Pensei que conseguiria, porém não. O jovem agarrado pela maluca foi salvo por um outro shinobi, etse da região em que estávamos. Percebi ali que não seria mais necessário usar os clones, que então se desfizeram. Soltei um leve suspiro ao ver a mulher sendo derrotada, e o garoto protegido nas mãos de quem poderia lhe curar. ”Ganhamos?” Questionei-me, ainda incrédulo. Foi então que vi a mulher voltando a sua normalidade, atacando nosso defensor de forma mortal. ”Não!” Pensei fazer algo, porém ele deu seu último suspiro em meio a uma explosão para os salvar.

Ódio, frustração, desânimo, tudo veio ao mesmo tempo. Não tive poder para derrotar a mulher, e ainda por cima acabei ferindo um dos meus companheiros de time, e isso tudo me caiu muito mal. Não havíamos vencido, pois a louca retornou mais uma vez, porém bastante ferida. Naquele momento iria lhe atacar, porém ela partiu dali com um olhar maníaco. Não tinha certeza do que viria acontecer, e com isso sentei-me calado pensando em tudo o que havia acontecido até então.

Considerações:

Hōki Yui
ホウキ佑泉

Antes mesmo que o time atacante de genins pudesse fazer algo o homem que antes nos guiava com suas piadas horrendas subitamente aparecia, mas agora com um posicionamento muito diferente. Uma vez que resgatava o garoto Hyuuga, bradava para que atacássemos com toda nossa força, e assim fizemos. O corpo da suposta imortal não suportou tantos ataques e, como em uma visão infernal, este se despedaçou e foi lançado por todo o campo de batalha. O homem nos parabenizou, mas antes mesmo que pudéssemos dar um suspiro de alivio o corpo da mulher começava a se refazer. Se antes havia alguma dúvida de sua natureza imortal, agora já não havia. Talvez um monstro como aquele devesse ser selado para que fosse contido. No processo de recriação de seu corpo a mulher levava Dan até si e com as mesmas palavras insanas de anteriormente lançava ameaçavas ao homem. Este, porém, parecia determinado a derrotá-la e apostou seu ultimo suspiro nisso. Com um selo de mão uma explosão se levantava, seguindo de uma ventania que carregava novamente pedaços do corpo mutilado da inimiga pelo campo. – Impossível... - Sussurrei ao ver aos poucos os resquícios corporais da mulher voltando a tomar forma. Apesar de ainda viva, era visível sua dificuldade de se reconstruir. Ela aceitava a derrota; com uma frase verbalizava seu fracasso antes de ameaçar nossas vidas no futuro e desaparecer em uma abertura espacial. "Korra, Shaka." Guardava os nomes em minha memória; algo me dizia que algum dia ainda os ouviria novamente.

O que acontecera ali era muito para processar. Duas mortes; o garoto de Uzo, que antes fora tão atencioso comigo simplesmente tivera sua vida ceifada pela mulher, além do homem que dera sua vida para nos proteger. Nada disse e, com a cabeça baixa, entreguei o máximo de mim enquanto cuidava de Yukito. Alguma movimentação era perceptível em meio ao grupo mesmo sem um olhar diretamente e, ao ouvir as palavras do Hyuuga, que aos poucos se levantava, sentia meus olhos marejando. – Eu sinto muito... - Simplesmente me desculpava, sem tentar me justificar. O discurso do garoto eram como uma brisa que levava ao menos parte do pesar daquele dia. Com um sorriso fraco, porém verdadeiro me afastei do grupo por alguns instantes. Me vi fitando a bandana do homem de Uzushio no chão e caminhei até a mesma, tomando-a e limpando o pouco de sangue que a manchava em minhas vestes. Talvez ele tivesse alguém que gostaria de manter uma última lembrança do homem que se sacrificará por nós, meros desconhecidos. Apesar de pouco entrosada, voltava ao grupo, mantendo a bandana de Dan em mãos e aguardando para decidirmos que caminho seguir.

Considerações:

HP [1.000|1.000]; CK [1.200|1.200]; ST [00|05]

Mais ninjas de Uzu se aproximaram, se voltando para todos nós. Yukito recebeu mais tratamento, enquanto eu permaneci calado cansado e ao mesmo tempo um tanto abalado com tudo o que havia acontecido. Não sentia vontade alguma de falar com alguém, e a raiva me deixou mal. Permaneci sentado enquanto atentava-me as palavras de todos, que se propuseram a explicar o que tinha acontecido conosco. Com isso suspirei, tentando me acalmar.

Considerações: