Com as portas abertas Ban entrou sem ao menos olhar para a garota que estava ali do lado dele. E assim que entrou a porta se fechou, mostrando que apenas ele se encontrava no local, e ninguém mais. Como tinha notado do lado de fora e confirmado ao entrar, todo o local era branco e parecia de fato que aquilo não teria fim. E aquele espelho à sua frente, cerca de dez metros a frente de Ban. O loiro sentiu algo tocar em seu ombro direito, e ao olhar... um algodão? Olhou para o alto e então notou várias coisas caindo aos poucos, o que parecia... neve! O local começava a nevar, e Ban ao notar isso imediatamente ficou paralisado. Era a primeira vez que tinha visto aquilo, mas ao ver cair, e sentir tocando seu corpo, isso tudo deixou o garoto paralisado de medo. Mas como? Ban, com medo, era possível? Parecia que sim, não só era possível, como aconteceu. Ban estava paralisado de medo, ele era portador de uma doença mental, Quionofobia, o medo de neve.

Seu olhar se regalou e com seu corpo paralisado, seus olhos eram as únicas coisas que poderiam se mover ali. Ele já estava paralisado, e pra variar, uma criança parecia estar saindo do espelho que se encontrava à sua frente, esta criança saia rastejando, esta criança era Ban. Um clone dele, ou algo do tipo, o garoto não sabia direito. Ban estava em choque e mal podia raciocinar direito, estava com muito medo, se sentindo em perigo, começava a ficar ansioso, uma ansiedade que conforme ia aumentando, fazia também com que Ban ficasse agitado, até que... Ban depois de alguns segundos paralisados, começou a correr em sua velocidade máxima à direita, seguindo num sentido anti-horário em relação ao seu clone que estava à sua frente. - Não não não! Cadê a saída desse lugar? cadê? O garoto que sempre mostrava uma personalidade calma, agora estava descontrolado. Ainda correndo em sua velocidade máxima ao redor do seu suposto clone, ele conseguiu ouvir o que o clone falava, assim como ver o movimento de mão que o clone fazia.

Ban entendia o que o clone queria fazer, mas não tinha tempo para aquele clone. Seu medo falava mais alto. - Aaargh, cala a boca! Gritou enquanto realizava alguns selos em sua velocidade mais rápida e em seguida lançava uma bola de fogo em direção do clone. Ban então parava novamente onde estava desde o início de todo aquele evento, e então respirava profundamente. - O que fazer numa situação desta? Pensou apavorado. E então inspirou e expirou profundamente. Até que aquela adrenalina vinda daquela sensação de medo se acalmasse. Ban sacou através da sua mão direita uma Senbon. - Preciso me acalmar! Pensou, e então fincou a Senbon em sua perna direita. Isso trouxe a Ban um momento de dor, dor esta que fez com que Ban deixasse, pelo menos por hora, de pensar naquele medo, e voltasse sua atenção a dor, e assim conseguir raciocinar novamente. - O que estou fazendo? isso é um exame. Eles vão fazer de tudo para tentar me eliminar, vão até mesmo tentar me deixar apavorado. Preciso me controlar, eu preciso! Certo, vamos lá... Por mais que o local esteja diferente, ainda estou dentro de uma sala. Eles devem estar me olhando, com certeza estão! Tudo isso deve ser uma ilusão, com certeza é! Esta neve não existe, estão colocando na minha mente. Se não é neve, não preciso me apavorar... se acalme... se acalme... se acalme!

- Ei você! Você é uma ilusão, não é? O que está fazendo ai deitado? Se levante! Você é uma ilusão mal feita! Eu nunca fico por baixo de nada, e se você fosse eu, saberia disso! Gritou Ban ao seu clone. Ban depois da morte de seus pais, sempre buscava compreender tudo e a todos, e por meio disto Ban raramente ficava desanimado ou coisas do tipo e, portanto, aquela cena daquele clone era algo que ele nunca faria, era deplorante, irritante. Triste.

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Item usado:

Jutsu usado::

OBSERVAÇÕES
- 25CH para ativar a técnica Katon (2m de tamanho e 5m de alcance máximos) + 2CH p/ metro adicional de alcance (10 metros adicionais) = 45CH = 15 metros de distância;
- "Perfuração de Membros (braços, pernas): +25 & 5 p/ post;" Retirei 25 de danos agora, e 5 nos outros. Estou certo? Qualquer coisa vai falando pois ainda estou aprendendo sobre isso de danos rsrs.

Os olhos de Ban se mantinham arregalados de medo, olhando para um nada. Tudo aquilo era de arrepiar, a neve caindo, tocando seu corpo, tocando o solo, tocando em seu clone, era como se Ban estivesse vendo seu pior pesado à sua frente, raciocinar estava sendo algo muito difícil naquele momento duro para si mesmo, e para variar, tinha aquele clone que parecia estar ali apenas para piorar a situação e deixar Ban ainda mais para baixo. "Você vai mesmo ficar para baixo?" Diria seu clone enquanto se movia em direção de Ban. Esta voz entrava na mente de Ban como se fosse uma voz num túnel escuro e sem saída, uma voz que estava mostrando para onde Ban deveria ir. Nesta viagem ao mundo dos pesadelos surgiu então uma luz, luz esta que Ban seguiu até voltar a si, podendo agora ver seu clone se mover até ele com uma Kunai em mãos. Com seus olhos não mais arregalados, Ban podia movê-los novamente, no entanto, seu corpo ainda assim se mantinha paralisado e com muito medo, se sentindo em perigo. No entanto, a pressão de estar em um lugar que estava trazendo desconforto a ban, assim como estar junto de uma presença desconhecida era algo um tanto quanto assustador. Um susto que fazia a adrenalina do jovem ir as alturas, uma adrenalina vinda do seu subconsciente para combater o medo.

Tudo isso fazia com que Ban começasse a ficar ansioso, uma ansiedade que conforme ia aumentando, fazia também com que Ban ficasse agitado, até que... - Cala essa maldita boca! Gritou Ban assim que seu clone se aproximou e moveu sua lâmina o suficiente para Ban entender que ficar parado ali iria trazer sua morte. Assim que seu clone desferiu o golpe, Ban avançou em direção a ele e tentou bloquear o golpe com o cutelo da mão direita, na altura do pulso dele e, imediatamente após o bloqueio, tirando o ataque de seu rosto levando a Kunai para a direita de Ban, Ban tentou segurar o pulso do clone com a mão direita, a fim de impedir novas ações. Logo em seguida, empurrou o braço do clone para trás, em direção ao seu peito, fazendo-o flexionar o braço, e executou, com a palma da mão esquerda, uma pancada de baixo para cima no cotovelo direito do clone. A mão direita forçou então o antebraço do clone para baixo, enquanto a mão esquerda forçou o seu cotovelo para cima.

Ban utilizando a mão direita, levou o antebraço do clone para as suas costas. Nessa situação, a mão esquerda de Ban fixou o cotovelo do clone e a mão direita empurrou o antebraço dele para cima, executando o forçamento de articulação. Em seguida, Ban, sem aliviar a pressão da mão direita, passou seu antebraço esquerdo, de baixo para cima, entre o antebraço direito do clone e suas costas. Posicionando, ao final do movimento, a palma da mão esquerda próxima ao ombro do clone, Ban posicionou seu corpo bem próximo ao cotovelo direito do clone. O antebraço direito do clone agora estaria preso pela articulação do cotovelo de Ban. Nessa posição, o clone estava então dominado apenas com o braço esquerdo e Ban não precisava mais utilizar a mão direita, deixando-a livre para sacar uma Kunai da BAG de seu clone (BAG que fica na perna direita do clone, já que é o clone de Ban), e imediatamente aproximou a lâmina do pescoço do clone, estando atento à mão esquerda do clone, apertando e forçando o antebraço do clone para cima para trazer dor o suficiente para impedir que o clone fizesse qualquer ação suspeita, imobilizando e ainda ameaçando-o com a Kunai.

- Isto é um Genjutsu não é? O que vocês querem me colocando num Genjutsu desse? Disse Ban ao seu clone. Este foi o meio pelo qual Ban pôde superar temporariamente seu medo pela neve e agir. Ao pensar que tudo aquilo era uma ilusão, sabendo então que nada era real, significava que o loiro não precisava ter medo ou se apavorar, alias, aquilo não era real. O problema era, se eles já estavam usando um Genjutsu para mudar o ambiente, porque colocar uma ilusão dele mesmo o fazendo desistir? - Por mais que o local esteja diferente, ainda estou dentro de uma sala. Eles devem estar me olhando, com certeza estão! Tudo isso deve ser uma ilusão, com certeza é! Esta neve não existe, estão colocando na minha mente. Se não é neve, não preciso me apavorar... se acalme... se acalme... se acalme! Pensava a todo o momento, enquanto esperava uma resposta por parte do clone. - Você é uma ilusão, não é? Você é uma ilusão mal feita! Eu nunca fico por baixo de nada, e se você fosse eu, saberia disso! Ficar parado? Inútil? Nunca mais! Gritou Ban ao seu clone. Ban depois da morte de seus pais, sempre buscava compreender tudo e a todos, e por meio disto Ban raramente ficava desanimado ou coisas do tipo e, portanto, aquilo dito pelo clone anteriormente, "Você vai mesmo ficar parado ai?", "inútil", "Você irá morrer e fracassar", era algo que ele nunca faria ou se sentiria, era deplorante, irritante. Triste.

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OBSERVAÇÕES
- Para qualquer dúvida, para sair deste medo Ban acreditou que tudo é uma ilusão e, portanto, nada existe. Então caso Ban volte a acreditar que aquela neve existe no local, obviamente, ele voltará a sentir medo;
- Sobre os movimentos que fiz, bem, por mais que foi um movimento simples de defesa, eu não sei explicar muito bem, espero que tenha entendido kkkk minha intenção foi me defender do ataque e em seguida imobilizar aquele braço, sabe, tipo quando a gente aperta o punho para controlar as ações das pessoas? Ou quando levamos o braço da pessoa para trás de seu corpo e então levantamos o braço para também controlar as ações das pessoas? Então, era isso que tentei fazer. Como a velocidade do clone é idêntica à de Ban, assim como sua força, então considero isso viável.
- A Kunai usada foi a do próprio clone. Já que Ban ficou atrás dele após a defesa e imobilização, sua mão direita ficou próxima da BAG (Mochila de itens) localizada na perna direita do clone.
- Tudo tentativas feitas em sua velocidade máxima e sem perca de tempo entre ações.

Enquanto mantinha sua posição prendendo e pronto para atacar o clone, este último mesmo assim não respondia o que Ban falava, e o seu silêncio ia bem além. O clone desaparecia misteriosamente. Ban então voltou a manter seu corpo ereto, e olhou ao redor, notando que o espelho que estava ali no local desde o início da luta também se desaparecia. Depois do ocorrido a porta da sala abria levemente, mostrando que a etapa estava finalizada, e isso era notado com a sala voltando à sua forma original, toda branca e vazia. - Ilusão? Será que queriam que eu superasse meus medos? Dito isso Ban se retirou da sala, na intenção de ao sair, fechar a porta e ficar próximo da porta esperando novas instruções.

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OBSERVAÇÕES
- Nenhuma.