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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
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Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
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Havilliard
Havilliard#3423
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staz blood
Nukenin A
[CENA - SOLO] O primeiro contato. Eru143
[CENA - SOLO] O primeiro contato. Eru143
骨の伝説
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O PRIMEIRO CONTATO

[CENA - SOLO] O primeiro contato. 010_7





ㅤㅤO úmero em sua mão direita avançava contra o vento, logo após o da esquerda abrir caminho. O domínio sobre sua kekkei genkai melhorava a cada dia, os ossos respondiam aos estímulos mais rapidamente e a injeção de cálcio, quando incitada, era cada vez mais célere. Ele notou que sua coordenação motora também havia melhorado, minha canhota já quase consegue acompanhar minha destra, logo conseguirei executar golpes cada vez mais rápidos e precisos utilizando ambos os braços. O vento sentiu o corte quando ele arremessou uma das estacas calcificadas. O objeto pontiagudo achou uma árvore, atrás dela o jovem Teri se revelou.

ㅤㅤ– A intenção era me acertar?
ㅤㅤ– Não mesmo, se eu quisesse eu podia ter derrubado essa árvore, devia me agradecer por só ter perfurado o caule dela. – Teri franziu o cenho. Era um garoto entanguido,  porém ereto e tinha boa postura. Os cabelos esverdeados, esvoaçados e selvagens eram segurados por um óculos que ele usava na cabeça, um contraste bastante visível com suas roupas, cuidadosamente alinhadas e limpas. Usava uma camisa branca com uma manga longa de um lado e outra curta no outro, embaixo uma calça cinzenta. Então esse é o estilo dele, hm... O rosto era sempre ranzinza, mas Eru percebia uma carência por trás dos olhos defensivos.

ㅤㅤ– Essa sua habilidade com os ossos é bastante estranha e incomum, é de família?
ㅤㅤ– Não tenho família. – Rápido como um raio.
ㅤㅤ– Sei, nasceu da cegonha né? – Conseguiu arrancar um leve sorriso do Kaguya.
ㅤㅤ– Vai só me vigiar ou tem algo melhor para mim hoje?
ㅤㅤ– Tsc, temos uma missão. – Trocaram olhares. – É fora da vila, então vai se aprontar, sairemos assim que estiver pronto.
ㅤㅤ– Mas eu já fiz todas as minhas funções essa semana, não entendo.
ㅤㅤ– Eu também não, disse a eles claramente: Eu posso fazer essa SOZINHO! Mas eles fizeram questão que você fosse, então anda logo.
ㅤㅤ– Imagino que deva ser uma missão bem fácil então. – Provocou.  – Vamos ao centro da vila, preciso pegar algo lá antes.
ㅤㅤ– Tá, mas seja rápido.

ㅤㅤForam, no caminho Teri deu mais alguns detalhes de como seria a missão, que aos olhos de Eru parecia levemente perigosa, principalmente sendo em território estrangeiro. O centro de Uzoshigakure começou a reivindicar seu espaço à medida que se aproximavam, com a balburdia invadindo os devaneios do jovem Kaguya sem que ele quisesse. O verão sempre deixava as pessoas mais afoitas e animadas e o cobertor de névoa que assolava o país da água por milênios estava mais fino naquele dia. Fizeram algumas curvas e retas e lá estavam; Eru foi o primeiro a entrar.

ㅤㅤ– Bom dia senhor, vim pegar a encomenda. – Um homem próximo da terceira idade o aguardava atrás do balcão, se virou para os fundos do estabelecimento quando ouviu a frase do jovem.
ㅤㅤ– Aqui, garoto. – Voltou segurando uma Töken de porte longo. Teri viu aquilo e estranhou.
ㅤㅤ– Ta querendo virar um dos espadachins da névoa agora? – Disse em tom sarcástico.
ㅤㅤ– Não exatamente, mas quem sabe? – Pegou a espada na mão, era mais leve do que ele imaginava, agora preciso treinar com ela. Deu a quantia acordada para o vendedor, que ficou satisfeito. – Vamos.
ㅤㅤ– Se precisar de outras armas ou itens, eu tenho tudo aqui, sou a loja de armas mais completa da vila! – O homem disse, vendo as costas dos dois garotos sumindo porta afora.

ㅤㅤAlgumas horas a mais os deixaram completamente prontos para partirem. O portão nordeste era o destino agora, de lá iriam apanhar um barco que os deixaria na costa do país das Fontes Termais, depois disso mais um ou dois dias avançando continente a dentro e por sorte chegariam até o País do Arroz antes que o terceiro dia raiasse. Uma viagem longa... Espero que ele fique de boca fechada o máximo que conseguir. Sabia que era impossível, Teri era do tipo desdenhoso mas falastrão e tentaria arrancar palavras de Eru a todo custo. O barco que iriam navegar era de porte médio e estava levando suprimentos para o país do Arroz, que recentemente haviam se tornado alvo de bandidos aos montes, minando as frágeis defesas do país.

ㅤㅤO sol se pôs antes que eles embarcassem e o mar parecia calmo, que ele continue assim, nem imagino o que é viajar de barco com um mar agitado. Os dois púberes encontraram uma cabine para se recolherem, era o mais aconchegante possível naquela circunstância. As várias pessoas presentes no convés superior também começaram a se ausentar conforme a noite caia, Eru por outro lado se sentiu a vontade para permanecer, observando a imensidão obscura que o cercava. A vista o tragou para uma lembrança angustiante, de quando quase morrera afogado em uma das inúmeras vezes que tentara atravessar entre as ilhas do arquipélago do País da Água, sem rumo, como uma pena arremessada de uma montanha, que tem só o chão como certeza final. Talvez eu não estivesse aqui, talvez... Terá sido sorte? Deus? O que será que ele quer comigo, então? Destino, talvez? Eram perguntas que ele sabia que não obteria respostas, mas as fazia assim mesmo, as duvidas confortavam sua mente. Se eu tivesse certeza talvez não tivesse esperança...



Notas:
.
@mm


Última edição por staz blood em 1/11/2021, 01:03, editado 12 vez(es)

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[CENA - SOLO] O primeiro contato. Eru43

I hate to let you go, but if I don't
Then we both know
I'll bury us both, fed to the night
As ghosts




staz blood
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t76571-fp-kaguya-eru#602580
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t76622-gf-kaguya-eru#603330
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Nukenin A
[CENA - SOLO] O primeiro contato. Eru143
[CENA - SOLO] O primeiro contato. Eru143
骨の伝説
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ㅤㅤO grande astro impôs-se perante o barco movendo todos para o convés superior novamente. Teri já tinha acordado quando as pupilas de Eru se abriram, pronto e arrumado, com as roupas lisas sem nem mesmo um amarrotamento, ele é bom nisso... Teri observou o jovem Kaguya se levantar e iniciar suas arrumações, primeiro com seus cabelos, depois o rosto e as roupas, e após quinze minutos estava idêntico a sua aparência no dia anterior. Os olhos do outro garoto seguiam Eru como se fossem imãs, analisando cada passado que dava.

ㅤㅤ– Você é esquisito. – Ele concluiu após a analise.
ㅤㅤ– Você não?
ㅤㅤ– Não tanto quanto você, eu acho.
ㅤㅤ– Ah, é? Explique para mim o porquê.
ㅤㅤ– Você só é, e pronto.
ㅤㅤ– Que belo argumento, hein? Anda logo, vamos lá em cima.

ㅤㅤDistantes dos arquipélagos nevoentos do país da Água o céu era desanuviado e anil, fazia tempo que não sentia o sol tão forte assim... A movimentação a sua volta estava intensa, mercadores e populares se misturavam, falando alto e se entretendo da maneira que podiam. A maresia servia de pano de fundo, adentrando as narinas e impregnando as roupas com um odor muito característico. Os longos cabelos escuros balançaram quando ele procurou por Teri e pararam quando o encontrou; estava adquirindo iscas de peixe de um tripulante que também era pescador. Andando na direção de Eru, Teri aproveitara para degustar algumas iscas no caminho. Já mais rente, estendeu o recipiente com os petiscos na direção do protagonista.

ㅤㅤ– Quer?Vou cair nessa..?
ㅤㅤ– Aceito. – Estendeu a mão para pegar.
ㅤㅤ– Compre um então. – Puxou de volta. Se Eru não tivesse tanto autocontrole teria avançado e o esganado ali mesmo, irrite-o sendo superior, mostre que você está acima disso... E só ele sabia como era difícil fazer aquilo.
ㅤㅤ– Quantos anos você tem, dez? Já conheci crianças mais maduras com nove. – Agora tinha conseguido tocar no ponto fraco do Verdinho.
ㅤㅤ– Quinze! – Ficou sem saída daquela situação, então decidiu recuar. – Eu sou maduro, só estava brincando com você... Pega ai. – Voltou a direcionar o aperitivo ao companheiro, que declinou.
ㅤㅤ– Não gosto tanto assim de peixe, sou quase vegetariano.Xeque-mate otário...
ㅤㅤ– Tsc. – Derrotado, Teri tentou mudar de assunto, agora bem menos exaltado. – Você não ia ver quanto tempo faltava para chegarmos?
ㅤㅤ– Verdade, espere aqui.

ㅤㅤDirecionou-se até a proa do navio, o capitão - um homem bastante corpulento com uma barba grisalha, estava instruindo um dos tripulantes com alguma coisa que Eru não conseguiu identificar.
ㅤㅤAproximou-se do homem com cautela.

ㅤㅤ– Com licença capitão, à quantas horas estamos do País das Fontes Termais?
ㅤㅤ– Uma hora. – Ele levou o indicador para o horizonte. – Não vê as praias? – O garoto não tinha reparado, mas agora conseguira ver, não parecia tão longe.
ㅤㅤ– Ah, obrigado.
ㅤㅤ– Espera, espera, você é um ninja, certo?Respondo..?
ㅤㅤ– Sou, por quê?
ㅤㅤ– Reparei na sua postura e nos seus trajes, imaginei que fosse. Está em missão? – A voz do capitão era calorosa e descontraída.
ㅤㅤ– Sim, senhor.
ㅤㅤ– É perigosa ou tranquila?
ㅤㅤ– Não muito perigosa. – O olhar dele se tornou vago de repente. – Com licença. – Se virou rumando a popa da embarcação.

ㅤㅤPor alguma razão aquele homem, falando e agindo daquele jeito trouxe uma ferida que o jovem Kaguya dificilmente sararia; a ausência de seu pai. Pelo o que se lembra a mulher, que vez ou outra era sua mãe, contou que o pai tinha a abandonado no momento em que soube que eram gêmeos. "Um já seria uma maldição, imagine dois", ele dizia. A mãe de Eru não era uma mulher confiável e muito menos estável, por isso ele ficava dividido se acreditava ou não na versão dela. O fato é que nunca houve uma figura paterna em sua vida, nunca houve alguém com quem dividir suas experiências ou frustrações, alguém com quem pudesse contar até quando o errado fosse ele. Se estivesse sozinho com certeza choraria, não tem problema chorar se ninguém estiver vendo, repetiu um milhão de vezes para si, mas ali rodeado de pessoas teria que guardar as lágrimas para um outro momento.

ㅤㅤUma sopa de legumes lhe encheu o estômago até o instante que atracaram na costa de Yugakure no Sato. O pier já estava a frente, sinalizou para que Teri reunisse e apanhasse suas coisas; ele obedeceu contrariado. Está melhorando... Saíram pelo cais e puderam olhar em volta, não era tão agradável quanto o púbere imaginara, a praia tinha areia escura e poucas ondas. Ambos avançaram rumo a vila dos Bambus, o local mais próximo da costa. Segundo um homem que lhes emprestou a informação, cinco horas de viagem bastava para que eles chegassem até o vilarejo, o jovem Kaguya contou menos em sua cabeça; quatro horas foi o tempo gasto para adentrarem no bambuzal - e era de fato um.

[CENA - SOLO] O primeiro contato. 1

ㅤㅤTodo o caminho desde às estradas, até às casas e os edifícios maiores, tudo era construído inteiramente de bambu. Era uma vista bela e curiosa, incrível como eles conseguiram arquiteturas complexas usando só o bambu. A estalagem que encontraram para pernoitar possuía três andares, sendo o primeiro a recepção e os outros dois os dormitórios. Tinha uma atmosfera convidativa assim como a recepcionista que os atendeu, uma mulher rechonchuda, de ancas largas e bochechas dilatadas com um sorriso de canto a canto.

ㅤㅤ– Boa tarde queridos, em que posso ajuda-los?
ㅤㅤ– Precisamos de comida e um quarto, por favor. – Solicitou com seus olho azuis fitando a mulher, ela por sua vez pôs-se a falar sobre como sua pousada era incrivelmente satisfatória e eficiente. Quando se tocou de que Eru não estava tão interessado assim em ouvi-la adiantou as coisas para ele.
ㅤㅤ– Aqui, meu jovem. – Deu o molho de chaves. – Quarto 204, se precisarem de qualquer coisa só chamarem alto, hihi.
ㅤㅤ– Agradeço.


ㅤㅤJá era quase fim de tarde quando os mancebos chegaram ao cômodo.

ㅤㅤ– Eu to mortinho. – Constatou, Teri. – Estou cansado o suficiente para aturar sua chatice quieto, Eru.
ㅤㅤ– Descanse então, amanhã continuaremos uma viagem ainda mais longa. – Retirou seu sobretudo e colocou ao lado da cama que lhe emprestaria seu aconchego aquela noite, logo em seguida a camisa, atraindo a atenção de seu colega de quarto. Os olhos de Teri fixaram-se a parte superior do corpo dele.
ㅤㅤ– Você não tem nenhuma cicatriz, que tipo de ninja é você? – A pergunta tinha um tom sarcástico.
ㅤㅤ– Eu não era um até um mês atrás. – Desamarrou os cabelos – E mesmo assim, quem poderia ser capaz de me ferir? – Devolveu em tom quase amistoso.
ㅤㅤ– Exibido. – Fez uma careta. – Eu só tenho uma pequena, de quando cai de cima do telhado de casa. Desde que me tornei Genin não aconteceram muitos combates ou missões relevantes.Decidiu se abrir para mim do nada...?
ㅤㅤ– Isso é uma coisa boa, não?
ㅤㅤ– Não, isso quer dizer que nunca estive em risco real, que sou um shinobi novato ou pior um covarde.
ㅤㅤ– É melhor ser um shinobi covarde do que um morto, concorda?
ㅤㅤ– Não, que tipo de ninja pensa assim?
ㅤㅤ– Do tipo que não arriscaria sua vida por qualquer um em qualquer situação.
ㅤㅤ– Então é isso, você é um egoísta, suspeitei desde sempre. – Por alguma razão aquilo machucou Eru, e onde há dor, há uma verdade.
ㅤㅤ– Vamos dormir, sem condições de discutir com você cansado do jeito que estou. Amanhã eu te mostro o por quê realmente não tenho cicatrizes. – Tentou quebrar o clima hostil que ficara no ar.
ㅤㅤ– Tanto faz, você é só um covarde.Por quê essa doeu ainda mais...? Não sabia explicar ou talvez não quisesse.

ㅤㅤCom as cortinas já fechadas se deitaram e dormiram, debaixo da atmosfera tensa que se instaurou após a rápida conversação.


Notas:

.
@mm


Última edição por staz blood em 18/10/2021, 16:07, editado 7 vez(es)

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[CENA - SOLO] O primeiro contato. Eru43

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ㅤㅤ
ㅤㅤEle sonhou que era um grifo, perfurando o ar com seu bico afiado e balançando os cascos pelo céu. Lá de cima ninguém podia toca-lo, lá de cima era invulnerável, as críticas e as palavras vis das pessoas não podiam chegar até ele, lá de cima só obedecia as estrelas e o cosmos... O grifo era um animal mitológico, uma quimera que misturava a parte inferior de um quadrupede e a superior de uma ave de rapina. Quando era criança seu irmão recebeu um pequeno grifo de madeira de um vizinho e vez ou outra ele o deixava brincar com a pequena estátua. Em sua mente infantil ele se questionava como aquela criatura esdruxula havia sido concebida, quatro patas e um par de asas, não entendia... Agora mais velho, desejava se tornar ela.

ㅤㅤOs solavancos de Teri o acordaram do devaneio metamorfo, não compreendeu o motivo daquilo até tomar conhecimento das horas; já eram quase dez da manhã, isso queria dizer que Eru esteve apagado por mais de quatorze horas, até para ele aquilo era excessivo, foi o sonho, estava muito bom, muito melhor do que aqui. O outro observou-o se levantar de cara fechada e se aprontar. Não lhe agradava estar naquela situação de vulnerabilidade, se eu fosse um grifo com certeza daria um coice nesse idiota tagarela. Se aprontou ainda mais rápido do que no dia anterior.

ㅤㅤPassaram pelo vilarejo sem cerimônias, as ruelas estavam abarrotadas de pessoas de todas os tipos possíveis, desde comerciantes até artistas itinerantes. Um ou outro comentavam da situação delicada que vivia o País do Arroz e alguns outros cochichavam sobre um bando de ladrões que estavam saqueando e pilhando a região em questão; "Mentecaptos" Eru ouviu escapar dos lábios de um dos mercadores. Ao que tudo indicava era uma quadrilha organizada, com líder, armamentos pesados e uma base secreta. Os passos dos dois adolescentes os afastaram o suficiente para que Eru comentasse sobre o que havia escutado sem que ninguém estranhasse.

ㅤㅤ– "Mentecaptos", já ouviu algo sobre eles? – Perguntou a Teri.
ㅤㅤ– Não, devem ser só um bando de ladrões mal treinados, que estão se aproveitando da fraqueza bélica e militar do País do Arroz para assalta-lo. – A indignação e a repulsa podiam ser sentidas na voz dele.
ㅤㅤ– Espero que você esteja certo.


ㅤㅤDecidiram partir antes do previsto, se aprontaram e apanharam uma quantidade maior de mantimentos para a viagem. A missão exigiria agora uma investigação mais minuciosa e atenta por parte de ambos, já que suspeitavam que o tal grupo era organizado e não um bando de arruaceiros. O caminho a percorrer atravessaria toda a extensão territorial de Yugakure, até que chegassem em sua vila oculta, fariam uma pausa em algum lugar próximo e então rumariam até a fronteira com o País do Arroz. Eru estimou que fossem passar quase dez horas de viagem e achou por bem separar um momento para que treinassem. Teri concordou, contanto que o jovem Kaguya não o subestimasse ou se segurasse quando estivessem frente a frente. Sete horas de saltos incessantes sobre as árvores e o menino de cabelos negros encontrou um local que julgou adequado para descansarem e treinarem. O lugar era um pouco depois dos arredores da Vila Oculta do País das Fontes Termais, talvez a três horas de distância da fronteira com o país do Arroz.

[CENA - SOLO] O primeiro contato. Be587024f3dbca6c2154d19eda356666

ㅤㅤ– Vamos parar aqui. – Sinalizou com indicador.

ㅤㅤAs árvores faziam sombras espaçosas no âmbito, impedindo que os raios solares entrassem com tanta facilidade ali. Havia um pequeno rio próximo que serviria para se hidratarem e se banharem. Nada dessas coisas importou quando ambos tocaram o chão. Estavam a exatos sete metros de distância, se encarando frente a frente, tentando prever e imaginar o movimento um do outro, tentando achar uma brecha para iniciarem os ataques.

ㅤㅤTeri foi o primeiro a se mexer, um movimento brusco para a direita e levou a mão até sua bolsa ninja, três shurikens se arremessaram na direção de Eru. O Kaguya por sua vez aproveitou para saltar cinco metros na direção do Verde. Sua nova aquisição o implorava para ser usada, vamos ver se você vai me servir... Levou a mão direita até as costas e sacou a espada. Era imponente, mas ele não tinha total controle sobre ela, vou usa-la como distração apenas.

[CENA - SOLO] O primeiro contato. 07_5

ㅤㅤEle caiu na direção de Teri com a lâmina levemente inclinada para a direita e errou o ataque de propósito, automaticamente o outro aproveitou para tentar acerta-lo, mirando um soco debaixo para cima na costela do Kaguya.

ㅤㅤ– Usando uma arma que você mal sabe usar contra mim? Falei para não me subestimar! – Disse confiante.

ㅤㅤQuando a mão do garoto colidiu com a costela de Eru imediatamente ele sentiu como se houvesse se chocado com uma chapa de aço. O olhar de confiança abruptamente foi alterado para um de frustração e dor. As madeixas enegrecidas esvoaçaram-se quando Eru colou um pontapé bem encaixado no rosto de Teri em represália ao soco. Os fios do cabelo verde foram projetados para quatro metros contrários ao do Kaguya, que lançou um olhar de seriedade para o corpo caído.
ㅤㅤ– Eu disse que iria com tudo, não disse? – Fitou-o se recompondo.

ㅤㅤViu a cabeça do oponente indo para os dois lados, o que ele está procurando? As mãos do jovem Teri começaram a formar símbolos, vai me lançar um jutsu? Ah entendi agor- a ação do oponente o interrompeu.

ㅤㅤ– Suiton – Encheu a boca e arqueou o corpo para trás. – MIZURAPA! – Um violento e poderoso jato de água foi expelido pelo jovem. O ataque levou Eru como uma correnteza em direção ao riacho, antes que fosse afogado contra sua vontade ele puxou fôlego e mergulhou, saindo da pressão exercida pela água. A quantidade de líquido fez o riacho transbordar e avançar em direção a floresta, ele colocou bastante chakra nessa técnica, realmente não está brincando. Teri correu na direção do riacho, e andando sobre ele foi a procura de Eru.

ㅤㅤ– Se afogou seu idio – Foi interrompido por vários disparos de ossos finos vindo do fundo do rio – O-o que? – A chuva branca o fez perder a atenção, eram dezenas de pequenos ossos de pontas disformes, alguns conseguindo colidir com seu corpo, Eru aproveitou dessa brecha para nadar até ele. – Drog– Foi tudo o que ele conseguiu dizer antes que ambos os pés do Kaguya saíssem de dentro da água e pressionassem seu queixo quatro metros para trás. Ele rodopiou duas vezes antes de aterrissar ajoelhado e com leves escoriações. – Então agora você também pode atirar ossos, hein?
ㅤㅤ– Achei que a ideia era não subestimar, hehe. – Atiçou. – Se prepara, já disse que não pegarei leve! – Não deu tempo do inimigo se reaver, com o uso do Shushin avançou frontalmente contra ele. Sua destra agarrou o cabo da espada e da sua canhota uma protuberância branca e calcificada começou a se expor quase um metro para fora de sua mão. Vamos ver se pode comigo no combate corpo a corpo. Os golpes de espada eram mais lentos, contudo os golpes com o osso eram muito velozes, Teri desviava das investidas mas com muito esforço, está cansado já? Mais de vinte golpes foram trocados em alguns segundos, hora de acabar com isso, pensou. Se aproveitou que a atenção do oponente estava completa nos ataques manuais para surpreende-lo com um chute no centro de seu abdômen, agora acabou. Teri resistiu ao chute sem cambalear, ele não vai se entregar tão fácil pelo jeito. Começaram a se encarar.

ㅤㅤNum súbito uma voz estranha cortou o silêncio entre os dois.

ㅤㅤ– Ora, ora os dois garotinhos estão brincando de ninja? – Era estridente e desafinada. – É galera, vamos conseguir um dinheirinho com resgate hoje.

ㅤㅤOs Genins olharam na direção que o som foi emitido.

[CENA - SOLO] O primeiro contato. 10

ㅤㅤ– Tsc, quem são vocês? – Indagou com frieza.



Notas:

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Última edição por staz blood em 24/11/2021, 19:29, editado 8 vez(es)

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[CENA - SOLO] O primeiro contato. Eru43

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Nukenin A
[CENA - SOLO] O primeiro contato. Eru143
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骨の伝説
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ㅤㅤ
ㅤㅤUma gota de suor escorreu de sua testa quando contou quantas silhuetas se amontoavam a sua volta, dez, não, doze, não, quinze... Nos cercaram sem que percebêssemos, droga. Seu confronto com Teri estava tão acirrado e intenso que ambos não se atentaram aos perigos que os espreitavam. Teri não estava tão inteiro quanto ele, contudo estava de pé, firme. Facões e Espadas eram apontados na direção dos dois Genins, acompanhados de vaias e ameaças sujas. Eles não se rebaixaram em responder, em vez disso preferiram se entreolhar, cochichando estratégias e posicionamentos para o combate vindouro.

ㅤㅤO cabo da espada dele foi apertado e a lâmina direcionada para os dez ninjas que se aproximavam à sua frente, vindo cobrir sua retaguarda Teri sacou uma Kunai acoplada a um selo explosivo e a mirou na direção dos cinco restantes. Claramente estavam em desvantagem, mas Eru não demonstraria isso e torcia para que seu companheiro também não o fizesse. Se estivermos com sorte eles são só ladrões, que mal sabem usar as armas que estão empunhando. Uma lança, mirada na direção dele interrompeu suas elucubrações e o avanço dos ninjas o colocou em movimento, agora é tudo ou nada.

ㅤㅤ– Se precisar de mim é só gritar, mas grita alto para eu ouvir. – Tentou descontrair o parceiro enquanto corria para colidir com os patifes.
ㅤㅤ– Até parece! – Proferiu, fazendo o mesmo que o amigo mas na direção oposta.

ㅤㅤPor mais que não parecesse Eru estava preocupado com Teri, mas não havia outra alternativa senão cuidar da maioria dos inimigos e torcer para que o outro conseguisse lidar com os que restavam, se eu segurar esses dez aqui comigo fica mais fácil para ele. Enquanto encurtava a distância ele logo notara a clara diferença de velocidade entre eles, e quando espetou o azarado que o encarou primeiro notou também a diferença de força, eles só tem quantidade e nada mais, arrazoou para si. O mesmo osso que perfurou o braço do primeiro aleatório também cravou um outro numa árvore, não vai sair daí tão cedo, amigo. Escutou o estrondo de uma explosão logo atrás dele, imaginou que fosse o outro Genin, contudo não baixou a guarda, que ele esteja bem...

ㅤㅤSua espada daria continuidade daqui em diante, a lâmina começou a dançar e a se jogar contra as lâminas inimigas de forma suicida, cada beijo entre elas era um som diferente ecoando naquela floresta. Estava batalhando com três espadachins ao mesmo tempo, tinha que admitir que sua performance não era tão brilhante quanto ele gostaria, mas ainda assim estava aguentando os três juntos, estou começando a pegar o jeito com essa coisa. No que a espada deixava a desejar seu úmero entrava com força total, sua habilidade com os ossos era invejável, a leveza e a destreza que os ataques eram executados não davam a menor chance para os inimigos, que logo bateram em retirada. Devo persegui-los? Lembrou-se de Teri.

ㅤㅤAtrás dele o último bandido era jogado ao chão com um chute vindo debaixo para cima, parece que ele também conseguiu lidar com eles... Ainda bem.
ㅤㅤ– Vagabundo miserável! – Teri chutava o homem, já caído. – Gosta de roubar e saquear pessoas inocente, né? Gosta de se aproveitar de quem não pode se defender? – Os chutes continuariam se Eru não tivesse impedido.
ㅤㅤ– Já chega, ele já está caído. – Pôs a mão no ombro do mais novo.
ㅤㅤ– Chega? Imagina quantas pessoas esses caras já feriram? Pensa em quantas crianças e famílias esses caras já fizeram sofrer. – Injustiça parecia tocar Teri bem no fundo de seu âmago.
ㅤㅤ– Eu sei, não estou defendendo eles, estou defendendo você. – Olhou para os homens caídos ao seu redor. praticamente todos desacordados e desorientados sem contar os que conseguiram fugir. – Venha, vamos acabar com isso.

ㅤㅤRumou em direção ao único dentre todos os abatidos que ainda estava consciente, com Teri seguindo-o em silêncio. O homem era careca e um pouco maior que ele, tentava se livrar do osso fincado entre ele e o caule de uma árvore fazia minutos, desde que o jovem Kaguya o acertou para ser mais especifico.

ㅤㅤ– Essa droga não quebra, que diabos de material é esse? – Esperneava e se debatia tentando se soltar, mas em vão. – Me solta, desgraçado!  ME SOLTAAA!
ㅤㅤ– Pode tentar o que quiser, ele nunca irá quebrar, é mais fácil que você quebre antes. – Tocou a estaca calcificada e a puxou num ímpeto, antes que o homem pudesse reagir ou tentar qualquer outra coisa ele agarrou-o pela jugular e o levantou a quase meio centímetro do chão.

[CENA - SOLO] O primeiro contato. 010_5

ㅤㅤ– É bom você me escutar direitinho porquê eu não vou perguntar duas vezes. – O tom de voz era extremamente intimidador e o punho de Eru se fechando no pescoço dele era ainda mais. – Seus amigos fugiram, certo?
ㅤㅤ– C-certo. – A voz era fanha e pouco audível. Teri só olhava aquilo tudo, ainda bastante quieto.
ㅤㅤ– Para onde eles foram? – O homem pensou em hesitar, mas quando os dedos do garoto começaram a apertar contra sua garganta ele não teve escolha.
ㅤㅤ– A-a nossa b-base... C-c-cinco qu-uilômetro para lá... D-direção.. – Apontou o dedo para a localização e aquela foi a última coisa que fizera antes de desmaiar. Suas falanges enfim permitiram que o corpo caísse no chão.
ㅤㅤ– Temos algo para resolver. Vamos então? – Perguntou para Teri, desejava poder falar mais, só que algumas coisas ainda eram difíceis para ele.
ㅤㅤ– Temos, temos sim...
ㅤㅤ– Você não precisa ir se não quiser, não sei o que está acontecendo mas posso tentar resolver sozinho.
ㅤㅤ– Acha que eu vou deixar você chutar esses caras sozinho? Não mesmo! Esses filhos da mãe vão ver só uma coisa.Agora se parece mais com você...
ㅤㅤ– Já sabe, se precisar de mim é só gritar alto que eu vou te ajudar. – Repetiu.
ㅤㅤ– Gritei da última vez? Poderia acabar com aqueles caras todos sozinho, acorda.



Notas:

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Última edição por staz blood em 18/10/2021, 16:30, editado 2 vez(es)

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[CENA - SOLO] O primeiro contato. Eru43

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[CENA - SOLO] O primeiro contato. Eru143
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ㅤㅤ
ㅤㅤA mata densa se fechava atrás deles. Dois quilômetros de saltos ininterruptos e seus olhos encontraram algo suspeito, logo sinalizou para o outro efetuar uma pausa. Eram quatro homens, dois levando sacas de arroz e grãos e os outros dois escoltando-os, estamos perto, soube os observando. Tornou à sinalizar Teri e eles prosseguiram, esgueirando-se pelas copas da árvores, sempre cuidando para não serem vistos ou percebidos. O caminho foi se abrindo como as cortinas de um espetáculo e lá estava o palco; no meio daquela floresta de pouco acesso uma estrutura se erguia acima das outras.

[CENA - SOLO] O primeiro contato. 13_4

ㅤㅤ– Aqui. – Falou em tênue tom para o colega e os dois pausaram.

ㅤㅤNão muito longe deles uma espécie de pirâmide feita inteiramente de madeira roubava a atenção. Deve ter uns vinte metros... Quando esses caras tiveram tempo e recurso para construírem isso? A estrutura era dotada de várias pontes e elevações que auxiliavam sua logística. O jovem Kaguya seguia analisando o lugar, segundo seus cálculos aproximadamente vinte homens faziam a guarnição do local, não vou enfrentar esse tanto de gente de novo, preciso pensar em uma forma de diminuir essa quantidade.

ㅤㅤ– Teri, quantas Fuudas você ainda tem?
ㅤㅤ– Acho que cinco. – Respondeu colocando a mão em sua bolsa ninja. – Por quê?
ㅤㅤ– Estou pensando em assusta-los para diminuir os números e talvez... Explodir o lugar.
ㅤㅤ– Mas e se tiverem pessoas lá dentro? Digo, pessoas inocentes. – Levantou o questionamento.
ㅤㅤ– Não tinha parado para pensar nisso, bom... – Levou o indicador em cima dos lábios enquanto planejava outro estratagema. – Fazemos uma investida menor então, com menos explosivos, só para chamar a atenção deles, assim que saírem de dentro da pirâmide eu vou aparecer na frente deles e enfrenta-los, você então aproveita para entrar dentro do lugar e soltar todos os civis e  inocentes que estiverem lá. – O Verde ouvia com atenção o plano, parecia bom. – Assim que conseguir tirar todos ou caso não tenha ninguém lá dentro você se junta a mim novamente e acabamos com esses caras de vez, entendido?
ㅤㅤ– Entendido, senhor sabe-tudo. – Fez uma careta.

ㅤㅤAo que tudo indicava os bandidos não haviam percebido a presença dos dois ninjas. A primeira investida já estava pronta, três facas Kunais acompanhadas de selos explosivos estavam engatilhadas, cada uma seria arremessada após a outra, para caracterizar de fato um ataque e não um acidente ou algo parecido. Espero que todos eles venham para fora quando ouvirem os explosivos, torceu.

ㅤㅤTeri já estava de prontidão em sua posição e assim que as Fuudas explodissem ele entraria em ação. Dito e feito, Eru arremessou as Kunais como combinado e elas perturbaram o silêncio da floresta quase que imediatamente. Um massa espessa e cinzenta proliferou-se do local, espalhando-se pelo perímetro e trazendo vários bandidos para o lado de fora, será que vieram todos? Não tinha certeza. Estavam confusos, procurando a origem da explosão, esta por sua vez poupou a eles o trabalho e se revelou já com sua katana em mãos.

[CENA - SOLO] O primeiro contato. 09


ㅤㅤ– Estão procurando alguma coisa? – O olhar intransigente do Kaguya irritou alguns inimigos.
ㅤㅤ– Foi você que atacou nossa base, fedelho? – Um velho se pronunciou. – TA FICANDO MALUCO, TÁ? MATEM ELE! – E a horda de nukenins avançou sedenta em sua direção.

ㅤㅤSerá que são melhores que os anteriores? E alguns de fato eram, se mantendo em pé de igualdade com ele na esgrima por mais de um minuto. Não conseguia ver Teri, mas imaginava que ele já tivesse do lado de dentro do esconderijo.

ㅤㅤDesviou da última investida direcionada a ele e saltou quatro metros para trás, preciso diminuir o número de inimigos. Ergueu ambas as mãos mirando suas falanges para os malfeitores que não tardaram em vir atrás dele novamente.

ㅤㅤ– Se eu fosse vocês tomava cuidado, isso vai doer. – O aviso não surtiu efeito. Ossos fortificados se retiraram da ponta de seus dedos como balas, com pontas firmes e afiadas. A colisão dos espinhos com a pele dos homens foi dolorosa. Na velocidade em que estavam elas conseguiram atravessar o corpo deles sem grandes dificuldades, e mais da metade foi ao chão. Pronto, agora vai ficar mais fácil. A fumaça começava a se dissipar e Eru pode ter um vislumbre melhor da situação, oras, só um? Onde estão os outros? Consegui derrotar todos só com isso? Apenas um homem continuava defronte a ele, de cabelos espetados e metade do rosto coberto por uma máscara escura, mas a katana em seu dorso foi o que mais lhe chamou atenção, seria esse o melhor entre eles?

ㅤㅤ– Espada bonita. – Disse ao mascarado, quebrando o gelo, o homem por sua vez não retribuiu de forma afável.
ㅤㅤ– Vai ficar ainda mais, encravada no seu crânio.
ㅤㅤ– Vou ter quer discordar de você. – Ele notou de relance que ainda haviam inimigos de pé, mas por algum motivo eles se afastaram, o que está acontecendo..?
ㅤㅤ– Acaba com ele, Hayabusa-san. – Um deles gritou.
ㅤㅤ– Esse moleque ta perdido, o Hayabusa-san vai triturar ele vivo. – Um outro.

ㅤㅤAgora tudo fazia sentido, eles vão deixar que haja um combate individual? Então esse tal Hayabusa deve ser bom...

ㅤㅤO mascarado fez o primeiro assalto. A katana foi de seu dorso para sua mão numa velocidade extraordinária, Eru abaixou desviando do ataque, mas as pontas de seu cabelo não tiveram tanta sorte e decoraram o chão, que rápido. Quando Hayabusa fez o segundo ataque a lâmina de ambos se chocou violentamente, ele é melhor do que eu com a espada, isso é fato.

[CENA - SOLO] O primeiro contato. 33

ㅤㅤ– É melhor usar seus ossinhos, garoto. – Mostrou conhecimento sobre a técnica do jovem.
ㅤㅤ– Tem certeza? Se eu usar essa batalha vai acabar no primeiro ataque. – Devolveu na mesma moeda.

ㅤㅤAmbos efetuaram um recuo de seis metros para se estudarem. Hayabusa parou sobre o galho de uma árvore e o jovem Kaguya observou que se tratava de um homem pequeno e ágil, e além de tudo isso a plateia que os cercava acendiam ainda mais sua moral. Passou a espada para a mão esquerda e sua destra foi presenteada com uma projeção de seu úmero, afiado e inflexível se revelando cinquenta centímetros para fora de sua derme.

[CENA - SOLO] O primeiro contato. Naruto_c206_p08

ㅤㅤHayabusa desapareceu de onde estava e em um segundo apareceu nas costas de Eru, shunshin? A lâmina atingiu as costas de Eru rasgando sua roupa e um pouco de sua pele, o corte teria sido mais profundo se não fosse sua kekkei genkai, que lhe garantia uma estrutura óssea mais fortificada do que qualquer outra, ele acabou de usar um shunshin? Tudo indicava que sim. O susto fez Eru utilizar de seu shunshin também, afastando-o do outro por alguns metros, o oponente contudo encurtou a distância novamente com mais uma investida de espada, dessa vez o Kaguya interceptou o golpe.

ㅤㅤEnxurradas de golpes foram trocados entre eles, a velocidade de ambos estavam igualadas, era difícil dizer quem levaria a melhor naquele confronto. Preciso achar uma brecha para acerta-lo...

ㅤㅤSoube que precisaria abaixar a guarda se quisesse ter a chance de fazer alguma coisa. Fez parecer que seu braço esquerdo estava ficando cansado, atiçando o inimigo para ataca-lo ali, e foi o que ele fez, mirando a ponta da katana na altura do tórax do Kaguya. No instante em que o aço o tocou os ossos de sua caixa torácica foram expelidos para fora de sua barriga, de maneira que travaram a lâmina do homem, impedindo-o de retira-la. A surpresa de Hayabusa foi a brecha que Eru precisava, sua destra cravou a estaca calcificada na altura do peito esquerdo do homem. Era o fim.

ㅤㅤ– M-maldito, então os ossos podem sair de qualquer lugar do seu corpo? – Jorrava sangue da perfuração em seu peito.
ㅤㅤ– Você não sabe nada de mim e esse foi seu erro. – Estava ofegante. – Posso manipular qualquer osso do meu corpo, não importa qual seja. Você achou que havia visto meu segredo mas estava enganado, e essa foi sua ruína. – Fitou o homem sucumbindo diante dele. Os outros bandidos não acreditaram, uns correram de medo de Eru e outros avançaram sobre ele, já estou ficando cansado...

ㅤㅤUma voz surpreendeu a todos.

ㅤㅤ– Consegui tirar todos daqui, Eru! – Era Teri.
ㅤㅤ– Anda logo e me ajuda com esses caras.
ㅤㅤ– Ué, agora ta precisando da minha ajuda? – Saltou de cima da pirâmide, pousando sobre o campo.
ㅤㅤ– Sem gracinhas agora. – O primeiro a alcança-lo estava portando um facão, mas não sabia usa-lo, assim como os outros que ficaram eram só um bando de arruaceiros desgovernados, os mais espertos devem ter fugido...

ㅤㅤO último deles a cair tinha orelhas amputadas e um tapa-olho.

ㅤㅤ– Acabou? – Indagou o de madeixas verdes. – Achei fácil.
ㅤㅤ– Sim, o resto fugiu depois que eu derrotei o espadachim de nome Hayabusa.
ㅤㅤ– Foi sorte, aposto. – Brincou. – Eu vi lá de cima, você estava tomando uma surra.
ㅤㅤ– E não desceu para ajudar?
ㅤㅤ– Achei que o senhor "sou bom em tudo" resolvia tudo sozinho.
ㅤㅤ– E resolvi, não?
ㅤㅤ– Não. Quer dizer, sim, Não. Eu que deixei, também podia ter lidado com esses caras sozinho se quisesse.
ㅤㅤ– Adoraria ter visto essa sua habilidade toda na nossa batalha.
ㅤㅤ– Aquilo lá foi pura sorte sua, nem vem.
ㅤㅤ– Esquece isso, me ajuda a amarrar esses caras. – Eles encontraram cordas dentro da pirâmide. – Estamos perto do País do Arroz, vamos avisa-los do ocorrido e torcer para que eles mandem alguém aqui para prende-los.
ㅤㅤ– E se não mandarem?
ㅤㅤ– Não vai ser mais problema nosso, fizemos nossa parte, nossa missão era essa. – Começou a atar os corpos caídos.

ㅤㅤAo longe algumas pessoas se aproximaram, eram mulheres e crianças.

ㅤㅤ– Vocês nos salvaram, muito obrigada. – Os olhos de uma delas se encheram de lágrimas.
ㅤㅤ– Não há de que. – Teri respondeu. – Nós estamos indo para o País do Arroz, vocês são de onde?
ㅤㅤ– Somos de lá também, fomos capturadas no caminho por aqueles bandidos.
ㅤㅤ– Então nós vamos acompanha-las até lá, é o minimo que podemos fazer.Por quê ele ta com esse sorriso idiota no rosto? Se perguntou. – Não liguem para o meu colega ai, ele pode ser meio chato as vezes. – Eru sorriu de canto de lábio, idiota... Pelo menos conseguimos acabar com isso sem grandes complicações...

ㅤㅤOs libertos os acompanharam até o destino final e depois os jovens seguiram sem eles.


Notas:

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Situação: Aprovado
Considerações: Confesso que devido ao nível de detalhes e tamanho dos posts tive que reler algumas vezes com calma (por isso a demora). Boa rp de qualquer forma.
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