[D] Ladrões nos arredores

O sol já estava alto quando acordei, sedento por um cigarro e uma boa xicara do melhor café de Iwagakure no Sato– acredite, não existe coisa melhor que essa combinação poderosa. Portanto levantei, lavei meu rosto, pratiquei meus exercícios matinais, fiz aquele café digno de respeito e me sentei junto à mesa para começar bem o dia.
Dando inicio aos trabalhos diários de um shinobi dedicado, passei no gabinete e peguei uma nova missão promissora. Entretanto, de inicio já começávamos com um desafio: como encontraria tais malfeitores? A primeira estancia pensei em sair aleatoriamente procurando pelos marginais, mas... Pois é, soou tão ridículo para mim quando para você. Portanto resolvi juntar mais informações antes começar minha caçada.
- Hey... – Abordei dois guardas na saída do portão. – Sabem algo sobre? – Perguntei afim de qualquer dica, mas como de costume foram inúteis. No entanto um velho homem que acabava de chegar de viagem resolveu se intrometer na conversa dando dicas sobre um suposto esconderijo de ladrões.
- Tem certeza? Se me fizer perder tempo, alguém vai vai sofrer as consequências ... – Disse sem dar importância aos guardas que me encaravam desaprovando o comentário. – De qualquer forma, preciso seguir. Obrigado... eu acho.
O velho não me parecia muito confiável, talvez ele só quisesse puxar papo afinal, mas no fim das contas tinha razão. Em uma clareira em algum lugar fora dos domínios oficiais de Iwa se encontrava 3 ladrões, uma cabana e um delicioso peixe assado que podia ser sentido a metros de distancia, porém foi só quando estava próximo aos 8 metros que pude realmente vê-los dentre as arvores.
Naquele momento haviam muitas possibilidades de finalizar a missão, mas longe da vila e acompanhado de alguns condenados, não faria mal testar algumas habilidades a tempos engavetadas. Portanto, tirei minhas luvas e minhas roupas de cima e caminhei para dentro da clareira com apenas uma kunai em minhas mãos.
-Olá rapazes – Disse, enquanto me olhavam assustados. – Sei que é meio inesperado, mas ta dã!!! – A reação havia sido um pouco mais rápida do que eu esperava, pois um deles arrancou um machado e lançou em minha direção passando por um triz de minha cabeça. – Ok... Isso foi muito inesperado – Em seguida um dos outros dois homens saltou desferindo um golpe de faca, mas foi facilmente travado por uma kunai – Bye... – Com a outra mão encostei na lateral de sua cabeça e criei, através da mesma, uma espécie de espinhos de chakra negro que vararam seu cérebro fazendo-o jorrar sangue. Por um segundo os outros homens pararam e pude sentir seu pavor após aquele show de horrores. – Hey... Quem é o próximo? Você? – Me desvencilhei do primeiro e avancei com a kunai pra cima do segundo, que assustado hesitou. – Uool... – O pescoço dele se abriu e mais sangue jorrou. Meu corpo estava coberto de sangue e por alguns segundos fiquei imóvel, extasiado com a sensação. Foi então que o terceiro me surpreendeu com um soco direto no rosto. Quando me voltei para ele sorrindo, encarei seus olhos cheios de lágrimas, agarrei seu pescoço forte, e vi, através de minha maldição, sua vida esvair lentamente transformando-o em uma espécie de esqueleto humano.
Quando o serviço já estava completo, juntei os corpos e pus fogo em todos, observando-os queimar enquanto me limpava de toda a sujeira. Me certifiquei de retirar o símbolo de sua gangue estampado em suas vestes para provar a veracidade da missão e voltei para vila para finalizar meu dia.

Aparencia:

Armas:

Kekkei Genkai:

Akuma no Kisu (悪魔のキス)
Descrição: apesar de sua origem pouco conhecida, essa Kekkei Genkai, também chamada de "Beijo do Diabo", é tão antiga quanto os primeiros homens da terra. No entanto devido à sua origem obscura foi banida da sociedade ao longo dos anos e seus hospedeiros exilados ou mortos.

Essa habilidade basicamente dá ao usuário o poder de controlar uma espécie de chakra negro, diferente dos shinobis comuns tanto em fluxo de energia (irregular compondo 100% do usuário, sem a presença de pontos nem centros, estendendo até a parte externa do corpo) quanto em seu volume (mais fluído para se materializar fisicamente). Esse poder dá ao usuário a oportunidade de moldar esse chakra da forma que quiser: criação de armas, modo defensivo, ofensivo e etc. No entanto, tal como sua nomenclatura sugere, traz consigo uma maldição: herdeiros dessa habilidade ao tocarem (de forma direta) qualquer forma de vida fará com que a mesma perca vitalidade, podendo até levar a morte.

Considerações:

A utilização do chakra só pode ser feita através de jutsus criados seguindo as regras de cada categoria (ninjutsu, genjutsu etc), com exceção de moldes pequenos e de pouco alcance (5m no máximo) equivalentes ao rank C, sem a utilização de selos ou preparações (apenas 2 moldes por turno).

A maldição do toque só funcionará caso haja contato direto (carne com carne), o uso de luvas, ou roupas anula o efeito.

Tanto o contato com a pele, quanto com o chakra, tem o mesmo efeito destrutivo e a função desse é basicamente diminuir a energia (seja vitalidade ou chakra).

Devido a irregularidade do fluxo de chakra, tem mais facilidade na defesa de genjutsus, diminuindo em um (1) ponto das necessidades de atributos para defesa de genjutsus.

A maldição não funciona em nada que já esteja morto ou no próprio usuário da habilidade.

Regras da maldição:

Seres pequenos: apodrecimento, ou secamente ao toque. (Exemplo: plantas e vegetações).

Seres médios/pequenos: 1 turno completo causa em morte. (Exemplo: animais médios, como cachorros, gatos ou bebes).

Seres médios/grandes - menos 100 de hp por turno, seguido por tontura e mal estar do afetado, sendo obrigatória a narração dessas condições. (Exemplo: animais adultos, seres humanos etc).