[Chegada e Saída] As pedras em meio às folhas

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[Chegada e Saída] As pedras em meio às folhas
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Dumas

[Chegada e Saída] As pedras em meio às folhas E6fVkdy

Ter 11 Dez 2018 - 17:19

A garota era engraçada e me fez rir quando ela repetiu meu movimento de beber água. Depois ela me disse seu estilo básico. Velocista e possui o elemento Raiton. O que me fez pensar que poderia usar o seu estilo para amplificar o meu estilo Suiton. – Então podemos combinar um ataque já que possuo Suiton. Além disso, sou sensor e Iryo-nin. – Afirmava para a kunoichi já que começaria a confiar nela para fazer a dupla funcionar, ou o início de um novo time. – No que eu puder te ajudar, pode contar comigo! – Falava passando confiança para a Black Sonic. As palavras da jovem ecoaram na minha mente por todo o resto do trajeto:“Temos problemas demais já...”. Ela tinha razão, contudo, eu estava em Konoha para solucionar um deles e quem sabe descobrir mais sobre o que aconteceu com a Vila da Pedra. Mas uma coisa era certeza, logo a Vila voltaria aos bons tempos novamente!

Voamos por mais alguns minutos até chegar próximo da Vila Oculta da Folha. Comecei a procurar a estrada que daria acesso para os portões. Voava para lá e para cá procurando o caminho. Quando achei o local indiquei para a garota e comecei a descer devagar já que ela não estava acostumada a voar. Por fim, encostei-me ao solo e aguardei para ver se a garota conseguiria. Não perdoaria se ela caísse no chão, à risada seria certa.

Olhando para o céu, o Sol estava no seu auge quando chegamos à estrada. O frio tinha amenizado, mas ainda estava bem úmido. E desta forma alcançamos os portões de Konohagakure no Sato. Observei bem os portões e a muralha que protegia a Vila. Uma grande obra.

Quando cheguei a cinquenta metros do portão eu parei de correr. E comecei a seguir a pé. Tomando fôlego e controlando a minha respiração. Estava ansioso para conhecer a Vila e minha curiosidade estava começando a incomodar. Peguei umas duas balas de café e as degustei enquanto andava para acalmar os ânimos.

- Enfim, chegamos! – Falava com a kunoichi por trás da máscara. – Vamos ver como será a recepção dos ninjas da folha. – Fazia uma observação enquanto parava a trinta metros do portão, a procura dos guardas daquele lugar. Meu sensor estaria ativo em máxima pesquisando o chakra de quem estivesse no alcance dele.

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Ter 11 Dez 2018 - 21:05

A ninja nunca tinha voado anteriormente em sua vida, essa eh uma habilidade que a impressionou, por mais que fosse uma ninja séria Zelda não conseguiu esconder sua felicidade ao voar com tamanha facilidade nos céus, a ninja tinha uma inteligência superior então não foi difícil para ela calcular métodos e movimentos para fazer seu voo o mais correto possível, os céus do país de fogo estavam sendo dominados naquele momento -- Não sabia que vc pode voar, isso é bem legal tenho de assumir -- a menina então cessa sua fala pois o ar rarefeito dificultava um pouco sua vida, mas não era nada com o qual ela precisava se preocupar.

Após alguns instantes ambos estavam a deriva no ar padados, Noah então decide descer, só que ele não havia explicado para a ninja como fazia para descer, ela tentou repetir suas ações ao descer mas não funcionou muito bem, o início de seu pouso foi tranquilo, mas o fim foi catastrófico, a menina perdeu o controle dá Habilidade e foi ao chão, mas graças a sua agilidade superior ela conseguiu dar uma cambalhota e pousar rispidamente mas sem quedas, ao fim do pouso -- Isso foi mais divertido do que eu imaginava, eu sou um anjo que caiu do Céu -- ao dizer tais palavras ela sorri e tenta fazer dá sua piada sarcástica uma piada boa, mas só Noah pode dizer se foi ou não, após tais ações a menina escuta as palavras de Noah atentamente e se posiciona ao seu lado apenas alguns passos para trás

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Qua 12 Dez 2018 - 15:22

A pilha de livros sobre sua escrivaninha tomava proporções cada vez mais assustadoras. A cada nova obra que era adicionada a madeira rangia em agonia, como se incapaz de suportar o peso ao qual era submetida. Flare dirigiu um olhar desanimado para o chão; estava limpo, mas não achava que ocupar até mesmo o piso com pilhas de capa dura era uma boa ideia. Em breve estaria sem espaços por onde caminhar. Suspirando, ergueu-se da cadeira de madeira com design arcaico — uma relíquia de tempos longínquos — e parou sobre a soleira da porta de seu quarto, encarando o caminho a frente por onde se delineavam os moveis da cozinha e a porta que dava direto para a rua. Ter economizado na escolha de sua casa parecera boa ideia no momento que o fizera, mas agora percebia que não era bem assim. Ainda assim, poderia resolver isto noutra hora; as economias que tinha em banco dariam com folga para vender esta casa e comprar outra, não gastava seus salários desde muito tempo. Afastando-se desse dilema, atravessou a porta frontal e imergiu no ambiente urbano da região central de Konohagakure. Apesar do astro amarelado pulsar com vigor no alto do céu, os ventos ainda eram frescos contra o rosto do Jonin. Dizer que não gostava deste clima ameno seria mentir, era o perfeito equilíbrio climático que nunca existiu em sua terra natal, onde eram cruelmente frio o ano inteiro e as estações apenas definiam se morreria com ventos cortantes ou em geadas álgidas.

Em ambos os sentidos civis caminhavam, cada um com seu destino particular de ir as compras ou simplesmente caminhar até a praça. Para Flare todo sair de casa era uma luta contra o impulso de ir até a livraria e comprar um novo livro ou de se demorar nas poltronas macias da biblioteca, que o envolviam em seu abraço e pareciam sempre o puxar em direção ao encosto. Por outro lado, o dever de suas rondas diárias o assombrava; sequer lembrava da última vez que realizara um destes e em breve isso chegaria em algum superior, o que dada sua patente só poderia significar uma única pessoa: a Nanadaime. Apertando seu manto negro em torno do corpo, ajustando aqui e ali onde se sentia desconfortável, descreveu sua trajetória através do solo de terra. Enquanto caminhava levou uma das mãos no interior do manto, de encontro a um pequeno retângulo que tinha num bolso. Abrindo-o revelou alguns cigarros desajeitados, meio tombados pelo espaço que existia entre eles. Destacou um e o comprimiu com seus lábios, enquanto levava o isqueiro até a ponta para o acender, com a outra mão protegendo a chama dos sopros do vento. Puxou o ar contra seu pulmão algumas vezes, para evitar que o fogo se apagasse e depois era só seguir em ronda.

Em determinado momento algo chamou sua atenção, surgindo no canto de seu olho enquanto descrevia um arco pelo caminho que se apresentava paralelo ao portão principal. Olhou diretamente, ainda que no mais discreto que lhe fosse permitido, esperando que o par não percebesse sua curiosidade; um mascarado e sua companhia. Por algum motivo aquilo deu-lhe calafrios, subindo a espinha até dissiparem na nuca. Sabia o que era. A máscara. Não poder ver o rosto era o mesmo que ter uma informação qualquer negada, algo que o incomodava sem medidas. Percebendo que a discrição seria inútil, tornou a caminhar frontalmente na direção da dupla; a vila parecia mais vazia ultimamente e temia que ninguém mais trataria de investir isto caso ele não o fizesse. Ergueu uma de suas mãos, tendo o cigarro entre os dedos médio e indicador enquanto mostrava a palma para os dois que figuravam diante do portão. Um sorriso acompanhava seu rosto, embora a preocupação também pudesse ser visível. Tomara o cuidado de manter grande distância.

Com a mão ainda erguida, num sinal de pare, dirigiu-lhes um grito. — Não avancem mais, por favor. — A mão esquerda apontada contra o céu também servia de distração para sua destra, que repousava sobre o cabo da espada. — Anunciem suas intenções. — A fala firme denotava a urgência, mas escondia em conjunto um pouco de apreensão; sempre optaria por qualquer caminho que evitasse o embate, embora dois contra um não lhe fosse uma perspectiva agradável.

Flare: Hp: 1025; Ck: 1550.

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Dumas

Qua 12 Dez 2018 - 19:05

Eu teria que concordar com ela primeira frase da kunoichi. A sensação libertadora que o voo concedia era realmente incrível. Um sorriso foi estampado por baixo da máscara. E após descer eu observei atentamente a “queda” da ninja. Os meus primeiros voos foram cômicos e a primeira vez que apliquei em outra pessoa fora o Amaimon que também teve seus percalços. Era sempre divertido ver os outros voarem e aterrissarem a primeira vez. Um deslize na descida esperando a queda, a Black Sonic expressou uma agilidade ímpar e com uma cambalhota conseguiu contornar a situação. E ainda me solta uma frase hilária.

- Decepcionante! Nem caiu de cara no chão! – Falava meio emburrado. – Com certeza teria sido mais divertido! Mas quem sabe na próxima... – Brincava com a Zelda. Enquanto percebia a movimentação de chakra de todos os ninjas que estivessem ao alcance do meu sensoriamento. E percebi um chakra maior passando mais próximo do portão, minha curiosidade me levou a pesquisar aquele chakra moderado, que inclusive era um pouco maior do que a da Black Sonic. Investiguei mais um pouco. Interessante. Mais um usuário de Raiton e... Katon. Deveria ser um ninja de elite já que teria dois elementos. O seu padrão de chakra fora gravado. Mas não repassaria a informação para a ninja ao meu lado já que não buscava enfrentá-lo.

O meu objeto de curiosidade, para a minha surpresa, agora teria um rosto. O jovem percebeu nossa presença e começou a caminhar em nossa direção parando um pouco atrás do portão para depois levantar a mão esquerda que carregava um cigarro entre seus dedos, num sinal de pare. Em seguida ele proferiu uma frase onde me mantive quieto. Não demorou muito para a segunda e a mais importante com um tom de urgência.

- Somos de Iwagakure no Sato e estamos à procura de uma pessoa. – Dava uma pausa. – Temos informações que essa pessoa possa estar em Konoha. Portanto, solicito uma audiência com a Hokage ou alguém que permita a nossa entrada na Vila.¹ – Afirmava com convicção e passando confiança na voz.

Aguardaria a resposta do ninja com uma aparência exótica e que aparentemente estava de prontidão. Do jeito que estava permaneci – braços ao lado do corpo, a perna direita um pouco à frente da esquerda - para não dar a entender de uma ação hostil. Desativaria o jutsu de voo e minha habilidade inata. Contudo, minha guarda permanecia alta.

Enquanto isso imaginava se todos os shinobis de Konoha eram tão exóticos quanto aquele. Seria engraçado. “EITA, SERÁ QUE A COMIDA DAQUI TAMBÉM TEM ESSES TRAÇOS?!”. Ao pensar em comida a linha de raciocínio era interrompida por uma ação natural do corpo, uma sensação de fome. E logo o meu corpo reage como se fosse um rugido de um leão produzido pelo meu estomago². Só não sabia se somente eu ou os demais também tinham ouvido. Esperava que não. E também esperava que não demorasse com a parte burocrática para ir à busca de comida o mais rápido possível.

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Qua 12 Dez 2018 - 22:34

por mais que a menina quisesse fazer algo ao avistar tal Ninja tudo que ela conseguiu fazer foi ficar imovel apenas aguardando Dumas tomar o controle dá situacao

HP: ❲ 1250 • 1250 ❳ CH: ❲ 1425 • 1425 ❳ ST: ❲ 01 • 07 ❳

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Qua 12 Dez 2018 - 23:13

Desceu sua mão e levou o cigarro a boca, inalando uma pequena quantidade de fumaça quente e a entregando a seus pulmões, depois devolveu tudo num lufada. Grato pelo prazer efêmero, por um segundo era como estar completamente distante da cena que se desenrolava, cena esta que provavelmente precisaria cautela demasiada para não colocar a risco a segurança da vila ao permitir que dois completos estranhos, que como alicerce tinham somente a palavra, adentrassem. Nunca deixara de considerar que eventualmente se veria em tal situação, onde ele sozinho era a última linha de defesa da Folha. Onde estão todos os outros?, pegou-se perguntando subitamente; agora que parava para pensar a fundo, alguns rostos corriqueiros tinham desaparecido e, mesmo que não soubesse, outros que não encontrava em suas caminhadas rotineiras também agora estavam desaparecidos. Lembrou-se de um burburinho corrente no boca-a-boca urbano, algum incidente numa região longínqua que necessitara de uma força em conjunto das nações sobreviventes. Verdade ou não, estava por conta própria agora.

— A audiência será comigo mesmo, aqui. Tenho autoridade suficiente para tratar de sua situação. Que pessoa procuram e porque não houve informe algum vindo de Iwagakure? — o fato de se comunicarem entre gritos para manter a distância segura era o toque cômico que aliava a tensão de Flare. Não obstante, sua mão ainda repousava aflita sobre o cabo da infame Kurosawa e parecia senti-la retinindo dentro da bainha, sedenta. Acalme-se, sabe que não gosto de conflitos. Ao menos não os que estou tão exposto assim.

Flare: Hp: 1025; Ck: 1550.

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Dumas

Qui 13 Dez 2018 - 16:10

Mantive em silêncio, apesar do meu estômago querer falar por mim. Mas como a ninja ao meu lado não falou nada eu imaginei que a conversa seria só comigo mesmo. “Vamos meu jovem libera a área aí... Mas deixa o endereço do melhor restaurante da Vila”. A minha atenção foi tomada quando o ninja respondeu que a audiência ocorreria aqui, em frente ao portão e aberto o suficiente para todos os olhos e ouvidos curiosos. Inexperiência ou grosseria?! E depois afirmou que ele tinha a autoridade “suficiente” para lidar com a situação. Àquela palavra me dizia algumas coisas e uma delas era que o jovem não era o Hokage, então deveria ser um de seus assessores? E a segunda informação é que o Hokage possivelmente não estaria na Vila, o que poderia explicar o tratamento daquele jovem. Interessante.

O que me fez pensar os motivos que levaram a Nanadaime Tsuchikage a estar naquele lugar. “O que está planejando Yamiko fazer aqui? Fazer um acordo entre nossas Vilas seria difícil sem o Hokage presente... Tirando umas férias quem sabe?!”. Tentaria montar possíveis motivos para a presença da Sombra da Terra estar na Vila Oculta da Folha com base nos anos que convivi com ela.

- Já que estamos aqui... Vou me aproximar! – Avisaria o ninja que estaria a uns quarenta metros. – Já que tem autoridade suficiente, creio que somente você precise saber. – Dava uma pausa. - São tempos esquisitos esses e o mundo está cheio de olhos e ouvidos curiosos! Temos que ser cautelosos! – Falava enquanto dava passos firmes e pausados para não alarmar o ninja.

- Black Sonic, fique onde está! Não queremos que o nosso anfitrião tenha impressão errada sobre nós, não é mesmo?! – Falava com um toque de ironia para ambos ouvirem enquanto continuava a caminhar em direção ao jovem, bem atento a ele. No meio do caminho levo minha mão direita ao manto onde pego algumas balas de café, deixando-as bem evidente para o ninja. Desembrulhei-as e as coloquei na boca por baixo da máscara.

Pararia a dez metros do homem exatamente abaixo dos portões. Meu olhar não sairia do exótico ninja de Konoha. Estaria atento aos seus movimentos. Contudo, sobraram duas balas em minha mão direita.

- Está servido...?! Hum... Como devo te chamar mesmo?! Aliás, são balas de café. Uma delícia! Como pode ver cada um com os seus vícios. – Falava tentando abrir um canal com o ninja e revelar que ele poderia baixar a guarda, pois realmente não estávamos com intenções hostis. Daria o tempo para ele responder para então prosseguir.

- Só reafirmando que não temos intenções hostis contra Konoha. Só precisamos de acesso a Vila para verificar se uma kunoichi está aqui. – Afirmava com transparência. Caso eu estivesse sobre analise por ninjas sensores eles poderiam averiguar a veracidade das minhas palavras. – Como assim não teve um informe?! – Ironizava de forma que a kunoichi pudesse ouvir. – Nós somos o informe! E já pretendemos resolver o problema. – Falava de forma que a kunoichi pudesse ouvir também.

- Agora a identidade da kunoichi... – Dava uma pausa dramática enquanto fazia menção de me aproximar mais um pouco, ficaria a cinco metros do shinobi de Konoha, caso ele não se mostrasse contra para então continuar a falar e em um tom que somente ele pudesse ouvir. – Bom, a kunoichi que estamos procurando é a Nanadaime Tsuchikage. O mundo anda meio caótico nesses últimos tempos, então viemos para escoltá-la de volta para Iwagakure. Por isso digo que somos o informe... – Explicaria brevemente a situação ao ninja.

Em todo o momento estava atento aos movimentos do moreno. E faria de tudo para não mostrar hostilidade, entretanto estava de prontidão para responder a movimentos ofensivos. Queria resolver logo o assunto, ainda mais que a fome estaria aumentando.

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Qui 13 Dez 2018 - 19:06

por mais que a menina quisesse fazer algo ao avistar tal Ninja tudo que ela conseguiu fazer foi ficar imovel apenas aguardando Dumas tomar o controle dá situacao

HP: ❲ 1250 • 1250 ❳ CH: ❲ 1425 • 1425 ❳ ST: ❲ 00 • 07 ❳

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Qui 13 Dez 2018 - 20:16

Não pode evitar as palpitações, o descompasso de seu coração, quando a figura mascarada aproximou-se com suas passadas serenas; não era medo, para falar a verdade. Temia ter de enfatizar sua autoridade através de alguma ação violenta, sacando a espada ou quiça tendo de partir contra o viajante. Não, reteve-se, embebido por uma pequena porção de consciência. Havia força também na clemencia concedida — embora não almejasse a força —, mesmo que fosse a um completo estranho tentando jogar por suas próprias regras. Nessa altura, mesmo com a decisão de não agir precipitadamente tomada, sua mão sobre o cabo verde decorado de sua espada deveria ser de fácil percepção. A distância diminuíra para menos da metade do que era anteriormente, deixando-o numa situação onde um ataque abrupto, de velocidade superior a sua, seria seu fim definitivo. E, quando pensou que o oferecer de balas fosse somente mais uma tentativa de aproximação, recusou com um menear de cabeça e simplesmente ignorou a pergunta acerca de seu nome, voltando o cigarro a sua boca e terminando com ele. Descartou-o no solo abaixo de si, pisando sobre a ponta ainda acessa para exaurir a chama. Tinha ainda um par de cigarros em sua caixinha e supunha necessitar destes para acalmar sua ansiedade, que agora turvava com crescente influência seus pensamentos.

— A Tsuchikage em Konohagakure? — disse apenas para ganhar tempo, ponderando sobre aquele fato. Por mais que imaginasse a chegada de um líder estrangeiro como uma recepção calorosa, tinha ainda de considerar que poderiam ser assuntos delicados a serem tratados com a Sombra da Folha em particular, protegidas pela discrição. De qualquer forma, a questão lhe parecia bem simples: havia algo errado aqui. — Devo dizer que não fiquei sabendo da chegada dela à Folha, então imagino que não quisera causar alarde. Sendo assim, devo considerar que sua líder é uma convidada da Hokage-sama e não posso permitir que meros viajantes, que pedem que eu confie unicamente na palavra, adentrem o território de minha vila. A propósito, não vejo por que a Sombra da Pedra precisaria de escolta para voltar por terras ermas. Existe algo por contar aqui? Começo a imaginar que estão abusando de minha boa vontade. — Embora agora ponderasse sobre investir contra a dupla, mantinha bem escondidas suas intenções atrás de uma voz serena e controlada, mesmo com os questionamentos feitos. O chakra borbulhava em suas vias, prestes a tomar a forma desejada se necessário.

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Dumas

Qui 13 Dez 2018 - 23:06

A negativa e a recepção calorosa do jovem me impediram de continuar o avanço. Não arriscaria mais. A movimentação do shinobi e suas palavras demonstravam que ele estaria na defensiva. Contudo, não o culparia. Provavelmente eu faria o mesmo em Iwa. A questão era: como convenceria o ninja a permitir a nossa entrada. Ele não sabia da presença da Tsuchikage na Vila, mas consideraria ela como convidada por ser a Sombra da Pedra, contudo trata a guarda pessoal como “viajantes”. Ouvia o que o jovem tinha a dizer em silêncio e permaneci assim, por algum tempo, enquanto controlava as minhas emoções para não ficar nervoso, a fome alimentava esse sentimento. Tão perto e tão longe ao mesmo tempo. Respirei fundo e engolia as balas de café que amargaram na minha boca.

- Não quero abusar da sua paciência... Só queremos comer alguma coisa e descansar seria muito bom! Falaram tão bem da comida de vocês! Pena que não poderemos usufruir enquanto esperamos nossa Kage. – Falava pensando nas próximas palavras. – Por acaso, Konoha deixaria a seu Hokage sem escolta? Em meio ao caos que os servos de Jashin estão causando pelo mundo? – Não sabia se era um desabafo por não estar perto da Yamiko quando ela saiu da Vila ou somente tentando reverter o assunto. – Além da escolta temos assuntos de Iwa a tratar. – Este ponto era uma verdade para mim, precisava vê-la e precisaria saber a verdade dos acontecimentos.

- Já que a nossa palavra não basta. – Falava levantando os dois braços ao lado do corpo com as palmas da mão virada para cima. Movimento de “fazer o que” ao mesmo tempo em que comecei a dar passadas para trás até chegar a dez metros do portão. Ativaria minha habilidade sensorial com maior foco no jovem e ao nosso redor, de prontidão e infundindo chakra na preparação de um jutsu para caso o jovem resolvesse atacar, para depois me virar e seguiria em direção a Black Sonic.

– Bom, já que não nos deixará entrar na “sua” Vila. – Falava ironicamente. – Poderia fazer a gentileza de avisar a sua convidada, a Tsuchikage, da nossa presença e se possível trazer o famoso Ramén de Konoha? Esperamos aqui fora mesmo... Enquanto espantamos com a nossa presença os comerciantes que vão chegar. Depois você se explica com o Hokage. – Falava sério, mas por dentro eu ria. Bastava ver como o shinobi de Konoha reagiria a minha provocação infantil.

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Qui 13 Dez 2018 - 23:19

Zekken escreveu:

por mais que a menina quisesse fazer algo ao avistar tal Ninja tudo que ela conseguiu fazer foi ficar imovel apenas aguardando Dumas tomar o controle dá situacao

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Sex 14 Dez 2018 - 13:47

A contínua teimosia do viajante parara de ser um incomodo em certo ponto, tornando-se simplesmente objeto de curiosidade. Disposto a falar, barganhar e provável que até mesmo a implorar por sua entrada à Folha, ainda assim, capaz de se conformar com a negativa. Acometido por uma avalanche de sensações mais fortes que sua consciência, tornou a questionar-se porque fazia tudo aquilo e que motivo o importava a integridade física da vila? Se as intenções eram genuínas ou não, a culpa era toda deles. Posso conviver com isto enquanto existir uma biblioteca e lugares sossegados para a leitura. Vasculhando o bolso no interior das vestes alcançou uma vez mais sua caixinha de cigarros, levando um contra sua boca e o comprimindo entre os lábios enquanto procura o isqueiro para dar-lhe início a queimada. Fez isso no exato momento em que era confrontado com outras perguntas, uma provocação somada àquilo. Não importou-se, estando mais ocupado em proteger a chama das correntes de ar enquanto lutava para aspirar a chama em direção ao tabaco e finalmente acende-lo. Feito isto, virou-se de costas e traçou caminho para o primeiro lugar agradável nas redondezas, independente do qual fosse. A súbita desistência de negociar certamente seria interpretada como passe livre vila adentro e, mesmo que não o fizessem, pouco lhe importava.

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Sáb 15 Dez 2018 - 3:35

Após a longa conversa de ambos os ninjas Zelda encontra-se num dilema, pois a postura que o ninja de Konoha toma indica que ele está pronto vara batalhar, mas Noah, o jounin se põe firme e determinado a conseguir a autorização para adentrar a vila, alguns instantes se passam, algumas palavras são trocadas, Noah conseguiu ser bem sucedido em sua missão, ele com sua determinação conseguiu uma passagem segura para a vila, mas Zelda sabe que deve prosseguir com cautela, pois ainda é uma fugitiva e está adentrando outro local, outra vila, e que tem suas própria jurisdição, por isso ela adentra a vila de uma vez esperando que Noah a siga -- Closer, estou te esperando lá dentro, iniciarei a procura -- a menina diz tais palavras tranquilamente enquanto adentra a vila oculta da folha.

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Dumas

Sáb 15 Dez 2018 - 14:48

As minhas palavras pareciam que tinham surtido efeito sobre o ninja da folha, pois enquanto eu questionava o jovem exótico, ele por sua vez tirava uma caixinha de cigarros para em seguida acendê-lo, então não nos deu mais respostas e nem mais perguntas. Ele somente virou-se e foi embora. De uma forma ou de outra ele teria nos dado o que queríamos: a passagem para a Vila Oculta da Folha. Com a ação do shinobi eu desativei minha habilidade sensorial e para de infundir chakra.

Confesso que fiquei meio confuso com a atitude repentina do moreno. Seria uma armadilha? Ou ele aceitou as minhas respostas e confiou na minha palavra? Parei algum tempo para tentar entendê-lo, pois jurava que mesmo com minhas últimas ações não conseguiria convencê-lo. Entretanto, deu tudo certo. Enquanto eu organizava as ideias Zelda avançava em direção à Vila. Avisando-me que iria iniciar a procura.

- Tudo bem e toma cuidado! Preciso de uma pausa técnica para comer!!! O que acha? – Afirmava já pensando nos pratos que eu pediria. - Se quiser começar direto fica a vontade, depois eu te encontro! - Finalizava olhando ao redor ainda com cautela e curiosidade.

Seguiria a Black Sonic até certo ponto da Vila e de lá procuraria um restaurante que me deixaria com água na boca. O que não precisaria muito. Depois levaria minha pesquisa do paradeiro da Yamiko a sério.

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Dumas

Dom 23 Dez 2018 - 20:05

Estava no meio do caminho para o último lugar que iria procurar, mas me dei conta de quanto tempo havia passado naquele lugar. Desativei meu sensoriamento e reduzi um pouco a velocidade, pois comecei a conjecturar os próximos passos. E meu plano secundário tinha falhado às portas daquela Vila que era conhecer a Sombra do Fogo, e a primária tinha falhado por não localizar a Sombra da Pedra. Mesmo com a minha habilidade inata não consegui localizar os meus alvos e ainda para piorar perdi o rastro da Zelda. Estava sem muitas opções. Parei no telhado de um dos prédios olhei ao redor. Estava na hora de voltar para casa.

Modifiquei o ângulo em que estava indo, deixando de ir aos campos de treinamento para ir em direção aos portões da Vila da Folha. Entre saltos passei pelo centro da Vila novamente dando uma última olhada na movimentação do lugar. Tinha um bom mapa de Konoha na cabeça com toda aquela busca pela Yamiko, aprendi bastante sobre o lugar. E seria fácil achar aquele restaurante com uma comida saborosa. Pela situação da Zelda sabia que ela lidaria bem com a situação de estar só. Mas se precisasse de mim, ela saberia onde me encontrar.

A poucos metros do portão e chegando as últimas casas antes vazio do pátio de entrada, coloquei minha bandana de Iwa na testa e em seguida coloquei a minha máscara da ANBU. Meu semblante estava sério e pesado por baixo da máscara devido a minha última decisão. Contudo era o que precisava fazer no momento, voltar a Iwagakure no Sato e quando surgir uma nova oportunidade voltaria a procurar pela Nanadaime.

Na última casa pegaria impulso para avançar o máximo que conseguisse em direção aos portões, ao tocar o solo iria até a guarda onde agradeceria a hospitalidade e pediria para que avisassem ao ninja de aparência exótica que estava retornando para Iwa. Meu recado sendo dado ou não já não mais me importava. Voltaria a caminhar para fora de Konoha, ainda mantendo uma postura de prontidão, ultrapassaria os portões e me embrenharia nas árvores em direção ao País da Terra.

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