Mais um dia no laboratório. Minha recente confiança nas minhas habilidades físicas foras suficiente para eu deixar parte dos meus estudos nessa área de lado. De fato, meu objetivo agora seria outro: Tornar meus ataques mais efetivos, e possivelmente mortais. E não foi difícil concluir que a melhor maneira para isso era estudar sobre venenos e seus potencias benefícios. Aliás, para conseguir retirar o máximo daquele dia, treinaria outra técnica que desenvolvi para momentos de alto estresse: Acumular chakra naqueles desenhos pelo corpo. Preparei aqueles símbolos e descansei, fazendo com que minha energia retornasse, fazendo com que dispusesse de duas reservas à minha disposição.

[...]

Dentre os mais diversos tipos de substâncias danosas que encontrei no livro sem capa, aquele que mais me identifiquei foi um feito através da seiva de algumas plantas silvestres. Parte porque tais plantas eram facilmente encontradas no clima árido de suna, e parte porque seu efeito era imediato e paralisante, ou seja, um simples toque já me definiria vencedor de um possível combate. Simples, rápido, e eficaz.

Fiquei cerca de duas horas perambulando por aquele deserto quente atrás das pequenas flores rosadas presas em cactos, como descritas no livro. Se não fosse minhas reservas extras de chakra, seria difícil manter aquele uso excessivo do shushin. Não eram difíceis de se encontrar, mas eu precisava colher não só o necessário para a preparação, mas também o necessário para as diversas falhas que teria. Uma vez que, haviam alguns passos que necessitavam atenção redobrada, enquanto outros precisava uma das coisas que todo cientista odeia, intuição.


Mexer por trinta e dois segundos… e meio.

O fogo é mantido por dez minutos em trinta e dois graus. Depois disso, meio grau deve ser oscilado num intervalo de vinte segundos, pelos próximos dois minutos.

Frequência de vinte e um hertz. Caso não exista aparelho suficiente, diminuir a angulação em trinta e um graus, e adicionar duas gotas de ácido Hyats.

A cor é necessariamente esverdeada. Adicionar partes das plantas no processo de número três até que a cor fique semelhante à indicada. Ocorro que as quantidades podem variar, devido própria formação da folha. Adicionar de maneira que se possa visualizar imediatamente o resultado.


Repeti o experimento cerca de três vezes antes de conseguir acertar todos os passos. Em seguida, testei-os naqueles pobres ratos de laboratório. Foi realmente gratificante ver que minha primeira tentativa surtiu efeito de imediato. Um fato curioso que eu tomei nota mentalmente foi que aquele bravo rato lutou por mais tempo do que o previsto por um ser humano. Olhei naquele papel que demarcava os antigos experimentos e li algo relacionado a um medicamento que induzia melhores nos tecidos musculares. Interessante, conclui. Seja como for, prossegui, reproduzindo aquele sucesso mais algumas vezes. Aliás, já era hora de eu ir além, e tentar o segundo tipo daquele mesmo veneno.


Adicionar tritoneto de iutila, substância com baixo ponto de fusão. Fazer esta etapa sobre pressão três vezes maior, para garantir a homogeneidade da mistura e sua capacidade de alocação em ampolas.


Este deu um pouco mais de trabalho. O primeiro teste não teve sucesso, o que era pra ser gás tornou-se uma massa insólita e gosmenta. Repeti o processo ajustando o barômetro e torcendo para que ele seja apto o suficiente para registrar aquele brusco aumento de pressão. Fiz aquilo que chamavam de tentativa e erro. E se não fosse minha determinação, não teria conseguido. Mas, enfim, a cento um pascal consegui reproduzir aquele veneno de maneira exata e produtiva: O gás tornou-se gás, para a aflição daquele rato.

[...]

Antes do sair de vez do laboratório, analisei aquilo que vinha me incomodando: O soro usado naquele rato de outrora. Quebrei mais um selo de chakra para revigorar parte da minha consciência, diminuindo também parte do cansaço. Em seguida, renovado, não tardei em continuar: Reproduzi-o de maneira rápida, devida sua baixa complexidade. Porém, no meio do processo, eu tripliquei o número da proteína utilizada, tentando tornar os efeitos mais catastrófico do que mera regeneração muscular. Ao testar novamente na cobaia, pude analisar por toda uma hora, um aumento significativo de voltas que era capaz de prosseguir na sua pequena esteira. Muito embora, depois dessa hora, ele se tornava incapaz de correr novamente e apresentava altos índices de cansaço.

O teste em humano seria mais rápido do que podia imaginar, afinal, eu estava atrasado para o jantar e precisei correr mais do que nunca. Esperei que desse certo.

Considerações e afins.:

Seria mais um dia no laboratório. Minha recente confiança nas minhas habilidades físicas foram suficiente para eu deixar parte dos meus estudos nessa área de lado. De fato, meu objetivo agora seria outro: Tornar meus ataques mais efetivos, e possivelmente mortais. E não foi difícil concluir que a melhor maneira para isso era estudar sobre venenos e seus potencias benefícios. Aliás, para conseguir retirar o máximo daquele dia, treinaria outra técnica que desenvolvi para momentos de alto estresse: Acumular chakra naqueles desenhos pelo corpo. Preparei aqueles símbolos e descansei, fazendo com que minha energia retornasse, fazendo com que dispusesse de duas reservas à minha vontade.

Porém, como de costume para um ninja, e muito mais para um cientista, resolvi testar se aqueles símbolos teriam realmente funcionado como o planejado outrora. Liberei um deles e aguardei o resultado… O sopro de chakra foi tão inútil e rápido que eu sequer o julguei suficiente para reproduzir uma técnica da academia. Parecia que aquela vertente ninja, o fuinjutsu, era mais difícil do que se imaginava. Era algo com os símbolos? Ou minha concentração de chakra estava errada? Eu precisava tentar e aperfeiçoar, afinal, minhas condições ainda inaptas não me deixavam ir tão longe quanto minha mente queria.

Focalizei minha mente o máximo que pude para nivelar minha concentração, dessa vez tomando um pouco mais de tempo nessa parte e deixando meu ego próprio de lado. Assim que o fiz, liberei o selo e esperei por que meu chakra voltasse. Mas não. Falhou outra vez. Diante a falta de opções, o único erro possível que eu deveria estar cometendo era na inscrição daqueles selos. Tomei, novamente, uma grande parte do meu tempo para rever os símbolos, e tentar achar a melhor combinação na hora de gravá-los. Achei um erro ou outro que minha confiança exagerada devia ter deixado passar. Tomei nota. E, de novo, reproduzi aquele jutsu da maneira mais correta possível, pelo menos diante minha opinião. Liberei e finalmente obtive sucesso. O sopro tornou-se brisa, e meu chakra foi revigorado exatamente na proporção que havia o guardado.

Com minhas reservas de chakra redobrada, eu poderia começar com meu treino de outrora que acabou ficando em segundo plano.

[...]

Dentre os mais diversos tipos de substâncias danosas que encontrei no livro sem capa, aquele que mais me identifiquei foi um feito através da seiva de algumas plantas silvestres. Parte porque tais plantas eram facilmente encontradas no clima árido de suna, e parte porque seu efeito era imediato e paralisante, ou seja, um simples toque já me definiria vencedor de um possível combate. Simples, rápido, e eficaz.

Fiquei cerca de duas horas perambulando por aquele deserto quente atrás das pequenas flores rosadas presas em cactos, como descritas no livro. Se não fosse minhas reservas extras de chakra, seria difícil manter aquele uso excessivo do shushin. Não eram difíceis de se encontrar, mas eu precisava colher não só o necessário para a preparação, mas também o necessário para as diversas falhas que teria. Uma vez que, haviam alguns passos que necessitavam atenção redobrada, enquanto outros precisava uma das coisas que todo cientista odeia, intuição.


Mexer por trinta e dois segundos… e meio.

O fogo é mantido por dez minutos em trinta e dois graus. Depois disso, meio grau deve ser oscilado num intervalo de vinte segundos, pelos próximos dois minutos.

Frequência de vinte e um hertz. Caso não exista aparelho suficiente, diminuir a angulação em trinta e um graus, e adicionar duas gotas de ácido Hyats.

A cor é necessariamente esverdeada. Adicionar partes das plantas no processo de número três até que a cor fique semelhante à indicada. Ocorro que as quantidades podem variar, devido própria formação da folha. Adicionar de maneira que se possa visualizar imediatamente o resultado.


Repeti o experimento cerca de três vezes antes de conseguir acertar todos os passos. Em seguida, testei-os naqueles pobres ratos de laboratório. Foi realmente gratificante ver que minha primeira tentativa surtiu efeito de imediato. Um fato curioso que eu tomei nota mentalmente foi que aquele bravo rato lutou por mais tempo do que o previsto por um ser humano. Olhei naquele papel que demarcava os antigos experimentos e li algo relacionado a um medicamento que induzia melhores nos tecidos musculares. Interessante, conclui. Seja como for, prossegui, reproduzindo aquele sucesso mais algumas vezes. Aliás, já era hora de eu ir além, e tentar o segundo tipo daquele mesmo veneno.


Adicionar tritoneto de iutila, substância com baixo ponto de fusão. Fazer esta etapa sobre pressão três vezes maior, para garantir a homogeneidade da mistura e sua capacidade de alocação em ampolas.

A frequência de rotação deve ser mantida constante, ignorando qualquer tipo de varição. Muito embora, o movimento deverá ser quadrático para, criando força de impacto coercivo nos quatros lados da figura base.


Este deu um pouco mais de trabalho. O aparelho utilizado não possuía aqueles opções. Portanto, devido a frequência não ser tão superior, eu tive que agitá-lo por mim mesmo. Meu braço atuaria como aquele membro mecânico, e minha energia atuaria como aquele processo da maquina. Sendo assim, fiz o mais próximo que consegui, muito embora, não acreditei que aquele fiasco poderia dar realmente certo. Como esperado, o primeiro teste não teve sucesso, o que era pra ser gás tornou-se uma massa insólita e gosmenta. Escorreu como de maneira tão indesejável que quase quebrou meu espirito naquela esperança inversa de que nunca conseguiria fazer aquilo.

Repeti o processo ajustando o oscilômetro no meu pulso, e torcendo para que ele seja apto o suficiente para registrar aquela brusca diferença de utilização. Repeti o processo de giro e notei que deveria ser mais lento do que antes, para minha surpresa. Descobri que o movimento desejada era sútil nos trajetos longos, e forte nas colisões entre os lados. Antes de realmente testar, fiquei repetindo o processo até me acostumar a realizá-lo sem cansar. Meu braço doeu, mas de maneira suportável.

Sendo assim, parti para aquilo que chamavam de tentativa e erro. Primeira, falhou. Segunda, falhou. Terceira, falhou… E se não fosse minha determinação, não teria conseguido. Mas, enfim e finalmente, na quarta e massante tentativa eu consegui reproduzir aquele veneno de maneira exata e produtiva: O gás tornou-se gás, para a aflição daquele rato enclausurado.

O último passo para concluir meu sucesso, era a análise daquele material em um ser mais complexo, próximo ao humano. Devido a letalidade do material, o máximo que consegui foi um grupo de primata relativamente saudáveis, exportando de uma das florestas que fazem fronteiras com suna. Os testes no geral foram como o esperado: O animal resistiu a primeira dose, impondo sua soberania. Porém, tombou na segunda dose, uma vez que fora aumentada a essência do vegetal que continha aquele principio ativo. Por segurança ou exagero, aumentei ainda mais aquele essência específica, garantindo não só o efeito em um ser humano, como também em animais de grandes portes!

[...]

Antes do sair de vez do laboratório, analisei aquilo que vinha me incomodando: O soro usado naquele rato de outrora, que havia o deixado ligeiramente mais eficaz. Quebrei mais um selo de chakra para revigorar parte da minha consciência, diminuindo também parte do cansaço. Em seguida, renovado, não tardei em continuar: Reproduzi-o de maneira rápida, devida sua baixa complexidade.

Porém, no meio do processo, eu tripliquei o número da proteína utilizada, tentando tornar os efeitos mais catastrófico do que mera regeneração muscular. Testei em um outro rato e, antes mesmo que pudesse tomar qualquer nota, pude ver seus músculos entrando em colapso e explodindo de maneira grotesca. A única alteração que tinha feita era na quantidade de proteínas e, portanto, só podia ser essa a causa daquele reação inesperada.

Diminui a dosagem, portanto, para duas vezes e meia. A nova cobaia teve seus músculos aumentados porém, ainda que não explodissem, era pesados demais para seu próprio corpo suportar. Mais um trabalho científico que requeria esforço e análise. A dose agora seria de duas vezes. Falha. Uma vez e meia. Falha. Cinco quartos… Sucesso. Ao testar novamente sobre um daqueles animais, pude analisar por toda uma hora, um aumento significativo de voltas que era capaz de prosseguir na sua pequena esteira. Muito embora, depois dessa hora, ele se tornava incapaz de correr novamente e apresentava altos índices de cansaço.

O teste em animais maiores acabou sendo mais rápido do que podia imaginar, afinal, eu estava atrasado para o jantar e precisei correr mais do que nunca. E, para meu espando, eu cheguei na hora certa!

Considerações e afins.:

Nos dias que estudei e reproduzi alguns venenos, eu notei uma pequena desvantagem na minha capacidade: Eu sabia atacar, mas não defender. No geral, os venenos eram capazes de causar danos. Mas e quando o objetivo não causar, e sim recuperar? Eu precisava de algo assim. Tomando isso como base para uma possível substância, eu lembrei de algo bastante comum dentro do mundo químico: Existem substâncias naturalmente regenerativas. Um remédio! O mais simples possíve, era o que iria fazer.

Fui ao laboratório eu comecei a folhear alguns livros em busca dos vegetais certos. Achei cerca de seis deles possíveis, tanto em efeito como em composição própria. Cinco deles já estavam armazenados nas dispensas do laboratório. Rezei para que o último não fizesse falta. Pus-me numa das bancadas e comecei a experimentar sua união entre si, tentando criar uma substância realmente curativa.

A junção das quatro substâncias iniciais anulou todas, deixando a substância mais inútil do que qualquer outra coisa. Afinal, o corte na pata do animal de teste não se alterou. A primeira falha. Logo depois, juntei apenas quatro, e o mesmo efeito de anulação foi reproduzido. Variei o elemento de fora, e de novo a mesma coisa. Reduzi a quantidade de elementos na união para três, criando agora um número bastante grande combinações. As quatro primeiras tentativas formaram, enfim, substâncias com alguns poderes regenerativos. De hemorragia para sangramento leve, de queimadura de terceiro grau para algo entre o primeiro e segundo. Porém, ainda era extramamente fraco, já que tais ferimentos ainda eram capazes de me prejudicar num campo de batalha.

Na décima primeira tentativa aconteceu algo inesperado: O recepiente de mistura borbulhou intensamente e, antes que pudesse reagir, a susbtância criada começou a mudar de cor, tomando uma tonalidade rubra espantosa. Consegui? Deduzi devido a sua tonalidade próxima do sangue. Mas, conclui meu sucesso testando: A perna ficou completamente curada. Prossegui os testes para um animal de maior porte, aumentando evidentemente a dose. E sucesso de novo.

Sendo assim, repeti processos cientificos comuns: Condensei, adicionei uma substância para não diminuir o ponto de fusão, e armazenei em ampolas. Pronto, minha substância regenerativa estava pronta e preparada para uso.


[...]


Os não tão vastos reflexos de sanidade que lembrara de quando estive naquele modo monstruoso, foram mais do que suficientes para eu perceber algo bastante importante. Todas as suas capacidades eram baseadas na alteração celular do meu próprio corpo, ainda que provocadas pelo chakra da natureza. De maneira geral, portanto, aquele poder era capaz de interagir entre células e, uma vez sendo um cientista, não foi difícil supor que eu seria capaz de aumentar a quantidade das minhas próprias. E sendo a célula a fonte da formação vital, quanto mais delas, mais poder eu teria. Eu só precisaria de duas coisas: Criar e dominar uma técnica nova para isso, e uma fonte primária.

Quase como instinto, caminhava novamente até o laboratório. Lá era onde eu passava as longas horas dos meus dias de estudo e treino. Aliás, lá também foi onde tinha estocado o corpo morto que havia adiquirido outrora. O primeiro movimento foi bastante simples: Cortei meu braço numa profundidade razoável. A dor foi tolerada graças a minha determinação anormal. Logo em seguida, eu estiquei o braço e concentrei-me no uso do próprio senninka, na manipulação das minhas próprias células. Um tubículo foi projetado e acoplado ao alvo, mas drasticamente não consegui sentir nenhuma melhora no arranhão. Meu sangue ainda jorrava. Repeti o processo por mais algumas vezes, até meu antebraço esquerdo ficar sem espaço para outro ferimento.

Depois de tantas falhas, eu finalmente notei o que eu estava deixando escapar: Meu lado cientista abafou minha essência ninja. Eu estava esquecendo do principal, que era focar parte do meu esforço na dominação do próprio chakra, que borbulhava através da intereção com a energia natural. Concetrei-me novamente, agora de maneira mais fina possível, não só levando o efeito em consideração, como também o caminho através da dominação da força da natureza.

Sucesso, o último corte se rejuvenesceu. E eu fui além: Absorvi por completo todas as células daquele cadáver, até sua completa inexistência.

Considerações e afins.: