragem. Alguns passos a frente, mas então tudo acabou para as pobres almas. Reunindo o restante de sua raiva transmutada em chakra, Ogosho canalizou tudo em um poderoso rugido, que se espalhou com a força de uma detonação. O
Daihokō, uma poderosa explosão atmosférica usado o chakra massivo de uma bijuu, foi mais do que o suficiente para devastar tudo ao redor de Mei, abrindo uma cratera e derrubando (de vez) todos os soldados, que foram jogados feito bonecas de pano para todas as direções.
A mulher em forma de besta respirava profusamente, olhando ao redor em busca de mais adversários. Foi quando se deu conta de que sue alvo prioritário, Hoshisazaki, não estava ali. Com a raiva passando, Mei reverteu sua transformação, dispersando aquele chakra e caindo sobre um joelho.
"Você conseguiu", Shukaku falou.
Mas ela sabia que ainda não havia terminado.
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HP: 1.375 /1.375 | CH: 5.000/5.000 | ST 02/16
Samehada: 000/500 | Shukaku: 750/1.500 | CN: 000/400
- Informações:
- Estilo de Luta:
- Jutsus:
- Passivos:
Meisaigakure no Jutsu
Rank: A
Requerimentos: Habilidade em Ninjutsu (opcional, vide Regras Especiais).
Descrição: O usuário controla o reflexo da luz ao redor do corpo usando o chakra, fazendo com que sua forma, sombra e até a respiração se tornem invisíveis a olho nu. Por ele se misturar perfeitamente com o ambiente, o usuário pode se esgueirar por trás de um inimigo sem ser notado. Apenas dōjutsu como o Sharingan ou o Byakugan podem ver através dele. Porque apenas a aparência do usuário é camuflada, eles ainda podem ser descobertos através do cheiro ou dos sons que eles fazem.
- Ofensivos:
Daihokō
Rank: S
Requerimentos: Versão 1
Descrição: Uma Besta com Cauda usa sua enorme reserva de chakra e transforma qualquer coisa a partir de um rugido ou uma onda em uma poderosa força de pressão e destruição. Quando Naruto estava no controle ao usar o poder de Kurama, ele demonstrou poderosas ondas de choque por rugido ou pelo movimento de seus braços. Quando enfurecido ou quando Kurama assumiu o controle de seu corpo, ele foi mostrado usando explosões com a onda poderosa de seus braços. A força bruta por trás de Naruto uma vez que ele entra na versão 2 era poderosa o suficiente para forçar o Shinra Tensei de Pain de volta para ele. Quando usado pelo próprio Kurama, é poderoso o suficiente para dispersar completamente ataques poderosos, como a Arte Sábia: Ultra-Grande Bola Rasengan, e até mesmo bater para trás as Bestas com Cauda totalmente transformadas. Quando usado pelo Dez-Caudas, com uma única onda de choque pode destruir montanhas, enquanto rasga a paisagem para milhas na sua forma inicial, bem como usa-a para iniciar seu Tenpenchii em sua forma madura depois que ele se recupera de seu estado emaciado.
- Ativos/Transformações:
Versão 2
O Jinchūriki se torna uma “forma miniatura” da besta. Uma camada de chakra vermelho escuro, criado através de chakra e sangue, o envolve, aumentando sua massa muscular e lhe dando uma aparência mais bestial, tornando-o normalmente quadrúpede e deixando-o desenvolver até mesmo ossos de chakra pela extensão de seu corpo. O usuário se torna totalmente uma minifera, não conseguindo utilizar suas próprias técnicas, porém, tornando-se também mais resistente, visto que a camada de chakra tem resistência de uma técnica rank-A. O usuário pode acessar esta forma, sem domínio, quando atinge o limite de caudas da Versão 1 ou ainda quando está sob fortes influências de emoções negativas (como raiva, medo, frustração, etc.), entregando-se completamente à influência da besta e, nesses casos, recebendo dano de 50%HP ao acessar a forma, não recebendo nada de chakra. Quando dominada, o usuário consegue acessar a forma sem danos, tomando pelo menos 30% do chakra da besta. Em ambos os casos, o Jinchūriki ganha 3 pontos em velocidade e força, e pode manter esta forma por três turnos consecutivos, mas precisa descansar por ao menos um turno antes de reativá-la.
Para os Jinchūrikis da Ichibi, que não tem uma Transformação Parcial (para mais informações, leia um quote abaixo) padronizada com as das demais Bijūs, os efeitos da Versão 2 tornam-se os seguintes: todo o corpo do Jinchūriki é dominado, através da tomada de 50% do chakra, o que concede um acréscimo de 2 pontos em velocidade e força, com a carapaça de areia tendo resistência equivalente a técnicas rank-A. Este estado dura, no máximo, três turnos.
Para dominar esta forma, deve-se antes ter dominado todas as caudas da Versão 1, e então realizar um treinamento (RP) de, no mínimo, 10 posts, nos quais o personagem aprende a dominar a versão e fica apto a acessá-la com qualquer número de caudas.
- Equipamentos:
- Bolsa de Armas 1:
+ Kibaku Fuda 12 [03]
+ Hikaridama x7 [07]
+ Makibishi x20 [04]
- Bolsa de Armas 02:
20x Kunais
- Arma Lendária:
Raijin no Ken
Rank: A
Habilidades: Poderá cortar técnicas até rank-A uma vez por turno e terá consumo de 50 pontos de chakra para ativar.
Descrição: Essa espada era propriedade de Tobirama Senju. Foi roubado de Konohagakure por Idate Morino porque Aoi Rokushō lhe disse que poderia se tornar um chūnin se conseguisse pegar a espada. Aoi então pegou a espada para si mesmo até que foi destruído pelos esforços combinados da Equipe 7. A lâmina brilhava de cor amarela e aparentemente era infundida com energia elétrica pura, daí o seu nome. A lâmina era incomum naquilo, embora parecesse se retrair ou emanar do punho ou travessas como um sabre de luz (e produzir o mesmo som), aparentemente era sólido e sujeito a estressar e a ser quebrado quando era aplicada força suficiente. As forças necessárias foram extraordinárias, no entanto, como uma fraqueza na lâmina teve que ser criada primeiro com um ataque sustentado do Chidori de Sasuke Uchiha, um ataque extremamente poderoso baseado em relâmpagos em si e, em seguida, para quebrar a espada precisasse ser atingido Com Rasengan de Naruto Uzumaki no ponto fraco exato que foi criado. Antes disso, a espada poderia cortar facilmente Chidori e Rasengan sem prejudicar.
- Seladas:
Kokutō
Rank: A
Habilidades: Possuirá um veneno de rank-B com efeitos paralisantes que dura dois turnos após o corte.
Descrição: O Kokutō (黒 刀, Literalmente significado: Black Blade) é uma espada única exercida por Raidō Namiashi. Esta katana tem uma superfície escurecida e não reflexiva e está fortemente revestida de veneno que Raidō geralmente usa para realizar suas missões de assassinato. Ele usou isso em conjunto com Aoba Yamashiro's Scattering Thousand Crows Technique para ocultar-se e a lâmina e defender com sucesso Akatsuki membro Kakuzu.
Samehada
Rank: S
Habilidades: Listadas neste tópico
Descrição: Samehada (鮫 肌, literalmente significando: Shark Skin) é uma grande espada sensível, de tamanho comparável ao Kubikiribōchō. É descrito como o mais terrível de todas as lâminas dos Sete Espadachins e até ganhou o título de "grande palavra" (大刀, daitō), aumentando ainda mais a sua reputação temível.
- Benção:
Chakra Ōtsutsuki (AG Bolo de Aniversário)
Todos os personagens com essa bênção recobram 200HP e 250CH no início de cada turno automaticamente, acumulando esses valores com os dos atributos secundários "regeneração" e "recuperação" de suas fichas. Podem desenvolver o Ōdachinagi de acordo com as regras. Todos os jutsus até rank-A recebem o dobro de força (para dano e defesa). O item tem duração de 30 dias a partir do momento da entrega do pacote.
- Cálculos :
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- Observações:
Objetivo: Jinchuuriki Forma 2
Post: 3/3
Espera: 2h
Redutores: Premium Kage + Mês do Up + Redução de Tempo de Quest
• Samehada selada no pulso esquerdo;
• Kokuto selada no pulso direito;
• Se parece que a história não terminou, é porque não terminou mesmo. Realizei o desenvolvimento da Forma 2, demonstrando que, como já vinha aos poucos construindo nas narrações passados, de fato o sentimento que liga Mei ao Shukaku é a raiva compartilhada por ambos.
O Arco de Yūkarigakure vai continuar até a próxima RP, mostrando o ápice de até onde essa raiva pode chegar: o Modo Bijuu.