Melezel
Plot: Hamura era um bom sujeito com Melezel resolvendo apadrinha-lo no caminho da medicina. Uma arte muitas vezes menosprezada no meio militar mas de grande cunho estratégico em batalha. Já tinha algum tempo que Hamura vinha arquitetando a graduação oficial do seu seguidor. Havia uma região ao norte do País do Fogo onde estava havendo uma pequena revolta civil, o suficiente para que o caos se instaurasse; Hamura tinha sua presença solicitada e havia chamado Melezel para uma última prova de seus conhecimentos, desta vez prática e no meio da realidade do combate -mesmo que minimizado-.

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- Yare yare! Falou Melezel após acordar de um novo descanso referente aos treinos realizados outrora. Se levantou de onde estava - próximo de uma das árvores do campo de treinamento de Konoha - e então seguiu até o hospital da vila. Demorou pouco tempo até o loiro chegar no hospital. Isso porque o local de treinamento onde ele estava até então era um campo de treino próximo dali, já que ele só saiu para treinar porque seu Sensei, o médico Hamura não estava no hospital. No entanto, agora que já se passaram mais de três horas desde que o loiro Melezel saiu para treinar, é o tempo suficiente para seu Sensei já ter chego.

- Com licença, estou procurando pelo Hamura Sensei. Ele está presente? Disse Melezel para a recepcionista do hospital, cujo já conhecia Melezel e sua amizade com o médico Hamura. Ela gentilmente respondeu que ele estava em sua sala, e estava sozinho, tendo que voltar aos serviços daqui trinta minutos. - Bom. É mais que o suficiente para eu conversar com ele. Obrigado! Agradeceu, seguindo até a sala do médico logo em seguida. E após parar a trinta centímetros na frente da sala o Yamanaka bateu três vezes na porta, e após ter a autorização para entrar, o fez, fechando a porta logo em seguida e parando a dois metros à frente do médico.

Adendos:

- Mel! Que bom que você está aqui meu garoto! No que posso te ajudar? Perguntou Hamura para Melezel. - Sensei, eu já aprendi os conhecimentos anatômicos... e também já retirei aquele defeito sobre reflexos que eu tinha. Já sou bom controlados do meu Chakra, e habilidoso em Ninjutsu. E hoje eu treinei também minha agilidade... estou bem melhor hehe Mas enfim, o que eu quero agora é iniciar meu treinamento para ser médico. Você aceita me treinar? Perguntou Melezel para seu Sensei, enquanto olhava o médico ficar com seus olhos brilhando de felicidade, como se esperasse por este pedido a muito tempo!

- Muito bem Mel, estava esperando o dia em que você iria pedir para entrar para o grupo de médicos da vila! Certo, vamos lá com o treinamento. Disse Hamura, que em seguida pegou de sua gaveta um livro contendo várias informações sobre a medicina de Konoha, e entregando ao garoto. - Vamos lá. Técnicas medicinais você aprende mais na prática do que na teoria, mas vamos começar pela teoria. Leia as informações que estão neste livro, e amanhã a gente volta a conversar, ok? Finalizou Hamura. Melezel pegou o livro e após agradecer pela oportunidade, se retirou do local e foi para o campo de treinamento logo atrás do hospital.

Ali ele se sentou próximo a uma árvore e abriu o livro, iniciando uma profunda e relaxante leitura, que durou seis horas! Foi muito cansativo toda aquela leitura. Quando esse tempo passou e o loiro terminou de ler tudo o que estava no livro, também já estava de noite, então Melezel fechou o livro e o levou para sua casa, onde, após guardá-lo, se deitou na sua cama e dormiu depois que retirou suas botas e sua jaqueta. O dia tinha sido longo. Muito treinamento e muita pesquisa, mas agora acabou e o loiro estava pronto para descansar, para no próximo dia voltar para o hospital de Konoha.

Adendos:

Após o amanhecer surgir em Konoha, Melezel se arrumou e, após estar pronto, se retirou e seguiu até o hospital onde iria encontrar seu Sensei Hamura. - Bom dia, o Hamura Sensei está na sala dele? Perguntou o loiro para a recepcionista do hospital. Esta que gentilmente o respondeu que o médico estava no escritório a qual Melezel sabia muito bem onde era. Assim sendo, agradeceu e em seguida seguiu até o escritório onde, após abrir a porta, pôde encontrar o Sensei. - Bom dia Sensei, já li o livro. O que vamos fazer agora? Perguntou Melezel para Hamura, fechando a porta logo após entrar na sala do médico.

- Certo. Vamos agora para a parte prática. Você possui um perfeito controle de Chakra, então será fácil. Dito isso Hamura se levantou e após limpar sua mesa, abriu dois pergaminhos, deixando um cruzado com o outro, e em seguida realizou uma invocação de um peixe, que ficou exatamente no meio dos pergaminhos. - Estes pergaminhos servem para ampliar e concentrar o Chakra em locais do corpo com ferimento. Então de início eu quero que você coloque uma mão em cada pergaminho, e em seguida libere seu Chakra. Fazendo isso, automaticamente os pergaminhos irão direcionar o Chakra para o ferimento, e irá iniciar um processo de cura. Instruiu Hamura. E Melezel logo em seguida perguntou: - Mas Sensei... se o pergaminho vai fazer tudo... como vou aprender? Numa situação real eu não vou ter um pergaminho para me auxiliar!

- Tudo o que acontecer com o seu Chakra você sentirá. Então, quando o pergaminho redirecionar seu Chakra para o ferimento, você aprenderá como redirecionar seu Chakra para áreas afetadas. E quando o pergaminho fazer seu Chakra iniciar o processo de cura, você entenderá sentindo como seu Chakra irá reagir às células do ferimento, e como irá fazer para curar. Ou seja, este pergaminho é apenas um método usado para facilitar o aprendizado da medicina por meio do Chakra. Após você fazer isso e curar o peixe, você já estará apto para realizar curamentos. Lógico, que aí você terá que praticar várias vezes para se acostumar com esse processo, para que consiga curar inconscientemente. Respondeu Hamura.

Adendos:

- Certo! Exclamou Melezel, que logo em seguida colocou sua mão direita no lado direito do pergaminho sobre a mesa, e sua mãe esquerda no lado esquerdo do pergaminho. - Agora libere seu Chakra. Faça isso e o pergaminho fará o restante! Disse Hamura. Novamente Melezel não discutiu, e fez exatamente o que o sábio havia pedido. Liberou seu Chakra ao redor do seu corpo, e assim que fez isso, cerca de cinquenta de Chakra foi para sua mão direita, e outros cinquenta de Chakra foram para sua mão esquerda. - Estou sentindo! Estou usando Chakra como se fosse um Jutsu de Rank A, e esse Chakra está sendo dividido entre minhas mãos! Afirmou Melezel, surpreso com o que estava ocorrendo.

Não parando por aí, após isso os cinquenta de Chakra de cada mão foram para o pergaminho, que em seguida seguiu para o corpo do peixe, que logo após o Chakra percorreu todos os órgãos do corpo do peixe, tanto externo quanto interno. - Incrível! É como se eu estivesse vendo um raio-x do corpo desse peixe. Não estou vendo, mas consigo sentir todo seu corpo e toda sua estrutura celular! Ao ouvir isso Hamura mostrou um sorriso em seu rosto, e continuou a conversar com o Gennin de Konoha: - Exatamente! A sensação é incrível não é? Espera que o que virá agora também serpa muito bom.

Foi dito e feito. Depois que o Chakra de Melezel percorreu por todo o corpo do peixe, em seguida Melezel sentiu que havia uma parte no corpo do peixe que seu Chakra não estava alcançando. Assim, automaticamente todo o Chakra ali sendo usado foi direcionado para essa área, e logo após isso Melezel pôde visualizar seu Chakra - agora na tonalidade verde - concentrado no ferimento perto da boca do animal marinho. Não parando por aí o ninja também sentiu seu Chakra se conectando com as células do peixe, e então formando novas células que rapidamente iam substituindo as células feridas, e então cicatrizando o ferimento. Poucos segundos depois disso o animal começou a pular na mesa. Ele estava vivo e agora muito bem saudável.

Adendos:

Através de uma fumaça branca o peixe presente na mesa desapareceu. Melezel de início se assustou, mas tudo foi explicado logo em seguida pelo Sensei, o Médico Hamura: - Não se preocupe. Ele voltou para seu habitat. E voltou muito bem. Isso significa que você teve sucesso nesse seu primeiro tratamento. Não acho que você irá conseguir fazer um novo tratamento sozinho por agora. No entanto, se continuar treinando usando estes pergaminhos, logo logo você se acostumará, até o ponto de não precisar mais dele. Recolha-o e me siga. Iremos para um outro lugar!

Dito isso Hamura se afastou de Melezel e começou a arrumar uma mochila. Melezel não questionou seu mestre. Então recolheu os dois pergaminhos e os guardou dentro de sua BAG. - Vamos! Disse Hamura, se retirando da sala. Enquanto caminhavam já fora do hospital, o loiro questionou seu mestre: - Sensei, onde estamos indo? E o homem logo respondeu: - Para sua casa. Ao norte do país do fogo está acontecendo uma pequena revolta civil. Fui convocado para ajudar as pessoas daquela região, e estou te levando para servir como meu ajudante, no entanto, mais do que isso, estou te levando para realizar um tipo de prova para avaliar seus conhecimentos na arte médica. Vamos par sua casa agora para você arrumar suas coisas. Em seguida partiremos.

O loiro mostrou-se muito feliz com o que Hamura tinha dito. Quando chegou em sua casa, arrumar suas coisas para partir foi deveras rápido, e quando tudo estava ok, os dois juntos partiram, passando por entre os portões da vila e seguindo até o norte do país do fogo. A caminhada não foi rápida, mas também não foi demorada. O tempo permitiu que os dois conversassem muito, e que Hamura ajudasse Melezel ainda mais, com dicas e informações valiosas sobre esta arte ninja que o loiro estava aprendendo. Juntos passaram por diversos campos de gramados, pequenas florestas com árvores secas, mortas, e outras com árvores bem vividas. Atravessaram rios, lagos e até mesmo pequenas cachoeiras. Até que enfim chegaram no local que estava instaurado o caos.

Adendos:

Melezel junto de Hamura chegaram no destino da missão. Logo na entrada da pequena vila, vários homens e até mesmo mulheres o receberem. Não foi uma boa apresentação de boas vindas. Esse grupo lançou nos dois forasteiros de Konoha vários ovos, tomates e até mesmo pedras. Nessa os dois foram rápidos. Vendo que seriam almejados juntos os dois correram em direção a uma árvore que havia perto deles para assim conseguirem se defender dos projeteis. - O que está acontecendo? Perguntou Melezel à Hamura, e este último logo o respondeu: - A missão dizia apenas que estava ocorrendo uma revolta civil, o suficiente para que o caos fosse instaurado no loca, mas não dizia nada específico.

Melezel ouviu atentamente ao que o homem dizia, ouvindo até mesmo suas últimas palavras sobre aquilo: - Não vamos ferir ninguém. No máximo, neutralizar. Nossa missão aqui é puramente suporte. Estamos aqui como médicos oferecendo ajuda aos feridos. Após ouvir o que o médico disse, Melezel se retirou de trás da árvore e num grito informou sobre sua presença: - Somos médicos de Konoha! Estamos aqui para oferecer ajuda a vocês! Dito isso todos os homens e mulheres se calaram. E logo em seguida um idoso apareceu dentre essa multidão mostrando ser o líder, iniciando um diálogo com Melezel: - Sua bandana não é o suficiente para nos provar serem médicos..

- Que assim seja! Disse Hamura após ouvir o que o senhor dizia. Hamura se retirou de trás da árvore, parando a um metro à direita de Melezel, e ali continuou sua fala: - Hamura, médico oficial de Konoha e chamado para ajudar os feridos desta região, devido a um caos instaurado por motivos de revolta civil. Não estamos interessados nessa revolta. Estamos apenas para cuidar dos feridos. Dito isso o médico sacou uma Kunai e realizou um leve corte na sua mão direita, que logo em seguida foi curada por meio de seu Chakra verde, o Chakra característico das habilidades curandeiras do mesmo.

Adendos:

Após todos verem as habilidades de Hamura, o velho senhor foi o primeiro a pedir desculpa e liberar sua entrada junto da de Melezel. - Me desculpem, é que por conta dos envolvidos, alguns dos nosso inimigos estão contratando ninjas para nos combater. Achamos que vocês de Konoha também tinham sido chamados. Venham para o meu bar por favor! Dizia o senhor de idade. Hamura e Melezel seguiram sem questionar. Quando entraram, de cara se depararam com cinco homens caídos no chão e feridos - óbvio. Também tinham duas mulheres e uma criança de aproximadamente oito anos. - Que cruéis! Pensou Melezel, mas sem questionar ou tomar ações antes de Hamura.

O médico de imediato realizou uma analise com todos os feridos, e em seguida iniciou o processo de cura. - Mel, cuide da criança por enquanto. O ferimento é superficial. Preciso de outras duas pessoas para me ajudar. preciso de algumas coisas para tratar essas pessoas que estão mais graves. Dito isso todos se mobilizaram. Melezel seguiu até a menina, e então observou seu ferimento. Era um corte leve na coxa direita. Um centímetro por cinco centímetros. E uma profundidade de aproximadamente um centímetro. O garoto retirou seus dois pergaminhos e os abriu como padrão a se fazer.

Em seguida colocou a coxa da garota sobre o pergaminho e já em seguida colocou sua mão direita no lado direito do pergaminho, assim como sua mão esquerda no lado esquerdo. - Vamos lá! Disse, ativando seu Chakra logo em seguida. Ao fazer isso o Chakra do garoto foi novamente direcionado para o pergaminho. Novamente foi algo em torno dos cem de Chakra, cinquenta de Chakra para cada lado. Em seguida esta quantidade seguiu até o centro do pergaminho e, logo após, foi direcionado para o corpo da garota. Melezel estava sentindo todo o processo. Era a segunda, talvez a terceira vez que ele realizava este processo, portanto, aos poucos estava se acostumando.

Adendos:

Após ter liberado seu Chakra para o pergaminho, e este mesmo pergaminho direcionar seu Chakra para o corpo da garota, Melezel conseguiu sentir seu Chakra se espalhar pelo o corpo da pequena, e então notou que seu Chakra não alcançava a parte do ferimento da garota. Foi aí que o pergaminho novamente agiu por si só. O Chakra que foi para o corpo da garota foi direcionado para o ferimento, como se estivesse transbordando Chakra daquela região. A quantidade de Chakra ali era o suficiente para que quem estivesse perto conseguisse ver o Chakra verde característico das técnicas de cura naquele ferimento.

E foi assim que em seguida o Chakra começou a reproduzir novas células, que logo em seguida foi substituindo as mortas e assim curando o ferimento, fechando-o aos poucos, até finalmente ter sido cicatrizado e fechado. - Legal! Terminei aqui, Sensei! Disse Melezel após ter finalizado o trabalho. A garota ao ver que tinha sido curada mostrou muita felicidade, mas logo se retirou do local para não atrapalhar no processo de cura dos outros pacientes.

- Muito bom Mel. Cuide deste homem que está perto da porta. Disse Hamura, sem dar as explicações de onde estavam os ferimentos do homem. - Certo! Disse Mel, se movendo até o homem, e levando contigo o pergaminho de seu treinamento. O processo foi o mesmo. Melezel colocou o homem por inteiro, deitado, em cima do pergaminho, e em seguida colocou cada uma das suas mãos em um lado do pergaminho. Em seguida ativou seu Chakra na mesma quantidade que usou e sempre usa: algo em torno dos cem de Chakra.

Adendos:

Após ter liberado seu Chakra, este seguiu se dividindo pela metade em cada uma de suas suas mãos até o centro do pergaminho, e quando ali chegou, seguiu agora até o corpo do homem. E como de costume Melezel conseguiu sentir onde que seu Chakra não estava alcançando no homem. Era nas costas dele, e foi para aquela região que todo seu Chakra sendo usado se direcionou, permitindo a Melezel mesmo sem ver, sentir perfeitamente onde e como estava o ferimento. Era um buraco característico de uma Kunai fincada.  profundidade era de aproximadamente cinco centímetros, e com um diâmetro em torno dos três centímetros.

- Muito bem, la vai! Disse Melezel, sentindo seu Chakra novamente iniciar o processo de cura, que consistia em observar a célula morta e então reproduzir por meio das vivas, outras idênticas, e então repor. Este foi um processo mais demorado que o da garota de outrora. O tratamento foi finalizado, o ferimento se cicatrizou e em seguida sumiu, no entanto, tudo isso demorou aproximadamente quatro minutos! Quando Melezel terminou, Hamura também já tinha terminado de tratar todos os outros feridos. E diferente de Melezel, que estava agora exausto por todo o consumo de Chakra e concentração, Hamura se mostrou perfeitamente bem e preocupado sobre outros feridos.

- Temos mais feridos? Disse Hamura para o senhor de idade. Este último que logo respondeu, após notar Melezel se deitar no chão para descansar: - Por enquanto são apenas esses. Uma outra leva de civis seguiram para a casa do líder da vila, provavelmente voltarão feridos! Hamura após ouvir, falou: - Certo. Assim que chegarem, me avise. Melezel, vocês um ótimo trabalho meu garoto! Agora descanse! O loiro Gennin não reclamou, continuou deitado num local que não atrapalhasse ninguém, e ali ficou, deitado, descansando para repor seu Chakra e energia.

Adendos:

Passaram-se muitas horas. O suficiente para que Melezel pudesse recuperar suas energias e Chakra em cem por cento. Na verdade, até escureceu. E naquela noite a porta foi aberta de forma estupenda. Entraram quatro homens, cada dupla com um outro homem ferido sendo carregado. - Mais dois! Disse um dos que carregava. Hamura olhou-os entrarem e imediatamente chamou por Melezel: - Mel! Rápido! Vamos ajudar! Desta vez não use o pergaminho, vá direto no ferimento! Melezel após ouvir, questionou seu Sensei: - Mas mestre, será que já estou qualificado para realizar curas sem usar os pergaminhos? E o médico logo respondeu: - Sei que está! Confio em você. Vamos, cuide deste menos ferido!

Melezel então se levantou e seguiu até o homem menos ferido. Não era nada em comparação com o que Hamura estava tratando, no entanto, também não era um ferimento superficial. Se tratava de várias agulhas fincadas nos braços do homem. - Quem vocês estão enfrentando? Que barbaridade! Disse Melezel, enquanto retirava as agulhas uma por uma e as deixava do seu lado, todas reunidas. - Já falei, eles contrataram ninjas. Estamos sem condições de continuar esta guerra! Logo eles chegarão até nossa base, e tudo estará acabado! Disse o idoso. Após isso Melezel e Hamura se olharam. Nessa troca de olhares os dois conseguiam um entender o que o outro pensava: - Isso está se tornando perigoso até para os dois, médicos!

Enfim, Melezel se concentrou naquele homem à sua frente. Aproximou sua mão direita e sua mão direita do braço direito do homem, e em seguida liberou seu Chakra para suas mãos. Liberou como de costume, cem de Chakra, e em seguida direcionou este Chakra para o braço do homem. - Certo... agora preciso de concentração. Nenhuma distração... lá vai! Pensou Melezel, enquanto passava seu Chakra para o braço do homem. Em seguida o jovem direcionou se Chakra para a região de ferimento, e então passou a fazer o mesmo que o pergaminho o fez sentir anteriormente. O loiro infelizmente não tinha ainda a pratica em perfeito estado da arte da cura, motivo este pelo qual demorou quase seis minutos para tratar aquele braço do homem, no entanto, conseguiu, e sem usar o pergaminho.

Agora já ciente de como se faz e também já acostumado com a sensação da cura por meio do Chakra, fez o mesmo processo no outro braço do homem. Desta vez, assim como anteriormente, conseguiu curar o braço. Demorou mais tempo do que quando usou o pergaminho para auxilia-lo, no entanto, desta vez foi aina mais rápido que a vez anterior que não estava usando, agora demorando aproximadamente quatro minutos para curar o homem.

- Muito bem Mel, descanse, vamos partir antes do amanhecer! Melezel ao ouvir aquilo, novamente se deitou no canto e voltou a dormir. Estava exausto, pois o tratamento sem o uso do pergaminho acabou consumindo muito Chakra dele, além de ter sido muito cansativo. Assim, deitou-se e dormiu, mas estando bem atento ao que Hamura conversava com o idoso. - O que? Vão embora? Porque? Disse o idoso. - Precisamos reportar a situação para Konoha. Nos foi informado que era uma pequena revolta civil, mas não sabíamos que iria ter ninjas do outro lado. Vamos fazer o relatório, e trazer ninjas para cá. Respondeu Hamura.

- Mas vocês não são ninjas? Não conseguem nos ajudar? Perguntou o idoso para o médico, este último que logo em seguida respondeu: - Somos médicos. Não temos a função de participar de uma batalha. Precisamos estar focados em dar suporte tratando os feridos, e não de nos preocuparmos em batalhar. Por hora será isso.

Quando deu exatamente cinco da manhã, Hamura acordou Melezel e juntos seguiram para Konoha. Novamente os dois passaram pelo campos do país do fogo, pelas florestas, e por vários outros caminhos conhecidos pelo médico. Melezel apenas o seguiu. Durante a caminhada o médico conversou muito com Melezel. Parabenizou o jovem pelo progresso, por mais que Melezel não tenha ficado tão contente. - Muito bem Mel, você passou nos três testes que te passei. Disse o médico. - Três? Qual? Espera... Primeiro foi o de tratar um ferido usando o pergaminho como auxilio. O segundo foi o de tratar um ferido usando o pergaminho como auxilio, mas sem eu saber onde está o ferimento, e o último foi tratar um ferido sem usar o pergaminho? Perguntou Melezel.

- Exatamente! Concordou Hamura. - Mas Sensei... eu demorei muito para curar, e me cansei muito rápido! Disse Melezel, triste. Mas o médico o consolou: - Não Mel. Você não espera que irá tratar um ferimento igual a mim, né? Você começou agora na arte médica. É de esperar que você demore ou que tenha alguma dificuldade. O que importa é que você aprendeu a como realizar uma técnica de cura, e também sabe como tratar ferimentos. Agora, se você quiser se aperfeiçoar, basta aprender diversas técnicas medicinais. Existem várias, tanto de Rank C, B ou A, ou até mesmo de RankS! Tudo depende da sua força de vontade. Mas o básico e talvez mais importante você já aprendeu, que é o que fazer e como fazer.

Finalizado a fala, os dois chegaram nos portões de Konoha. - Vá para casa e descanse, nosso trabalho já foi finalizado. Vou fazer o relatório e eles irão chamar outros para voltarem para lá. Parabéns Mel! Disse Hamura enquanto seguia para o posto de atribuição de missões. Melezel agradeceu por tudo e seguiu para sua casa, onde tirou seus equipamentos e roupas e se deitou, dormindo e tirando um sono ótimo para compensar todo seu cansaço e esforço naqueles dias de trabalho duro.

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