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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 26 DG
Primavera
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
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Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
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Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
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Havilliard
Havilliard#3423
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Revouv
Tokubetsu Jonin
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あいまいなアート.Você não está vivendo. Você está sobrevivendo em um mundo ainda sem cor.
 

Arfando, e me levantei, apoiando minhas costas contra a cabeceira da cama , pressionando minha mão direita em meu pescoço. Meu coração palpitava com tanta ferocidade que questionava se estava em um processo de ataque cardíaco. Eu suava frio, com as mãos pálidas e frias, além de um edredom suado. Eu me levantei e fui em direção ao banheiro, onde lavei o rosto e aproveitei para colocar roupas limpas, não sem antes colocar minha cabeça embaixo da água do chuveiro. Deixando a água escorrer pela nuca e descer pelo meu peito, eu respirava demoradamente, na tentativa de acalmar meus ânimos. A experiência que tive naquele pesadelo, quiçá o pior caso de pesadelo de Kumogakure, havia me deixado em estado de pânico: ー Quem diria que era possível ter uma crise de pânico durante o sono... ー Digo, completamente minha linha de raciocínio. Ao terminar de me banhar em água fria, uma opção mais econômica ao luxo, me enrolo em uma toalha e vou até minha sala, onde percebo uma silhueta que atiça meus sentidos, uma carta atravessando levemente a fresta da porta. Ao pega-la e abri-la, reconheço o selo de autenticidade, tratava-se de uma carta do gabinete do Raikage: ー Que horário majestoso pivete... ー Digo, lendo o conteúdo. Eu havia sido encarregado de duas missões de níveis acima do habitual, classificadas como de rank B. Vestindo-me e ajeitando durante longas horas meu cabelo, parto em direção as localizações especificadas. As ações dos Kyūseishus deram um fim a guerra, mas ainda era visível as consequências, mas de qualquer forma, eu tinha trabalho demais e tempo para refletir de menos. Minha primeira missão seria neutralizar um homem responsável pelo assassinato de um senhor feudal de um país vizinho, em seguida, seu corpo deveria ser entregue aos conselheiros desse país. Atravessando não somente os portões, mas o processo burocrático tedioso de saída da aldeia, eu pedi para que a inteligência da vila me auxiliasse em seu rastreamento. Uma dedução lógica seria imaginar que ele teria preferência por esconder-se longe das fronteiras do país para evitar ser perseguido, então me foquei em procurar pelas vilas mais próximas da fronteira. Não demorou muito, usando dessa estratégia, para encontrar um homem cujo perfil coincidia com sua descrição. Preferi manter a prudência, pois tratava-se de um nukenin de elite, logo, mantive uma cautelosidade felina, tendo um contato breve, mas mantendo a discrição. Ele tinha uma movimentação despreocupada, e considerando a forma como se trajava e por não portar nenhuma arma visível, seu comportamento era justificável. Em um momento, ele virou para uma esquina sem saída e distante da população local. Me impressiona que tenha conseguido perceber minha presença, mas eu tenho certeza de que se continuar nesse ritmo, serei emboscado. Decidi dançar ao som da música, subindo alguns dos caixotes próximos daquele beco, me posicionei na telha da casa paralela, e ao olhar de cima, via que ele estava com uma kunai em sua mão direita, escorado na parede e aguardando pacientemente. No mesmo instante, usei de um genjutsu para desnorteá-lo, e em seguida, caindo em suas costas, pude usar de sua própria lâmina para matá-lo furtivamente. A maior complicação foi carregá-lo, eu sou tão forte quanto um graveto de uma árvore morta. Seguindo, minha segunda missão poderia ser explicada facilmente pelo ditado "A Necessidade faz a Ocasião":  ー Apesar de que a ocasião faz a missão, o ninja nasce preparado... Ao menos era o que diziam na academia. ー Prossigo. Me foi dada a responsabilidade de invadir a mansão do Senhor Feudal e furtar um pergaminho esotérico. Eu não tenho costume de questionar ordens, apenas de ofender aquele que as propõe, logo, não comentarei nada a respeito: ー Mas peço encarecidamente para que o gabinete vá ao inferno... ー Completo, amassando a folha, ateando fogo, e jogando-a em qualquer canto. Observando o céu, poderia supor pela posição do sol que faltavam algumas horas para a meia noite em ponto, um horário perfeito, afinal, posso me preocupar mais com a execução da invasão do que propriamente com a camuflagem. Afivelando minha bolsa de equipamentos, parto na calada da tarde. A propriedade possuía hectares de dimensão, apropriada para o título, mas que encantava meu vislumbre: ー Pessoas tão ricas me causam azia. ー Sussuro, observando os arredores com a acuidade de um falcão, caso ele seja míope. Era impossível ver com clareza na escuridão da noite, então me aproximo, rastejando e ocultando minha presença com a vegetação rasteira. A mansão era guarnecida por um número considerável de guardas, aproximando-se da centena, apenas na área externa. Seria mais fácil evitar a entrada principal, e caso eu conseguisse me aproximar das paredes da residência, eu poderia concentrar meu chakra em meus pés e escalar até o último andar. Me aproximando furtivamente de um dos guardas, eu prendo-o em uma ilusão e arrasto seu corpo para longe, acordando-o apenas para que eu pudesse interrogá-lo. O pergaminho estava no escritório do Senhor Feudal, junto a alguns documentos, obrigações corriqueiras do cargo. Assim que a oportunidade abriu-se para mim, rapidamente corro na direção da parede e começo a subir o edifício. Para evitar que isso torne-se um problema maior, eu apenas acerto um golpe preciso na nuca do guarda e deixo-o inconsciente no chão, imaginando que bastará encontrar o pergaminho e fugir imediatamente após. Ao chegar no andar, adentro por uma das janelas e procuro pelo tal escritório, o que leva mais tempo do que calculei, porque aqueles corredores assemelhavam-se a um labirinto, com tantas portas e escadarias. Quando enfim encontrei o lugar, minha decepção não poderia ser maior, tendo agora que encontrar o maldito pergaminho dentre tantos papéis. Por fim, posteriormente, o Pergaminho da Essência Elemental estava em minhas mãos. Eu fugi da mansão sendo o mais furtivo que eu poderia, mas minha sorte é proporcional ao ato de lançar uma moeda com duas faces caras, tendo escolhido coroa. O guarda que havia deixado nocauteado foi encontrado, e vários guardas estavam em estado de alerta, a minha procura. Infelizmente para eles, uma simples transformação ninja bastou. Usando da aparência do guarda que havia nocauteado, consegui fugir. Com o corpo e o pergaminho, levo-os aos meus superiores, que encarregam-se das demais tarefas, e retorno para minha casa, não sem antes comprar um novo jogo de bachis para meu shamisen.

HP: (725 • 725) | CH: (1.825 • 1.825) | ST: (00 • 06)

Considerações:

_______________________


Yukikitsune Kaonashi


FICHA  |  GF  |  BANCO
Revouv
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t74385-fp-yukikitsune-kaonashi
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t72868-gf-kaonashi-yukikitsune
Convidado
Convidado
Situação: Aprovado
Considerações: Como de costume, gosto dos seus RPs.
Recompensas: 2 missões B
Anonymous
Revouv
Tokubetsu Jonin
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あいまいなアート.Você não está vivendo. Você está sobrevivendo em um mundo ainda sem cor.
 

Qual será que fica melhor em mim? ー Questiono-me, segurando dois quimonos em minhas mãos: Caaaaaaaaaaaaaara~, acho que me apaixonei pelo azul prússia. ー Finalizo, comparando-os. Eu estava em uma loja de roupas que fica bem próxima de casa Havia despertado ainda durante a madrugada, com um feixe de luz desgraçado que resplandecia através de uma fresta pequena da janela, um ângulo simétrico perfeito, como se deus estivesse disposto a me fazer acordar cedo, talvez uma das maiores maldades do mundo ninja. Após um longo processo de higienização básica e mais algumas horas preparando meu cabelo, que deixava crescer, decidi sair para comprar roupas novas, uma temática mais clássica e preferencialmente luxuosa, afinal, ostentar no vestuário é apenas o prelúdio quando trata-se de se tornar uma estrela da música. Separando todas as peças de roupas que havia escolhido, o que formava uma pilha tão grande quanto as montanhas que cercam o coração de Kumo, compro-as e então as deixo em casa. Enquanto as organizava dentro das cômodas, escuto uma batida em minha porta. Esse ritual já não me é mais estranho. Um ninja do gabinete havia deixado um envelope e entregue em minha porta, um evento praticamente semanal. Abrindo-o, vejo que a carta usava e abusava de uma linguagem excessivamente formal, o que não me causaria espanto, considerando tratar-se de um assunto governamental, mas bastou ler a mensagem por completa para que eu levasse minhas mãos a cabeça e me perguntasse o propósito da vida, uma afirmação dramática como estou acostumado. Eu tinha sido encarregado de uma missão que, com êxito, me transformaria em um tokubetsu jōnin. Eu sabia a relevância desse cargo, apenas um nível abaixo da maior patente shinobi, e honestamente: ー Eles devem estar desesperado para acreditarem em mim... Eu? Um shinobi de elite? Isso não soa bem nem em pensamentos... ー Digo, me sentando e despendendo alguns poucos minutos para pensar. Considerando a realidade atual do mundo ninja, reforçar a força militar da nação é crucial, principalmente para o processo de colonização, e seguindo esse raciocínio, é vantajoso para a aldeia propor minha graduação. Vestindo minhas roupas novas e afivelando minha bolsa de equipamentos, parto em direção ao destino. O objetivo de minha missão era simples, mas de difícil execução. Eu terei proteger o filho de um senhor feudal, um acordo diplomático que traria benefícios para a vila. A criança será escoltada do canto norte ao sul do País do Ferro, com guardas habilidosos, mas que não comparam-se as técnicas de um ninja habilidoso. Enfatizo a palavra habilidoso, uma característica que não genuinamente não me vejo possuindo-a. Me dirigindo ao lugar que encontraria o garoto, sou apresentado a Sunobbu. Se a encarnação é um fenômeno real, esse garoto é a encarnação de um demônio vindo do andar mais quente do inferno. Sua apresentação foi recebida aos aplausos, literalmente, já que seus serviçais veneravam cada palavra dita por aquele maldito. Eu teria de acompanhá-lo durante longas horas, então tentarei manter a compostura para não ferir fatalmente essa criança. Ele seria levada através de uma carruagem, com um compartimento interno que fosse digno de sua magnificência, segundo suas próprias palavras. Com os preparativos prontos, partimos em viajem. Eu imaginei de imediato que por tratar-se de alguém de altíssima relevância, um imprevisto é óbvio. A questão a levar-se em consideração é o tempo estimado. Considerando que usaríamos uma rota comum a todos os viajantes do país, não demoraria muito tempo, menos que um dia, para que algum grupo nukenin decidisse agir. De acordo com o planejamente, teríamos algumas pausas durante a viajem para que os guardas e o demônio: ー Digo... A criança... ー Corrijo, poderem descansar. O começo da viajem fora tedioso, e não pelo trajeto em si, eu estava familiarizado com viagens longas, mas porque Sunobbu conseguia falar mais rápido que qualquer cavalo jamais correria. Algumas vezes eu tinha a impressão de que sua boca dessincroniza com sua fala. Ou eu estava delirando, ou esse garoto falava mais rápido que a velocidade do som, o que era bem provável. Seguimos por algumas longas horas até que o garoto ordenou que parassem a carruagem. Eu deixei minha bolsa de equipamentos próxima de mim, e coloquei minha mão sobre ela, apenas por precaução. Fechando os olhos e apoiando minhas costas em uma árvore, adormeci como se estivesse sendo alvo de um genjutsu. Minhas pálpebras nunca estiveram tão pesadas, e antes que eu perdesse a consciência, vejo vultos movimentando-se através da escuridão. Eu sou experiente o suficiente para saber que aquilo tratava-se de um genjutsu, irônico, pois havia dito apenas para tornar mais dramática minha sonolência. Eu desfaço a ilusão e me levanto rapidamente. Os guardas foram amarrados e estavam prestes a serem executados, enquanto  garoto estava sendo tirado da carruagem por um homem que cobria seu rosto. A ilusão feita pelos criminosos, por mais que pudesse ser sobrepujada por mim, era digna de aplausos, logo, usar de um genjutsu contra eles não surtiria efeito. Realizando uma sequência de selos de mão, eu crio um clone imbuído com a liberação de relâmpago, fazendo-o avançar contra o grupo próximo aos guardas. Minhas habilidades de combate corpo a corpo faziam do clone um alvo fácil, mas após ele ser atingido, o clone se desfaz em raios, que paralisam os nukenins. Avançando contra o sequestrador do garoto, eu crio pequenas lâminas com a mesma propriedade elementar, mas o homem consegue esquivar-se da técnica. Para minha sorte, ele teve de soltar a criança no processo. Antes que eu pudesse continuar atacando, ele desaparece em uma cortina de fumaça, uma técnica simples, mas que indicava um certo nível de habilidade, no mínimo medíocre. A criança acorda com a movimentação, e para minha surpresa, ela não havia se dado conta de que estava a instantes de ser levada. Os guardas também acordam, e após relatar o ocorrido, todos foram unânimes em prosseguir com a viagem. Mesmo com a lua acima de nossas cabeças, deixar nosso destino nas mãos da sorte era uma ação estúpida, ainda mais com a presença de Kaonashi no grupo, aquele cuja sorte é tão baixa quanta sua força física, um mérito. Caminhar é uma ação exaustiva, e sem uma noite de descanso, nossa velocidade sofreu uma drástica redução, e não estou sendo dramático quanto afirmo isso. Como recompensa, talvez o único luxo que poderei tirar proveito, a lua estava radiante, e ter tido a chance de vê-la tão bela era como refresco. Ao longe víamos a penumbra no horizonte, a luz fraca, indicando que a manhã estava chegando. Para que os guardas pudessem continuar de pé, decido que eles deveriam esperar onde estavam e me permitir seguir adiante sozinho, para que eu pudesse escolher um lugar seguro para repousarmos. Tendo a permissão deles, sigo a trilha da estrada. Repousar próximo da estrada já comprovou-se sendo uma decisão pouco inteligente, logo, foco minha busca em lugares afastados. Após a busca, vejo ao longe uma planície, meu oásis paradisíaco, perfeito para que pudéssemos repousar. Tendo achado um lugar perfeito para uma pausa, retorno para a carruagem. Nesse ponto, me impressiona que alguém tão inteligente quanto eu não tivesse esperado por esse infortúnio. O grupo que havia derrotado anteriormente havia voltado, em maior quantidade e com mais brutalidade. Os guardas forem executados, e as portas da carruagem estavam escancaradas. Inconformado, checo a pulsação dos homens, tendo a certeza de que estavam mortos. Em seguida, vejo que a carruagem estava vazia, mas não havia sido saqueada. Os móveis que decoravam o interior e todos os pertences permaneceram intactos, o que indicava que agiram com velocidade, talvez preocupados que eu voltasse e interferisse no rapto. Eu saco um cigarro de minha bolsa, acendo-o e me ponho a procurar por qualquer pista que pudesse me ajudar a encontrá-los. Numa situação como essa, me impressiona a calma que mantive, talvez estivesse subestimando as habilidades daqueles nukenins. Não haviam pegadas na terra, mas o teto da carruagem, feito de madeira, tinha pequenas ranhuras. Pensando com calma, isso indicava que os nukenins se aproximaram pelos ares. Com isso em mente, olho para as árvores que cercavam a trilha, e assim que vejo alguns galhos quebrados e folhas caídas, sabia que estava na direção certa: ー One step before another... ー Digo, jogando o cigarro no chão, guardando meu maço e seguindo o rastro. Era difícil acompanhar movimentos tão velozes e sinuosos, ainda mais considerando tratar-se de um grupo, mas agora meu intelecto estava em ação. Por fim, o rastro finaliza, e adiante, havia um acampamento, uma casa simples, que passaria desapercebida ao olhar mais cuidadoso. O ambiente era florestal, o que servia perfeitamente para ocultar os nukenins. Com certeza eles foram sagazes. Eu tinha que ter certeza de que eles estavam com o garoto dentro daquela casa, ou então, posso estar errado em minha dedução e ter deixado eles escaparem. Me vendo sem alternativa, me atiro no escuro. Eu corro na direção da porta e chuto-a. Não surtindo efeito em adentro por uma das janelas da casa. Executando uma sequência de selos manuais, faço um clone das sombras e começo a procurar atentamente em cada cômodo. Bastou um único instante para que meu clone se dissipasse, e assim que me viro, vejo que ele havia sido atravessado por um espada, um ataque do sequestrador. Ele segurava a criança amarrada em sua mão esquerda, que se esforçava para fugir. Eu imaginei que nessa situação, ele estaria se afogando em lágrimas e gritando como um recém nascido, mas sua resiliência era tão grande quanto seu orgulho: ー Olha, se você tivesse sequestrado um dos guardas, eu ficaria bem mais preocupado... Te dou um dia para se arrepender de ter levado o garoto. ー Digo, recebendo um olhar indiferente do homem, e ofensas hilárias do garoto, ao menos em minha perspectiva. O homem coloca o gume da lâmina no pescoço de Sunobbu, fazendo-o congelar e a mim também. Eu sabia que haviam muito mais nukenins apenas esperando pelo momento certo, e estando nessa posição, não via muitas alternativas. Atacá-lo com um genjutsu faria com que ele fosse distraído por um único segundo, e eu não sou rápido o suficiente para atacar nesse intervalo de tempo. O restante do grupo não está em meu campo de visão, o que me obriga a usar outra técnica, já que um genjutsu não surtiria efeito: ー Você sabe mesmo colocar as pessoas contra a parede... Que inferno. Bom, fazer o que... Peço perdão pela interrupção, mas já tava de saída. ー Digo, fazendo menção de que deixaria o garoto nas mãos de deus, blefe que serviu apenas para deixar o garoto ainda mais histérico. Foi então, vendo que a fúria do garoto fazia com que ele agisse sem medo, continuo com as provocações: ー Ah, para né garoto. Cada fio de cabelo seu é como os círculos do inferno. Cê é tipo um Mini-Demônio, ou o Lúciferzinho. ー Digo: ー Pode morrer sozinho. Eu to mais preocupado com o fato de que não vou receber do que com tua vida. Mas já que você tá tão bravinho~, eu vou parar de falar... Né não? T-A-D-I-N-H-O. ー Finalizo. A ira de Sunobbu chegava a emanar uma aura assustadora. Ele estava preparado para voar em meu pescoço, e eu não poderia querer algo melhor. Ele ignora a dor de ter seu pescoço cortado e começa a debater-se para fugir, e assim que o homem tira seus olhos de mim, eu utilizo de um poderoso genjutsu. Ele desnorteia-se, o instante perfeito para o garoto morder seu braço e fazê-lo o soltar. Eu então crio um poderoso relâmpago em minha mão direita e o ataco, perfurando seu peito com um estrondoso trovão: ー Shine~ ー Digo. Eu abraço o garoto e seguro-o como uma princesa, levando-o para o mais longe que eu poderia. Antes de sair da casa, o grupo que escondia-se surge, mas são facilmente abatidos com uma simples ilusão: ー Mandou demais garoto. Eu retiro tudo que eu disse, você é muito pior que o inferno todo. Tu é um monstro! ー Digo, com um sorriso genuíno. Ele se confunde e não sabe se agradece ou continua a me xingar. Decido que seguiríamos a pé, pois eu não sabia como guiar cavalos. Colocando-o em meus ombros, nos passamos o resto da viagem em uma conversa agradável. Ele não era tão mesquinho quanto aparentava, e na verdade, tinha um gosto musical muito bom. Ainda não chega aos meus pés, mas é melhor do que a maioria das pesssoas. Chegamos ao final do destino sem maiores problemas. Me despeço do garoto e sigo em direção a Kumogakure.

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Yukikitsune Kaonashi


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Considerações: Fiquei imaginando o menino do "Faz o urro". Como de costume, curti bastante. Só checa essa informação na database do Kage Bunshin. Tu botou nas considerações como Rank A e ele é Rank B.
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あいまいなアート.Você não está vivendo. Você está sobrevivendo em um mundo ainda sem cor.
 

🎼Eu não quero ser mais feliz que nenhum de vocês aqui...
Eles cortaram nossas... Nossas asas.  ♫
Sou aquele com a chama mais fraca...
Não... Sou... Eu sou...
Isso não tem rítmica e também não tem sentido, mas esses versos são divertidos... Bom, ao menos isso rima. ー Digo, um gracejo musical que me leva a uma boa risada, ajeitando meu penteado. Eu estava deixando-o crescer a mais de um ano. Meus cabelos longos me davam uma aparência mais humana, apresentável aos olhos, um colírio refrescante. Tê-lo encostando minhas costas é uma sensação que estava me acostumando devagarmente. De frente para o espelho, as curvas de meu rosto me apertavam o coração, drenavam-me o fôlego, mas eu estava viciado nessa sensação angustiante, como libertar um pássaro da jaula mais confortável do mundo. Pensar nas asas de um pardal me fez lembrar dessa minha música, a primeira que compus, em tempos distantes, onde eu buscava por um rosto. Jamais acreditaria que um dia, estaria observando a face de uma raposa desprovida de facetas artísticas, um Kaonashi sem sua máscara. Prendendo meu cabelo em um coque, e deixando algumas mechas completarem o corte, vou até meu armário, onde escolho um conjunto que havia comprado e deixei acumulando poeira. Eram peças caracteristicamente culturais, tradicionalistas. Mesmo com esse toque de etiqueta, o tecido me caia bem, além de ter um bordado macio. Eu aprendi a colocar um quimono com uma vizinha, uma senhora de idade simpática, doce como um cacho de uva. Assim que termino de arrumar-me, respiro fundo e vejo meu reflexo no espelho. Tive de tocar meu rosto sutilmente para crer que aquele homem era eu. Não pude conter meu sorriso, genuinamente contente, orgulhoso de ter vencido esse obstáculo que a tanto tempo me atava. Desamarrar essas correntes me mostrou uma beleza estonteante: ー O rosto de um verdadeiro artista. ー Continuo, completando. Eu havia decidido colocar alargadores de doze milímetros em meus ouvidos, um detalhe pequeno, mas que satisfazia minhas vontades milimetricamente. Elegantemente arrumado e pronto para o dia, abro a porta de casa e vou em direção aos arredores de Kumogakure. Era madrugada de um dia frio, típico da estação de outono, principalmente na região. Eu tinha decidido que despenderia minha semana para aperfeiçoar minhas habilidades como shinobi, uma atividade surpreendente para meus padrões. Havia um bairro na vila que me levava as lágrimas com as emoções que sentia, uma rua dedicada aos artistas de todos os cantos do mundo, que reuniam-se para uma celebração. Todo tipo de relíquia poderia ser ouvida. Uma vez eu tinha decidido tocar algumas musicas próprias, e recebi tantos aplausos que não consegui dormir durante a noite, abraçando meu travesseiro e chorando de alegria. Foi nesse evento que descobri a arte da manipulação de chakra através do som, uma habilidade que exigia grande controle de chakra, e assim, minha saída estava justificada. Eu soube dessa técnica através de remanescentes de Otogakure, pessoas que temiam apenas ouvir o nome dos Kyūseishus. Eu queria dominar essa arte, o que me permitira brincar com as notas tal como um guerreiro defronta seus adversários e empunha sua espada. Eu estive me preparando durante muito tempo, organizando metodicamente uma rotina, novamente contrariando meu modus operandi. Decidi que o ambiente perfeito deveria ser quieto, para que eu pudesse escutar com clareza as notas ecoando em meus ouvidos. Conversando com o proprietário de um estúdio, aluguei por uma semana a sala. Com meu instrumento em mãos, a presença única de mim e minha voz, e meus dedos engatilhados nas cordas do shamisen, eu começo a dedilhar.

🎼Voar-me-ia, mas a ti me prendi.
Teu conforto é minha anestesia. ♫
Eloquente como uma dançarina.
Vivi contigo e jamais me arrependi.

A musicalidade me trazia o sossego de uma noite bem dormida, a claridade da luz do dia a uma mente profanada pelos arrependimentos. Eu cantava em harmonia com a melodia, preenchendo minha alma como coar o café preto de uma xícara matinal. Transferir meu chakra para o som necessitava de minha atenção ao extremo, e focando unicamente na musicalidade, permaneci alheio ao tempo. Quanto comecei a desfocar do instrumento, percebi que o sol já estava se pondo, e meu estômago precisava deste mesmo tipo de preenchimento. No caminho de retorno, comprei alguns legumes e preparei uma receita simples, uma culinária barata, mas mais do que o suficiente para que eu me sentisse revigorado. Antes de dormir eu pratico por mais alguns poucos minutos, um delírio puramente criativo, como a ansiedade de uma criança ao ganhar um presente. No dia seguinte, os mesmos rituais, com um longo preparativo e em seguida, várias horas de exercícios mentais. A vibração das cordas me era tão familiar quanto minha respiração, ou a pulsação de meu coração. A música já pertencia a meu ser tanto quanto meu próprio corpo. O uso do chakra aperfeiçoava a sonoridade, e com um uso preciso, eu conseguiria aplicar uma técnica ninja nestes acordes. Eu me esforçava ao máximo para que nenhuma distração influenciasse minha prática, entretanto, minha mente tornava-se minha inimiga. Constantemente podia ouvir alucinações, surtos psicóticos que quebravam minha concentração. Num desses surtos, quase estourei uma das cordas tamanha a violência que batia o bachi.

🎼Correr, fluir, deixar meu corpo ir.
Jantar a luz do luar nesse pequeno jardim. ♫
Eu lapido esses teus olhos marfim.
Pois temos aquilo que todos sonham em sentir.

No próximo dia, eu sabia que enquanto não me livrasse do ludibrie mental que minha esquizofrenia causava, jamais teria o poder de manipular o som. Me sentando no chão do estúdio, corrigindo minha postura e cruzando minhas pernas, decidi que me absteria do shamisen. A habilidade Oto possui como requerimento um grande conhecimento em ninjutsu, mas principalmente de um elevado controle de chakra. Um genjutsu se forma da perturbação desse fluxo, todavia, se eu usasse do meu próprio fluxo de chakra como alvo de uma ilusão, e praticasse meu controle através disso, não somente eu poderia temporariamente retardar as alucinações como também, aumentaria minha precisão quanto ao sistema circulatório. Utilizando desse exercício excêntrico, esperando vindo de alguém como eu, pude fortalecer meu poder, e assim, facilitar o restante do treinamento. Todos os dias eu começava com esse aquecimento, enganando minha mente com uma ilusão simples, anulando-a, e em seguida, tocando meu shamisen. Em poucos dias os resultados eram nítidos, me deixando contente e com um sorriso tão radiante quanto o rastro de uma estrela cadente. A semana estava apenas em seu início, mas ainda faltava muito a aprender. Minha longa semana de treinamento seria tão frutífera quanto uma colheita na primavera.

🎼Para esta noite, me embebedarei do resguardo.
Posso lhe dizer, sou sensato. ♫
Minhas pegadas vão se apagar.
A neve virá e me levará.

O quarto dia da semana, e neste, uma branda chuva de outono lavava a telha das casa da vila. Me deixavam espantado pensar em como a quietude e solenidade do lar poderia ser dizimada por um infortúnio do destino. Havia se passado dois anos desde a maior catástrofe do mundo shinobi, e as cicatrizes dessa guerra ainda são sentidas, doloridas como se estivessem abertas. Me causa calafrios pior que os do frio imaginar tamanha brutalidade, mas por sorte, me contento com gentilezas fúteis, como a da atendente da tabacaria. Eu estive a muito tempo me forçando a entender as pessoas, relutando, as vendo como objetos num grande jogo de tabuleiro. A vida é cruel a aqueles com essa perspectiva. Eu nunca pude passar minha vez, nunca entendi as regras, e até hoje, não sei como ganhar esse jogo. Entretanto, olhando ao meu redor, prefiro parar e cheirar as flores a me afogar no sofrimento. É por isso que eu amo a música e sua ambiguidade. Uma mensagem é incompleta sem vocalidade, e a música por si só, pode significar tudo. Não se há um código ou uma conotação nas notas, se há apenas o sentimento, a rítmica e o desejo do compositor, que é escutado e entendido no cerne. A música pode brincar com os ouvidos tal qual o músico brinca com seu instrumento. O poder do som é inigualável, e por isso eu quero me tornar o maior musicista do mundo shinobi. Minha vontade não se sacia enquanto minha música não atingir a todos, o coração de cada pessoa viva. Mais um dia se passa, a noite cai e eu adormeço.

🎼Venha a nós deusa do sol.
Beije o solo com tua graça. ♫
Queime as impurezas.
Lhe concedo o mão do deus da lua.

O cantarolar dos pássaros que repousavam em minha janela me lembrava de meus compromissos diariamente. Minhas habilidades tinham tido um aumento drástico, comigo agora estando no ponto ideal para usá-la como meio para minhas técnicas ninjas. Minha habilidade com genjutsus, por mais que seja aonde consigo me destacar, eu precisaria me especializar nessa área antes de começar a criar técnicas ilusórias. Para minha felicidade, eu era capaz de manipular livremente o som, ainda que com pequenos deslizes, erros resultantes da ausência de treino. Numa dessas sessões, me vi novamente sendo atrapalhado pelas alucinações. Me enfureci tanto que por pouco, não gritei de raiva, o que me traria problemas do tamanho das montanhas de Kumo. As alucinações me faziam ouvir vozes irreconhecíveis, mas que não soavam estranho. Tinham uma afinação infantil, e da forma como soavam, era como um grupo. As crianças falavam coisas banais, ingênuas assim como deveria ser, mas me entristecia não ouvir minha própria voz. As vozes me calavam, ensurdeciam minha audição, eu apenas conseguia as ouvir. Essa deve ter sido a experiência de viver na solidão. Os garotos agiam como crianças, como deveriam agir, mas eu não conseguia entendê-las. Estávamos todos descontentes, e era presunçoso de minha parte acreditar que somente eu sentia as dores. Eu não sou um mártir, por mais que deseje ser, pois as deixei naquela noite para morrer. Não sou um herói, jamais ouvi uma história de um cavaleiro que rendeu-se a tirania. Eu sou Kaonashi, um ser humano, com falhas assim como todos, mas que está tentando seu melhor para corrigir seus erros, para se redimir com o destino, e aliar-se ao futuro.

🎼Nesse berço, meus olhos sangram.
Trancafiei minha alma. ♫
Numa luta entre os lírios.
Vencerá a flor disposta a murchar [...]

O fim da semana se aproximava, este seria meu último dia nesse ciclo, o final do meu treinamento. Eu não poderia estar mais satisfeito, mas agora, estando na reta final, era chegada a hora de entregar-me de corpo e espírito. Havia deixado para me alimentar apenas quando eu conseguisse manipular perfeitamente o som. Minha determinação ardia como fogo, a labareda de uma vela com muita cera para queimar. Deixei fluir cada sentimento e usei de seu impacto em cada nota. Por um momento, acreditei que o tempo havia congelado, e apenas restava a mim nesse mundo, o único capaz de vibrar com tamanha intensidade. A raposa das neves, Kaonashi, é uma pessoa extravagante, mentalmente abalada e sentimental, que se abraçou na música, tendo apenas a ela para viver. Minha vida foi repleta de tragédias, mas ao som de uma boa música, o pior dos males não trazia sintomas. Eu tive meus altos, e muitos baixos, mas numa melodia, as notas se tornam graves ou agudas, e essas variações lhe dão beleza. A música, minha forma de viver a vida, é aquilo que eu escolhi para ser meu rosto. Há muito pelo que lutar, pelo que viver, e quando o olho da tempestade se fechar, eu estarei compondo mais uma música. Por fim, eu toco a última corda, e deixo o som ecoar pelas paredes da sala por alguns breves segundos. Eu não conseguia sentir o chakra, mas sabia que ele propagava-se pela sala. A noite já estava caindo, e para minha sorte, não chovia, por mais que meus olhos estivessem úmidos com lágrimas de orgulho. Guardando meu instrumento, andejo pelas ruas. Algumas vezes algumas pessoas me reconheciam, eu adorava quando isso acontecia, menos quando citavam minhas derrotas durante o exame chūnin. Como eu tinha o dia livre, decidi tomar um café fora de casa, respirar um ar puro. Uma cafeteria havia sido aberta perto de casa, a oportunidade perfeita. Me sentando em uma cadeira qualquer, peço por uma xícara. Enquanto aguardava pelo pedido, decidi tocar uma canção. Não sabia o que eu iria tocar até começar, mas sou bom em improvisar palavras que rimam.

🎼Eu não quero ser mais feliz que nenhum de vocês aqui.
Eles cortaram nossas asas. ♫
Sou o vagalume com a chama mais fraca.

Mas quero os ver rirem da dor.

Eu voarei para longe eu não possam mais me ver.
Mas eu ainda estarei aqui por vocês.
Vivam enquanto amarem viver.

Ao terminar, a garçonete estava estática como uma pedra, enquanto o atendente salivava. Eu havia conseguido me lembrar da música inteira. Eu agradeço a ambos por me ouvirem tocar, e recebo um delicioso café. Conversar com eles foi um tão bom quanto aquecer o paladar durante um outono congelante. Enquanto eu viver, a música será como meus braços, meu coração e minha mente. Retornar para casa me fez bem, mas o vazio me incapacitava. Gostei tanto daquela semana que era quase impossível me afastar do shamisen. Dizem que quando a raposa não alcança as uvas, ela desiste. Bom, até hoje ainda não alcancei esse cacho, mas um dia saborearei essas uvas, basta que eu continue tentando.

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Considerações: Muito divertida a dinâmica dos versos, como você lidou com a esquizofrenia durante o treino, como misturou desenvolvimento artístico e controle da HS. Lembre-se de pedir a vaga nas Organizações. Ambos os personagens são parecidos, mudando roupas e tamanho dos cabelos, não acredito que haverão problemas para sua mudança de personagem.
Recompensas: Habilidade Secundária - Oto; Contextualização para as mudanças (psicológicas e de aparência).
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あいまいなアート.Você não está vivendo. Você está sobrevivendo em um mundo ainda sem cor.
 

Desde minha infância, minha proficiência em técnicas ilusórias é possivelmente minha única qualidade, e aquilo que desejo fortalecer ao máximo. Aproveitar de minhas habilidades me permitira desenvolver-me como shinobi, e buscar por esse aprimoramento necessitaria de um intenso treinamento, não seria simples. Especializar-me em genjutsus seria uma competência acima da média, um rigoroso esforço, mas não consigo me ver longe dessa habilidade, seria como agir com desdém a um presente genético. Minha mente havia apagado minha infância, um passado doloroso e que ainda não consigo superar, mas tendo recuperado minhas memórias, não somente lembrei-me daqueles dias difíceis, como também havia despertado uma habilidade ocular, um olho que resplandecia em uma tonalidade rubra, que apelidei de "Akagan", os olhos carmesim, um nome que me faz indagar-me sobre minha inventividade, característica que tanto valorizo. Isso aconteceu a muitos anos atrás, a quase oito anos se recordo-me com precisão. Hoje era uma fatídica madrugada de primavera, com pétalas de flores desabrochadas voando pelos céus. Me pergunto quando a prática de acordar tão cedo tornou-se um ato rotineiro, mas cá estava eu, com a coluna ereta, pernas cruzadas e concentrando-me na manipulação do meu chakra. Um genjutsu é uma perturbação dos sentidos causadas com uma interferência no sistema circulatório de chakra. Posso facilmente traçar as linhas do meu sistema, não somente por ter um alto controle desse fluxo, como também pelos meus conhecimentos anatômicos. Assim como já havia feito, eu despenderia uma semana inteira para me especializar na arte das ilusões. As fábulas sempre tratam as raposas como ardilosas, trapaceiras por natureza. Um fato cômico, pois não poderia retratar melhor minha pessoa. Para economizar, decidi que ao invés de alugar um estúdio no coração da vila, um centro urbano movimentado, mas adequado para meus padrões artísticos, eu precisaria abstrair-me, manter qualquer distração a uma distância hiperfocal. Assim fiz.

Numa planície longínqua, além das fronteiras de Kumo, eu meditava. Era refrescante sentir a baforada do vento roçar em meus longos cabelos, brincar com meus cílios e me fazer pestanejar. Para aquecer, estimulei meu chakra, perturbando meus próprios sentidos a fim de recuperar-me dos efeitos da ilusão, quase como uma auto hipnose. Estando calibrado, respiro fundo e apoio em meus joelhos meu shamisen. A alguns anos, pude aprender a manipular o som para usufruir de técnicas ninjas, uma habilidade tão conveniente que parece artimanha do destino. Colocando meu bachi apoiado nas cordas, inspiro por uma última vez e então, dedilho, manipulando o som a meu redor e deixando minha mente ser enganada por minhas próprias ilusões. Eu imaginava que a única forma de compreender perfeitamente o funcionamento de um genjutsu seria me prendendo em um de forma tão intensa que minha mente seria forçada a entendê-lo como realidade. Deixando a música fluir, comecei a ver meus entornos serem absorvidos por uma esfera semelhante ao quartzo, e então, minha mente perdeu-se naquela ilusão. O genjutsu me faria ver meu próprio passado, vivenciá-lo como estar naquele dia novamente, e se eu pudesse vencer meus medos e encarar aquela realidade, eu sabia que retornaria com uma mentes resiliente. Olhando para minha direita, vejo uma bolha planar naquele infinito. A bolha mostrava um garoto esquálido sendo acolhido por crianças com sorrisos encantadores. A neve me fazia ranger os dentes e tremer, mas ao lado deles, consegui me aquecer. Eu não estava sozinho, jamais estive, pois eles estavam ao meu lado. Ao deixá-la passar, em minha esquerda, uma nova bolha. Ela mostrava aquelas crianças brincando com as enxadas que deveriam ser usadas para o trabalho. A alegria que sentiam era reconfortante, mas eu estava muito distante, deitado na grama e com os olhos vazios, desprovidos de qualquer esperança. Mesmo que eles estivessem lá, eu não me permitiria abrir-me para a felicidade.

As crianças tentavam me fazer sorrir, me convidavam para suas conversas e suas brincadeiras ingênuas, mas eu não queria ser mais feliz que nenhum deles. Eu sabia que aqueles sorrisos eram tão falsos quanto um genjutsu, feitos para enganar como a eloquência de uma raposa das neves. Eu deveria tê-los dito como era grato por me ajudarem. A bolha se vai, e atrás de mim, uma memória atravessa minha cabeça. As crianças haviam roubado a cozinha e trazido comida. Eu não participei do roubo, imaginei que não receberia uma migalha se quer, mas meu estômago apunhalava minha consciência. Num ímpeto de agonia, abro minha boca para implorar por comida, quando vejo que já haviam montado um prato para mim. Todos estavam felizes como no final de uma fábula. Cada mordida me fazia ascender ao cosmos e voltar, uma descrição dramática, excentricidade que fez parte de mim desde aqueles dias. Passei aquele dia, mas em minha cabeça, já assistia a anos todas aquelas memórias. Era como estender-se até a eternidade, viver um dia na perspectiva de um novo Kaonashi, e não importava a memória, aquelas crianças estavam fazendo o que podiam para sobreviver. Mesmo com tanta felicidade, uma inquietude agitava meu coração. Eu sabia que não queria ver a última memória, mas quando menos esperava, lá estava eu. Meu corpo sangrava, com feridas por todas as partes, e com um dos garotos montado sobre mim, me espancando. Nunca havia visto como é imponente um punho cerrado. Por minha culpa, todas as crianças foram punidas severamente. Naquela noite, estava pronto para me entregar de espírito a morte. Nunca quis as ferir, eu queria ser o anjo que as salvaria, que as faria correr para longe, mas fui o demônio que as levou ao último circulo do inferno. Na noite seguinte, enquanto as crianças tentavam fugir, eu, tomado pela vingança e pelo egocentrismo, as fiz de isca para poder pular os cercados daquela plantação. Minha última visão foi uma das crianças sendo acertada na cabeça por uma pá.

Eu não resisto a aquela memória. Por um instante, tudo ao meu redor parecia sucumbir, e aquela ilusão estava prestes a se desfazer, foi quando ouvi uma canção ecoar. Aquela era minha voz. Uma nova bolha flutuava pelos meus pés. Eu a pego e vejo com mais cuidado. Meus olhos se abrem de surpresa, e lágrimas escorrem ao vislumbrar aquilo. Eu estava de pé, com todos cercados ao meu redor. Mesmo com tantas feridas, a dor não era capaz de impedir minha vontade: — E-Eu... N-Não quero... Ser... Ser mais... Feliz... Que nenhum... Que nenhum d-de vocês... — O Kaonashi cantava aquela música. Eu estendo minha mão para dentro da bolha, me permitindo viver aquela memória uma última vez.

🎼Eu não quero ser mais feliz que nenhum de vocês aqui.
Eles cortaram nossas asas. ♫
Sou o vagalume com a chama mais fraca...

Mas quero os ver rirem da dor.

Eu voarei para longe eu não possam mais me ver.
Mas eu ainda estarei aqui por vocês.
Vivam enquanto amarem viver.

Meu eu jovem não suportou as feridas e foi incapaz de completar a canção. Mesmo que eu não pudesse ter transmitido minhas últimas palavras, eu tive a chance de tentar. Mesmo naquele momento, quando eu acreditei ter sido cegado pela vingança, eu ainda lutava pelo bem deles. Eu não queria ser mais feliz que nenhum deles. A bolha se desfaz, me deixando apenas um vazio inexplicável, um sentimento enigmático que era incapaz de desvendar. Indagava-me quem eu realmente era, mas a resposta estava em minha frente. Recobrando os sentidos, eu estava chorando, com minhas lágrimas umedecendo as cordas enquanto eu tocava. Tudo parecia tão confuso. Me perguntava o porque, depois de ter traído a confiança das crianças, depois da punição dos adultos, porque eu ainda estava disposto a cantar aquela música. Não consigo pensar em uma resposta. Mesmo com a influência negativa dos meus sentimentos, fui capaz de aprender muito sobre os genjutsus. Voltei novamente para a planície para continuar minha prática, mas não tive coragem de repetir aquele genjutsu. Minha mente desassisada procurava por respostas, mas talvez, e enfatizo a possibilidade, não haja uma resposta. Um genjutsu é uma simples perturbação nos sentidos, ocasionada por um efeito justificável, científico demais para sentimentalismo. Eu havia conseguido os resultados que almejava, tinha aprimorado minhas habilidades a um nível acima da média, mas não conseguiria sossegar enquanto não tivesse uma resposta para minhas perguntas. Me trancando em meu banheiro, me prendo naquela mesma ilusão, vejo novamente minhas memórias, e busco pelo Kaonashi ensanguentado. A memória permanecia igual, eu me esforcei ao ponto de desmaiar: — MAS PORQUE VOCÊ NÃO DESISITIU QUANDO TEVE A CHANCE? — Bradei, quebrando a ilusão e socando o espelho do meu banheiro, deixando-o fragmentado. Arfando, meus olhos ardiam e eu não conseguia conter o choro. Eu estava abalado, emocionalmente destruído, e tudo por causa de uma realidade que sequer existe de fato. Um Kaonashi de anos atrás teria visto tudo isso como um desperdício de tempo, mas eu já não era mais o mesmo de anos atrás.

Um genjutsu é apenas uma perturbação dos sentidos. Sua aplicação é lógica e pode ser justificada, mas meu problema não tratava-se de uma questão racional. Eu queria entender o porque daquele Kaonashi estar tão determinado a continuar lutando por aqueles que haviam desistido dele. Em fábulas, a história sempre tem uma lição de moral, um desfecho que ensina ao leitor uma valiosa lição de vida. As raposas sempre perdem, nunca alcançam seu cacho de uvas. Talvez eu seja como as raposas das fábulas, destinada a perda. Seguindo esses pensamentos fúnebres, eu me levanto, e em meu reflexo fragmentado, percebi que nunca teria a resposta. É possível que o antigo Kaonashi estivesse tentando zombar das crianças, ou ter se arrependido e implorado por perdão através da música. Aquela resposta somente eu poderia decidir, e eu escolho a ambiguidade. Não sei o que me levou a cantar aquela música, mas se eu tenho um passado: — Ele será de múltipla escolha. — Digo. Eu não sou o herói das fábulas, ou raposa má, sou um ser humano, repleto de imperfeições e incoerências. Não importa o porque eu decidi cantar aquela música, o que importa é que hoje, não posso mais cantá-la para as crianças, então, que eu possa viver uma vida onde em algum lugar, eu inspire um garoto a não comer os erros que cometi. Eu sou Kaonashi: — Sou a ausência de sentido. Sou a ambiguidade, e sou o maior ilusionista de Kumogakure no Sato.

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- Excelente interpretação de personagem, muito boa leitura.

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